terça-feira, 30 de novembro de 2010

Conselheiros de Banco Mexicano visitam Itaipu

Executivos do maior banco mexicano, o Bancomer/BBVA, e líderes empresariais daquele país visitaram Itaipu, na manhã desta segunda-feira (29). A visita de cortesia é parte do roteiro do grupo no Brasil. Integraram a comitiva 42 conselheiros regionais da instituição financeira.
  
Antes de Itaipu, eles estiveram no Rio de Janeiro e na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Em Foz do Iguaçu, eles foram acompanhados pelo conselheiro comercial do México no Brasil, Juan M. Pinto Ribeiro.

 
O grupo de conselheiros do maior banco mexicano reunido para foto no CRV, antes da visita.
  
“Viemos pela importância de conhecer a maior usina produtora de energia o mundo”, disse Eduardo Arrangoiz. O grupo foi recebido por Joel de Lima, assistente do diretor-geral brasileiro, no Centro de Recepção de Visitantes (CRV). Em seguida, os executivos seguiram para a visita técnica.
  

O conselheiro Eduardo Arrangoiz, executivo do Banco Bancomer/BBVA do México, entrega uma lembrança a Joel de Lima, assistente do diretor-geral brasileiro de Itaipu.

Fonte: JIE

Em Foz, árabes e brasileiros celebraram "Dia de Solidariedade ao Povo Palestino"

Joel recepciona o embaixador Bachar Yagui; o presidente da Sociedade Árabe Palestina do Brasil em Foz, Nasser Hassam e o xeique Mohsen Al Hussein, na Câmara de Vereadores

Brasileiros e árabes celebraram em Foz do Iguaçu, nesta segunda-feira (29), o Dia Internacional de Solidariedade do Povo Palestino. O manifesto ocorreu na Câmara de Vereadores.

Promovido pela Sociedade Árabe Palestina do Brasil, o ato reuniu a comunidade, autoridades locais, lideranças religiosas e o representante dos países da Liga Árabe no Brasil, o embaixador Bachar Yagui.

O manifesto foi aberto com a leitura de um texto que resgatou a história e a situação do povo palestino no território de Gaza. Em seguida, lideranças políticas e religiosas fizeram uso da palavra para pedir o fim da ocupação israelense que já dura 63 anos.

Os participantes receberam, ainda, ramos de trigo, para simbolizar a mudança e a união entre os povos.

Para a comunidade árabe-palestina, a Semana de Solidariedade pretende contribuir para a visibilidade ao problema vivido pela população palestina e lembrar que "dia após dia famílias são separadas, plantações são destruídas, crianças são impedidas de ir à escola e mães, de dar à luz com dignidade".

De acordo com o embaixador Bachar Yagui, além de resgatar a história das pessoas que clamam por justiça, o manifesto serve de apoio ao povo muçulmano. "Este manifesto representa a nossa luta contra o imperialismo que se renova. O dia de solidariedade com o povo brasileiro representa para nós um momento de união, de consolo, de fraternidade", disse.

História

Em 29 de novembro de 1947, em Assembleia-Geral da ONU, foi aprovada a Resolução nº 181, que decidiu pela partilha do território da Palestina histórica para o estabelecimento de um estado judeu e um árabe, sem qualquer consulta aos habitantes locais.

Como consequência, o Estado de Israel foi implementado em 15 de maio de 1948 e o da Palestina não foi assegurado, culminando na nakba (catástrofe), em que foram expulsos mais de 700 mil palestinos de suas casas e centenas de vilas foram destruídas.

O resultado é a ocupação mais longa do período contemporâneo, que tem sido aprofundada, ao arrepio das leis e convenções internacionais. Com isso, todos os direitos do povo palestino têm sido desrespeitados, como à autodeterminação, à saúde, à educação, a transitar livremente.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Dia 1º é Dia Mundial de Luta contra a Aids

Quarta-feira, é o Dia Mundial da Luta contra a Aids. Dia de despertar a consciência para a necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a AIDS e promover análises da sociedade e órgãos públicos sobre a doença.

Em Foz do Iguaçu, a Secretaria Municipal de Saúde, através do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites promoverá uma atividade na Praça do Mitre para celebrar a data. No local serão distribuídos folderes educativos e preservativos. 

O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi criado em Assembleia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas, que instituiu oficialmente a comemoração. A data é celebrada desde 1987.

No Brasil, passou a ser comemorada um ano depois , por decisão do Ministério da Saúde. 

Futuro: Construção civil mantém fôlego nos próximos 5 anos

O ciclo de crescimento da construção civil brasileira deve se estender por pelo menos mais cinco anos. As obras de infraestrutura, puxadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o setor de habitação, a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil devem garantir um crescimento contínuo da cadeia do setor, que movimentou R$ 137,3 bilhões no ano passado. E, depois de registrar um avanço próximo de 10% em 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção crescerá 9% em 2011.


A avaliação é do novo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) no Paraná, Normando Baú, que toma posse hoje em Curitiba. O que significa que construção civil vai crescer o dobro da expansão prevista por analistas para a economia brasileira, de 4,5%, em média.

“O setor vive um momento excepcional. Se os problemas na economia mundial não afetarem o Brasil e o governo mantiver firmes os compromissos de controle da inflação, o atual ciclo positivo pode se prolongar até 2020”, afirma.

Leia matéria completa em: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1072345&tit=Construcao-mantem-folego

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Conselho Tutelar: “é preciso mais uma unidade em Foz”

O Conselho Tutelar de Foz do Iguaçu quer ajuda da Rede de Proteção Integral à Criança e ao Adolescente (Rede Proteger) para cobrar do poder público municipal a implantação de pelo menos mais uma unidade no município. O conselheiro Márcio Rodrigues reclama da falta de infraestrutura e pessoal.
  
    


Só entre janeiro e outubro deste ano, o Conselho recebeu 2.973 denúncias de crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados. Desses, 1.031 foram privados da convivência familiar e comunitária, e outros 150 foram vítimas de exploração sexual. Os dados foram apresentados durante uma reunião da Rede Proteger, no PTI, nesta sexta-feira.
 
Curitiba registrou 2.985 ocorrências. Em Maringá ocorreram 803 casos. E em Cascavel, outros 477. Enquanto Foz tem apenas uma unidade, a capital paranaense dispõe de nove e Maringá quatro. Cascavel tem duas.
 
“Foz deveria ter mais equipes, pelo tamanho e ainda, por ser uma cidade de fronteira. Esta facilidade de trânsito facilita, principalmente, a exploração e o tráfico de meninos e menina
s”, disse Márcio.
 
Atualmente, o Conselho apenas recebe o delato e encaminha o caso para os órgãos competentes, como Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e o Núcleo de Proteção às Crianças e aos Adolescentes Vítimas de Crimes (Nucria). Entretanto, a instituição deveria acompanhar o menino e menina desde a denúncia até o cumprimento da Lei.
 
Para Gládis Mirtha Baez, coordenadora do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), da Itaipu, a comunidade precisa pressionar as autoridades. “O trabalho do Conselho é muito importante para garantir os direitos de meninos e meninas em situação de risco”, disse.
  
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura Foz do Iguaçu, um novo Conselho deve ser instalado no município ainda no primeiro semestre de 2011.
  
A Rede
  
A Rede Pr
oteger é formada por mais de 30 instituições governamentais e não-governamentais que atuam na defesa dos direitos da criança e do adolescente na região da tríplice fronteira A Itaipu a integra por meio do PPCA. A rede promove ações coletivas no planejamento e organização de entidades, comunidades, recursos e ações em defesa dos direitos da criança e do adolescente, assim como no combate e prevenção da violência. O Conselho recebe as denúncias pelo telefone (45) 3523.0023.

Fonte: JIE

Paulo Bernardo deve ser o próximo ministro das Comunicações

Paulo Bernardo, atual ministro do Planejamento, deve ser o novo ministro das Comunicações do governo da presidente Dilma Rousseff. Enquanto, Antônio Palocci o ministro da Casa Civil.

Bernardo já está se inteirando dos temas da pasta e teria aceito o cargo dentro da perspectiva de que o Minicom será, no próximo governo, um ministério importante.

Uma pasta responsável pelo Plano Nacional de Banda Larga, pela recuperação dos Correios (que voltarão a ter gestão técnica e não devem mais ser objeto de negociação política com a base do governo), Telebrás recuperada e operante, por fim, responsável pelas (complicadas) negociações para a Lei de Comunicação Eletrônica.

Vale lembrar que Paulo Bernardo esteve à frente da intervenção nos Correios realizadas depois da saída da ex-ministra Erenice Guerra.

Entretanto, ainda, cogita-se a possibilidade de Bernardo assumir o Ministério da Saúde ou da Previdência.

No dia 3 de dezembro, o Ministro estará em Foz do Iguaçu para paticipar da reunião do Conselho de Administração da Itaipu.

