terça-feira, 31 de março de 2015

Embaixador de Israel no Brasil visita Itaipu


Reda Mansour (ao centro) conheceu a usina nesse domingo (29).
    

 O embaixador de Israel no Brasil, Reda Mansour, visitou Itaipu nesse domingo (29). Ele foi recebido pelo assistente do diretor-geral brasileiro, Joel de Lima (AS.GB), no Centro de Recepção de Visitantes (CRV). 
   
Mansour tomou posse como chefe da representação diplomática de Israel no Brasil em agosto de 2014. Anteriormente, serviu como embaixador no Equador (aos 35 anos de idade, como o embaixador mais jovem da história de Israel); cônsul geral para o Sudeste dos Estados Unidos, em Atlanta; embaixador-adjunto em Portugal; e vice cônsul-geral para o Noroeste dos Estados Unidos, em São Francisco.
 
Fonte: JIE

Creche APMI precisa de ajuda para concluir obras

 APMI atende crianças e suas famílias desde 1947

A Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI), que desde 1947 atende crianças de baixa renda de Foz do Iguaçu, com educação em período integral, precisa de ajuda da comunidade para concluir as obras da sede da entidade, prevista para ser inaugurada oficialmente em outubro.

A prioridade no momento, segundo a Irmã Fátima, coordenadora da instituição, é o término do auditório. O espaço de 300 metros quadrados precisa de cadeiras e mesas, além da estrutura de banheiros. O objetivo é criar um salão de eventos, tanto para festas como para palestras. “Não temos verbas fixas capazes de cobrir todas as despesas no cuidado com as crianças, por isso estamos sempre procurando alternativas. Alugar o auditório seria mais uma fonte de renda”, disse Irmã Fátima.

Para ajudar no custeio, a unidade já conta com o aluguel de cinco salas comerciais e um bazar que vende produtos doados pela Receita Federal.

Atualmente, a APMI atende 150 crianças de três meses a seis anos, em período integral, além de 20 famílias. Os alunos recebem quatro refeições diárias.

Equipe da Itaipu visitou a unidade que hoje atende 150 crianças em período integral

Segundo o assistente do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Joel de Lima, que visitou a unidade na semana passada, a APMI oferece auxílio aos carentes sem visar qualquer lucro financeiro. “Ajudar a entidade é colaborar com uma educação de qualidade a crianças de baixa renda”, disse.

Caridade

Hoje, a estrutura moderna de 3.800 metros quadrados oferecida pela creche é resultado da caridade e compreensão dos iguaçuenses, bem como do esforço da direção. A obra iniciou em 2006 e desde então foram realizadas dezenas de campanhas de doação.
“Sem o apoio da comunidade não teríamos este espaço bonito para oferecer a nossas crianças e suas famílias”, destacou irmã Fátima.

Creche precisa de apoio para terminar as obras iniciadas em 2006

A APMI

A creche foi fundada em 8 de novembro de 1947, nas instalações onde funcionava a “Casa da Infância Desamparada de Foz do Iguaçu”. Desde o princípio o propósito era oferecer assistência às crianças cujas mães precisam trabalhar para ajudar no sustento das famílias. Paralelamente ao atendimento das crianças, a APMI passou a oferecer capacitação de artesanato às mães, através do Clube de mães.
No início dos trabalhos, a diretoria da APMI foi composta por representantes da comunidade. Em 1985, a Congregação Religiosa assumiu a direção, por orientação do bispo Dom Olívio Fazza.

O auditório

A estrutura do auditório da APMI está pronta, mas precisa de mobília. Serão necessárias 34 mesas, com seis lugares; 204 cadeiras; uma porta antipânico; duas portas corta-fogo; seis cortinas ou seis persianas e manta térmica para o telhado, já orçada em R$ 10 mil.

São necessárias, também, louças para os banheiros que dão apoio ao auditório: três vasos comuns; dois vasos para portadores de necessidades especiais; um mictório; quatro torneiras automáticas; e mão de obra para instalação.


Para completar a obra da creche, a unidade precisa de tinta para pintura externa do prédio e as louças para o banheiro infantil da área de lazer.

