quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Brasil está mais velho: Esperança de vida ao nascer chega a 74 anos

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a expectativa do brasileiro aumentou no último ano. Em 2011, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 74,08 anos (74 anos e 29 dias), um incremento de 0,31 anos (3 meses e 22 dias) em relação a 2010 (73,76 anos) e de 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) sobre o indicador de 2000.

Assim, ao longo de 11 anos, a esperança de vida ao nascer no Brasil, incrementou-se anualmente, em média, em 3 meses e 29 dias. Esse ganho na última década foi maior para os homens, 3,8 anos, contra 3,4 anos para mulheres, correspondendo um acréscimo de 5 meses e 23 dias a mais para os homens do que para a população feminina.


Mesmo assim, em 2011 um recém-nascido homem esperaria viver 70,6 anos, ao passo que as mulheres viveriam 77,7 anos. Essas informações estão na Tábua de Mortalidade da população do Brasil para 2011, que incorpora os dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base no mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e idade. A partir das informações do Censo, foram feitas também revisões na série histórica.

A taxa de mortalidade infantil (até um ano de idade) em 2011 ficou em 16,1 para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância (até cinco anos de idade), em 18,7 por mil. A partir do levantamento sobre a ocorrência de óbitos no domicílio, incluído pela primeira vez no questionário do Universo do Censo 2010, foi possível explorar o potencial dessa informação censitária, estabelecendo cruzamentos com variáveis associadas às características dos domicílios em que foi verificada a ocorrência de óbitos nos últimos 12 meses. Um cruzamento possível é o tipo de esgotamento sanitário. Nos domicílios com rede geral de esgoto a taxa de mortalidade infantil foi de 14,6 óbitos para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância, de 16,8 óbitos para cada mil nascidos vivos, ambas abaixo das médias nacionais. Nos domicílios com esgotamento por vala, essas taxas subiram para 21,0 por mil e 24,8 por mil, respectivamente.

A taxa de mortalidade na infância para o Brasil em 2010, revisada com dados do Censo, foi estimada em 19,4 óbitos para cada mil nascidos vivos, alcançando a meta estipulada para o quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para 2015 (19,9 por mil).

As Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil são divulgadas anualmente pelo IBGE, sempre até o dia 1º de dezembro, em cumprimento ao Artigo 2º do Decreto Presidencial n° 3.266 de 29 de novembro de 1999. As Tábuas são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social e podem ser acessadas na página.

Unati forma 25 alunos nesta sexta-feira (30)

A Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) de Foz do Iguaçu forma nesta sexta-feira (30), 25 novos alunos. A cerimônia será às 19h, no Centro de Recepção de Visitantes (CRV), da Itaipu. Esta é a terceira turma a se formar pela Unati, desde a implantação em 2009, 55 pessoas receberam o diploma.

Participam da formatura o reitor da Unioeste, Paulo Sérgio Wolff; a diretora-geral do campus de Foz do Iguaçu, Renata Camacho Bezerra e o coordenador da Unati, Antônio Carlos Nantes.

A Itaipu é parceira da Unati através do Programa Rede Cidadã, cujo objetivo é erradicar o analfabetismo entre jovens e adultos nos municípios vizinhos ao reservatório da Usina. E desde 2010, apoia ações para o desenvolvimento e formação educacional e sociocultural da pessoa idosa.

Joel será o Paraninfo dos formandos

O assistente do diretor-geral, Joel de Lima será o paraninfo e a coordenadora do Rede Cidadã, Criviam Paiva de Siqueira, o nome de turma.

Segundo Criviam ser convidada a Nome de Turma da 3ª turma de formandos da UNATI, é uma honra, e o reconhecimento do resultado de todo o trabalho desenvolvido como coordenadora do Programa Rede Cidadã e da equipe de trabalho. “Os resultados somente foram alcançados devido ao nosso comprometimento com as políticas públicas e com o Estatuto do Idoso, que se mostra através da ação afirmativa da formatura desses 25 idosos e idosas”.

Unati

A Unati é vinculada à Pró-Reitoria de Extensão da Unioeste e tem por finalidade reunir professores, pesquisadores, alunos e agentes universitários e desenvolver atividades de extensão, ensino e pesquisa, ligadas às questões concernentes ao processo de envelhecimento. Bem como à valorização da pessoa idosa na sociedade, e sua inclusão no ambiente universitário.

O funcionamento é semelhante a uma universidade, entretanto, para participar não é necessário ter o Ensino Médio, basta vontade de aprender.

O calendário escolar é respeitado e os alunos precisam de 75% de frequencia para receber o certificado. Com duração de dois anos, as aulas são ministradas uma vez por semana.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Idosos agradecem Joel pelo apoio nas ações voltadas à terceira idade

Um grupo de idosos de Foz do Iguaçu participou de um passeio especial na Usina de Itaipu. Durante a visita, fizeram questão de fazer um agradecimento público a Joel de Lima. Segundo eles, a realização deste passeio e de outras atividades somente é possível com a ajuda de Joel.

A matéria foi publicada na edição do dia 21 no Jornal A Gazeta do Iguaçu.




Israel criará linhas de ônibus específicas para palestinos

Palestinos que trabalham legalmente em cidades israelenses, em breve, não poderão mais utilizar os mesmos ônibus que cidadãos do país. O Ministério de Transporte de Israel anunciou a criação de linhas de veículos específicas para os residentes da Cisjordânia que cobrem o trajeto de Tel Aviv até os postos de controle da fronteira com o território palestino.
Efe (22/11/2012)
Soldados israelenses descansam em ponto de ônibus. Governo do país irá criar linha específica para palestinos

A decisão veio após crescentes reclamações de colonos judeus sobre a presença dos palestinos em ônibus públicos. Os colonos reclamam que a segurança está ameaçada pela presença dos palestinos, e exigem que eles sejam devidamente revistadas antes de embarcar no veículo.

De acordo com o plano, citado pelo site de notícias israelense Walla News, as linhas já existentes vão entrar diretamente nos assentamentos judeus na Cisjordânia sem a necessidade de parar nos postos de controle, onde embarcavam os palestinos. Enquanto isso, os novos ônibus terão de passar pela inspeção das Forças de Defesa de Israel no posto de Samaria, na fronteira com o território palestino. Os veículos vão partir nos horários de saída e entrada desses trabalhadores.

O prefeito do assentamento Kernei Shomron, comemorou a resolução do Ministério de Transportes. “Estou muito contente, porque ambas as necessidades foram atendidas, tanto dos trabalhadores palestinos, que querem simplesmente levar uma vida decente, quanto dos colonos, que querem voltar às suas casas com segurança, sem o medo de ataques nos ônibus”, disse.

“Nós recebemos reclamações há muito tempo de residentes (dos assentamentos) e líderes municipais sobre os palestinos voltando de seus trabalhos em linhas regulares de ônibus, voltando sem passar por um posto de segurança”, informou a delegacia policial de Judea e Samaria citada pelo Walla News.

Terroristas e macacos

O prefeito do assentamento Ariel anunciou em sua página no Facebook que já havia se reunido com as Forças Armadas, a Polícia e o Ministério de Transporte para “impedir os palestinos de embarcar nos ônibus que vão para Ariel”. Muitos residentes deixaram comentários em seu post, caracterizando os palestinos de “terroristas” e “macacos”.