Pesquisa vai avaliar a qualidade de vida do idoso na região trinacional

O Comitê de Ética da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) aprovou, na semana passada, a realização de uma pesquisa de campo para conhecer a realidade dos idosos na região da tríplice fronteira. A pesquisa foi proposta pelo Grupo de Trabalho Itaipu (GT-Itaipu Saúde).

Do universo de 40 mil pessoas entre 60 e 80 anos de idade, que vivem em Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú e Ciudad Del Este, serão ouvidos aproximadamente 4 mil pessoas, ou seja, 10% do total.

O objetivo é ter um instrumento capaz de auxiliar os gestores de saúde, tanto do Brasil, como da Argentina e do Paraguai, na definição de políticas públicas para o setor. Será a primeira vez que uma pesquisa como esta vai analisar a qualidade de vida dos idosos nos três países.

Segundo a fisioterapeuta especialista em geriatria Rutinéia Gatto (foto ao lado), da Comissão de Saúde do Idoso do GT-Saúde, o levantamento deveria ter sido feito em junho, mas o grupo optou por esperar a aprovação da universidade, para que o trabalho tenha caráter científico.  “Com o aval da Unioeste, nosso estudo terá mais credibilidade”, afirmou.

 

A oferta de mais leitos hospitalares, a construção de academias para a terceira idade, vacinas e a aquisição de remédios para determinadas doenças são alguns dos exemplos de ações que poderão ser adotadas, a partir dos dados obtidos na pesquisa.

 
Idoso pergunta a idoso 

   
A pesquisa deve ser aplicada em fevereiro, mas em janeiro já serão capacitados os pesquisados. Serão 20 brasileiros, 20 paraguaios e 20 argentinos.

Pelo Brasil, boa parte dos pesquisadores será formada por um grupo de idosos. São acadêmicos da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), que tem como gestora a própria Unioeste, em parceria com Itaipu.


Para a fisioterapeuta Rutinéia Gatto, a participação de idosos no levantamento trará uma série de benefícios ao estudo. “É mais tranqüilo um idoso falar detalhes de sua vida, seus costumes e da sua saúde para outro idoso, do que para um jovem”, afirmou. Outro ponto avaliado pela comissão é oferecer aos estudantes uma nova oportunidade de trabalho.

De acordo com o coordenador do GT-Itaipu Saúde, Joel de Lima, a proposta é conhecer a realidade de uma população que cresce a cada ano. Segundo ele, somente assim será possível desenvolver políticas públicas e ações capazes de melhorar a qualidade de vida da população.

Fonte: JIE

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

IBGE: em outubro, taxa de desemprego permanece como a menor desde 2002

Em outubro, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País permanece como a menor desde o ano de 2002, início da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O nível de desocupação permaneceu estável frente a setembro e recuou 1,4 ponto percentual frente a outubro de 2009, quando estava em 7,5%. Com isso, a taxa de desemprego ficou em 6,1% no mês, mostra Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada nesta quinta-feira (25).


No acumulado de 2010, a média da taxa de desocupação foi de 7%, um decréscimo de 1,3 ponto percentual em comparação com igual período de 2009, quando o índice foi de 8,3%.

Por InfoMoney,

GT-Itaipu Saúde ajuda a melhorar a vida de paraguaios


Mesa de honra do evento em Assunção: pela primeira vez o GT-Itaipu Saúde se reuniu na capital paraguaia.
 
Nesta terça-feira (23), o Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT-Itaipu Saúde) fez o seu último encontro de 2010, em Assunção, no Paraguai. A reunião, a primeira do grupo na capital paraguaia, foi uma oportunidade para fazer um balanço das atividades do grupo no país vizinho.
   
Participaram a diretora-financeira da Itaipu, Gladys Cristaldo, coordenadora do grupo pela margem paraguaia; Joel de Lima, coordenador suplente pelo Brasil; e o Secretário Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, Francisco Brasileiro.
   
Mais saúde
   
Graças ao GT-Itaipu Saúde, atualmente mais de 500 mil paraguaios que vivem na zona rural – nos Departamentos de Canindeyú, Alto Paraná e Caaguazú – recebem regularmente médicos e enfermeiros em suas propriedades. 



Saldo positivo: o evento foi a oportunidade para fazer uma balanço das atividades do GT no Paraguai.
 
O trabalho é feito pelos profissionais das Unidades de Saúde Familiar, que promovem ações de prevenção, recuperação e reabilitação das doenças mais frequentes. A metodologia foi implantada há pouco mais de dois anos, tendo como referência o Programa de Saúde da Família (PSF), do Brasil.
   
Segundo o diretor nacional de estratégia de recursos humanos do Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai, José Maria Mazzolo, até pouco tempo essas pessoas – que vivem em locais de difícil acesso – estavam excluídas da saúde paraguaia. “Sem o intercâmbio de experiências e conhecimentos proporcionado pelo GT-Itaipu Saúde, não teríamos conseguido este avanço na saúde pública do Paraguai”, afirmou José Maria.
  
No entendimento dele, ainda há um longo trabalho pela frente. “Ainda há pelo menos 1,5 milhões de pessoas excluídas de atendimento médico. Por isso, nossa meta é replicar o modelo em todo o país”.
 
Trânsito mais tranquilo
 
O Programa Capacitação e Comunidade Trânsito Jovem, lançado em maio de 2009 na tríplice fronteira pelo GT-Itaipu Saúde e Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), mudou o comportamento da comunidade de Francisco Caballero Alvarez, em Canindeyú, a 150 km de Foz do Iguaçu. O programa treinou professores, policiais e agentes de trânsito paraguaios sobre a importância do respeito no trânsito. Na sequência, repassaram aos estudantes, jovens entre 15 e 17 anos.
  
Desde o início deste ano, a matéria “Trânsito” foi incluída na grade escolar. Para ser aprovado, não basta saber história, matemática, química, física e espanhol: agora, os alunos devem conhecer também as regras de trânsito. “Ainda não há como mensurar a queda das colisões. Mas o trânsito na cidade está mais tranquilo e os estudantes, mais conscientes”, relatou a pediatra Lourdes Ocampos.


Fonte: JIE

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Os primeiros Ministros: Mantega, Belchior e Tombini

A presidente eleita Dilma Rousseff já escolheu os primeiros nomes para o ministério do futuro governo: Guido Mantega para a Fazenda, Miriam Belchior para o Planejamento e Alexandre Tombini para presidente do Banco Central, cargo cujo ocupante tem status de ministro.

Logo depois de ter sido eleita, Dilma afirmou que iria anunciar o ministério em blocos. O primeiro bloco compreenderá os integrantes da equipe econômica. A preocupação é evitar que uma eventual demora na definição desses nomes alimente ainda mais especulações no mercado.

Mantega, atual ministro da Fazenda, deverá ser mantido. Ele tem participado de reuniões com a presidente eleita na Granja do Torto, onde ela está residindo atualmente.

Miriam Belchior é a atual coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com a indicação dela, o Ministério do Planejamento assumiria a gestão do programa, atualmente vinculado à Casa Civil.

Alexandre Tombini (à direita) é diretor de Normas do Banco Central. Ele deverá ser chamado para um encontro com Dilma até esta quarta, assim como o atual presidente do BC, Henrique Meirelles. Ela pretende fazer o anúncio somente após a conversa com Meirelles.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

GT-Itaipu Saúde faz última reunião do ano em Assunção

A última reunião de 2010 do Grupo de Trabalho-Itaipu Saúde (GT-Itaipu Saúde) será nesta terça-feira, 23, em Assunção, no Paraguai. Desde sua a criação em 2003, esta será a primeira vez que o colegiado se reúne na capital paraguaia.

No encontro, será apresentado o balanço de atividades realizadas em 2010 e os projetos a serem desenvolvidos nos próximo ano. Também o resultado da pesquisa respondida, na última semana, pelos mais de 100 médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais, representando 40 instituições da Tríplice Fronteira, que participam o Grupo.

A proposta do questionário foi verificar quais são as prioridades em 2011. Esta avaliação identificou também os pontos fortes e fracos e, principalmente, como está a saúde em cada uma das cidades vizinhas à Usina de Itaipu, tanto no lado brasileiro, como no paraguaio e no argentino.

No entendimento do coordenador do GT-Itaipu Saúde, Joel de Lima, nesta reunião serão definidos os novos rumos do Grupo.

Nos últimos três anos, o foco foi a capacitação dos profissionais que atuam na atenção básica nos três países. Mais de 3.500 profissionais foram treinados em diversas áreas.

Segundo Joel, em 2011, a meta é promover campanhas preventivas de saúde ou, ainda, reforçar o papel de articulador entre os poderes municipais, estaduais e federais do Brasil, Paraguai e da Argentina.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Em evento, Dilma chora e destaca "maturidade" do PT ao lidar com aliados

Em reunião do diretório nacional do PT, a presidente eleita Dilma Rousseff ressaltou nesta sexta-feira (19), em Brasília, a “maturidade política” da legenda ao lidar com os demais partidos e de aprender a “coligar” para governar.