 
Como doar
 
Quem quiser ajudar a APMI, os dados bancários são:
Banco do Brasil
Agencia: 140-6
Conta: 17.341-1
 
Titular: APMI – Associação de Proteção à Maternidade e à Infância
 
Mais informações, com Irmã Fátima pelo (45) 9906-1516 ou email: apmif@foznet.com.br

 

Ministros assinam portaria de atendimento integrado às vítimas de violência doméstica

Com a medida, as pessoas nesta situação não precisarão mais ir ao IML caso queiram denunciar o crime. Exames feitos nos hospitais do SUS bastarão para o processo

Os ministros da Saúde, da Justiça, dos Direitos Humanos e da Secretaria de Políticas para as Mulheres assinaram, na manhã desta quarta-feira (25), portaria interministerial que estabelece um atendimento integrado às vítimas de violência doméstica.
A medida visa registrar informações e a coleta de vestígios durante o atendimento às pessoas em situação de violência doméstica nos atendimentos da rede pública de saúde, evitando que a vítima precise de dupla análise. Assim, a partir da portaria, o Instituto Médico Legal (IML) passa a considerar a coleta e os exames clínicos do paciente feito no hospital para possíveis processos criminais.
No entanto, os serviços de saúde não substituem as funções e atribuições da segurança pública. A implementação dessa ação possibilitará aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) a realização do exame físico, a descrição das lesões. O registro de informações e a coleta de vestígios serão encaminhados, quando requisitados, à autoridade policial.
“Essa portaria organiza e integra o atendimento as vítimas de violência sexual, ela busca garantir o registro da informação e a coleta desses vestígios, que serão fundamentais para se poder instruir o processo. A mulher já foi violentada, agredida, com dor, e ela se submete ao exame nos hospitais, e depois ainda tem que repetir os exames no IML. Então com a portaria, o IML passa a se apoiar na coleta e nos exames feitos no hospital. É menos constrangimento para a mulher”, reitera o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
A secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, (Senasp/MJ), Regina Miki, defende que “a portaria busca dar o maior amparo para as mulheres brasileiras que por tanto tempo sofreram caladas e não puderam refazer seus projetos de vida”.
Segundo a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, a portaria vai, ainda, ajudar na implementação no cotidiano da vida das mulheres a Lei Maria da Penha. “O que nós queremos é agilidade nas respostas para as mulheres e não deixar que elas morram por falta de atendimento, ou engravidem de um estupro, e a portaria oferece esse suporte. No ponto de vista da saúde e dos direitos das mulheres, a assinatura dessa portaria é um passo que completa os eixos do Programa Mulher Viver Sem Violência e aprofunda os direitos das mulheres.”
A ministra acrescentou ainda que a articulação entre os Ministérios quanto a portaria serve para afirmar e mostrar que nenhuma pasta teria condições de fazer sozinha esse trabalho. “Essa integração é a novidade na prática, não conseguiríamos implementar nada disso sozinhos.”
Ideli Salvatti, ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) apontou que embora o Brasil seja reconhecido internacionalmente pela redução da desigualdade social e regional, muitos crimes ainda são cometidos por conta das diferenças. “A violência hoje tem marca de gênero, de raça, de idade, de território e de renda, é a onde as desigualadas ainda estão concentradas, por isso, permitir que vítimas de violência sexuais possam ter atendimento e o registro no mesmo local, caso elas queiram, é de fundamental importância no enfrentamento dessa violência”
“Não acabaremos com a violência contra a mulher ainda; é um problema estrutural. Mas podemos fazer com que as vítimas sejam amparadas e cuidadas", finalizou Chioro.
Fonte: 
Portal Brasil

quinta-feira, 26 de março de 2015

Aprovado relatório de Gleisi a projeto de Requião

O plenário do Senado aprovou essa semana, por 57 votos a 1, relatório da senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) ao projeto de Lei do Senado complementar (PLS nº 201/2013), que garante às micro e pequenas empresas a aplicação da alíquota máxima de 3,95% - a mesma alíquota do Simples Nacional – quando forem adquirir produtos ou matérias-primas sujeitas à substituição tributária.


