segunda-feira, 22 de março de 2010
GT-Itaipu Saúde debate políticas de Aleitamento Materno
As políticas públicas de aleitamento materno no Brasil, Paraguai e Argentina serão apresentadas nesta terça-feira, 23, na reunião do Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT-Itaipu Saúde), na Câmara de Vereadores de Santa Helena, com início às 8h30.
A proposta é conhecer as políticas aplicadas nos três países para depois, juntos, elaborarem uma oficina de sensibilização destinada a médicos e enfermeiros especializados em atender a gestante e o bebê nos seus primeiros dias de vida.
Pelo Brasil, o exemplo será o trabalho desenvolvido pela “Rede Amamenta Brasil”, cujo objetivo é divulgar as vantagens do aleitamento tanto para a mãe quanto para o recém-nascido.
Leite materno
O leite humano é considerado pelos especialistas como o melhor e mais completo alimento para o bebê até o 6º mês de vida. É de fácil digestão, imuniza a criança contra doenças como diarreia, resfriados, infecções urinárias e respiratórias, alergias e problemas na arcada dentária. O ato de mamar, auxilia o movimento dos músculos e ossos da face, promovendo melhor flexibilidade na articulação das estruturas que participam da fala.
O mamar estimula, ainda, o padrão respiratório nasal do recém-nascido, facilitando a oxigenação das estruturas faciais, enquanto fortalece o relacionamento entre mãe e filho.
Outros assuntos
Na pauta da reunião, consta ainda a aprovação de um curso sobre Regulamento Sanitário Internacional, uma oficina para debater a Saúde do Viajante, bem como uma palestra sobre doenças como hepatite viral, DST e Aids.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Rede Cidadã quer erradicar analfabetismo

Centro de Itaipulândia: Unesco reconhece que o município erradicou o analfabetismo.
Depois de Itaipulândia e Serranópolis do Iguaçu conquistarem o título de "Território Livre do Analfabetismo", concedido pela Unesco, o desafio para o Programa Rede Cidadã, de Itaipu, e do Núcleo Regional da Secretaria Estadual da Educação, é chegar à mesma situação em outros sete municípios da região: Foz do Iguaçu, Medianeira, Matelândia, Missal, Ramilândia, Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu.
A Unesco considera um município livre do analfabetismo quando menos de 4% da população não sabem ler e escrever. Atualmente, segundo o professor Roberto Rafael dos Santos, coordenador regional do Programa Paraná Alfabetizado, da Secretaria de Educação, os municípios que mais preocupam são Foz do Iguaçu e Ramilândia, com índices de 7,5% e 10% de analfabetos, respectivamente.

Mesmo assim, depois de um levantamento da situação, as brigadas de educadores já discutiram as formas de resolver o problema. No próximo dia 18, haverá uma reunião para avaliar o número de turmas, a necessidade de transporte e o local das aulas, previstas para começar em abril.
Em Foz do Iguaçu, 1.297 pessoas com mais de 15 anos precisam aprender a ler e a escrever. O número é alto, mas bem inferior ao que era registrado no início do Programa. Há 10 anos, 45% dos iguaçuenses nunca havia s sentado em um banco escolar.
Parcerias

O coordenador do Programa Rede Cidadã, Joel de Lima, afirma que Itaipu apoia o Paraná Alfabetizado para atender a uma orientação do governo federal. “O nosso papel é fortalecer as políticas públicas”, afirma. E completa: “Desta vez estamos tentando erradicar o analfabetismo”.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Agentes ambientais recebem novos equipamentos
A doação da prensa é uma forma de compensar os agentes ambientais por recolher as embalagens produzidas pela empresa, pois, conforme a legislação brasileira, os fabricantes são responsáveis pela destinação correta de seus recipientes, e não os catadores. Neste caso, de acordo com o secretário estadual do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, o governo está exigindo o cumprimento da lei. “As prensas estão sendo entregues em 24 cidades paranaenses”, explica.
Joel de Lima representou Itaipu na solenidade de entrega do equipamento.
A grande vantagem do equipamento é que aumenta a capacidade de armazenamento dos materiais. Depois de prensados, 8 metros quadrados de materiais tornam apenas um metro quadrado, o que também facilita o transprote.
De Itaipu para o Brasil
Conforme o assistente do DGB, Joel de Lima, o Programa Coleta Solidária desde 2003 vem transformando a política de reciclagem de materiais e mudando o conceito de quem os recolhe, pois dá dignidade a estes trabalhadores.
Ele lembra que o trabalho desenvolvido em Foz do Iguaçu e região está servindo de exemplo para o Brasil. Nos próximos meses, o governo federal irá lançar uma linha de crédito destinada à aquisição de carrinhos elétricos. “Os carrinhos, desenvolvidos por Itaipu e distribuídos para os agentes ambientais da região, ganharão o país”, ressalta.
Fonte: JIE - Itaipu
quinta-feira, 4 de março de 2010
Raio X: pesquisa traçará perfil dos jovens da Tríplice Fronteira