“Nas linhas de Ariel, tem mais terroristas que colonos judeus”, escreveu um deles. Outro afirmou que não conseguia visitar os parentes que vivem no assentamento porque estava muito assustada para entrar nos ônibus. “Finalmente, vocês se lembraram que nós temos ônibus repletos de árabes?”, questionou outro.

Expulsões diárias

Embora a medida ainda não tenha sido implementada, os palestinos já encontram dificuldade para embarcar nos ônibus. De acordo com apuração do jornal israelense Haaretz, oficiais de Israel começaram a expulsar esses trabalhadores em resposta às exigências dos cidadãos do país.

No início de novembro, a polícia israelense expulsou todos os passageiros palestinos de um ônibus, obrigando-os a andar por quilômetros até o próximo posto de controle das Forças de Defesa e pagar por um taxi até suas casas. “Os oficiais confiscaram seus documentos de identidade e levaram esses documentos para o posto de controle”, explicou um reservista ao Haaretz.

“Meus amigos que trabalham no posto de controle contaram que a mesma coisa aconteceu no outro dia”, acrescentou ele. Segundo reportagem do Walla News, motoristas da companhia Afikim não permitem a entrada dos palestinos em seus veículos.

Apartheid e dia-a-dia

O número de palestinos trabalhando legalmente em Israel cresceu nos últimos anos, atingindo a marca de 29 mil pessoas por dia. Esses trabalhadores moram em cidades palestinas na Cisjordânia e têm de passar por postos de controle das Forças de Defesa de Israel para conseguir entrar na cidade israelense, apesar de possuírem visto de entrada.

As únicas linhas de ônibus disponíveis para esse trajeto saem dos assentamentos judeus na Cisjordânia, que foram anexados ao território de Israel e que não admitem a entrada de palestinos sem autorização especial. Os trabalhadores embarcam nos veículos no meio de estradas depois de terem passado pela inspeção dos oficiais.

Durante a época do aparthaid, o regime da África do Sul também criou linhas de ônibus separadas para os residentes negros.

Ministro do Líbano visita Itaipu

O ministro do Turismo do Líbano, Fadi Abboud, veio a Foz do Iguaçu na última semana para participar das comemorações de 69 anos da Independência do Líbano. O Brasil e o Paraguai têm uma das maiores colônias de libaneses fora daquele país: quase 15 mil pessoas. A data da celebração de 69 anos da Independência do Líbano é 22 de novembro.
Ministro deixou sua marca na Itaipu.

No sábado (24), o ministro visitou Itaipu com sua comitiva. O assistente do diretor-geral brasileiro, Joel de Lima, recebeu os convidados e acompanhou-os durante a visita técnica pela hidrelétrica. Por fim, Fadi Abboud plantou uma árvore no Bosque dos Visitantes.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Discurso do Senador Requião

