quinta-feira, 28 de maio de 2015

Projeto para revitalização da Avenida das Cataratas é entregue ao prefeito

O desenvolvimento do projeto foi acompanhado pela Assistência da Diretoria Geral (AS.GB), sob a coordenação de Joel de Lima.

O projeto para revitalização da Avenida das Cataratas, em Foz do Iguaçu, no trecho de 4,2 quilômetros entre a Avenida Jorge Schimmelpfeng e o trevo de acesso à Argentina, já está concluído.

Nesta quarta-feira (27) à noite, o documento foi entregue pelo presidente do Fundo Iguaçu e superintendente de Comunicação Social da Itaipu, Gilmar Piolla, ao prefeito Reni Pereira, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz), na sede da Fundação Cultural do município.

Desenvolvido pelo Fundo Iguaçu, com recursos da Itaipu Binacional sob gestão do assistente do diretor-geral da Itaipu, Joel de Lima, e apoio do Iguassu Convention & Visitors Bureau, o projeto de revitalização prevê o alargamento e duplicação das pistas, a construção de rotatórias e de retornos em nível, a implantação de faixas elevadas para pedestres, de calçadas e ciclovia, além de paisagismo, iluminação e sinalização. “Queremos garantir maior segurança aos usuários e contribuir para uma imagem positiva aos turistas que vierem conhecer nossos atrativos”, disse Piolla, que é também secretário do Codefoz.

O prefeito Reni Pereira lembrou que o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, já reconheceu a necessidade de melhorias na Avenida das Cataratas e que, “com uma argumentação técnica e com esse projeto bem feito, (a obra) só não sai se não tiver dinheiro”. Mas, segundo o prefeito, “a crise não é permanente”, e Foz do Iguaçu estará habilitada a receber os recursos necessários na primeira oportunidade.

O projeto

Projeto dará mais segurança e beleza ao principal corredor turístico de Foz.

Reni Pereira recebeu, o relatório do projeto e o orçamento da obra, que prevê recursos da ordem de R$ 17,4 milhões, para execução de toda a revitalização. O objetivo é transformar a avenida em cartão postal da cidade, integrada com o projeto de duplicação da Rodovia das Cataratas.

Principal ligação para o acesso à Argentina, ao Aeroporto Internacional e ao Parque Nacional do Iguaçu, a Avenida das Cataratas terá um paisagismo diferenciado, com o plantio de ipês de várias cores e de outras espécies de vegetação nativa no canteiro central. Em toda a extensão da avenida, haverá uma ciclovia e calçada para pedestres, com no mínimo 3 metros de largura.

No trecho entre a Churrascaria Rafain e o trevo de acesso à Argentina, o projeto prevê a implantação de três pistas. A pista lateral em frente ao restaurante será mantida. Serão construídas duas rotatórias, uma na futura extensão da Avenida Harry Shinckle, que ligará a avenida à Rodoviária e à BR-277 (o projeto dessa ligação já foi licitado, segundo o prefeito) e outra em frente ao Hotel Mabu e Shopping Catuaí Palladium (em construção). Haverá passagens em nível para pedestres em frente ao Hotel Dom Pedro I e em frente ao shopping.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Mais Médicos leva assistência a 63 milhões de pessoas

Programa está presente em 72% dos municípios colocando médicos nas periferias das grandes cidades, distritos indígenas e nos locais mais carentes do País