 Na prática, as empresas que se enquadram nesse perfil deixarão de pagar imposto duplamente, já que alguns estados, como o Paraná, exigia que as micro e pequenas empresas pagassem a alíquota cheia. O autor do projeto é o senador Roberto Requião (PMDB/PR).
A relatora da proposta, Gleisi Hoffmann, explicou que o projeto preenche uma lacuna que havia na legislação, em especial na Lei Kandir, que não beneficiava as micro e pequenas, mas somente as grandes quando ocorre a substituição tributária. “Com o projeto aprovado foi restituída, portanto, a justiça tributária. A proposta atende os princípios constitucionais e fortalece o setor cuja participação é crescente no conjunto da economia brasileira”, observou. Nos últimos quatro anos, as micro e pequenas empresas geraram 3,7 milhões de empregos.

Para Requião, a desoneração não prejudicará a arrecadação, pelo contrário. Ele defende que conceder benefícios fiscais às pequenas empresas é uma forma de aquecer a economia. “O pequeno empresário capitalizado gasta no mercado formal. Ele compra uma geladeira, um automóvel, conserta sua casa, vai a uma loja de materiais de construção e tudo isso é tributado”, observou.

 O autor da proposta também entende que o expediente da substituição tributária é nocivo às pequenas empresas, e a nova medida é uma forma de aliviá-lo. “Como o pequeno empresário não pode compensar, ele fica com o custo muito mais alto que as grandes empresas. As pequenas empresas estão quebrando e desempregando no momento em que isso é crucial para a população”, criticou Roberto Requião.

A substituição tributária é um regime de arrecadação que obriga a empresa contribuinte a pagar o tributo devido por seus clientes ao longo da cadeia de comercialização – ou seja, pagar o ICMS da venda do produto antes que ela aconteça e mesmo se ela não acontecer.
Fonte: Assessoria

quarta-feira, 25 de março de 2015

Atletas de projetos da Itaipu recebem noções de primeiros socorros


Treinamento com os jovens atletas de Foz do Iguaçu: prevenção para evitar acidentes.
      
Um grupo de 160 atletas dos projetos Velejar é Preciso e Meninos do Lago, mantidos pelo Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), da Itaipu, participou nesta terça-feira (24) e quarta-feira (25), no Ecomuseu, da oficina Acidentes com animais peçonhentos e primeiros-socorros, dentro das atividades de Educação Ambiental e Patrimonial oferecidas pela Diretoria de Coordenação.
       
O trabalho é uma continuação das atividades de educação ambiental e financeira realizadas com os atletas no ano passado. Segundo a coordenadora do projeto, Lucilei Rossasi (MAPE.CD), neste ano serão trabalhados dois temas com os atletas: saúde e consumo consciente.
    
Lucilei Rossasi: neste ano serão trabalhados dois temas: saúde e consumo consciente.
      
O próximo módulo está marcado para os dias 16 e 17 de maio. A oficina será Cinema na Curva do Rio, em parceria com os acadêmicos do curso de Cinema da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). A proposta é que os atletas produzam pequenos filmes.
      
Ambiente
         
O bombeiro Márcio Marquetto, da equipe da Segurança Empresarial de Itaipu, levou aos atletas dicas importantes sobre primeiros socorros – entre elas, observar o ambiente antes de tomar a decisão de ajudar as pessoas, sobretudo, colegas de equipe.
   
Márcio Marquetto, da Segurança Empresarial: antes de ajudar, é preciso avaliar o ambiente.
     
Segundo ele, se a pessoa passou por um acidente, na maioria das vezes é porque estava em uma situação de risco. Por isso, é necessário avaliar a cena antes de tentar ajudar. Ele também deu orientações no caso de afogamento.
    
“Devido ao nosso esporte, estamos sempre na água. Foram muito importantes as dicas dadas pelo bombeiro. Agora, ficaremos mais seguros”, disse a canoísta Mariana Rospirski, de 15 anos.