Assista ao vídeo

Borracharia Tradição, uma história de sucesso

Quer conhecer uma história de sucesso empresarial? Participe no dia 23, às 19h, na Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), da palestra com Sílvio Igor da Silva, proprietário da Borracharia Tradição,uma das maiores de São Paulo.


 Mais informações pelo site da Borracharia





Risoto com bingo em prol ao Lar dos Velhinhos

Participe e colabore. Neste sábado, 20, haverá um jantar com bingo em prol do Lar dos Velhinhos. No cardápio, risoto.

O jantar será servido às 20h30, na Quadra São Sebastião, em frente ao Ecomuseu de Itaipu. Depois da ceia, começa o bingo.

Os prêmios são: PlayStation II; perfumes importados (1 masc. E 1 fem.); 1 perfume feminino de O Boticário; travesseiro da NASA; Mini MP3; kit de banho; caixa de ferramentas; Uma Pizza + Uma Torre de Chope no Capitão Bar, uma pranchinda da Tókio Cosméticos, Arvorismo no Parque Nacional (2 pessoas); Passeio no Museu Bertoni (2 pessoas); um vale pizza na Império Pizzaria (recomendadíssima) e muitos outros brindes surpresa.

Os ingressos podem ser adquiridos no local do evento, por R$ 10. Mais informações pelo telefone 9926-2174.

Comemore o Natal em Foz do Iguaçu

Comemore o Natal em Foz do Iguaçu. Este ano, a decoração do "Natal das Cataratas" e as apresentações natalinas surpreenderão os moradores e turistas.

Para encantar os visitantes, a cidade ganhará  uma ‘iluminação extra’, suficiente para abastecer um município com cerca de 7.200 habitantes. Ainda muitos outros elementos natalinos.

Os primeiro pórticos já foram montados na Avenida Brasil e da árvore da Praça do Mitre.

 Ao todo, serão instalados 12 pórticos no centro de Foz do Iguaçu: dez deles na avenida Brasil e outros dois (modelo duplo, com dois arcos superiores) na avenida Jorge Schimmelpeng. As estruturas têm entre 1 e 1,5 tonelada e são colocadas com o auxílio de um guincho.
      
Até o fim de semana outros elementos decorativos chegarão às ruas da cidade, com o início da instalação dos 230 banners da campanha na Rodovia das Cataratas, entre o acesso à Argentina e a Praça do Mitre.
 
Na praça – uma espécie de ponto de encontro do projeto – será feita a montagem do palco, a iluminação da área e a decoração das casas do Papai Noel e dos brinquedos.
 
No fim de semana também serão montadas as três árvores alusivas à campanha nos trevos da Avenida Paraná com a BR-277, na última rotatória da Avenida Costa e Silva e na rotatória de acesso à Argentina.
      
O Natal das Cataratas recebe apoio de Itaipu e da municipalidade, além de instituições como a Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu - Acifi, Instituto de Promoção Turística do Iguaçu - ICVB, Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Foz do Iguaçu - Sindilojas, entre outras.

Foto: Caio Coronel

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Expansão do PIB do Brasil deve ser 7,5% neste ano, diz OCDE

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve fechar o ano com crescimento de 7,5%, apesar da desaceleração da atividade econômica do país registrada a partir do segundo trimestre, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado nesta quinta-feira.A última previsão, feita em maio, apontava para expansão de 6,5% do PIB nacional neste ano e de 4,3% em 2011. 

A forte expansão econômica em 2010 se deve principalmente a estímulos governamentais, segundo a OCDE, que espera ainda um crescimento de 5% em 2012.Já no lado da inflação, a OCDE espera que a taxa supere a meta de 4,5% nos próximos anos, com a retomada da atividade econômica e o fim dos efeitos da recente apreciação do real.O órgão também alerta para a alta no déficit da conta corrente do país, que espera crescer para US$ 76 bilhões em 2011 e US$ 107 bilhões em 2012. As projeções da OCDE para este ano são de um déficit de US$ 52,7 bilhões.

Fonte: Terra

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Jornada discute ações contra dependência química

Cerca de 100 profissionais que atuam em comunidades terapêuticas da região participam, nesta semana, da 1ª Jornada Regional sobre Dependência Química do Oeste do Paraná, promovida pela Comunidade Terapêutica Sagrada Família Dom Olívio Aurélio Fazza, com apoio da Itaipu e do Hospital Costa Cavalcanti. O encontro acontece na Escola de Teologia, na Vila Maracanã.
     
No evento, que começou nesta quarta-feira (17) e termina quinta (18), os profissionais recebem orientações sobre atendimento, baseadas em experiências bem sucedidas, como as desenvolvidas por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de outras localidades, como São Paulo. “O ideal é prevenir, mas precisamos focar também na cura”, disse o vigário geral de Foz do Iguaçu, padre Sérgio Bertotti.
  


Integrantes do projeto Menino do Lago ocupam tempo ocioso de jovens carentes com esporte.
  
Para ele, é preciso buscar o comprometimento da sociedade civil no enfrentamento desta doença e aumentar o índice de recuperação entre os dependentes, a partir da ampliação das vagas para tratamento.  “Hoje, apenas 20% das pessoas que procuram ajuda ficam livres do vício, mas precisar alcançar ao menos 50% de cura”, defendeu Bertotti.
  
Segundo o vigário, 100 dependentes químicos estão internados no município, mas este número deveria ser de pelo menos 200. De acordo com secretário municipal Antidrogas de Foz, Camilo de Lima, embora não haja uma estatística capaz de identificar a quantidade de usuários de entorpecentes na cidade, a maior preocupação é com as crianças e os adolescentes. “Nossa região é atípica e há muita evasão escolar. Com isso, os jovens ficam reféns dos aliciadores”, disse. Um dos casos mais graves foi a internação de um menino de sete anos, vítima de dependência química.

         


O assistente do diretor-geral brasileiro, Joel de Lima, conversa com os participantes da 1ª Jornada Regional sobre Dependência Química da Região Oeste do Paraná.
      
Enfrentamento
     
Para o assistente da Diretoria Geral Brasileira de Itaipu, Joel de Lima, uma vez que a “doença” é preciso fortalecer as unidades terapêuticas está estabelecida; daí a importância dos projetos de prevenção, que ocupam o tempo ocioso dos jovens. Algumas iniciativas desenvolvidas pela Itaipu, como o programa Meninos do Lago, que ensina canoagem para crianças carentes. 

  
“A dependência já é uma doença crônica. Se não tratada, mata. Portanto, as comunidades de tratamento precisam fazer parte do Sistema Único de Saúde”, disse Joel.  “Para finalizar, precisamos ser implacáveis combate ao tráfico de drogas”.

  
A drogadição faz parte da pauta de Itaipu desde
2003. O tema é abordado no Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), Equidade de Gênero e no Saúde na Fronteira.

Fonte: JIE

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Pesquisa vai apontar os caminhos do GT-Itaipu Saúde em 2011

O Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT-Itaipu Saúde) passará por mudanças em 2011. A ideia é ampliar o número de comissões técnicas, hoje são oito, focar mais em campanhas preventivas de saúde e reforçar o papel de articulador entre os poderes municipal, estadual e federal do Brasil, do Paraguai e da Argentina.

O novo rumo do GT será determinado pelos próprios participantes. Os mais de 100 médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais, representando 40 instituições da Tríplice Fronteira, estão respondendo a um questionário elaborado pelos consultores do GT-Itaipu Saúde.
      
As respostas servirão de subsídio para esta nova etapa. A proposta é saber quais assuntos devem ser prioridades nas discussões do colegiado; os pontos fortes e fracos e, principalmente, conhecer como está a saúde em cada uma das cidades vizinhas à Usina de Itaipu, tanto no lado brasileiro, como no paraguaio e no argentino.
 
Segundo o coordenador do GT-Itaipu Saúde, Joel de Lima, a pesquisa quer identificar basicamente o que está bom e o que pode ser melhorado a partir da ótica dos próprios participantes. “Um dos objetivos do questionário é verificar as contribuições do colegiado para a melhoria da saúde na Tríplice Fronteira”, disse.
 
Capacitações
 
Nos últimos três anos, o foco do GT-Itaipu Saúde foi a capacitação dos profissionais. Nesse período mais de 3.500 técnicos dos três países foram capacitados em diversos temas como: atenção à saúde feminina; planejamento familiar; detecção precoce de câncer do colo do útero, formação de tutores em aleitamento materno, saúde do viajante, levantamento de índice de Aedes aegypti para controle da dengue, humanização e acolhimento às mulheres durante a gestação, parto e no pós-parto e, ainda, na assistência aos recém-nascidos.

“Talvez em 2011, a prioridade do Grupo não seja os treinamentos de profissionais e, sim, ações voltadas mais diretamente aos usuários das unidades básicas”, adiantou Joel.  A pesquisa é que vai apontar as prioridades.


Fonte: JIE

Fórum Internacional sobre Sustentabilidade lança Carta

Resultado das sugestões apresentadas pelos participantes do Fórum Internacional A Sustentabilidade no Século XXI – Meio Ambiente e Saúde em debate, realizado pela UFPel em Pelotas, de terça a quinta-feira(11), foi lançada no fim do evento uma Carta com diretrizes na área da sustentabilidade a serem seguidas pelas Instituições de Ensino Superior. 