Programa Mais Médicos beneficia atualmente 63 milhões de pessoas em 4 mil municípios, 72% de todas as cidades brasileiras. Lançado em julho de 2013, a iniciativa já reúne 18.240 médicos que atuam onde vivem as pessoas com maior vulnerabilidade, nas periferias das grandes cidades brasileiras, nos quilombolas, assentamentos rurais, aldeias indígenas, na Floresta Amazônica, onde os brasileiros precisam de médicos.
Resultado de imagem para mais medicos foz do iguacu“Os avanços obtidos mostram que o Mais Médicos tem sido expressivo na melhoria da assistência à população e na expansão do atendimento na Atenção Básica em todo o País. Juntamente às equipes de saúde, os profissionais levam assistência e preenchem vazios onde havia necessidade de médicos”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
São médicos brasileiros e estrangeiros, selecionados por edital, médicos cubanos, cuja participação foi viabilizada por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). São mais de 11 mil médicos que estão atuando por meio deste acordo.
Os médicos participantes recebem bolsa de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos médicos participantes.
Resultado de imagem para mais medicos foz do iguacuPara conhecer a opinião da população a respeito do programa, o Ministério da Saúde realizou uma pesquisa em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Das 14 mil pessoas entrevistadas pelo estudo, 85% disseram que a qualidade do atendimento médico está melhor ou muito melhor após a chegada dos profissionais do programa. Para 87%, a atenção do profissional durante a consulta melhorou e 82% afirmaram que as consultas passaram a resolver melhor os seus problemas de saúde.
O estudo foi feito entre novembro e dezembro de 2014 em 699 municípios atendidos pela iniciativa.
Marilene Aparecida Alves, 49 anos, que reside em Goiás, confirma o resultado da pesquisa. “Ótimo atendimento nesse postinho (de Abadiânia), não está deixando nada a desejar”, declarou sobre o programa. “Os médicos são atenciosos, super carinhosos e explicativos. Tudo o que você quer saber sobre o que está sentindo naquele momento, eles te passam”. Ela completa apenas que quer ainda mais. “Mais pediatras, mais clínicos gerais, mais ginecologistas, mais médicos”.
Resultado de imagem para mais medicos foz do iguacuAo avaliar os serviços de saúde, as pessoas entrevistadas apontaram, de forma espontânea, que o número de consultas (41%), o fato dos médicos estarem mais atenciosos (35%) e o tempo maior de consulta (8%) foram os fatores que contribuíram para a melhoria no serviço. Já sobre os pontos positivos promovidos pelo programa, 60% destacou a presença constante do médico e o cumprimento da carga horária e 46% disseram que o acesso às consultas melhorou.

O estudo também mostrou os pontos que a população considera que deverão ser aperfeiçoados: falta de especialistas (63% destacaram este ponto) e acesso mais rápido aos exames (45%).

“A pesquisa demonstra que quanto mais tempo o médico estava no município, maior era o percentual de pessoas que estavam satisfeitas com o Programa”, acrescenta o secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Hêider Pinto.
Fonte:
Portal Brasil

Governo monta estratégia para retomada do crescimento

Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, divulgou nova estimativa de orçamento neste ano e anunciou que serão lançadas, em junho, medidas para ferrovias, exportações e plano da safra agrícola



A economia brasileira caminha para uma retomada do crescimento sustentado, com geração de empregos e de renda, a partir do segundo semestre deste ano. O primeiro passo foi dado nesta sexta-feira (22) pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que anunciou a nova estimativa para 2015 do orçamento do governo federal. 
Segundo ele, foi necessário readequar a previsão de receitas e despesas públicas. Para isso, o governo revisou para baixo, em R$ 69,9 bilhões, a estimativa de gastos neste ano. Barbosa afirmou que serão preservados investimentos em rodovias, ferrovias, saneamento básico, obras com 70% dos trabalhos já realizados e programas como o Minha Casa Minha Vida.
“O que estamos fazendo é uma adequação do cronograma de investimentos à situação fiscal de receitas e despesas do governo”, disse o ministro. “O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) terá 40,5 bilhões de reais. É um valor suficiente para fazer muita coisa.”
Os próximos passos da retomada serão conhecidos no mês de junho, disse Barbosa. O governo anuncia o novo Plano da Safra Agrícola na primeira. No dia 9, virá o pacote de concessões de infraestrutura, que começará pelas ferrovias. Um plano para aumento das exportações sairá na segunda quinzena. No segundo semestre, será a vez do Minha Casa Minha Vida 3.
“Tivemos impactos importantes a partir do ano passado, mas a economia brasileira sempre se recupera rapidamente. Foi assim nos anos de 2003 e 2004, e também em 2009 e 2010”, disse ele, lembrando que as exportações tiveram um estímulo muito positivo com a desvalorização do real nos últimos meses e devem apresentar resultados favoráveis.  
Investimentos
O ministro reforçou que as obras do PAC terão um ritmo adequado à capacidade fiscal do governo. Haverá, por exemplo, R$ 40,5 bilhões para pagamento de obras realizadas e mais R$ 39,3 bilhões que serão empenhados para projetos em fase inicial. As prioridades do PAC serão as áreas de habitação; combate à crise hídrica; rodovias e ferrovias estruturantes; portos; saneamento (água, esgoto); e mobilidade urbana.
Resultado de imagem para rodovias no brasil“Nas rodovias, por exemplo, será possível concluir 14 obras neste ano e manter 13 projetos em andamento”, afirmou Barbosa. O Ministério dos Transportes terá R$ 10,2 bilhões neste ano.
Ao reprogramar as despesas, o governo teve preocupação em garantir os programas sociais. O Bolsa Família continua com a previsão de R$ 27,7 bilhões em 2015. O Ministério da Educação deve receber R$ 91,5 bilhões (R$ 3 bilhões a mais do que o exigido por lei). A Educação terá R$ 39,4 bilhões (R$ 15,1 bilhões acima do mínimo definido na Constituição).
O ministro informou que os gastos com servidores públicos permanecerão estáveis, na comparação com 2014. A despesa com funcionalismo equivale a 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB). “A sociedade já sinalizou que não quer aumento de gasto com custeio, com folha de pessoal. Por isso, mantemos a política de pessoal no nível atual em relação ao PIB.”
  