Quem são, como vivem e quais são os anseios dos jovens da tríplice fronteira?
É que quer saber a pesquisa. Serão aplicados 62 mil questionários em Foz. No Paraguai e na Argentina, ainda não foi definida a quantidade. Até agora, foram aplicados 4,5 mil questionários. Do total, 950 foram tabulados.

A pesquisa começou pela Vila C.
Toda ação de coleta de dados e análise dos resultados conta com o apoio da Itaipu Binacional, por meio do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), cujo objetivo é o fortalecimento das políticas públicas e da rede de proteção integral a crianças, jovens e adolescentes da região.

Para conseguir o efeito esperado, foram estruturadas 40 perguntas capazes de avaliar os dados biológicos, demográficos, socioeconômicos, culturais, familiares, educacionais, criminais e comportamentais.
Iniciada em 2009, a análise já demonstra os primeiros resultados. Como projeto piloto, os questionários foram respondidos pelos moradores da Vila C, bairro vizinho à usina de Itaipu e também da universidade.
Para conseguir o efeito esperado, foram estruturadas 40 perguntas capazes de avaliar os dados biológicos, demográficos, socioeconômicos, culturais, familiares, educacionais, criminais e comportamentais. A pesquisa contará também com dados da prefeitura. Preliminarmente, foi possível identificar que a comunidade, apesar de ser considerada de baixa renda, é otimista e corre atrás dos objetivos. Conforme explica Joel de Lima, responsável pelos programas de responsabilidade social, a empresa decidiu apoiar a pesquisa porque, depois de pronta, será uma ferramenta muito importante para balizar as ações responsabilidade socioambiental da Itaipu e de políticas públicas a serem implementadas na região. "Com dados e informações sobre as reais necessidades deste público, as atividades terão mais efetividade", justifica.Na avaliação da coordenadora do PPCA, Gladis Mirtha Baez, ao partilhar conhecimento, a academia está cumprindo seu papel e colaborando para a transformação da comunidade.
Na Vila C

População jovem da Vila C: gente otimista que corre atrás dos objetivos.
O estudo demonstra que 75% dos moradores da Vila C têm mais de 25 anos. As crianças entre 12 e 15 anos representam apenas 9%; adolescentes entre 16 e 19 anos, 8%. Os jovens com mais de 20 anos somam outros 9% do total. E mais de 60% da população cursaram o ensino fundamental.
A maioria dos entrevistados deixou os bancos escolares para trabalhar e ajudar nas despesas da casa. Mesmo abandonando os estudos para incrementar o orçamento doméstico, os moradores da Vila C podem ser considerados de baixa renda. A receita mensal de 60% das famílias não ultrapassa dois salários mínimos - R$ 1.020.
Um dos temas que mais preocupam os agentes sociais, os pesquisadores e a própria Itaipu é a falta de emprego. Metade dos jovens entre 16 e 24 anos - que representam 24% da comunidade -, está desempregada. E outros 21% trabalham, mas sem carteira assinada.
Apesar das dificuldades, os entrevistados esperam uma melhora na qualidade de vida. Para 15% do total, o desemprego está ligado à falta de cursos profissionalizantes. De acordo com os entrevistados, antes de iniciar uma carreira profissional é preciso estar capacitado em alguma área.
Os jovens são otimistas. Segundo o levantamento, para 33% do público, o melhor de ser adolescente é ter a oportunidade de estudar e adquirir novos conhecimentos. Lutar por objetivos configurou o segundo lugar, com 18%. Por outro lado, a pior coisa é a violência. Esta opção foi selecionada por 35% dos entrevistados.
Violência
Apesar do estudo ter apontado que 94% das mortes de crianças entre 2000 e 2007 foram provocadas por causas externas (homicídios, principalmente), o que torna o bairro violento, a maioria dos casos foi importada - jovens de outras regiões da cidade foram vítimas na vila C.
A expectativa dos professores Elis Palma Priotto e Oscar Kenji Nihei é avaliar as características destes jovens considerando as diferentes dimensões do indivíduo e seus anseios quanto às necessidades de promoção de políticas públicas, bem como ouvir deles indicações de possíveis iniciativas relativas aos diferentes problemas sociais.
Fonte: JIE - Itaipu
segunda-feira, 1 de março de 2010
Ministro da Cultura faz tour pela usina

Maria Emília Medeiros de Souza e Joel de Lima acompanham a visita ao Ecomuseu.