Fonte: JIE

Comitiva da Itaipu visita Nucria

A equipe do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA) da Itaipu visitou, nesta terça-feira (24), a sede do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de crimes (Nucria), na Vila A. 

 

Sede do Nucria, cedida pela Itaipu.
     

 Esta visita, assim como as realizadas na Delegacia da Mulher e na Delegacia do Adolescente (DEA), nas últimas semanas, faz parte de uma ação da Assistência da Diretoria Geral (AS.GB) de aproximar um pouco mais a Itaipu das entidades parceiras.

Maria Emília Medeiros de Souza, Márcio Bortolini e Ligia Neves foram recebidos pela delegada Mônica Ferracioli. “Queremos conhecer a realidade atual das instituições, fortalecer as parcerias e avaliar a possibilidade de desenvolver ações conjuntas”, destacou Lígia.
   
Itaipu foi parceira do Governo do Estado e da Prefeitura na criação do Nucria em Foz do Iguaçu, em 2003. O espaço onde funciona o Núcleo, que tem como objetivo apoiar ações de combate à exploração sexual, aos maus tratos e aos abusos sexuais praticados contra crianças e adolescentes, bem como cuidar das vítimas, foi cedido pela Itaipu através de um contrato de comodato.
  
      
 

Colegas da Itaipu foram recebidos pela delegada (à esquerda).
  

Realidade

Atualmente, o principal problema enfrentado pelo Nucria é a falta de psicólogo e assistente social. Há pelo menos cinco anos, esses profissionais, considerados essenciais para o desenvolvimento do trabalho, estão em falta. “As crianças chegam aqui assustadas. Não temos profissional especializado para colher os depoimentos, tampouco para posterior acompanhamento psicológico”, afirmou Mônica Ferracioli.

O ideal seria contar com uma sala de depoimento especial, conforme prevê a Resolução nº 33/2010 do Conselho Nacional de Justiça. Nestas salas, as crianças contam de forma lúdica como ocorreu a agressão. Todo o depoimento é gravado e anexado ao processo, evitando a revitimização dos meninos e meninas. “Hoje, as crianças precisam contar a história várias vezes. Além do trauma, dificulta, pois podem esquecer detalhes”, completou a delegada.
  
Números

Segundo a delegada, somente em 2015, já foram instaurados 80 inquéritos para investigar casos de exploração sexual, abusos, agressões e estupros cometidos contra meninos e meninas. Durante todo o ano passado, foram 180 casos.

Para a delegada, proporcionalmente o número de boletins de ocorrências dobrou em relação a 2014. Mas, assim como disse a delegada Rita de Cássia Camargos Lira, durante visita da comitiva da Itaipu à Delegacia da Mulher, em 11 de março, esses dados não estão somente ligados ao aumento da violência, mas também ao acesso à informação. “Temos realizado várias campanhas de conscientização com a comunidade, sobretudo, nas escolas”, disse Mônica.
  
Caia e Sagrada Família

A equipe da Itaipu visitou também o Centro de Atenção Integral ao Adolescente (Caia), que oferece capacitação profissional para 650 crianças no bairro Porto Meira, e a Comunidade Sagrada Família, cujo foco é atender dependentes de álcool e drogas.

De acordo com Maria Emília, a Comunidade Sagrada Família precisa de cursos de capacitação profissional. “Como as pessoas ficam internadas durante todo o período de recuperação, o ideal seria a criação de cursos dentro da unidade”, avaliou.
 


Atleta apoiado por Itaipu representará Foz na Seletiva Sul-brasileira de Judô



James William Xavier Camargo disputará com outros 800 atletas.
   
O judoca iguaçuense James William Xavier Camargo, de 16 anos, representará Foz do Iguaçu na Seletiva Sul-brasileira de Judô. O campeonato será no próximo sábado (28) em São José dos Pinhais (PR), com a participação de cerca de 800 atletas. 
  
Os melhores na disputa representarão o Paraná no Campeonato Brasileiro Região 5, que reúne judocas de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e do Paraná. O evento será entre 26 e 28 de abril, em Florianópolis (SC).
  