Fonte:
Portal Brasil

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Minha Casa, Minha Vida vai beneficiar 27 milhões de pessoas

No Rio de Janeiro, a presidenta Dilma fez a entrega de 1.484 novas unidades habitacionais e visitou obras do metrô que vai transportar 300 mil pessoas por dia


Resultado de imagem para minha casa minha vidaA presidenta Dilma Rousseff entregou nesta terça-feira (12), no Rio de Janeiro, 1.484 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo ela, o governo está fazendo a sua parte para que se realize o sonho da casa própria. Mais de 2,182 milhões de residências já estão prontas. O programa tem 1,67 milhão de unidades já estão contratadas e em construção.
“É um dos maiores programas habitacionais do mundo. Quando chegar o final de 2018, teremos beneficiado cerca de 25 milhões a 27 milhões de pessoas”, disse a presidenta Dilma. Não se trata de construção de casas. Trata-se de construção de vidas.”
Resultado de imagem para minha casa minha vidaDilma ressaltou que a cidade do Rio de Janeiro já 40 mil unidades habitacionais do programa, tendo mais 40 mil em construção. O estado do Rio, segundo ela, soma um total de 213 mil moradias do Minha Casa, Minha Vida. “É um programa que não vai parar. O Brasil está passando por um momento de dificuldade, estamos fazendo ajuste fiscal, mas esse programa, como vários outros programas sociais, não vai parar.”
Metrô
Ainda no Rio de Janeiro, a presidenta visitou a travessia do túnel de conexão entre São Conrado e a Barra da Tijuca, que faz parte da linha 4 do metrô carioca. É um projeto do governo estadual que vai transportar mais de 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de dois mil veículos nos horários de grande tráfego.
Resultado de imagem para metrôA previsão é que a obra esteja pronta no primeiro semestre de 2016. Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão.
O trecho que a presidenta visitou hoje, ao lado do governador Luiz Fernando Pezão e do prefeito Eduardo Paes, é o maior bitúnel escavado em rocha entre estações de metrô do mundo, com cerca de cinco quilômetros de extensão. 
Fonte: 
Portal Brasil

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Coluna da Gleisi Hoffmann: O Paraná sem rumo e os crimes de Beto Richa