Presto contas, mais uma vez, de minhas atividades como Presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, em missões no exterior. Retorno agora de Cádiz, Espanha, onde participei de mais uma assembleia parlamentar da Eurolat, que reúne Parlamentos Latino-americanos e o Parlamento Europeu.
Lá, como no “Foro de Guadalajara”, no México, assim como nas sessões do Parlamento Andino, em Lima, Perú, dominou o mesmo tema: a crise financeira global.
Se, em Guadalajara, com poucas discrepâncias, concluímos que o neoliberalismo não tem nada a contribuir para a libertação dos povos das desgraças que ele próprio engendrou, em Lima, ouvimos, estarrecidos, o presidente da Suprema Corte do país dizer que uma das tarefas fundamentais do Judiciário é a de garantir o “livre mercado” contra toda veleidade de regulamentá-lo.
Parece que as nossas Supremas Cortes enfiam-se por ínvias sendas.
Na Europa, foi possível o contato direto com os estragos –e a reação popular a eles- causados pela política de austeridade fiscal imposta a Portugal, Espanha, Itália e, principalmente, à Grécia pelo FMI, Comissão Européia e Banco Central Europeu – a tão amaldiçoada troika. De forma clara, sem qualquer véu, a conta da quebra dos bancos, com a débâcle financeira de 2008, está sendo repassada aos trabalhadores e à classe média, na forma de arrocho salarial, desemprego, cortes nos gastos de saúde, educação, previdência, habitação, aumento da jornada de trabalho sem compensação salarial. E mais.
O desemprego na Espanha ultrapassa os 25 por cento; mais de 400 mil famílias já perderam suas casas, retomadas pelos bancos, provocando uma onda de suicídios. E, até o final do ano, projeta-se, mais de 180 mil famílias serão expulsas de suas residências.
E leio nos jornais brasileiros que a Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro promove, naquela cidade, entre os dias seis e nove de dezembro, uma grande feira de oferta de imóveis, colocando à venda milhares de casas e apartamentos, tentando atrair os ricos brasileiros, porque os pobres portugueses não têm como comprar ou pagar suas casas.
Segundo o Banco de Portugal, o Banco Central deles, mais de 37 por cento das famílias lusitanas têm algum tipo de dívida; 25 por cento dos domicílios têm dívida hipotecária, de difícil resgate.
Sob a regência da senhora Merkel, uma dama de ferro tardia, uma chanceler de ferro deslocada no tempo, a troika assume os interesses das classes dominantes, releva as estripulias do mercado financeiro, cobre os rombos dos bancos, premia a especulação, por mais destinada que tenha sido.
Enquanto os inventores do subprime, enquanto os bancos, seguradoras e especuladores são resgatados e salvos sem arranhões, suas vítimas são punidas.
Enfim, nada mais do que o triunfo, a prevalência da ordem natural das coisas sob o capitalismo.
Foi o que vi, na Europa.
Vi mais. Vi no México e no Perú, vi nos debates na assembléia da Eurolat que isoladamente, que sozinhos, por nossa conta e risco, não vamos longe e permaneceremos presos à terrível ditadura do capitalismo financeiro internacional.
Paulo, o apóstolo, a quem talvez se deva a afirmação do cristianismo, sustentava que fora da igreja não havia salvação. Da mesma forma, é possível assegurar que fora da unidade –e da simbiose– latino-americana não há salvação.
Não há redenção para os nossos povos. Não há futuro para os nossos países. Não há clemência para os nossos seculares sonhos de independência, desenvolvimento e bem-estar, fora da unidade latino-americana.
O axioma é tão antigo e os pressupostos tão incontestáveis que reafirmá-los pode soar óbvio, pedante ou até mesmo tedioso.
A indispensabilidade da União Latino-americana é uma dessas verdades que de tanto serem reafirmadas parecem embotar os nossos sentidos, tornando-os insensíveis a elas. Mas são verdades que a cada passo de nossa história, especialmente em conjunturas de crise econômica –como agora- explodem à nossa frente.
O que nos impede de despertar?
O ditado “O uso do cachimbo faz a boca torta”, aplica-se aqui à perfeição. O nosso cérebro e a nossa alma, toda hora alvejados por uma mídia servil aos interesses imperiais e sempre pronta a revalidar a nossa inferioridade, entortam e distorcem a nossa percepção, deformam a nossa vontade, e moldam o nosso conformismo.
Todo sentimento de latinoamericanidade é tratado com deboche, como manifestação atrasada, jurássica. Moderno, avançado, proclamam os nossos liberais de fancaria e seus meios de comunicação, moderno e avançado é resignar-se ao papel de produtores de commodities e consumidores de produtos importados. Moderno é ser dependente.
Modernos são os acordos bilaterais, amarrando o mais fraco ao mais forte. Atrasado é formar blocos, buscando o perfeito equilíbrio entre os interesses de cada país. Moderno, como queriam Menem, Fernando Henrique Cardoso, Fujimori, e Salinas de Gortari, é a Alca, é a recolonização da América Latina.
Ao discursar na abertura da 67ª Assembleia Geral da ONU, a presidente do Brasil, Dilma Roussef, fez duras referências à política econômica dos países centrais. Criticou a guerra cambial; deplorou a opção por políticas fiscais ortodoxas que aumenta a recessão, esmaga os trabalhadores e prejudica ainda mais os países em desenvolvimento;
defendeu as iniciativas de defesa comercial dos países emergentes, repelindo a classificação de “protecionistas”.
Enfim, posições que cada um de nós, mesmo os mais críticos à presidente, assinaria. Mas não a imprensa brasileira, mas não as elites brasileiras.
Os principais veículos de comunicação de nosso país abriram espaços a críticas amargas ao discurso da presidente, posicionando-se em defesa do Fed, da troika, do FMI. Como obervou o economista José Carlos de Assis: o entreguismo parece coisa antiga, mas está vivo.
Logo, se é verdade que fora da unidade latino-americana não há salvação, da mesma forma é verdade cristalina que sob as classes dominantes de nossos países não há saída para o atraso, para se desatar as amarras que nos prendem à dependência, à condição de mendicantes. As elites de nossos países, com os seus instrumentos de dominação, como a mídia, setores das igrejas, o ensino, a academia, o sistema político-eleitoral, o judiciário são inimigas de toda mudança, de qualquer reforma, por inofensiva que seja.
Como se vê, a primeira barreira à unidade latino-americana está em nossos próprios países.
Mesmo em países que governos tendem à esquerda, persiste, resiste uma burguesia tacanha, retrógada, culturalmente limitada, sempre de plantão para apoiar golpes de Estado ou então conspirando no judiciário, no legislativo, na imprensa para que tudo permaneça como está. Quando se movimenta é para se antecipar à possibilidade de mudanças, segundo o preceito lampedusiano.
Assim, quando vejo elogios à “consolidação da democracia nos países latino- americanos” instintivamente me ponho alerta.
O que se vê, na verdade, é consolidação do status quo, com alguma tintura de boas maneiras, de civilidade, coisa para liberal norte-americano ou europeu se enganar.
O termômetro máximo de nosso estágio democrático, ou quem sabe civilizatório, para esses observadores da evolução de nossas habilidades com talheres e louças, para esses observadores do exótico, são as eleições; se elas forem, segundo o critérios deles, suficientemente “higiênicas”, eles concedem-nos o nihil obstat para que possamos ser admitidos no maravilhoso mundo da democracia ocidental. Oh, gloria!
Antigamente, abalavam-se para esses trópicos para observar pássaros.
Hoje, para observar eleições. Com o mesmo espírito de busca pelo inusitado.
Por isso, senhoras e senhores senadores, confesso que às vezes -ultimamente muitas vezes—impacienta-me o arrastar do tempo, as delongas desse tempo latino-americano.
Esse encantamento de Macondo que nos imobiliza, enfeitiça. Parece que nada anda, que a modorra tropical, como uma doença do sono, deixa-nos letárgicos, apáticos, resignados.
Mesmo quando nos agitamos, sacudimos a pasmaceira, o fazemos dentro da moldura institucional, respeitando os limites do quadrado aonde querem que nos condicionemos e nos movimentamos. A quadratura do quadrado tem sido o nosso espaço. Quer dizer, pensamos, raciocinamos, projetamos e propomos dentro das instituições.
Discutimos a crise, examinamos suas raízes e apontamos as saídas dentro das instituições, da chamada “normalidade democrática”, de respeito “aos contratos e às regras do jogo”.
Mesmo as nossas palavras mais duras, mais incandescentes transformam-se em belas palavras diante do muro das instituições, das pedras da lei.
Mas que são as instituições que governam cada um de nossos países?
Cui prodest?
Cui bono?
A quem elas interessam?
A quem elas beneficiam?
Certamente não à maioria de nossos povos.
Logo, não são democráticas.
Não aos interesses nacionais.
Logo, não servem aos nossos países.
Não ao progresso da civilização, à libertação do homem da exploração e da miséria.
Logo, não são humanitárias.
Singelamente o que eu quero dizer, singelamente quero dizer que se esgotou o tempo das belas palavras, das belas intenções. Esgotou-se o tempo da convivência com esse modelo institucional.
Fomos derrotados, claramente derrotados em nossas pretensões de rompimento, de mudança radical do sistema, nas décadas de 50, 60 e 70. Perdemos.
Não interessa examinar aqui por que, mas perdemos. Ou atordoados pela derrota ou cansados da Revolução ou fascinados pela possibilidade de ascensão ao parlamento, ao governo —nunca ao poder, ressalve-se— reinventamos, latinoamericanamente, o Pacto de Moncloa, embora, na substância, registre-se a mesma capitulação.
Será que não basta? Será que já não deu para o gasto? O que avançamos nessas três últimas décadas na Latino América sob a égide da tal democracia e sob governo ditos ou tidos como de esquerda, populares?
Sei, sei.
Argumenta-se que diminuímos a desigualdade, reduzimos a mortalidade materno-infantil, tornamos menor o número de analfabetos, distribuímos alguma espécie de renda, trouxemos dezenas de milhões de deserdados ao maravilhoso mundo do consumo de três refeições diárias.
E isso e mais aquilo.
Parabéns! Muito bom!
Mas desde quando iluminar, com uma luz ainda débil, os cantos escuros dessa miséria tão antiga significa o descortino, a aurora de um outro tempo?
Se contentamos com pouco, se agimos como as madames dos chás de caridade , se nos equiparamos aos jogadores de futebol e às celebridades televisivas, que sobem os morros ou descem às palafitas para fazer “trabalhos sociais”, tudo bem, que estejam servidos.
Acredito, no entanto, que a nossa ambição seja maior. Não é possível que aceitemos que a melhoria de vida das camadas mais pobres seja vista como uma revolução. O acréscimo de uma refeição a mais no cardápio dos pobres, e, de vez em quando, o luxo de um pedaço de carne, além de televisão, geladeira, móveis e quem sabe até um carro não mudam a substância das coisas.
E nada garante que tais “conquistas” persistam ou que suportem um pequeno sopro, uma marolinha que a crise provoque.
Reconheçamos: nada mudou. Se a natureza das coisas não mudou, se a substância é a mesma, que temos a festejar?
Da mesma forma que é verdade que a vida dos mais pobres melhorou um tanto —-não vou aqui falar sobre essa besteira de “nova classe média” para poupá-los de tanta sandice– é mais verdade ainda que a política econômica não mudou!
As nossas elites, os nossos chamados capitães da indústria, os grandes comerciantes e o agronegócio não se opõem à certa intervenção estatal na economia mas querem que a produção e o desenvolvimento capitalista se deem sob o controle deles.
Querem a participação do Estado porque o Estado é o maior gerador de capital disponível.
E esse Estado, o maior gerador de capital disponível , mesmo quando sob governos de esquerda e à esquerda, contribui para a perpetuação das desigualdades, para a exacerbação da concentração de rendas.
Insisto: alvíssaras! Saudemos, louvemos e agradeçamos os beneméritos que acrescentaram uma refeição a mais à mesa dos mais pobres. Mas isso não é revolução!
Se as concepções e os interesses de classe que guiam a política econômica continuam os mesmos, irrepreensivelmente os mesmos, o que mudou?
Alguns afagos nos pobres depois de cinco séculos de apartheid social, e depois de século e meio do fim da escravatura, são mudanças?
A redemocratização de nossos países, na sequência da remoção das ditaduras militares e civis –porque já imprestáveis, demasiadamente onerosas para o império e seus aliados nacionais– o fim delas, não mexeu uma única vírgula no caráter de classe de nossa sociedade.
Examinemos as nossas constituições.
As nossas constituições, ditas democráticas, ditas cidadãs, ditas libertadoras, não tocam em nada que possa colocar em xeque o caráter de classe de nossa sociedade.
Longe de eu pretender constituições socialistas. Não é isso.
Quero dizer que as nossas leis sacralizam e pretendem petrificar a idéia de uma sociedade com dominantes e dominados, detentores dos meios de produção e vendedores da força de trabalho. Assim sendo, como então imaginar uma política econômica que contradite tais preceitos?
Diariamente, aqui no Senado da República do Brasil, nas comissões e no plenário desta Casa, assim como na Câmara dos Deputados, aprovam-se emendas à Constituição. Diariamente.
No entanto, nenhuma emenda –uma mísera que fosse—arranha prerrogativas dos dominantes, faz cócegas no sistema bancário, cutuca os graníticos pilares em que se funda a República brasileira.
O jurista Fábio Comparato, fazendo uma exegese de nossas leis e examinando a realidade das coisas em nosso país, conclui: “No Brasil, o povo não tem poder algum. Faz parte da encenação. Faz parte do conjunto teatral, mas não faz parte propriamente do elenco”.
De fato. As leis, as nossas leis, não foram feitas para consagrar a plenitude da justiça e sim para garantir privilégios ou, quando muito, para remendar, mitigar situações, a fim de que tudo continue com o sempre foi.
Remendos- observe-se- que demoram séculos para serem cerzidos. E não falo nos 300 anos da escravatura dos negros, legalizada em nossas Cartas.
Mas não vim aqui propor reformas constitucionais. Não quero remendar o que parece irreparável.
Ruptura.
Esta é a palavra, esta é a ideia que gostaria de introduzir em nossas discussões. Da mesa forma que sem unidade não há salvação para a América Latina, sem ruptura não saída para a crise com a qual o capitalismo nos contamina.
Na verdade, o que eu queria dizer mesmo é que sem revolução não há salvação.
Parênteses.
Quando falo em revolução, não estou concitando ao levante, a pegar em armas. Os conservadores, pródigos em mistificações, buscam sempre associar a proposta de revolução à luta armada, à violência, estigmatizando a idéia de transformação, de mudança estrutural da sociedade. Não só a direita, mas também certa esquerda dogmática, tão aferrada ao pé da letra quanto os criacionistas.
Experiências aqui mesmo na América Latina, experiências na Europa exemplificam que é possível atingir um grau avançado de ruptura, lançando-se assim bases para a construção de uma nova sociedade, que tenha como medida, princípio, meio e fim os interesses nacionais e populares.
Utopia?
Sonhar é melhor que o inútil, estéril e esgotante trabalho de deitar remendos em um tecido que já se deteriora, e apenas não se desfaz em mil pedaços porque não agimos.
É o desafio que lanço. Sim concordo, vamos discutir a crise, vamos sinalizar as saídas para o impasse. Sim, vamos desancar a financeirização da economia e apontar seus malefícios para a civilização. Sim, vamos detonar a troika. Sim, vamos deplorar o conservadorismo dos nossos governos ditos de esquerda no enfrentamento da crise.
Sim, tudo isso.
Mas ousemos um passo a mais. Vamos abrir espaço para debater a revolução, a radicalização de nossas propostas, um avanço para além da quadratura da moldura.
É legítimo! A revolução é legítima! Até quando vamos ler, pensar e decidir segundo os interesses dos dominantes, segundo os interesses da grande mídia, acuados por ela, chantageados por ela, aterrorizados por ela?
Se eles consideram legítimo, de direito fazer desabar sobre os trabalhadores e a classe média o preço da crise, mais legítimo ainda é a reação a essas imposições.
Ruptura, revolução, subversão das instituições que apenas servem para apertar ainda mais os grilhões da dominação.
O resto, bem o resto é diversão.