Descontraído, o ministro incorpora personagem de exposição, ao lado da simpática Maria Emília.

Nelton Friedrich fala sobre a história da região retratada no Ecomuseu.

Juca agradece a recepção de Maria Emília e parte para o Parque da Piracema, acompanhado de Joel de Lima.

No Parque da Piracema, o ministro recebe informações sobre o canal.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Menos dinheiro, mais amor


Para levar os debates a toda a comunidade, a Campanha da Fraternidade, pela terceira vez, é ecumênica. Reúne não apenas a igreja católica, mas todas as denominações religiosas. Em Foz do Iguaçu, o lançamento ocorreu no sábado pela manhã, na Escola de Teologia, com a presença de várias autoridades e líderes religiosos. Até a Páscoa, em todas as atividades religiosas, o texto-base da Campanha será lido e debatido entre os fiéis.
Lideranças e representantes de igrejas e a comunidade participam do lançamento da campanha.
Representando a Itaipu, Joel de Lima, assistente do DGB, comentou o tema adotado pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “Reduzir as desigualdades sociais entre os brasileiros e preservar o meio ambiente são temas de extrema necessidade. Desde 2003, a Itaipu seguindo orientações do governo federal, tem adotado uma política social, mas ainda há muito a ser feito em Foz do Iguaçu e no Brasil.
Joel de Lima, assistente do DGB, Jorge Samek, representou a Itaipu no evento.
Segundo Joel, as igrejas, independentemente de seguir a bíblia ou o alcorão, têm um papel fundamental nesta transformação. “Devemos ver as pessoas como cidadãos, não como números”, completa.
Adoração ao dinheiro
Segundo o bispo dom Laurindo Ghizzardi, o tema “Economia e Vida” foi eleito porque boa parte da população, ao invés de adorar a Deus, está adorando o dinheiro. E esta ação tem degradado o meio ambiente e promovido a disparidade entre os povos. “Não estamos condenando os ricos, mas o culto excessivo ao capital. Dinheiro não é Deus, mas servo”, destaca.
Para o bispo, a união entre as igrejas reforçará a meditação e, com certeza, proporcionará uma mudança de comportamento neste período de jejum que antecede a Páscoa. A mesma opinião é compartilhada pelo pastor da Igreja Luterana do Brasil Osnildo Friedmann. O objetivo, segundo ele, é estimular a reflexão sobre os pontos positivos e negativos do capitalismo. “Precisamos administrar com solidariedade. Assim, todos os cidadãos poderão ter uma vida digna e com seus direitos garantidos”.
Para o sheik Mohsin El Hossaini, a religião está a serviço da sociedade. E deve debater os mais diversos temas, sejam eles políticos, sociais ou econômicos. “Este ano a campanha é ecumênica, mas mesmo quando é apenas liderada pela igreja católica, estamos presentes”.
GT-Itaipu Saúde debate prevenção contra drogas
Dados das regionais de Saúde apontam que, em 2009, houve mais de mil mortes, na região Oeste, provocadas por intoxicações exógenas, ou seja, decorrentes do consumo de medicamentos, agrotóxicos, cosméticos, produtos químicos e abuso de entorpecentes. A ingestão exagerada de remédios corresponde a cerca de 50% do total de casos e 12% por drogas ilícitas.
Durante o encontro, a Comissão de Saúde Mental apresentará detalhes de uma capacitação destinada a treinar profissionais de saúde que atuam no atendimento a dependentes químicos. Conforme adianta a enfermeira Denise Kaefer, a proposta do curso é melhorar o serviço oferecido aos pacientes e seus familiares. Para isso, serão treinados médicos, enfermeiros e assistentes sociais dos municípios pertencentes à 9ª e à 20ª regionais de Saúde do Brasil e também do Paraguai e da Argentina. Na avaliação da enfermeira, estes técnicos devem estar preparados para atender os cidadãos nas diferentes formas de dependência química. “Precisamos estar aptos para assistir dependentes de entorpecentes, mas também de remédios, álcool e cigarro”, destaca.
Pouco conhecimento
O seminário foi apontado como uma das prioridades durante o Curso de Saúde Mental, promovido pelo GT-Itaipu Saúde, no ano passado. Segundo o coordenador do Grupo, Joel de Lima, assistente do DGB, o debate é necessário porque o tema ainda gera muito desconforto entre os profissionais de saúde. Embora se fale muito, ainda há pouco conhecimento científico ou técnico sobre o assunto. “Ao especializar os técnicos no suporte psicológico ao paciente e suas famílias, temos condições de reduzir o número de óbitos”, afirma.
Além de problemas relacionados à dependência química, na reunião de terça-feira serão debatidos outros temas considerados de extrema urgência no que diz respeito à saúde na região de Fronteira. como a dengue.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
GT-Itaipu Saúde ajuda a reduzir mortalidade infantil