Fonte: www.esmaelmorais.com.br

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Beto Richa consumiu os quatro anos de seu primeiro mandato sem conseguir fazer nada de importante para o nosso Estado. Tirando, é claro, a falência das contas públicas. Não há uma estrada, uma ponte, uma boa escola que o governador possa apresentar como marca de seu trabalho.
É verdade que percorreu todo o Paraná, gabando-se de ter visitado todos os municípios do Estado. E com a gastança que promoveu, inclusive em publicidade e cooptação de aliados de ocasião, conseguiu manter uma aura de governo atuante.
A gastança continuou durante o processo eleitoral e sustentou a grande aliança que o levou à reeleição. “O melhor está por vir” repetia Beto Richa diante das dúvidas e críticas ao desempenho medíocre de seu governo.
Antes mesmo de encerrar-se o ano de 2014, o governador, sem reconhecer claramente que havia quebrado o Paraná, promoveu o primeiro de seus pacotes, aumentando impostos, jogando sobre a população mais pobre e sobre as pequenas empresas a conta dos seus desmandos financeiros.
E no início de 2015, veio a segunda parte de um pacote malvado de ajustes, tentando destruir o plano de carreira dos professores, conquista de quase trinta anos de luta. A reação dos trabalhadores o obrigou a recuar, mas Richa voltou à carga com o principal ponto do seu projeto: apropriar-se dos recursos poupados pelos servidores no Fundo Previdenciário, para cobrir o rombo nas contas do Tesouro Estadual.
Acho até que, pela pressa e ansiedade em aprovar o projeto e considerando a repressão violenta, num massacre muito pior do que os professores haviam sofrido em 1988, já tenha o governador usado parte dos recursos.
Beto Richa irá responder perante a história e a sociedade paranaense por esses verdadeiros crimes. Foi chamado ao Senado da República, pela Comissão de Direitos Humanos, para junto com seu secretário de Segurança e comandante da PM, explicar e responder pelo que aconteceu no dia 29 de abril. Espero que tenha o mínimo de dignidade e compareça.
Aliás, já está respondendo, com o repúdio quase unânime de seus atos. Mas nesse momento, quero também perguntar: por quê? Que projeto para o Paraná tem o governador para acreditar que pode pisotear trabalhadores para executá-lo?
Não há projeto algum! Vamos continuar a ver a gastança perpetrada nos últimos quatro anos. O governador prometeu pequenas obras de interesse dos deputados. Agora, prepara reuniões com prefeitos para tentar rearticular as alianças em torno dessa política de varejo, beneficiando os amigos e aqueles que se submeterem.
Com certeza, a máquina de propaganda será reativada, gastando milhões para tentar recuperar a imagem do governador e convencer a população de que “o melhor está por vir”.
Nós vamos questionar juridicamente a aprovação desta lei pela Assembleia Legislativa do Paraná. Vamos defender com todas as nossas forças os direitos daqueles que sempre contribuíram para terem garantia de se aposentar.
Se não conseguirmos impedir a tempo esse desvio, pelo menos queremos que o governador responda pelo crime de improbidade administrativa e também por irresponsabilidade fiscal.
Não quero usar esse momento para uma disputa política partidária, como quer fazer crer o governador. O que não posso, e isso faz parte de minha história de vida, é ser condescendente com a violência, com a repressão e com a injustiça. Contra isso sempre me levantarei.
A falta de projeto para o nosso Estado nos levou a essa situação. Temos o desafio, como sociedade, de superá-la, não sem antes os responsáveis responderem pelo que fizeram e estão fazendo de mal ao Paraná.
*Gleisi Hoffmann é senadora da República pelo Paraná. Foi ministra-chefe da Casa Civil e diretora financeira da Itaipu Binacional. Escreve no Blog do Esmael às segundas-feiras.

Lição de um Professor.

Na condição de membro do Conselho de Campus da Unioeste, em Foz do Iguaçu, recebi cópia da resposta que o Professor Carlos Alberto Lima da Silva, Diretor do Centro de Engenharias e Ciências Exatas - CECE, enviou a um aluno de curso daquele Centro.

Com a permissão para divulgação expressa no texto, tomo a liberdade de compartilhar neste espaço, para que possamos nos aproximar das questões que devem ser administradas pelos nossos educadores, e refletir sobre a dimensão da educação.

Joel


Prezado Acadêmico

Apesar de você não se identificar (e não vejo a mínima necessidade), agora sim eu posso responder ao seu e-mail.
Quero agradecer a sua sinceridade e disposição em me enviar este e-mail, pois ele permite a oportunidade de expor para todos os acadêmicos do CECE o que está em jogo por traz desta greve, motivo de sua preocupação, bem como de muitos outros acadêmicos.
Quero informar que as respostas que darei ao seu e-mail serão enviadas a todos os professores e acadêmicos do CECE, com a permissão para ampla divulgação.

Vamos aos comentários:

1 - Quanto à sua afirmação de que "É uma indignação minha":
Indignação com que ou com quem?
- Você já parou para pensar na indignação dos professores e agentes universitários? Você acha que ela é menor ou maior que a sua?
- Contra quem é a sua indignação? Com o nosso governador que rompeu as negociações (veja anexo o comunicado da SINTEOESTE) ao encaminhar para a tramitação o projeto de lei 252/15, na Assembleia Legislativa, em regime de urgência? Com os deputados estaduais do Paraná que votaram a favor desta PL 252/15? Contra os professores (e muitos acadêmicos também) que foram ao Centro Cívico (se é que agora aquele espaço poderá ser chamado de "Centro Cívico") e foram massacrados, humilhados, desonrados, agredidos etc? Ou contra mim que estou diretor do CECE?
- Você assistiu as reportagens televisivas e as postagens no Facebook? Você viu a indignação por parte das assembleias legislativas de outros estados? De entidades religiosas? Da OAB? De professores de outros estados? E das demais autoridades? Será que todos estão errados quanto as suas indignações?
Resultado de imagem para unioeste- Se não for essa, a mesma indignação sua, sinceramente eu não consigo entender. Não consigo entender que a sua indignação seja somente com uma provável perda de um ano letivo, e não com a perda que os professores e agentes universitários estão tendo. Que você esteja indignado apenas com a sua situação, e não com a situação da "polis", com o direito adquirido, com a democracia, com o direito ao protesto, com a situação da educação em seu estado e em seu país.
- Não, mil vezes não! Eu realmente não consigo entender que um acadêmico, provavelmente do 4ª ano de um curso de engenharia, tenha esse tipo de indignação e não esteja sensível aos reais problemas que estão acontecendo em sua sociedade, que terão consequências incalculáveis no presente e no futuro; e que, de alguma forma, atingirá a você e a sua descendência.

2 - Quanto à "já é a 2ª greve, que, pelo visto, está se estendendo mais do que a 1ª greve":
- Vejo que você está desinformado. Quando em assembleia os professores e as demais categorias votaram para a retomada das atividades docentes, a decisão foi permanecer em "estado de greve" e não pela suspensão da greve. Isto porque havia desconfiança sobre o cumprimento do acordado pelo governo estadual.
- Portanto não existe a 1ª e 2ª greves e, sim, a continuação da 1ª greve.
- Quanto à extensão da greve, isto dependerá do atendimento aos justos protestos e reivindicações do funcionalismo público.

3 - Quanto à "Isso vai prejudicar muito os acadêmicos de todos os cursos professor Carlos Alberto Lima da Silva"
- O nobre acadêmico deveria enviar uma carta ao Governador do Estado do Paraná, informando-o deste prejuízo e não para o seu atual diretor, que infelizmente muito pouco pode fazer, a não ser protestar. Pois, este provável prejuízo será uma consequência das decisões do governador e dos deputados estaduais, e não dos professores e agentes universitários.
- Você poderia também informá-lo de que "isso também vai prejudicar, e muito, os professores e agentes educacionais e universitários de todas as escolas e universidades estaduais", pois nós teremos que, obrigatoriamente, REPOR TODOS OS DIAS PARADOS e cumprir com todos os conteúdos das disciplinas a nós atribuídas.

4 - Quanto à "eu temo o Cancelamento do ano letivo":
- O prezado acadêmico deveria estar temendo e preocupado para além da provável perda do seu ano letivo.
- Você deveria estar preocupado com o seu Estado do Paraná e com o seu PAÍS!
- Pois, um estado ou um país que não respeita, ou pior, que espanca, que atira balas de borracha, que usa bombas de efeito moral, que usa bombas de gás lacrimogênio, que usa spray de pimenta e jato d'água e pit bulls contra os seus professores, está fadado ao subdesenvolvimento, ao insucesso e a derrota frente aos países do chamado primeiro mundo. Exemplo disso é o Japão, cuja profissão de professor é muito valorizada, tanto pelas pessoas comuns quanto pelo próprio imperador.
Resultado de imagem para unioeste- Quando chegaremos á este nível, se começamos pela incompreensão de parte dos nossos próprios acadêmicos?
- Portanto, o meu temor é pela degradação da educação, pela evasão dos professores e agentes universitários e pelas consequências inevitáveis das políticas adotadas pelos governos em relação a educação.
- Quero informá-lo que não existe cancelamento do Ano Letivo e, sim, Prorrogação do Calendário Acadêmico. Aliás, a decisão do COU em suspender o Calendário Acadêmico foi justamente para proteger os acadêmicos, os professores e os agentes universitários.

Finalmente, prezado acadêmico, a minha esperança é que esta sua indignação temor não seja o sentimento dos demais acadêmicos, e que esta troca de e-mails sirva para melhor informar e conscientizar a você e a muitos outros, estudantes ou não, sobre as reais motivações e consequências desta GRAVE GREVE, que, tenho certeza, de que nenhum professor ou agente deseja.

Atenciosamente,

Prof. Carlos Alberto Lima da Silva, Me.
Diretor do Centro de Engenharias e Ciências Exatas - CECE
Portaria Nº 4197/2013-GRE
Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Campus - Foz do Iguaçu - PR - CNPJ 78680337/0004-27
Fundação Parque Tecnológico de ITAIPU - FPTI
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