Itaipu e SEJU montarão fábrica de carrinhos e cadeiras de rodas motorizadas na Cadeia Pública

A Itaipu Binacional e a Secretaria Estadual de Justiça (SEJU) montarão uma fábrica de placas solares, cadeiras de rodas motorizadas e de carrinhos elétricos (que serão utilizados por catadores de materiais recicláveis) dentro da Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu. A proposta é que a produção comece no início de 2013.


No dia 10, técnicos da Coordenadoria de Energias Renováveis da Itaipu, apresentarão o layout da oficina a ser montada em um galpão dentro da própria cadeia.

O segundo passo será a capacitação de 30 detentas que trabalharão na linha de produção. A meta é fabricar ao menos uma cadeira e um carrinho por dia.

A reunião para definir detalhes do projeto ocorreu na manhã desta quinta-feira, (22), na instituição carcerária com a presença do assistente do diretor-geral da Itaipu, Joel de Lima; do Coordenador de Energias Renováveis da Itaipu, Cícero Bley Jr; do diretor da Cadeia Pública, Giovani Assis Leidentz; do diretor de Direitos Humanos da SEJU, José Antônio Gediel e representantes da Fundação Roberto Marinho, Unioeste e Instituto Gerar.

Ressocialização

Segundo Joel, a instalação desta oficina faz parte de um projeto da Itaipu em parceria com as demais entidades de promover a ressocialização dos detentos da cadeia pública. “O trabalho vai desde o acompanhamento jurídico dos apenados e suas famílias, passando pela alfabetização e elevação do nível de escolaridade, até a capacitação profissional, na qual entra a produção desses produtos”, explicou.

De acordo com Joel, a fabricação dos carrinhos, que serão utilizados pelos catadores de materiais recicláveis, busca atender uma demanda social com um custo acessível, além das cadeiras de rodas motorizadas a serem distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Já as placas solares serão utilizadas pelo próprio sistema prisional. “Nossa proposta é oferecer dignidade a essas pessoas e, ao mesmo, integrá-las à sociedade. Quando terminarem de cumprir suas penas, terão uma profissão da qual se orgulhar”.

“Esse projeto permitirá a eliminação da ociosidade e promoverá a valorização humana das presas. A cadeia precisa ser vista como um tratamento social. Essa oficina, com certeza, será um dos remédios, pois aprenderão a ter disciplina e terão seu trabalho valorizado”, afirmou o diretor da cadeia. Para cada três dias de trabalho na fábrica, a detenta terá um dia de remissão (descontado da pena).

Na prática

Cicero Bley explicou que a Itaipu montará a oficina e dará todo o suporte técnico, e caberá à SEJU fornecer o material. Assim, será possível produzir os carrinhos elétricos com um custo 60% menor. A justificativa é a não-tributação e por não visar lucro.

A meta é produzir ao menos um carrinho e uma cadeira de rodas por dia. “Ao final do ano teremos uma produção de 250 carrinhos e 250 cadeiras. Essa é a quantidade já produzida por Itaipu nos últimos quatros anos”, explicou.