Para conquistar um bom resultado na competição, James treina diariamente no Conselho Comunitário da Vila C (CCVC) que, graças ao apoio da Itaipu, oferece aulas de judô a 80 crianças e adolescentes do bairro.
  
No início do mês, James representou Foz do Iguaçu no Campeonato Paranaense de Judô, em Ibiporã, no Paraná. Lá, conquistou duas medalhas: ouro no sub 18 (até 66 quilos) e bronze no sub 21 (até 66 quilos).
   
Judô é vida

 
James e Pedro Tonello: aprendizagem do esporte e disciplina para a vida.
 
O judô tem sido o golpe perfeito, um verdadeiro ippon, na vida de James. Há sete anos, era considerado um menino desobediente, briguento e o mau aluno no Colégio Arnaldo Isidoro de Lima, na Vila C. Hoje é campeão paranaense no judô na modalidade sub18 e um dos melhores alunos do colégio.
 
Cansados de brigar com o filho, os pais de James procuraram a ajuda do CCVC. A sugestão foi inscrevê-lo em um dos cursos oferecidos pela unidade. “Eu me identifiquei com o judô. Comecei apenas como passatempo, mas hoje é a minha profissão”, contou o atleta.
 
Segundo o técnico Pedro Tonello, James é muito esforçado e determinado. Ele quer continuar competindo e sonha disputar uma olimpíada. Em 2014, o jovem participou da seletiva para integrar a Seleção Brasileira de Judô. “Ele ficou em sétimo lugar, mas chamaram apenas os cinco primeiros”, disse o professor.
 
Financiamento

A maior dificuldade de James é se manter financeiramente com a renda do esporte. Ele não paga para treinar no Conselho Comunitário, mas precisa de quimonos e de recursos para pagar as viagens.

Atualmente, sua renda vem do patrocínio de R$ 100 das Cervejas Colônia e, em abril, ele começa a receber uma bolsa de R$ 300 da Secretaria Municipal de Esporte. “Comecei este ano a dar aulas de judô infantil no Colégio Betta. Preciso me manter no esporte”. Cada quimono custa, em média, R$ 600. Para competir, ele precisa de duas unidades: uma branca e uma azul.

Segundo Márcio Bortolini, da AS.GB, é muito gratificante para a Itaipu ver que projetos como esse alcançam resultados além daqueles inicialmente esperados. “O convênio com o CCVC oferece os treinamentos, mas diante desses resultados estudaremos a possibilidade de apoiá-los também nas competições”, disse.


Fonte: JIE

terça-feira, 24 de março de 2015

Standard & Poor's mantém classificação do Brasil como país seguro para investidores

Agência de classificação de risco mantém grau de investimento do País em BBB-, com perspectiva estável. Medida tranquiliza mercado e encerra especulações sobre mudanças no curto prazo

Resultado de imagem para títulos públicos
A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) manteve em "BBB-", com perspectiva estável, a nota de crédito soberano de longo prazo do Brasil em moeda estrangeira, permanecendo assim dentro do chamado “grau de investimento”, que sinaliza países seguros para os investidores internacionais aplicarem seu dinheiro.
A perspectiva estável indica que o País não corre o risco de ter a nota rebaixada no médio prazo. Desde 2008, o Brasil está na categoria de grau de investimento, mas o mercado vinha especulando sobre o risco da perda da nota, diante do cenário de crise internacional que também afeta o País. A agência também manteve a nota de crédito da dívida de longo prazo em moeda local em "BBB+".
Em nota, a S&P explicou que a decisão foi tomada porque o "desafio político da correção em andamento das políticas vai continuar a reunir apoio da presidente, Dilma Rousseff, e no fim, do Congresso, restaurando de forma gradual a credibilidade política perdida e abrindo caminho para uma perspectiva de crescimento mais forte no próximo ano e depois".
Resultado de imagem para títulos públicosA agência de classificação de risco também reafirmou as notas da dívida de curto prazo em moeda estrangeira e local em "A­3" e "A­2", respectivamente. A avaliação de transferência e conversibilidade ficou inalterada em "BBB+". A posição do Brasil na escala nacional permanece inalterada em "brAAA", com perspectiva "estável".
Fonte:
Portal Brasil com informações da Standard & Poor's

Ecomuseu e Refúgio recebem jovens do Caia

Um grupo de 130 adolescentes que participam dos cursos de aprendizagem oferecidos pelo Centro de Atenção Integral ao Adolescente (Caia), com o apoio do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), da Itaipu, aproveitou o último sábado (21) para conhecer o Ecomuseu e o Refúgio Biológico Bela Vista. 