Em 2003, ano de criação do colegiado, o índice de mortalidade infantil era de 15,4 mortes de bebês a cada mil nascidos vivos. Seis anos depois, diminuiu para 9,5. Em Toledo e Santa Helena, a redução foi ainda mais expressiva. De 14,4 e 15,4, respectivamente, os índices baixaram para 6,4 e 3,6, semelhantes aos contabilizados nos países desenvolvidos e aceitáveis pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Diamante do Oeste, Maripá, Mercedes e São José das Palmeiras terminaram 2009 sem nenhum óbito de bebês. Em 2003, em Diamante do Oeste, por exemplo, o índice, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, morreram 12 bebês.
Embora em menores proporções, o número de mortes de bebês nos nove municípios de abrangência da 9ª Regional também caiu. De um coeficiente superior a 15, em 2003, reduziu para 12,6 no ano passado. A queda mais acentuada foi registrada em São Miguel do Iguaçu. No ano de criação do GT-Itaipu Saúde, 21,67 - a cada mil - bebês morriam na cidade logo nos primeiros 12 meses. No ano passado, o índice foi 6.
Em segundo lugar está Santa Terezinha de Itaipu, onde a queda foi de 62%. Antes, a cada mil nascidos vivos, 10,17 morriam. Agora, são 3,9. Em 2009, nenhum bebê morreu em Serranópolis do Iguaçu.
Capacitações
Segundo a chefe de Divisão de Comunicação e Educação em Saúde da prefeitura de Foz do Iguaçu, Thaís Rachel Lucca, este resultado se deve a uma série de fatores, que incluem a implantação de unidades de terapia neonatais. Mas, com certeza, diz ela, as ações desenvolvidas pelo GT-Itaipu Saúde, como as capacitações e treinamentos disponibilizados, gratuitamente, para centenas de médicos do Brasil, Paraguai e da Argentina têm contribuído para a redução destes índices. “As reuniões do grupo permitem a troca de informações e de conhecimentos. O resultado pode ser visto nos números”, salienta.
O coordenador do GT-Itaipu Saúde, Joel de Lima, assistente do DGB, afirma que, além de apoiar várias campanhas de vacinação, o colegiado tem focado na capacitação de profissionais que atuam no atendimento à gestante e ao recém-nascido, não apenas no Brasil, mas também no Paraguai e na Argentina. “Apesar dos números em algumas cidades ainda serem elevados, a redução mostra que as ações estão na direção correta”, diz.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Argentina, Brasil e Paraguai contra a dengue
A reunião - a segunda com a participação da Argentina - foi no Hotel Bella Itália.
Brasil, Paraguai e Argentina se unem contra a dengue. O comitê trinacional de combate a essa doença foi reativado, depois de três anos. Em reunião nesta segunda-feira, em Foz do Iguaçu, autoridades sanitárias dos três países elegeram uma comissão executiva que terá como responsabilidade estabelecer ações integradas de monitoramento e mobilização social.
Ação
A partir de hoje, por correio eletrônico, os integrantes do comitê manterão contatos diários para verificar a situação epidemiológica de cada país. E, semanalmente, será atualizado o número de casos suspeitos e confirmados na tríplice fronteira. Nos próximos dias, será criado um sistema on line, alimentado diariamente com ocorrências, resultados de ações e campanhas desenvolvidas em cada país.
A preocupação é porque o número de casos de dengue na região de fronteira aumenta constantemente. No Brasil, na área de abrangência da 9ª Regional, em 2010 foram confirmados 24 casos de dengue, dos quais 23 em Foz do Iguaçu e um em Medianeira.
A Província de Missiones, na Argentina, está em ‘alerta amarelo’ desde 14 de dezembro de 2009. Já são 74 casos confirmados, todos na cidade vizinha de Puerto Iguazú, mais especificamente nos bairros Santa Rosa, San Lucas e Primavera, que se localizam perto do Rio Paraná.
No Paraguai, até 1º de fevereiro foram registrados 275 casos suspeitos. Destes, somente no Departamento de Alto Paraná — cuja capital é Ciudad del Este — há 65 confirmados em quatro distritos. A maioria das ocorrências é em Presidente Franco, Hernandárias e Ciudad del Este.
Na avaliação das autoridades de saúde que participaram da reunião, o que mais preocupa é a presença dos três tipos de Dengue (Den 1, Den 2 e Den 3) circulando na região de fronteira, pelo lado brasileiro, já que também começam a ser detectados casos de dengue 2 e 3 nos países vizinhos.
Clima