“Queremos que esta fábrica seja uma ponte entre as detentas e o mundo do trabalho”, destacou José Gediel.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

GT Itaipu-Saúde se reúne para planejar 2013



Cerca de 150 especialistas em saúde atuantes na Tríplice Fronteira reuniram-se no Auditório Cesar Lattes, nesta terça-feira (20), para a 105ª reunião ordinária do Grupo de Trabalho (GT Itaipu-Saúde) em 2012. Na pauta do encontro, as metas para o ano seguinte.

A ex-ministra da saúde do Paraguai, Cinthia Prieto, acompanha há dois meses as atividades do grupo como consultora. Na sua visão, o trabalho entre os três países reforça as ações em cada um deles e serve para a troca de experiências.
“Isso está construindo um idioma comum, que é voltado para a população, fazendo com que todos se entendam por termos o desejo de poder chegar melhor ao povo e melhorar sua qualidade de vida, sem distinção de país. É algo único e poderia servir de modelo”, ressaltou Cinthia.

Entre os profissionais, a primeira turma de acadêmicos em Saúde Coletiva da Unila começou a se aproximar do GT Itaipu-Saúde.

“É uma graduação recente, começou em 2009, assim buscamos a identidade do curso e através da proposta do GT Itaipu-Saúde ver o ele pode contribuir”, explicou o acadêmico Carlos Arenhardt. “Para nós, participar dos eventos promovidos pelo GT é de grande valia”, disse a estudante Maísa Melara.


Segundo o assistente do diretor-geral brasileiro e coordenador suplente do GT Itaipu-Saúde, Joel de Lima, o grupo amadurece a cada ano e prova disso são as novas parcerias, como o Fundo de População para as Nações Unidas. “Isso demonstra que nosso trabalho é bem referenciado e tem um bom vínculo entre os três países”, comemorou.

Os novos parceiros já acompanham as reuniões há um ano, com participações relacionadas à saúde do homem e equidade de gênero. “É interessante um trabalho que inclui o olhar nos direitos humanos, dando respostas a muitas necessidades”, comentou Adriane Salinas, representante do Fundo de População às Nações Unidas.

Fonte: JIE

Show de Guilherme Arantes e Coral de Itaipu abre Natal das Cataratas


Guilherme Arantes na apresentação dos 15 anos do Coral de Itaipu.

O cantor e compositor Guilherme Arantes, um dos maiores nomes da música popular brasileira, e o Coral de Itaipu, serão as grandes atrações da abertura do Natal das Cataratas, nesta sexta-feira (23), em Foz do Iguaçu, na Praça do Mitre. O show será de graça e aberto a toda população. A expectativa da organização é que pelo menos 10 mil pessoas participem da festa.

Guilherme Arantes vai embalar o público com um repertório só de sucessos. A lista tem tudo para transformar a Praça do Mitre em um coral com milhares de vozes: Meu Mundo e Nada Mais, Brincar de Viver, Deixa Chover, Cheia de Charme, Lindo Balão Azul, entre outras. O cantor deve fechar o show com Planeta Água, sucesso que foi composto após viagem do compositor a Foz do Iguaçu.

A festa de abertura do Natal das Cataratas começa a partir das 20h, com a solenidade oficial e a chegada do Papai Noel em trenó puxado por um protótipo de veículo elétrico de Itaipu. O bom velhinho vai sair do Batalhão do Exército, na Avenida República Argentina, e percorrer toda a Avenida Brasil até chegar à Praça do Mitre. Após o Papai Noel receber as chaves da cidade, haverá a tradicional queima de fogos de artifício.

Vila do Natal

A programação do Natal das Cataratas tem atrações até o dia 23 de dezembro, todas de graça e abertas ao público. Na Praça do Mitre ficará a Vila do Natal, aberta das 20h às 23h, com o palco de shows, Casa do Papai Noel, Casa dos Brinquedos, tendas de artesanato e gastronomia e uma árvore de Natal de 15 metros, feita com garrafas pet.

“Serão 30 dias com atrações artísticas e culturais, locais e regionais, que valorizam a nossa cultura. São eventos ao ar livre, gratuitos, para que toda a população de Foz do Iguaçu participe, assim como os turistas que nos visitam”, afirmou o superintendente de Comunicação Social de Itaipu, Gilmar Piolla, que preside o Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu – o Fundo Iguaçu.

Atrações

O Coral de Itaipu volta ao palco principal no sábado (24), às 20h30, para apresentação de peças clássicas acompanhado da Orquestra de Câmara de Curitiba, da soprano Luciana Melamed (filha do ex- funcionário de Itaipu Silvio Melamed) e o barítono autríaco Norbert Steidl. No domingo, no mesmo horário, haverá apresentação da Troupe Luz da Lua.

Até o final de dezembro, estão previstas atrações como a Orquestra Paranaense de Viola Caipira, Noite Latino-Americana com Rafain Show, Noite Brasileira, Noite Paraguaia e Noite Argentina.

A Lenda das Cataratas, pelo Grupo Fetzer, de Curitiba, será apresentada no palco da Vila do Natal nos dias 13, 14 e 15. A programação será fechada no dia 23 de dezembro com a apresentação do presépio e da Cantata de Natal do Coral e Orquestra da Fundação Cultural.

Para marcar as comemorações de Natal, a cidade ganhou uma decoração especial. Foram instalados pórticos dourados nas avenidas Brasil e Jorge Schimmelpfeng, que à noite ficam iluminados. Também foram instalados ao longo da Avenida da Avenida Jorge Schimmelpfeng 30 totens com a identidade visual da campanha Foz do Iguaçu Destino do Mundo e 280 banners com saudações natalinas em diversos idiomas.

Concurso de decoração

Também nesta sexta-feira, até o dia 15 de dezembro, serão abertas as inscrições para o Concurso de Decoração Natalina do Natal das Cataratas, com três categorias: residencial, comercial e Avenida Brasil, especificamente para os estabelecimentos instalados na principal via comercial da cidade.

Mais informações sobre o concurso estão no site do Natal das Cataratas (www.nataldascataratas.com.br).

Fonte: JIE

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Foz ganha Guia Gastronônico

O secretário municipal de Turismo, Felipe Gonzalez,  lançou no sábado (17), durante o Jantar do Dia do Hoteleiro o Guia Gastronômico de Foz do Iguaçu. A publicação, que traz mais de 200 opções de estabelecimentos, é bilíngue (inglês e português). O Guia Gastronômico foi dividido em sete categorias: Bares, Churrascarias e Restaurantes, Confeitarias, Cafés e Sucos, Quiosques e Sorveterias, Pizzarias, Lanches e Fast Food.


“É uma contribuição para posicionar a gastronomia iguaçuense como a melhor existente aqui nas Três Fronteiras. Nossa gastronomia é riquíssima, mas precisamos promovê-la. Esta é a função do primeiro Guia Gastronômico oficial de Foz do Iguaçu”, afirmou sobre o material, cuja primeira edição tem 10 mil exemplares.

Jantar do Dia do Hoteleiro reune mais de 250 pessoas

Mais de 250 pessoas, entre associados, colaboradores, fornecedores, empresários, lideranças do trade, vereadores e profissionais da imprensa, participaram da confraternização em comemoração ao Dia do Hoteleiro e do Dia do Restauranteiro, na noite de sábado, no o Rafain Palace Hotel & Convention Center.