 

Grupo reunido no RBV.
   
Às vésperas do Dia Mundial da Água (22), mais do que conhecer esses locais, os adolescentes tiveram uma aula sobre a importância do cuidado com a água, ministrada pelo colega Sidney Carlos da Silva, da Diretoria de Coordenação.

A visita à Itaipu faz parte de um roteiro que vai apresentar aos jovens todos os pontos turísticos de Foz do Iguaçu. No final do ano passado eles foram às Cataratas do Iguaçu, e agora, ao Ecomuseu e ao Refúgio. 
   



Para muitos, a visita foi o primeiro encontro com a Itaipu.
    
“Não escolhemos a data da visita por acaso. Em maio teremos uma Feira de Ciências e o tema será água. Aqui, os adolescentes poderão se inspirar para criar seus projetos”, disse o coordenador do Caia, Juarez Correa. A 2ª edição da Feira de Ciências será no dia 9 de maio, na sede do Caia, no bairro Porto Meira.
  


Maria Eduarda aprovou o passeio. 
   
Maria Eduarda Barbosa, de 15 anos, tinha visitado o Ecomuseu quando era criança, mas ainda não conhecia o Refúgio. Depois do bate-papo e da visita aos espaços, ela disse estar mais preparada para desenvolver o projeto para a Feira de Ciências. “Nosso trabalho será sobre os diversos modelos de geração de energia”, disse.

Segundo Maria Emília Medeiros de Souza, da equipe do PPCA, o objetivo da visita foi proporcionar um dia de integração entre esses adolescentes e a Itaipu. “Queremos que eles se sintam donos desses espaços”, disse.

A palestra

Durante a palestra sobre a água, Sidney chamou a atenção dos adolescentes para a importância não apenas de economizar e preservar o meio ambiente e a água, mas também de serem protagonistas nos bairros onde vivem. A ideia é que cada um seja multiplicador da ideia entre os amigos e familiares. 

 
 

Palestra sobre a água e a importância do protagonismo.
     
Sidney também falou sobre o Programa Cultivando Água Boa (CAB), desenvolvido pela Itaipu Binacional e mais de dois mil parceiros na Bacia do Paraná 3, na região Oeste do Paraná, foi apontado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a melhor política de gestão de recursos hídricos no planeta.

Os 130 adolescentes que visitaram a Itaipu atuam como jovens aprendizes em empresas de Foz do Iguaçu.
 

Fonte:JIE
 

segunda-feira, 23 de março de 2015

Equipe da Itaipu visita Delegacia do Adolescente

             

Delegado Francisco Sampaio recebe a equipe do PPCA, da Itaipu.
    

 A equipe do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA) de Itaipu visitou, na quinta-feira (18), a sede da Delegacia Especial do Adolescente (DEA) de Foz do Iguaçu, no bairro Profilurb.

Maria Emília Medeiros de Souza e Márcio Bortolini, ambos da Assistência da Diretoria Geral Brasileira (AS.GB), foram recebidos pelo delegado Francisco Robson Vidal Sampaio. Segundo Bortolini, o objetivo da visita foi conhecer a unidade que atende jovens infratores e obter dados históricos sobre o número e tipo de ocorrências.
 
“Aproveitamos também para informar a equipe da delegacia sobre a atuação da Rede Proteger, convidar para as reuniões e consultar sobre a viabilidade do desenvolvimento de atividade conjuntas”, completou Maria Emília.