Uma das preocupações das autoridades de saúde é acabar com os criadouros do mosquito transmissor.
A grande incidência de infestação do mosquito e o aumento no número de casos ocorre nesta época do ano em virtude das condições climáticas. Para o coordenador de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ronaldo Trevisan, a quantidade abundante de chuvas em todo o Paraná, somada às altas temperaturas, agrava mais a situação onde há maior infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. “Dependemos do apoio da sociedade para acabar com os criadouros, que são os acúmulos de água ”, explica.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Argentina passa a integrar o GT-Itaipu Saúde
A experiência do grupo em ações integradas na região foi o ponto forte para a adesão ao colegiado. O interesse foi demonstrado em dezembro, quando Manzur convidou os ministérios da Saúde do Brasil, Paraguai e Argentina para estudar uma estratégia comum de controle da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Essa ação já é desenvolvida pelo GT-Itaipu Saúde desde 2003.
Segundo o coordenador do GT-Itaipu Saúde, Joel de Lima, assistente do DGB, após a apresentação do histórico e dos resultados dos trabalhos, o governo central daquele país confirmou a necessidade de participar das discussões.
Na avaliação de Joel, a presença de representantes do ministro da Saúde da Argentina reforça o papel desenvolvido por Itaipu na integração regional e, ao mesmo tempo, chancela o trabalho desenvolvido pelo Grupo.
Desde 2003 a Itaipu desenvolve relevante papel no fortalecimento das políticas públicas, em sintonia com a orientação do governo brasileiro, promovendo a cooperação entre os países vizinhos e a integração fronteiriça. “Ao assumir a presidência da República, Luis Inácio Lula da Silva pediu um olhar especial aos países vizinhos. A Itaipu, por sua característica binacional, saiu na frente neste processo”, destaca.
O GT-Itaipu Saúde iniciou as atividades em 2003, com participantes dos poderes municipais, estaduais e federais do Brasil e do Paraguai. Três anos depois, ganhou novos integrantes. A Argentina aderiu ao grupo por intermédio da Província de Misiones, mas, este ano, o governo central também participará das reuniões.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Fronteira é debatida no PTI
O encontro realizado no PTI ajudou a elaborar plano que será entregue ao presidente Lula, em março.
Problemas comuns nas faixas de fronteira do Brasil foram debatidos, na manhã e tarde desta segunda-feira (18), no Espaço Florestan Fernandes, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), durante reunião do Grupo de Trabalho Interfederativo sobre a Integração Fronteiriça (GTI), do Ministério da Integração Nacional (MI). Participaram representantes de universidades, empresas e instituições federais, estaduais e municipais que atuam em área de fronteira.
Entre elas, Itaipu. Joel de Lima e Paulino Motter, assessores do diretor-geral brasileiro, representam a binacional no evento. O prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi, também compareceu.
Paulino Motter (à esquerda) e Joel de Lima representaram a Itaipu no evento.
O encontro foi promovido pelo MI, por meio da Secretaria de Programas Regionais. Segundo Márcia Sartori Damo, secretária de Programas Regionais do MI, a iniciativa faz parte do esforço do GTI para “descentralizar o debate sobre questões relacionadas ao desenvolvimento da faixa de fronteira, envolvendo estados e municípios para buscar a articulação das ações empreendidas pelas várias esferas de governo”.
Em pauta, a análise de problemas como contrabando, violência, desemprego e entraves ao progresso integrado de municípios fronteiriços, além do estudo de alternativas para promover uma nova política de desenvolvimento na faixa de fronteira e a integração do Brasil com seus países vizinhos.
Nesse contexto, a recente criação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) foi apontada por Márcia (à esquerda) “como medida exemplar”.
O resultado da movimentada rodada de apresentações e debates foi compilado em um documento que integrará o Plano Interfederativo de Integração Fronteiriça, que será apresentado ao presidente Lula no dia 10 de março, durante a 2ª Mostra Nacional de Desenvolvimento Regional, em Florianópolis.