_mg_0789.JPGO Fórum reuniu 350 participantes de todo o país e do exterior e foi considerado pelo reitor Cesar Borges como o melhor evento já realizado na Universidade, pelo alto nível dos palestrantes e dos debates.

A Carta do Fórum, lida no encerramento do encontro, afirma que devem ser estimuladas as pesquisas sobre educação ambiental e gestão de resíduos nas Instituições de Ensino Superior e que estas entidades devem compartilhar informações e experiências na área. O documento considera ainda, entre outros pontos, que cláusulas referentes às questões ambientais e de sustentabilidade devem ser inseridas nos editais de fomento à pesquisa e de licitações das Instituições.

O próximo Simpósio sobre Gerenciamento de Resíduos em Universidades ocorrerá na Universidade Federal de Santa Maria, daqui a dois anos. Em sua fala de agradecimento, no encerramento do evento, o reitor da UFPel fez uma referência à participação de jovens acadêmicos da Universidade no Fórum e cumprimentou especialmente a representação da Itaipu Binacional no encontro, lembrando a criação pelo Governo Federal da Universidade da Integração Latino-Americana, que passará a funcionar na região daquela usina hidroelétrica.

Em chamas
_mg_0835.JPG Durante a última mesa-redonda do Fórum, que tratou sobre Saúde, Ambiente e Sustentabilidade, o professor e pesquisador da Furg Antônio Philomena lançou uma informação alarmante. Disse que durante o tempo que durou sua manifestação, cerca de 20 minutos, uma área equivalente a quatro campos de futebol foi queimada na Amazônia. “O Brasil está em chamas”, disse, em tom irônico e de alerta ao mesmo tempo. Para o pesquisador, as queimadas constituem-se num dos principais problemas ambientais do país.

Na mesma mesa-redonda, o representante da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) Marcino Rodrigues Júnior disse que o tema ambiental deve ser uma questão de Estado, e não de governo, em função das sucessivas trocas dos titulares dos órgãos responsáveis por esta área. “Só a sociedade poderá mudar isto, fazendo pressão sobre os governos”, conclamou.

Palestraram na mesa-redonda ainda o assistente do diretor-geral da Itaipu Binacional, Joel de Lima, que abordou a importância da usina para a integração regional e as ações sócio-ambientais desenvolvidas pela organização, e o professor da Universidade de Brasília Christian Guy Caubet, que falou sobre os efeitos dos agrotóxicos sobre as saúdes humana e ambiental.

_mg_0897.JPG A última palestra do encontro coube à representante do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Janaína Maria Silva. O órgão é responsável, entre outras atribuições, pela vigilância da qualidade da água, da contaminação do solo e do ar e da exposição das pessoas a todos este riscos. Faz ainda o controle da exposição a substâncias químicas e atua em casos de desastres ambientais e naturais. A especialista do Ministério da Saúde fez alusão também ao Sistema de Informação Ambiental(Sisam), que disponibiliza, na internet, dados sobre o tema em todo o país.

Fonte: Universidade de Pelotas

A democratização das decisões, pelo Ministro Luiz Dulci

 À frente da Secretaria-Geral da Presidência da República desde 2003, Luiz Dulci conta como se deu a participação da sociedade brasileira nas decisões e ações do governo Lula. O ministro fala sobre os processos já ocorridos e instrumentos implantados para esse diálogo.

 

A liderança pública do presidente Lula é sempre denunciada pelos liberais como de tipo populista, ou de tipo carismático personalista. Essa caracterização contrasta com o ethos participativo estimulado pelo governo. Quais são, depois de oito anos, as principais conquistas democráticas nessa área?

Lula não tem nada de populista. Ele sempre defendeu uma sociedade civil forte e independente, o contrário do que faz o populismo. Sempre apoiou os movimentos populares autônomos e críticos. Ajudou a construir muitos deles, nos últimos 35 anos. Aliás, seu carisma, que é essencialmente vinculado a um projeto coletivo de emancipação social, e não personalista, afirmou-se justamente nesse trabalho árduo, cotidiano de conscientização e organização das classes populares. E o governo Lula empenhou-se, desde o início, em construir uma nova relação do Estado com a sociedade. Uma relação de diálogo permanente e de respeito pela autonomia dos movimentos. E, principalmente, de democratização das decisões. O próprio Lula tem dito que a democracia participativa é uma das maiores conquistas, uma das marcas do seu governo, a ser preservada e ampliada. De fato, houve uma mudança completa no modo de elaborar as políticas públicas. Mudou também, estruturalmente, a forma de implementá-las e avaliá-las. Antes, as políticas eram decididas exclusivamente pelos técnicos e dirigentes dos ministérios. Só os gestores públicos participavam. A partir de 2003, a população invadiu o processo (e foi convidada a invadilo). As políticas passaram a ser formuladas junto com os movimentos sociais nas conferências, conselhos e mesas de diálogo. O maior exemplo disso são as conferências de políticas públicas. Já foram realizadas 73 conferências nacionais, sobre os mais diversos temas. Desenvolvimento, geração de emprego e renda, inclusão social, saúde, educação, meio ambiente, direitos das mulheres, igualdade racial, reforma agrária, juventude, direitos humanos, ciência e tecnologia, comunicação, diversidade sexual, democratização da cultura, reforma urbana, segurança pública, entre muitos outros. Até os brasileiros que vivem no exterior já puderam participar de duas conferências, com delegados de dezenas de países. Elas têm, como se sabe, um formato congressual. Começam nos municípios, depois há os encontros estaduais, que finalmente convergem para o evento-síntese em Brasília. Mais de 5 milhões de pessoas participaram dessas conferências, nas suas várias etapas. Também os conselhos de políticas públicas, que hoje existem em todas as áreas, com efetiva presença da sociedade civil, cumprem papel fundamental. Diversos deles foram inteiramente reformulados e democratizados; outros, que haviam sido extintos no período neoliberal, foram recriados. É o caso do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea). E outros foram implantados por Lula, como os conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social, da Juventude, das Cidades, de Participação Social no Mercosul etc. Sem falar nas mesas permanentes de diálogo: a mesa com as centrais sindicais sobre a valorização do salário mínimo; a mesa tripartite canavieiros usineiros governo; e as mesas da agricultura familiar, das mulheres camponesas, do funcionalismo, dos atingidos por barragens, da moradia popular... Todos os grandes projetos do governo Lula, inclusive o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, foram previamente debatidos com a sociedade civil.

As conferências nacionais temáticas não são em geral deliberativas, mas participam do sistema decisório do governo, desde a construção de agenda, de prioridades, até a viabilização de compromissos assumidos com os delegados. Quais são as funções das conferências nacionais na experiência de construção de políticas públicas do governo Lula?

As conferências são deliberativas, sim, pois discutem e aprovam propostas a serem encaminhadas ao Executivo e ao Legislativo. O que elas não são é impositivas, pois isso seria descabido no regime democrático. Trata-se, justamente, de superar essa falsa dicotomia entre representação e participação. Na democracia contemporânea, as instituições representativas são imprescindíveis, ainda que, no caso brasileiro, careçam de reformas profundas. Mas elas não excluem o que Boaventura Santos chamou de uma escuta forte à sociedade. O governo não pode e não deve transferir suas responsabilidades às conferências. Ele as compartilha. Delegados dos ministérios participam ativamente dos grupos de trabalho e das plenárias. Opinam, divergem, concordam, interagem o tempo todo com os cidadãos e os militantes sociais. O próprio presidente Lula compareceu a dezenas de conferências. Isso significa que o governo é parte integrante do processo e compromete-se a levar em conta seus resultados. As deliberações das conferências incidiram fortemente nas políticas públicas implementadas pelo nosso governo. Muitas se tornaram projetos de lei, já aprovados, ou estão em tramitação no Congresso Nacional. Outras, por meio de decretos ou portarias, foram imediatamente postas em prática. E, mesmo quando não era possível concretizá-las de imediato, incorporaram-se à agenda de debates do governo e do país.

Em que medida a discussão e a definição do orçamento nacional podem ser democratizadas? O âmbito nacional impõe obstáculo diverso ao da experiência consagrada do orçamento participativo municipal?