No encontro, o delegado explicou a atuação da delegacia e mostrou dados de atendimento no local, que funciona 24 horas por dia. Em 2014, foram registradas 850 ocorrências. Neste ano, já são 165 os casos de crianças e adolescentes que cometeram infrações.

 

Segundo o delegado, em 2014 foram registradas 850 ocorrências na DEA.
  
Pelo menos 40% dos boletins de ocorrências estão relacionados ao tráfico e ao uso de drogas. Os demais estão divididos entre furtos, roubos, latrocínios, homicídios, agressões e outros. Enquanto os visitantes de Itaipu estavam na delegacia, a equipe da DEA realizou três procedimentos, todos relacionados com o tráfico de entorpecentes.

Entre os crimes mais comuns está a entrega dos chamados “kits cadeia”. Cada adolescente chega a receber R$ 1 mil para levar uma sacola com celulares e drogas até os muros das unidades prisionais.
 
Falta de estrutura  
 

Segundo o delegado Francisco Robson Vidal Sampaio, o trabalho é árduo, pois além do volume de ocorrência, eles precisam atuar também como psicólogos e conselheiros. “São crianças que chegam aqui perdidas, sem rumo na vida. Elas são atraídas pelo dinheiro fácil e é difícil concorrer com o mundo do crime”, disse.

Além dessas dificuldades, a falta de estrutura da unidade complica o funcionamento da delegacia. O local é considerado pequeno para a demanda de serviços. A área é de cerca de 100 metros quadrados. Neste espaço, atuam oito investigadores, um escrivão, um delegado e dois estagiários.
 
O prédio é cedido pela prefeitura e o governo do Estado repassa R$ 2 mil mensais para os custos de manutenção. Mas assim como a Delegacia da Mulher -
que a equipe da Itaipu visitou na semana retrasada
-, a verba para essa finalidade está em atraso desde novembro de 2014, de acordo com Sampaio.

Operações
 
Uma vez por mês, os policiais civis da DEA, em conjunto com servidores da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu e Conselho Tutelar, realizam operações contra a prostituição, embriaguez e envolvimento com ato infracional de adolescentes em Foz do Iguaçu. Nestas ocasiões, eles circulam por vários bairros da cidade, fazendo abordagem em bares, lanchonetes, lan houses, casas noturnas e motéis.
  
A DEA fica na Rua Palometa, 3000, no Profilurb. O telefone é o (45) 3527-1414.


Fonte: JIE
 

Gleisi reúne-se com lideranças de Foz em Brasília


Nesta semana, a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) recebe em Brasília diversas autoridades de Foz do Iguaçu para reuniões no Ministério da Fazenda, Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Relações Exteriores e Assessoria Especial da Presidência da República.

No Ministério da Fazenda, nas Relações Exteriores e na Assessoria Especial da Presidência, as reuniões serão por conta da regulamentação dos freeshops e da cota de compras na fronteira. Já no Ministério do Meio Ambiente, a pauta será o plano de manejo do Parque Nacional do Iguaçu.
Já confirmados para as reuniões, além da senadora Gleisi Hoffmann, que é a responsável pela organização, e dos responsáveis pelas pastas, representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz de Iguaçu (Codefoz), do Conselho Municipal de Turismo de Foz do Iguaçu (Comtur), da Itaipu Binacional, do Trade Turístico e a vereadora Anice Nagib Gazzaoui, de Foz do Iguaçu. Ainda devem acompanhar as reuniões os prefeitos Reni Pereira (Foz do Iguaçu) e Fabian Vendruscolo (Guaíra).

Fonte: Assessoria.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Gleisi Hoffmann sai em defesa do governo contra Álvaro Dias

A ex-ministra da Casa Civil do primeiro governo Dilma Rousseff e atual senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) rebateu, na manhã desta terça-feira (17), as criticas do líder da oposição Álvaro Dias (PSDB-PR) ao ajuste fiscal promovido pelo governo para recuperar a economia. "O governador Beto Rixa (PSDB-PR) tem uma situação crítica e tomou medidas muito duras", disse. "O que se critica aqui é o que se está fazendo no Paraná", afirmou.
 