O evento foi organizado pelo Sindhotéis (Sindicato de Hotéis, Bares , Restaurantes e Similares); ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) – Regional Oeste Paraná; e Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). Foi uma noite à altura da hospedagem e gastronomia de Foz do Iguaçu, com boas companhias, cardápio fino, boa música e dança.

Organizadores

A noite também foi marcada pelos discursos das autoridades ligadas ao turismo. O presidente do Sindhotéis, Carlos Silva, destacou a importância do segmento para o crescimento do município. “O mais importante é que não medimos esforços para o fortalecimento do setor. Um pouco do apoio de cada um ajuda a construir uma cidade mais pujante”, afirmou.

O presidente Abrasel Seccional Foz do Iguaçu, Paulo Ricardo Santos de Souza, lembrou que a sua entidade ainda é nova, mas tem conseguido realizar vários projetos na cidade graças às parcerias. “No Brasil, a gastronomia gera mais de 6 milhões de empregos. Temos crescido em número de estabelecimentos e refeições servidas”, enumerou.

O empresário Mauro Sebastiany, representando a ABIH Regional Oeste do Paraná e o Iguassu Convention & Visitors Bureau, afirmou que “praticamente o Destino Iguassu não teve baixa temporada neste ano. Temos grandes eventos pela frente, como X Games, Copa do Mundo e Olimpíadas. A tendência é uma visibilidade cada vez maior”.

domingo, 18 de novembro de 2012

Dilma conversa com Presidente do Egito sobre conflito em Gaza

A presidenta Dilma Rousseff recebeu ao meio-dia deste domingo, em Madri, telefonema do presidente do Egito, Mohammed Mursi. O presidente egípcio disse que está preocupado com o agravamento do conflito entre Israel e a Palestina e que tem trabalhado pelo fim da violência. Afirmou que aprecia a preocupação do Brasil com o agravamento da situação no Oriente Médio e saudou o comunicado do Mercosul sobre a questão, divulgado neste sábado (17), em Cádiz. Mursi disse que é importante que o Brasil exerça sua influência nesta questão, inclusive no âmbito das Nações Unidas.

No início da noite a Presidenta Dilma telefonou para o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki Moon, para tratar do tema. Manifestou a preocupação do Brasil com o uso desproporcional da força no conflito entre Israel e a Palestina, e disse que é importante que as Nações Unidas assumam plenamente as suas responsabilidades na questão.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Fundação Nosso Lar e Guarda Mirim lançam livro

A Fundação Nosso Lar e a Guarda Mirim de Foz do Iguaçu, em nome da coordenação estadual do Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente – Fórum DCA/PR, lançam o livro "Participação e Controle Social", na próxima segunda-feira (19).

O evento que contará também com uma palestra será reaizado na Guarda Mirim, às 15h.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Itaipu defende comitês em apresentação de gênero em Brasília

O assistente do diretor-geral da Itaipu, Joel de Lima e a coordenadora do Programa de Incentivo à Equidade de Gênero, Maria Helena Guarezi, participam nesta terça-feira (13), em Brasília, do 3º Ciclo de Encontros Regionais para o Fortalecimento da Equidade de Gênero e Raça, promovido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). O evento encerra às 18h.


Entre outras autoridades, também participam do evento o diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni; o diretor da Eletronorte, Josias de Araujo e o vice-presidente de Gestão de Pessoas do Correio, Larry Manoel.

Na cerimônia de abertura, Joel destacou que a direção das empresas não deve apenas incentivar a criação dos comitês de gênero, mas ouvir as experiências e as dificuldades enfrentadas por eles. “Por mais sensível que as pessoas sejam, nem sempre conseguem perceber as dificuldades do outro, por isso é importante o diálogo”, disse.

Como exemplo, Joel citou a experiência que vivenciou com um grupo de pessoas com deficiência física. Ele recebeu no escritório algumas pessoas com deficiências físicas. No meio da reunião, segundo Joel, um deles comentou que embora a Itaipu desenvolva políticas de inclusão, algumas questões nem sempre são avaliadas. Eles relataram que apesar de existir a rampa de acesso, estava fora da área coberta e era muito íngreme. Como no dia da reunião estava chovendo, acabaram se molhando, enquanto as pessoas sem deficiências puderam desembarcar com conforto na área coberta. “Senão tivesse conversado com eles, jamais ficaria sabendo, por isso é importante ouvir os comitês. Um homem por mais que seja sensível jamais se sentirá como uma mulher, por exemplo,”.

Na parte da tarde, Maria Helena apresenta as experiências em ações à equidade de gênero.

O debate pode ser acompanhado ao vivo pela internet: streaming.serpro.gov.br/equidade.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ecomuseu abre exposição de Paulo Bruscky nesta terça-feira (13)

Paulo Roberto Barbosa Bruscky nasceu no Recife (PE), em 1949. Artista multimídia e poeta, possui uma obra marcadamente experimental, desde o início até hoje. É pioneiro, no Brasil, na arte xerográfica e postal. Realiza filmes, vídeos e vários livros de artista, além de organizar exposições coletivas de artistas envolvidos com esse tipo de trabalho.


Em 1981, Bruscky ganha uma sala especial na 16ª Bienal Internacional de São Paulo. No mesmo ano, recebe um prêmio da Fundação Guggenheim, e passa a desenvolver suas pesquisas em Nova York e em Amsterdã.

Em 2004, a 26ª Bienal de São Paulo transportou todo o arquivo de cartas, filmes e anotações do artista de Recife para uma sala especial na mostra. Em 2009, ganhou sala especial na Bienal de Havana e participou da 7ª Bienal do Mercosul. Em 2010, fez parte da 29ª Bienal Internacional de São Paulo e, em 2012, da Trienal Poli/Gráfica de San Juan, em Porto Rico.

Dia 14: Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito

Na próxima quarta-feira (14), será celebrado em Foz do Iguaçu o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito. Um ato ecumênico será realizado no Colégio Estadual Jorge Schimmelpfeng, na Avenida Pôr do Sol, às 10h. O organizador do evento, Gilberto Ivan dos Santos, destaca a importância da mobilização. “Mais do que chorar, devemos evitar que outras pessoas percam suas vidas no trânsito”.

Há mais de dois anos, Gilberto e a mulher Lucilene perderam o filho Guilherme de 6 anos.O garoto morreu depois de ser atropelado por um ônibus no caminho da escola. Desde então, o casal realiza campanhas contra a violência no trânsito. Em Foz, o terceiro domingo do mês de novembro pode ser instituído como o Dia Municipal em memória às vítimas de Trânsito.

A data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 2005, e alerta para a prevenção de acidentes através da conscientização das pessoas. O projeto prevê campanhas educativas promovidas através do órgão executivo de trânsito, no caso, o Foztrans. Cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, São Paulo e Belo Horizonte já promoveram iniciativas religiosas e de mobilização pública nesse dia.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Centro de Direitos Humanos de Foz pode ser instalado já em 2012


Encontro no PTI reuniu representantes das instituições que trabalharão em parceria para implantar o CRDH de Foz do Iguaçu.

O Centro de Referência de Direitos Humanos (CRDH) de Foz do Iguaçu, o primeiro do Paraná e o segundo da Região Sul, poderá ser instalado já em 2012. Um dos passos para a implantação foi dado nesta quarta-feira (7), no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em um encontro que reuniu representantes de instituições parceiras.