Em princípio, acho que a democracia participativa pode ser adotada com proveito em todas as esferas de governo. A escuta forte que mencionei será sempre valiosa, por mais complexas e especializadas que sejam algumas políticas. Nas 73 conferências, sem exceção, foram debatidas questões orçamentárias e aprovadas demandas de inversão de prioridades na alocação de recursos. Os conselhos também discutem intensamente temas orçamentários e monitoram de perto a execução dos investimentos públicos. E é claro que as reivindicações negociadas nas mesas permanentes têm impacto direto no orçamento, em benefício dos setores populares. O governo Lula sempre acolheu essas preocupações. No entanto, penso que o chamado ciclo orçamentário isto é, o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Orçamento propriamente dito (Loas) também pode ser, de alguma maneira, objeto de interlocução específica com a sociedade civil. Já acumulamos uma boa experiência nesse sentido. Mas é preciso encontrar a forma adequada para fazê-lo. Não acredito, sinceramente, na transposição mecânica do orçamento participativo municipal para o âmbito federal. O OP local tem um caráter de participação direta, inclusive do cidadão individual, que é impossível manter num universo potencial de quase 200 milhões de pessoas. Além disso, a escala territorial é outra, os condicionamentos institucionais são completamente diferentes, o próprio Congresso Nacional tem atribuições na matéria que as Câmaras de Vereadores não possuem. Mas nessa área também é importante a participação social. Será preciso bolar um formato ao mesmo tempo legítimo e eficaz. Talvez ela possa ser feita por meio de entidades populares representativas. A Secretaria-Geral da Presidência chegou a propor aos movimentos sociais um conselho de acompanhamento do ciclo orçamentário. No próximo governo, quem vier a coordenar o diálogo com a sociedade civil poderia, quem sabe, retomar essa ideia.

Em que grau se pode falar na projeção de um sistema federal de participação? Como esse sistema se relacionaria com as funções e a representação do Congresso Nacional?

Os canais de participação criados e/ou recriados pelo governo Lula conferências, conselhos, mesas de diálogo, ouvidorias etc. já constituem, na prática, um embrião desse sistema. O desafio agora é consolidá-lo, garantindo maior integração entre seus vários instrumentos (das conferências com os conselhos, por exemplo). Além disso, será importante ampliar a qualificação específica para os processos participativos, tanto no governo quanto nos movimentos sociais. Foi o que procuramos fazer com o Programa de Formação de Conselheiros, promovido pela Secretaria-Geral em parceria com a UFMG. Além de quadros do governo, 4.372 lideranças e militantes sociais frequentaram os cursos, gerando uma boa massa crítica. Entre as monografias aprovadas, há algumas que abrem novas perspectivas teóricas e práticas para a democracia participativa. Criar no governo federal a figura do gestor de participação social seria um grande avanço. E é claro que será necessário institucionalizar, mantendo sua flexibilidade política e organizativa, todos os canais que ainda não estão garantidos em lei. Quanto ao Congresso Nacional, como já disse, acho que participação e representação podem e devem ser complementares. Não se trata de substituir uma pela outra, mas de criar entre elas uma saudável dialética política, na qual as duas têm muito a ganhar. Aliás, a Constituição Federal prevê a participação social tanto no Executivo como no Legislativo, com as audiências públicas e os projetos de lei de iniciativa popular.

Na história brasileira, consagrouse, com a herança do período varguista, o formato corporativo de representação de interesses. Em que medida o ethos participativo estimulado pelo governo Lula se relaciona com essa tradição e em que sentido procura ultrapassar seus limites?

Acho que é preciso fazer uma distinção. Nem tudo o que é setorial é corporativo . Há interesses setoriais que não são puramente particulares nem exclusivistas, ou seja, eles não se chocam com os interesses gerais da população. Pelo contrário: servem a eles. É o caso da luta da área da saúde em defesa do SUS, por exemplo, ou da mobilização dos trabalhadores pelo salário mínimo, que é um poderoso fator de desenvolvimento. Mas é importante que os movimentos sociais não sejam setorialistas, que eles dêem conta de inserir suas causas específicas num projeto global de sociedade, capaz de universalizar direitos. Acho que isso está ocorrendo. A luta da agricultura familiar tornou-se também a luta pela segurança alimentar. As centrais sindicais, além dos temas trabalhistas, discutem com o governo aspectos estruturais da política econômica, como a redução dos juros, a ampliação do crédito, os incentivos ao mercado interno, a descentralização industrial. Na verdade, negociam cada vez mais uma estratégia nacional de desenvolvimento. Na crise financeira internacional, isso ficou muito evidente. De imediato, governo e centrais pactuaram um conjunto de medidas para evitar a recessão, sustentar a atividade produtiva e garantir o nível de emprego.


Como a experiência de participação do governo Lula se vincula às tradições dos movimentos sociais? Como fugir aos dilemas da cooptação e do conflito?

Muitos dos movimentos sociais brasileiros se constituíram na luta contra a ditadura. Com uma cultura, por isso mesmo, fortemente defensiva, autoprotetora, de enorme desconfiança em relação ao Estado. E não podia ser diferente, pois naquela época reagíamos ao Estado-repressor, ao Estado-tecnocrata, ao Estado-cooptador (não raro, essas dimensões se mesclavam). Essa desconfiança se acentuou durante o período neoliberal, com a privatização avassaladora e o empenho sistemático para desconstituir a sociedade civil, desagregá-la, pulverizá-la. No governo Lula, o maior desafio foi inverter essa equação. Fazer com que as classes populares, e suas organizações, assumissem uma atitude criativa perante o Estado. Fazer com que pensassem o Estado como potencialmente a serviço das maiorias sociais. E se dispusessem a interferir nas decisões do Estado, disputando democraticamente as suas escolhas. O que implicava, necessariamente, aproximar-se dele, apropriar-se de um saber sobre as políticas públicas, sem abrir mão da independência nem do direito à crítica. Exercendo a autonomia numa relação politizada com o Estado e não por virar as costas a ele ou por manter-se longe dele, numa atitude de negação absoluta, que acaba por ser paralisante. Estou convencido de que a maioria dos movimentos sociais soube renovar-se culturalmente e assumir um novo protagonismo, sem o qual não haveria sustentação popular para as reformas sociais promovidas pelo governo Lula. É preciso dizer que, nesses oito anos, a imprensa conservadora fez campanha permanente para desqualificar os movimentos sociais e sua relação com o governo. Usou para isso três armas poderosas: a invisibilidade, a desmoralização e a aberta criminalização. Ela simplesmente escondeu, cancelou do noticiário, as principais mobilizações populares do período e as conquistas obtidas, no afã de carimbar as entidades civis como omissas, cooptadas. A julgar pelas TVs, rádios, revistas e jornais, com raríssimas exceções, é como se não tivessem existido as três grandes marchas da classe trabalhadora pelo emprego e pelo salário, cada uma delas levando a Brasília 40 mil, 50 mil participantes; ou os Gritos da Terra, realizados anualmente em todo o país; ou as enormes caravanas da agricultura familiar e da reforma agrária; sem falar nas esplêndidas Marchas das Margaridas, que nunca contaram com menos de 30 mil mulheres do campo; ou as diversas e massivas jornadas de luta estudantil em defesa da escola pública; e os dias nacionais da consciência negra e dos direitos das mulheres, entre tantos exemplos que poderíamos citar, nos mais variados setores da vida brasileira. Toda essa vitalidade democrática foi, na verdade, deliberadamente omitida para não desmentir a tese preconcebida da desmobilização completa dos movimentos e de sua suposta estatização . Em alguns casos, tentou-se criminalizá-los, promovendo CPIs (das ONGs e do MST), quebra de sigilos bancários de militantes, processos judiciais etc. Caso contrário, essa mídia teria que admitir que, se não há mais manifestações contra a Alca, é porque derrotamos a proposta da Alca, e hoje avança a integração soberana dos povos do continente; se não há mais atos públicos contra as privatizações, é porque não há mais privatizações, e sepultou-se o dogma destrutivo do Estado mínimo ; se não há protestos contra o desemprego e o arrocho salarial, é porque o país criou, durante o governo Lula, 14 milhões de novos postos de trabalho e a classe trabalhadora teve expressivos ganhos reais, com forte elevação da massa salarial. O que eles não percebem é que, hoje, os movimentos sociais não estão mais na fase de resistência. Junto com o país, passaram à ofensiva. Já não lutam para impedir a supressão de direitos, como acontecia nos governos de Fernando Henrique, e sim para ampliá-los e universalizá-los. Mobilizam-se, a partir de sua autonomia, para aproveitar os espaços de democracia participativa e alargá-los ainda mais. Querem intensificar o atual ciclo de crescimento econômico, distribuindo cada vez melhor os seus frutos. Lutam para que os recursos do pré-sal beneficiem o conjunto da população e sejam de fato destinados à igualdade social e à revolução educacional, cultural e científica a que o país almeja.

Entrevista concedida a Juarez Guimarães - cientista político, professor da UFMG e membro do Conselho de Redação de Teoria e Debate para a Revista Teoria e Debate

1ª Jornada Regional sobre Dependência Química começa nesta quarta-feira

Com o apoio da Itaipu Binacional, será aberta nesta quarta-feira a 1ª Jornada Regional sobre Dependência Química da Região Oeste do Paraná. O encontro, organizado pela Comunidade Terapêutica Sagrada Família Dom Olívio Aurélio Fazza será realizado na Escola de Teologia, em Foz do Iguaçu.

Participam profissionais que trabalham em comunidades terapêuticas, trabalhadores da área de saúde e estudantes. A proposta é debater os efeitos causados pelas drogas na sociedade.
  