A instalação do órgão é resultado de um convênio entre a Itaipu, a Universidade da Integração Latino-Americana (Unila) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Outras entidades também serão parceiras, entre elas o Centro de Direitos Humanos de Foz do Iguaçu.

Compareceram à reunião o coordenador dos CRDHs, Atahualpa Fidel Coelho; o assistente do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Joel de Lima; a coordenadora do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), Gladis Mirtha Baez; a superintendente de Relações Internacionais e Comunicação Social da Unila, Aline Albuquerque; e representantes de ONGs.

No encontro, Coelho apresentou as propostas dos Centros de Referências e ouviu sugestões em relação às ações a ser desenvolvidas na defesa dos direitos humanos de acordo com as demandas locais. “Embora haja algumas premissas trabalhadas em âmbito nacional, cada centro tem uma metodologia de trabalho”, disse.

“No geral, a maior procura nos centros é por apoio jurídico. De fevereiro a outubro, os CRDHs realizaram 4 mil atendimentos desse tipo”, explicou. Em segundo lugar, de acordo com Coelho, vem a emissão de documentos: 2,5 mil em 2012. “Talvez em Foz do Iguaçu a demanda seja diferente. O cuidado com os brasiguaios, por exemplo.”

Plano de ações

No próximo dia 28, Coelho volta à cidade para traçar um plano de ações, assinar o convênio entre as instituições parceiras e definir o espaço físico do CRDH. Um dos locais apresentados é no antigo espaço da Caixa Econômica, na Avenida JK, e futuro Centro Cultural da Unila.

Uma das propostas, de acordo com Joel de Lima, é resgatar e fortalecer o trabalho do Centro de Direitos Humanos que já existe na cidade. “Nosso papel é propiciar a articulação e a integração das políticas federais”, disse. Segundo Joel, o Centro de Referência é uma das bandeiras da Secretaria de Direitos Humanos na Presidência da República e precisa ser fortalecida, mas nem por isso deve-se esquecer do trabalho já desenvolvido por algumas pessoas no município. “Queremos unir forças para poder oferecer um serviço de qualidade à população”.

Serviços

Em todo o Brasil, há 22 CRDHs em funcionamento. Entre outros serviços, o Centro de Referência oferecerá atendimento psicossocial e jurídico para vítimas de violência; encaminhamentos para programas específicos de proteção de pessoas ameaçadas de morte; apoio à população carcerária; emissão de documentos, sobretudo aos brasileiros que moram no Paraguai; e promoção, conscientização e sensibilização sobre direitos humanos.

Fonte: JIE

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Preço das passagens aéreas fica em média 36,2% mais barato em dez anos, diz Anac

O valor médio das tarifas aéreas domésticas foi de R$ 272,64 no primeiro semestre de 2012, valor 36,2% menor que o registrado no mesmo período de 2002, quando ficou em R$ 427,16, segundo informou nesta quarta-feira (7), pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com os dados do Relatório de Tarifas Aéreas, o valor caiu de R$ 0,70 para R$ 0,34 em dez anos, na comparação entre o primeiro trimestre deste ano e o mesmo período de 2002, segundo a medição feita pelo indicador yeld – que representa o valor médio pago por passageiro para voar um quilômetro em território nacional.

A agência lembra que esse recuo ocorreu em um ambiente em que as tarifas aéreas domésticas de passageiros encontram-se, desde agosto de 2001, sob o regime de liberdade tarifária. “Nesse regime, instituído em lei, as empresas aéreas podem estabelecer livremente as tarifas a serem oferecidas ao público usuário na prestação de seus serviços, devendo apenas efetuar o seu registro na Anac”, informou a agência, por meio de nota.

Veja evolução na variação de preço das tarifas

A tarifa aérea média doméstica teve redução de 1,1% no primeiro semestre de 2012, em comparação com igual período do ano passado. No primeiro semestre de 2011, o valor pago pelo passageiro foi de R$ 275,66, número que caiu para R$ 272,64 no mesmo período neste ano. O valor referente ao segundo trimestre de 2012, registrado em R$ 258,59, representa uma redução de 6,2%, se comparado ao mesmo período do ano passado – quando o indicador ficou em R$ 275,77.

Já em relação ao primeiro trimestre deste ano, o valor apresentou aumento de 4,5% em relação ao mesmo período de 2011: subiu de R$ 275,55 para R$ 287,88. O Yield Tarifa Aérea Doméstico mostra que o passageiro pagou, no primeiro semestre de 2012, a metade do valor (R$ 0,34 contra R$ 0,70) que pagava há dez anos para voar um quilômetro em território nacional. No primeiro semestre de 2012, o indicador ficou 2% menor que no mesmo período de 2011, quando o valor foi de R$ 0,35.

No segundo trimestre de 2012 houve uma redução de 8,5% em relação ao mesmo período de 2011. O Yield Tarifa Aérea Doméstico caiu de R$ 0,36 para R$ 0,33. Já o primeiro trimestre de 2012 teve aumento de 5,2% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado: de R$ 0,35 o valor aumentou para R$ 0,36.

A Anac esclarece que os valores apresentados são calculados com base nos dados das tarifas aéreas domésticas comercializadas pelas empresas aéreas, mensalmente registradas na agência e atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até o mês mais recente apresentado no Relatório de Tarifas Aéreas. O IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o índice oficial utilizado pelo governo brasileiro para medir a inflação.

São considerados os dados dos bilhetes de passagem do transporte aéreo doméstico regular de passageiros comercializados junto ao público adulto, independentemente de escalas ou conexões, da antecedência de compra do bilhete, do dia do voo, do tempo de permanência do passageiro no destino e do canal de venda do bilhete aéreo. A Anac não considera os bilhetes oferecidos gratuitamente, os decorrentes de programas de fidelização (milhas) e os vinculados a pacotes turísticos, as tarifas corporativas, as tarifas diferenciadas oferecidas a empregados da própria empresa aérea e as tarifas diferenciadas para crianças.

Fonte: Planalto

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Acreditação Hospitalar: Costa Cavalcanti conquista Nível 2

 A entrega da certificação reuniu autoridades e funcionários do hospital, no Centro Clínico, nesta terça (6).

O Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) recebeu, na noite dessa terça-feira (6), a Certificação Nível 2 de Acreditação Hospitalar – reconhecimento semelhante ao ISO, mas exclusivo para instituições de saúde.

A cerimônia de entrega aconteceu no Centro Clínico do hospital, em Foz do Iguaçu, e teve a presença do diretor-geral brasileiro, Jorge Samek; do diretor-superintendente do HMCC, Anilton José Beal; do diretor do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), Rubens José Covello; e do Presidente do Conselho de Curadores, Carlos Knakiewicz; além de médicos e funcionários da unidade.

 
Anilton José Beal (à direita) recebe o certificado em nome do hospital.

A certificação é feita pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). O título de Nível 2 é entregue às unidades que, além de oferecer um serviço humanizado, mantém uma gestão de qualidade. Administrado pela Fundação de Saúde Itaiguapy, o HMCC é o primeiro hospital da região e o segundo do Paraná a receber o certificado. No Brasil, apenas 3% das unidades de saúde já a conquistaram.

“Desde que recebemos o título de Hospital Acreditado em 2007, nos esforçamos para manter a qualidade no nosso atendimento. Hoje temos o nível pleno, mas a meta da família Costa Cavalcanti é, até 2016, conquistar o Nível 3, de excelência”, disse Beal.