Segundo o Padre Sérgio Bertotti, da Comunidade Sagrada Família, esta será a primeira de uma série de jornadas sobre o tema. A meta é fazer dois encontros por ano, fazendo do evento um fórum permanente de discussões sobre a dependência química.
  
Programação
  
A programação conta com palestras de psiquiatras e autores de livros, apresentações de experiências de comunidades terapêuticas e debates sobre a relação da droga dentro do contexto familiar e as consequências da descriminalização do uso de entorpecentes, entre outros.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

"Meninos do Lago": remadas a caminho do sucesso


Participantes do Projeto Meninos do Lago se preparam para 'cair na água' no Canal Itaipu.
  
Há um ano, quando os 80 jovens carentes participantes da atual turma do projeto “Meninos do Lago” entraram nos barcos e caíram pela primeira vez nas águas do Canal Itaipu, em Foz do Iguaçu, não imaginavam a transformação que estaria por vir. Da relação com os amigos e família ao rendimento escolar, os ganhos são notáveis. Alguns ainda conheceram outras cidades e países, aprenderam a cuidar do meio ambiente e, por meio do esporte, vislumbraram uma profissão.
  
Carlos Eduardo Rodrigues, de 11 anos, é um dos maiores exemplos desta mudança. Segundo a diretora da Escola Arnaldo Izidoro de Lima, onde ele estuda, Cledi Noemi da Silva, Edu – como é chamado pelos amigos -, tinha problemas de comportamento. “Todos os dias era conduzido à diretoria. Os pais eram chamados na escola. Só reclamação. Hoje, ele é um dos nossos melhores alunos”. 

       
Carlos Eduardo Rodrigues, de 11 anos, é um dos exemplos da mudança que o esporte pode promover na vida dos jovens.
  
O pai do garoto, Carlos Alberto Reolon, confirmou: “O projeto está ajudando muito meu filho. Era muito agitado. Agora, está mais disciplinado”, relatou. E completou: “Em alguns momentos, a canoagem virou moeda de troca: se não tirar boas notas, não participará mais do projeto”, brincou.
  
Toda esta transformação está ligada ao desejo de Edu. “Quero ser campeão mundial de canoagem. Tenho que treinar bastante”, disse o menino.  

   
O treinamento, supervisionado pela CBCA, acontece no Canal Itaipu, dentro da área da usina.
  
Ana Paula Fernandes, de 13 anos, ao contrário de Edu, sempre foi ótima aluna. Boas notas e dedicação nota 10. Mas, para ela, a vida passou a ficar mais interessante depois de ingressar no “Meninos do Lago”. “Adoro esportes. Inclusive meu nome é uma homenagem à Ana Paula, do vôlei. Competir e ganhar medalhas gera uma adrenalina muito grande”, revelou.
  
Embora tenha apenas 10 anos, Graciela dos Santos parece gente grande quando conta as aventuras pelas quais já passou dentro do caiaque. “O canal é bravo, mas não tenho medo. Já ganhei várias medalhas”, relatou.
  
Da Vila C à Europa

     

Da Vila C para a Europa: Felipe quer continuar a viajar para competir, de olho nas Olimpíadas.
 
Felipe Borges da Silva até sonhava, mas nem imaginava que um dia atravessaria o oceano. O sonho tornou-se realidade quando, aos 15 anos, foi para a Europa participar da Copa Mundial de Canoagem. “Foi uma viagem única. Quase nem saio do meu bairro, a Vila C. Nem passava pela minha cabeça viajar de avião. Hoje, por causa do projeto, conheço a Europa”, disse.
   
A viagem somente aumentou o desejo de Felipe de ser um campeão. “Vou treinar bastante para disputar as Olimpíadas de Londres em 2012 e a do Rio, em 2016. Quero trazer muitas medalhas para a minha cidade”, revelou.
    
Fora de risco
   
Segundo a professora Ilza Carvalho, os resultados esportivos são surpreendentes, mas o resgate social promovido pelo “Meninos do Lago” é ainda mais. Para ela, esses adolescentes deixaram de fazer parte do grupo de risco, à mercê de aliciadores ou de traficantes. Não precisam necessariamente seguir a carreira de canoísta. O mais importante de tudo, na opinião de Ilza é o aprendizado. “Nesta fase de transição hormonal e de formação da personalidade, esses 80 jovens estão livres das mãos de pessoas mal intencionadas”, disse.
    
Meninos do Lago  

 
Joel de Lima (de branco) ajuda jovem a carregar a canoa. "Os depoimentos confirmam proposta do projeto".
  
O Projeto Meninos do Lago começou em 2008, com o objetivo incentivar a prática do esporte e a formação de atletas de alto rendimento que possam representar o País em competições internacionais. É resultado de uma parceria entre a Federação Paranaense de Canoagem e a Itaipu, por meio do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA).
  
De acordo com a coordenadora do PPCA, Gladis Mirtha Baez, o objetivo é preparar esses jovens de baixa renda, dos bairros Morumbi e Vila C, para disputar as Olimpíadas de 2016, a ser realizada no Rio de Janeiro. Para isso, treinam diariamente no Canal Itaipu, dentro da usina.
  
Para Joel de Lima, assistente do diretor-geral brasileiro, a empresa apoia o “Meninos do Lago” não apenas pela questão esportiva, mas por todo o trabalho social envolvido. “Os depoimentos dos atletas, pais e professores confirmaram a proposta inicial do projeto”, destacou.


Fonte: JIE

Curso de Medicina chega a Unioeste de Foz

Depois de mais de um ano de negociações, a Unioeste de Foz do Iguaçu contará a partir de 2011 com 40 vagas para o curso de Medicina. O anúncio foi feito, na quinta-feira, pelo Conselho Universitário (COU) da instituição.

A próxima etapa será preparar a infraestrutura, equipamentos e recursos humanos para a instalação do curso. Na sequência, abrir o vestibular.

Parte da infraestrutura será oferecia pela Itaipu Binacional, por intermédio do Hospital Costa Cavalcanti. Outra, através de emenda ao orçamento para a construção de salas de aula, laboratórios e aquisição de equipamentos.

Região
O Conselho Universitário da Unioeste também aprovou a proposta de expansão de vagas do curso de medicina do campus de Cascavel para os campi de Francisco Beltrão. Além disso, ficaram aprovadas na reunião do COU as propostas para implantação, em 2011, de dois cursos no campus de Santa Helena da Unioeste — o de Engenharia Ambiental e Biotecnologia. No entanto, a implantação dos novos cursos ainda depende de trâmite legal para ser efetivado.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Para Paulo Bernardo, Dilma terá início de governo melhor que o de Lula


O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, no programa Bom Dia Ministro (Foto: Wilson Dias/ABr)

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou nesta quinta-feira (11), em entrevista no programa Bom Dia Ministro, que a presidente eleita Dilma Rousseff terá um início de governo melhor que o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Vai ser completamente diferente. Ela já entra com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) organizado", disse o ministro.

Segundo Paulo Bernardo, Dilma assumirá o mandato com um cenário econômico melhor que o de 2003, quando Lula tornou-se presidente. Ele lembrou que no primeiro ano do governo Lula, a inflação era superior a 12% e o juro estava em 25% ao ano. "Tivemos, inclusive, de aumentar o juro no comecinho do governo Lula, fazer arrocho enorme no início do governo", afirmou.

Durante a entrevista, Paulo Bernardo disse que o momento não é o ideal para discutir a recriação da  Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "A presidente eleita já disse que não vai mandar proposta para o Congresso e se ninguém falar mais nesse assunto, acho que acabou o assunto", afirmou.

Segundo Bernardo, a economia aquecida aumentou a arrecadação  e compensou o fim da CPMF. "O presidente Lula não criou impostos. Perdemos a CPMF, inclusive, cerca de R$ 40 bilhões anuais, e procuramos fazer adequações ao orçamento", argumentou.
Sobre os critérios de reajuste do programa Bolsa Família, o ministro afirmou que devem ser definidos no início do próximo ano, quando a presidente eleita assumir o cargo. "Vamos buscar um critério para reajuste, como acontece com aposentadoria e outros, em vez de discutir todo ano", disse.

O ministro do Planejamento disse que o governo ainda está trabalhando no orçamento de 2011 e que o objetivo é impedir o aumento de gastos. "Estamos interagindo com o Congresso Nacional para evitar que sejam aprovados projetos que signifiquem aumento de gastos, principalmente de grande montante", afirmou.

Questionado sobre qual seria o próximo reajuste do salário mínimo, o ministro respondeu que "não temos previsão de aumento no Orçamento" e que o governo deve persistir em uma política salarial que preserve o poder aquisitivo do trabalhador.

Fonte: G1

“Sem internet não haveria segundo turno”, concordam estrategistas de presidenciáveis

Os coordenadores das campanhas nas redes sociais de Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV), concordam que a web foi fundamental para levar o candidato José Serra (PSDB) e a petista ao segundo turno. Para eles, Marina Silva conseguiu mobilizar muitos eleitores na web.

“Sem a internet, não haveria segundo turno”, afirmou o jornalista Caio Túlio Costa, estrategista da campanha de Marina nas mídias sociais. De acordo com ele, a web ajudou a candidata do Partido Verde a conquistar grande parte dos seus 20 milhões de votos. O jornalista também criticou a imprensa que, segundo ele, menosprezou o poder da web nas eleições brasileiras.

Marcelo Branco, coordenador da campanha da presidente eleita Dilma Rousseff, também concorda. “A internet foi fundamental para o segundo turno, mas antes a grande mídia dizia que a internet não tinha servido de nada nas eleições”, disse durante o 4º Seminário Internacional de Jornalismo Online (MediaOn), nesta quarta-feira (10/11), em São Paulo.

Caio Túlio explicou que a campanha da senadora usou massificamente as redes sociais, com 12 frentes de atuação: blog, Twitter, site oficial, Facebook, Orkut, Youtube, Flickr, Social Game infantil, SEO, SRM, arrecadação online e monitoramento das redes socias. O Orkut era usado para manter contato com evangélicos, o Facebook com a classe intelectualizada e o Twitter com o público mais jovem.

Como resultado, a candidata do PV se destacou no final de setembro, a frente de Dilma e Serra em número de buscas do Google. A campanha online também arrecadou mais de R$ 170 mil em doações, ofertadas por  2.899 pessoas.

Fonte: Portal Comunique-se

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dilma desembarca em Seul para participar da cúpula do G20

Acompanhada do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a presidente eleita, Dilma Rousseff, desembarcou na madrugada desta quarta-feira em Seul, na Coreia do Sul, onde participará das reuniões da Cúpula do G20 – grupo dos 20 países mais ricos do mundo.

O presidente Luis Inácio Lula da Silva chega a Seul nesta quinta-feira. As reuniões iniciam na noite desta quinta, com um jantar oferecido pelo governo da Coreia do Sul. 

Essa é a primeira viagem internacional de Dilma depois da confirmação de sua vitória nas eleições de outubro. Apesar de sua posse só ocorrer no dia 1º de janeiro, a viagem de Dilma já tem “caráter oficial”, pois foi convidada pela organização do G20 para participar de todos os eventos do encontro de cúpula.

G20
O assunto principal do G20 será a chamada guerra cambial para conter os efeitos da crise financeira internacional que ainda atinge os Estados Unidos.

Na semana passada, o Fed (Banco Central dos EUA) anunciou que injetará  US$ 600 bilhões economia americana para a compra de títulos públicos do tesouro do país. A decisão aumenta a circulação da moeda norte-americana, mas tem como consequência uma desvalorização ainda maior do dólar. A queda da moeda prejudica as exportações de produtos de outros países, como o Brasil.

O governo brasileiro criticou a medida dos EUA e deve entrar no G20 para evitar que outras medidas unilaterais provoquem a queda dólar.

Foto: Roberto Stucker Filho

Gleisi diz que prefere Senado a ministério

Gleisi Hoffmann brincou ontem, em entrevista à Gazeta do Povo, com a especulação de que seria ministra no governo Dilma. Segundo a Folha de São Paulo, ela estaria cotada para ocupar o lugar que hoje é do marido, Paulo Bernardo, no Planejamento. "Olhei para o Paulo e falei: Vai limpando a sua mesa". Mas diz que, na verdade, prefere ficar no Senado.

Como a senhora viu a ideia da presidente Dilma de ter mulheres no comando de um terço dos ministérios?
É muito legal. Ela está cumprindo com o que disse no primeiro discurso depois de eleita, quando disse que ia honrar as mulheres.

Há críticas de gente que diz que o mais importante não é ser mulher, mas ser o mais preparado para a função.Tivemos discriminação muito forte contra as mulheres. É por isso que temos menos mulheres preparadas hoje para ocupar esses cargos. Mas as que estão hoje aí só precisaram de oportunidade para mostrar sua competência.

Já disseram que a senhora pode ser uma dessas mulheres no ministério...Pois é. Falaram até que eu podia ir para o Planejamento. Olhei para o Paulo [Bernardo, ministro do Planejamento e marido da senadora] e falei: “Vai limpando sua mesa!” Mas eu vou ser senadora mesmo. Eu já trabalhei com a Dilma, quando estava em Itaipu. E antes da minha eleição chegamos a conversar sobre isso. Mas agora fui eleita para o Senado.

Se for convidada, a senhora recusa?A minha preferência é por ser senadora.

Fora a senhora, há alguma outra paranaense que poderia integrar o ministério?
A Márcia Lopes, que já é ministra da Assistência Social. Temos defendido o nome dela.

E o ministro Paulo Bernardo, continua?A decisão é da presidente Dilma.

Foto: Rodrigo Juste Duarte

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Itaipu participa do Fórum Internacional de Sustentabilidade

Os resultados dos programas de responsabilidade social e ambiental da Itaipu serão apresentados no “Fórum Internacional de Sustentabilidade no Século XXI”, que começa nesta terça-feira (9), em Pelotas (RS).

A apresentação será feita na quinta-feira (11), último dia do evento, por Joel de Lima, assistente do diretor-geral brasileiro, Jorge Samek.
    
Joel participará da mesa redonda “Saúde, Ambiente e Sustentabilidade”. Ao seu lado estarão Antônio Libório Philomena, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg); Christian Guy Caubet, da Universidade de Brasília (UnB); e Marcino Fernandes Rodrigues Júnior, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
  
O assistente do DGB apresentará as atividades dos programas de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), Cultivando Água Boa (CAB), Incentivo à Equidade de Gênero, Rede Cidadã e do Grupo de Trabalho Itaipu –Saúde.
   
O fórum tem o objetivo de ressaltar a importância da atuação social e ambientalmente responsável por parte das organizações e, ainda, conhecer práticas que colaborem para o desenvolvimento sustentável da região onde as empresas estão instaladas.


Fonte: JIE

Com o apoio de Itaipu, jornada sobre dependência química será aberta no dia 17


  
A Comunidade Terapêutica Sagrada Família Dom Olívio Aurélio Fazza promove, nos dias 17 e 18 de novembro, na Escola de Teologia, em Foz do Iguaçu, a 1ª Jornada Regional sobre Dependência Química da Região Oeste do Paraná. O evento tem o apoio da Itaipu e do Hospital Ministro Costa Cavalcanti.  

Participam profissionais que trabalham em comunidades terapêuticas, trabalhadores da área de saúde e estudantes. A proposta é debater os efeitos causados pelas drogas na sociedade.
  
Segundo o Padre Sérgio Bertotti, da Comunidade Sagrada Família, esta será a primeira de uma série de jornadas sobre o tema. A meta é fazer dois encontros por ano, fazendo do evento um fórum permanente de discussões sobre a dependência química.
  
Programação
  
A programação conta com palestras de psiquiatras e autores de livros, apresentações de experiências de comunidades terapêuticas e debates sobre a relação da droga dentro do contexto familiar e as consequências da descriminalização do uso de entorpecentes, entre outros.
 
Interessados em participar do evento podem se inscrever pelo email: jornadafoz@hotmail.com
ou pelos telefones: 45-3029 0091 e 45-3574 5706.

Fonte: JIE

Conheça o hot site "Violência Sexual – Guia Online para Jornalistas"

Coonheça o hot site "Violência Sexual – Guia Online para Jornalistas". O portal foi criado pela ANDI - Agência Nacional dos Direitos da Infância -  para servir como guia de referência a profissionais da área de comunicação que enfrentam o desafio de escrever sobre a violência sexual sofrida por meninos e meninas em todo o Brasil.

A ideia  é oferecer orientações aos jornalistas de todos os meios (impressos, digitais, televisivos e radiofônicos) a fim de que possam qualificar sua atuação na cobertura deste tema.

No espaço há uma seção tira-dúvidas com conceitos básicos como: abuso, exploração sexual, tráfico ou pornografia infantil. Além disso indicações sobre as principais leis relativas ao assunto, os sites mais interessantes para pesquisa e os documentos de referência. Oferece ainda dicas para tornar mais segura e efetiva a apuração ou produção das reportagens.

A violência sexual contra crianças e adolescentes é ainda um tema delicado para muitas redações, que tratam o problema unicamente como um caso de polícia. A proposa é contribuir, com os conteúdos disponibilizados neste site, para que o tema possa ser compreendido pelos jornalistas como uma questão de política pública que assegure a segurança e o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes brasileiros.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Joel prestigia troca de comando da Receita Federal


Joel de Lima prestigiou a troca de comandos da Receita Federal. Desde sexta-feira, a Delegacia em Foz do Iguaçu tem no comando Rafael Rodrigues Dolzan. Ele foi empossado como novo delegado-chefe em substituição a Gilberto Tragancin, que permaneceu à frente da delegacia por três anos e nove meses.