Equipe

Samek disse que a obtenção do Nível 2 “é uma marca espetacular, não apenas para a unidade, mas para toda a população de Foz do Iguaçu”. Segundo ele, a conquista demonstra a excelência do atendimento, tanto para pacientes particulares, como para convênios e do SUS. “Periodicamente recebo resultado das pesquisas realizadas entre os pacientes. Só tem elogio”.

Para Samek, a certificação é resultado de um esforço conjunto. “Se não fosse o comprometimento de toda a equipe, desde o diretor, seguranças, corpo clínico, zeladores, administradores e enfermeiros, isso não seria possível.”

Mais humanização

Covello ratificou as palavras de Samek. Segundo ele, a cada seis meses o IQG vistoria as unidades. E nessas visitas, mais do que avaliar a estrutura física, verifica o atendimento e o cuidado com os pacientes.

“[O HMCC] É uma unidade que possui segurança, padronização de procedimentos, programas de capacitação e qualidade dos serviços, além da formulação de indicadores para a tomada de decisões.”

Acreditado

Um hospital acreditado oferece segurança para os pacientes e profissionais; qualidade da assistência; construção de equipe e melhoria contínua; instrumento de gerenciamento útil; critérios e objetivos concretos adaptados à realidade brasileira e busca pela melhoria contínua. Os itens são avaliados a cada seis meses.

Construído pela Itaipu

Inaugurado em julho de 1979, o Hospital Ministro Costa Cavalcanti foi construído pela Itaipu Binacional inicialmente para atender apenas seus trabalhadores durante a construção da barragem.

Fonte: JIE

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Foz terá o primeiro Centro de Direitos Humanos do Paraná

Foz do Iguaçu será a primeira cidade paranaense a ter um Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH).

A implantação do espaço no município é resultado de uma parceria entre a Itaipu Binacional, a Universidade da Integração Latino-Americana (Unila) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A expectativa é que o CRDH comece a funcionar ainda em 2012.

Serviço

Para falar sobre a implantação do projeto, o coordenador dos Centros de Referências, Atahualpa Fidel Coelho, estará nesta quarta-feira, 7 de novembro, em Foz do Iguaçu.

A conversa com os profissionais da área e a imprensa está programada para as 9h30, na Sala 3 do Parque Tecnológico Itaipu (PTI).

Outros compromissos

Já na quinta-feira, 8 de novembro, às 10h, no Edifício Almada, Coelho participará de uma reunião com representantes das Ongs que trabalham na área de direitos humanos e futuros parceiros do CRDH.

Segundo o assistente do diretor-geral, Joel de Lima, a implantação do centro é muito importante. No local, as pessoas que sofreram discriminação e violências físicas ou psicológicas receberão informação, acolhimento e orientação sobre direitos legais. E, se for o caso, serão encaminhadas às entidades especializadas.

Centro de Referência

No Centro de Referência serão prestados vários serviços, entre eles, apoio e proteção aos idosos, pessoas vítimas de homofobia e todo tipo de preconceito, bem como orientação de seus familiares para enfrentar o problema.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Começa em Foz do Iguaçu 3º Seminário Permanente de Integração Regional de Juventude do Mercosul – Juvensur

Mariana Serafini

Com objetivo de debater os rumos do Mercosul, cerca de 300 jovens dos cinco países que compõem o bloco participam do evento de três dias na cidade.

A cerimônia de abertura do Juvensur aconteceu no Hotel Rafain, na noite de quinta-feira (1) com a presença de autoridades e militantes sociais do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Objetivo do encontro é debater os rumos e a integração do Mercosul com a visão e a criatividade dos jovens.

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, abriu o evento saudando a juventude paraguaia, “não importa o que aconteça, nada vai nos separar de vocês”, e foi imensamente aplaudido.

De acordo com o ministro, é responsabilidade dos jovens latinos debaterem os problemas sociais, econômicos e culturais de seus países e trabalharem juntos para resolvê-los. “Nossa colaboração uns com os outros é fundamental para a integração”.

O evento vai, durante os três dias, promover debates, painéis e grupos de trabalho voltados para a integração da América Latina por meio da coesão
social e o sentido de pertencimento da educação de desenvolvimento.

Carvalho sinalizou a importância de fóruns como este e enfatizou a responsabilidade dos participantes, “Na minha época de militante a integração que acontecia na América Latina era dos governantes que se reuniam para discutir técnicas de tortura e repressão e nós, militantes, nos reuníamos clandestinamente para debater a resistência. Hoje temos a oportunidade de sentar aqui e debater o desenvolvimento da América Latina! Essa responsabilidade é de vocês jovens”.

Ao final, os participantes irão produzir um documento com as resoluções dos debates e já afirmaram que deste encontro sairá também uma carta de repúdio ao recente golpe parlamentar no Paraguai. “Essa história não pode ser esquecida, precisamos tocar no assunto, e vamos aproveitar esta oportunidade”, disse a presidenta do Conselho Nacional de Juventude, Ângela Guimarães.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ruy Muggigati recebe Título de Cidadão Honorário de Foz



“O senhor é um ser humano da melhor qualidade, despe-se da vaidade e preenche com humildade. Quem não reconhece a importância de Ruy Muggiati ainda não nasceu”, foi assim que as servidoras do Tribunal de Justiça – Comarca de Foz do Iguaçu, definiram o magistrado durante a solenidade em que lhe foi concedido o título de cidadão honorário, na noite desta quarta-feira (31/10). 

Muggiati obteve destaque em sua atuação como Juiz da Vara da infância e da Juventude de Foz do Iguaçu, de 2003 a 2007, quando foi promovido à Desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná, cargo em que permanece até hoje. O vice-prefeito da cidade, Chico Brasileiro (PC do B), proponente do título, reiterou o merecimento de Ruy, por todo trabalho desenvolvido em prol da cidadania. “Tenho orgulho de entregar esta honraria a uma das pessoas que mais contribuiram ao engrandecimento de nossa cidade. Ele veio para Foz a fim de cumprir sua missão de vida, dedicando-se, principalmente às crianças, auxiliando para que elas tivessem um lar”, diz.

Com simplicidade, o homenageado agradeceu a honraria: “Hoje é um dia muito significativo para mim, eu escrevi meu discurso porque eu não conseguiria falar somente com o coração. Estou extremamente emocionado, Foz é um lugar muito especial, aqui fomos acolhidos e fizemos bons amigos”, ressaltou.

Ao final da solenidade, Muggiati foi cumprimentado por familiares, amigos, magistrados e os vereadores presentes: O Presidente do Legislativo - Edílio Dall´Agnol (PSB), Carlos Juliano Budel (PSDB), Luiz Queiroga (DEM), Hermógenes de Oliveira (PMDB) e a Vereadora Nanci Rafain Andreola (PDT).

Mais de 800 idosos participam de evento organizado pelo GT-Saúde

O salão da paróquia São José Operário ficou lotado na tarde desta quarta-feira (31) com a realização do evento alusivo ao Dia Mundial da Pessoa Idosa, promovido pelo GT Saúde da Itaipu Binacional.

Cerca de 800 pessoas reuniram-se para acompanha uma série de atividades que incluiu apresentações de dança e música, além de muita confraternização. No total 32 clubes da Terceira Idade participaram do evento que também contou com a participação de idosos vindos do Paraguai e Argentina.