Segundo Dolzan, ele atuará em pelo menos três frentes durante sua gestão. Um dos pontos considerados prioritários é a integração fortalecida com os demais órgãos. Ainda, o controle aduaneiro por meio do combate firme ao contrabando e descaminho; e o terceiro, a valorização das pessoas, num trabalho mais interno.

Foto: Kiko Sierich

Ministro Paulo Bernardo faz avaliação: Paraná em Brasília

Ministro do Planejamento desde março de 2005, Paulo Bernardo afirma que a divisão de interesses e a autofagia prejudicam o Para­ná. Segundo ele, esse é o motivo por que o estado tenha sido re­­presentado apenas por 18 ministros na administração federal desde o século 19. Sobre a possibilidade de permanecer na Esplanada a partir de 2011, brincou: “Só Deus e a Dilma sabem”.

O senhor é o representante da política do Paraná que mais tempo permanece em um ministério desde a emancipação do estado, em 1853. Qual o motivo dessa longevidade?
Provavelmente porque este não é um ministério que desperta muita cobiça (risos). As pessoas não querem ficar aqui falando que não e não para todos os pedidos de liberação de recursos. Bom, é claro que eu estou brincando... Eu acho que o governo Lula se caracterizou por uma política muito estável na área econômica. Se você for ver, o Henrique Meirelles vai completar oito anos no governo e o Ministério da Fazenda só sofreu alteração porque houve um problema com o Antonio Palocci [o escândalo envolvendo o caseiro Francenildo Costa]. Aqui no Planejamento só houve uma mudança porque o presidente resolveu mandar o Guido Mantega para o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. O nosso mérito foi ter aprendido a ver o que o presidente tinha como prioridade e expressar isso em termos de orçamento e políticas públicas. Acho que estou aqui há tanto tempo porque houve uma afinidade com o presidente.

Como o senhor avalia historicamente a participação paranaense na administração federal?

É pouca. Principalmente se você olhar a importância que tem o estado. Por outro lado, isso mostra que nós temos problemas a ser enfrentados. O Paraná é um estado dividido. Fala-se muito em autofagia. Nós não temos totalmente claro qual é a causa paranista. O Paraná era a quinta comarca de São Paulo. Já faz mais de 150 anos que deixamos de ser, mas mantemos um vínculo muito grande com os paulistas. Isso de certa forma joga uma sombra sobre a gente.

Qual o peso do critério regional na nomeação de ministros?

É razoável que o ministério seja composto por gente de todas as regiões. Isso ajuda o presidente a enxergar melhor o país, ter uma visão que não seja meramente a que se tem de Brasília. A tendência aqui é enxergar todos os estados do mesmo jeito. Só que claramente eles não são. É necessário compreender o desenvolvimento regional e, dentro dele, o estadual. Se você pegar a Região Sul, há diferenças evidentes entre Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os gaúchos têm uma tradição de afirmação e de unidade mais forte, apesar de toda polarização política que existe por lá. É interessante observar isso.

Economicamente o Paraná está ombro a ombro com o Rio Grande do Sul, mas tem uma representação nacional muito menor. Como fazer para superar a autofagia paranaense?

Eu diria que nós temos inclusive mais potencial que o Rio Grande do Sul. Se você olhar os últimos 20 anos, os gaúchos tiveram um desenvolvimento muito inferior ao nosso. Nossa situação é mais cômoda, a metade sul do Rio Grande do Sul sofreu um processo de empobrecimento enorme. Acho que o Paraná primeiro precisa definir um projeto. Precisa haver um mínimo de consenso em torno do qual todos empurrem em uma direção. Não podemos achar que vamos suprimir as brigas políticas, nem mesmo a polarização entre as regiões de estado, mas há a carência de um projeto comum. Por exemplo: o Paraná precisa aproveitar a onda de investimentos que serão gerados pela exploração do pré-sal. Teremos de produzir navios, plataformas, sondas, navios-rebocadores, enfim, uma infinidade de coisas. São oportunidades que o estado não pode desperdiçar.

Como ministro do Planeja­men­to, o senhor sofre todo tipo de pressão de interesse regional por recursos. Qual a diferença da organização do Paraná para apresentar os seus projetos e ou­­tros estados?

Eu já falei isso uma vez, deu briga, e tem até processo na Justiça pelo que eu disse: tem estados que vêm aqui discutir com governador, senadores, deputados. Não só no Planejamento, mas também na Fazenda, na Petrobras. O Paraná tem que fazer isso. A mobilização tem que passar por um esforço conjunto. É uma verdade: ainda não conseguimos fazer isso. Espero que o Beto Richa faça isso. O Orlando Pessuti está tentando fazer, mas tem pouco tempo. É um trabalho que depende de firmeza e persistência. É um desafio: se as lideranças se unem, você também consegue mobilizar a sociedade.

Apesar dos dois ministros paranaenses, Dilma perdeu para Serra no estado. Por quê?

Acho que é por causa da influência de São Paulo sobre o Paraná. Há também o fenômeno inegável de que o PSDB se transformou em um partido de maior prestígio entre as classes média e alta. Eles preferem o PSDB e as camadas mais populares votaram no Lula e agora na Dilma. É algo que pesou para o resultado final em Curitiba e no Paraná. Acho também que nós não conseguimos uma aproximação com os setores ligados ao agronegócio, que são importantíssimos no estado, embora tenhamos feito muita coisa para isso. Nós reestruturamos toda a dívida agropecuária, reduzimos os juros para o setor, estamos investindo em infraestrutura. Nesta eleição, fiquei sabendo que o Osmar Dias, que é um cara de dentro das cooperativas, sofreu muitas restrições no meio porque se aliou ao PT. Você fazer isso com um sujeito como o Osmar Dias, que é quase uma babá das cooperativas aqui em Brasília, é um negócio sério. Aí já é um problema ideológico. Mas a eleição já acabou, agora é tocar a vida para frente.

Como será o relacionamento entre Beto e Dilma?

Excelente. Se você olhar o que aconteceu durante os oito anos do governo Lula, houve algum problema com qualquer governador? A rigor, com nenhum. O Serra estava toda hora aqui. O Rodoanel, que foi a maior obra dele, teve R$ 1,2 bilhão do orçamento federal. O Beto Richa, enquanto prefeito da capital, foi tratado aqui com toda civilidade. Nós liberamos muito dinheiro para ele. Se bater saneamento e habitação, dá mais de R$ 1,2 bilhão. Nós não temos interesse em nenhum tipo de problema.

E qual vai ser a diferença entre o governo Lula e Dilma?

Vai ser um governo de continuidade. O que não quer dizer que vai ser igual. A Dilma é diferente do Lula, tem história, cabeça e formação diferentes. Ela pode ter até prioridades diferentes. A Dilma vai continuar o eixo do governo, porque ela participou de tudo o que está aí, mas deve priorizar uma ou outra coisa. É normal.

O senhor fica no governo?

Só Deus e a Dilma sabem. E acho que ela não sabe ainda porque não teve tempo para pensar sobre isso.

Se convidado, fica?

Só se ela disser que eu tenho que ficar (risos). É claro que estou à disposição. Duvido de que ela tenha escolhido um ministro que seja.

Há especulações de que o senhor pode continuar no Planeja­mento, ir para a Casa Civil ou para o Desenvolvimento Social.
Eu até já liguei para a Márcia Lopes [ministra do Desen­vol­vimento Social] e brinquei que tinha gente falando que eu iria para o lugar dela. O negócio é que a imprensa tem a preocupação em não perder a notícia. Jornalista quer antecipar os fatos. O que eu sei foi o que o presidente falou para mim: dia 31 de dezembro está todo mundo demitido. É até bom porque assim parece que todo mundo tem emprego até lá.

Mas o senhor tem proximidade com a Dilma, é nome quase certo, não?

A primeira coisa: ela tem que fa­­zer mudança. Se ela mantiver os mesmos, será o ministério do Lula e não da Dilma. Ela tem que ajustar do jeito que achar melhor. Não dá para ficar nessa ansiedade toda.

Fonte: Gazeta do Povo
Foto: Valter Campanato

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Participe da promoção: "O feijão e sonho"

Quer ajudar o Centro de Nutrição Infantil de Foz do Iguaçu? Faça parte da promoção "O feijão e o sonho".

Para fazer a adesão, basta participar, neste sábado, a partir das 13h, no Hotel Mabu, de uma feijoada para arrecadar fundos em prol da entidade.

Os ingressos (camisetas) estão sendo vendidos no Centro de Nutrição Infantil, na Rua Antonio Raposo, 642, Centro, ou reservados pelo telefone 3574- 4190, ao preço de R$ 80.

A camiseta também pode ser adquirida no horário da feijoada. A organização pede a participação da comunidade, considerando a importância do serviço para a comunidade.

O Centro
Atualmente, o Centro atende 160 crianças e adultos em situação de desnutrição: 14 estão internadas na unidade. 

Além de atender crianças com baixo pesos,  atuam também em bebês obesos, anêmicos, celíacos, com vômitos e diarréias crônicas, bem como crianças anoréxicas.

Desde a sua fundação, o local já atendeu mais de 20 mil pessoas.