O embate ocorre em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que ouve o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para discutir o ajuste fiscal. "Fazer ajuste numa situação de crise que se mantém não é rever o passado como se estivesse errado", disse a senadora.
 
Gleisi defendeu o ajuste como parte das iniciativas do governo Lula, em 2008, para evitar demissões em meio à crise financeira internacional. "O que o presidente Lula fez em 2008 foi acertado, precisávamos proteger o emprego e a renda", afirmou.
 
A senadora destacou a desoneração da folha de pagamento no primeiro mandato de Dilma como parte desse movimento de proteção iniciado por Lula. "Não pode agora a oposição dizer que foi equivocado. Não vi a oposição fazer isso quando se aprovaram as desonerações (no Congresso)", observou.

Fonte: Jornal do Comércio

domingo, 15 de março de 2015

Cidadão Alerta

Conheci membros de uma organização bastante interessante e que, em épocas de mobilização, merece ser fortalecida.

Apresento transcrição dos objetivos da ONG, que pode ser melhor conhecida pelo site www.cidadaoalerta.org.br

Se, assim como eu, você se sentir motivado, pode enviar solicitação de filiação , e mãos a obra.

"O NOSSO OBJETIVO é conscientizar os brasileiros que juntos podemos melhorar o nosso país. Precisamos dar um basta na corrupção, no desvio dos bens públicos, na administração pública omissa e descompromissada com a sociedade.

Não é justo que milhares de pessoas morram em filas de hospitais por falta de assistência médica; vivam em comunidades sem acesso a rede de esgotos, água e  luz, porque as verbas destinadas a estes serviços são desviadas por políticos e empresários corruptos e sem escrúpulos.

Também não é justo que o dinheiro público seja gasto em função de atos praticados por indivíduos que não obedecem as leis, pessoas descompromissadas com a sociedade, com a vida do próximo e até mesmo com as suas próprias vidas, como é o caso do exagerado numero de acidentes de trânsito que se registra no país, sendo a maioria deles por excesso de velocidade ou uso de álcool.

Muitos são os exemplos de condutas que podemos e devemos mudar, evitando danos ao meio ambiente, gastos públicos desnecessários e, conseqüentemente, melhorando a nossa qualidade de vida; como a seguir listamos; exemplos de condutas indesejáveis: não jogar lixo em local impróprio, não jogar pontas de cigarro na rua, não fazer construção ilegal, não avançar sinal, não dirigir alcoolizado, não subornar, não aceitar suborno, não sonegar impostos, etc.

Mas como podemos mudar Isso? Começando por nós mesmos. De alguma forma cada um de nós tem um pouco de culpa pelos problemas que assolam o nosso país. Temos culpa quando não nos preocupamos em conhecer a vida dos candidatos em quem estamos votando; temos culpa quando não denunciamos atos de corrupção ou omissão; temos culpa quando pagamos por um lugar na fila ou damos dinheiro a um guarda de transito para não sermos multados. Somos também culpados pelo lixo que é jogado nas ruas, causando entupimento dos bueiros, enchentes, desmoronamentos, mortes, etc..

O nosso desafio é conscientizar as pessoas quanto aos seus Direitos e Deveres constitucionais, e como exercendo-os podem melhorar o nosso país e consequentemente  as suas próprias vidas.

O Brasil que temos é o espelho de cada um de nós. Se mudarmos os nossos hábitos e atitudes o país também mudará."

 

sexta-feira, 13 de março de 2015

Comitiva da Itaipu visita Delegacia da Mulher

Uma comitiva de empregados da Itaipu Binacional visitou, nesta quarta-feira (11), a sede da Delegacia da Mulher de Foz do Iguaçu.
       
O grupo era composto pelos colegas Maria Emília Medeiros de Souza, Márcio Bortolini e Lígia Neves, da Assistência da Diretoria Geral Brasileira (AS.GB), e por Criviam Paiva de Siqueira, da Assistência da Diretoria Financeira Executiva (AS.FE), que representa Itaipu no Conselho Municipal da Mulher da cidade.
     
Rita de Cássia, Maria Emília Medeiros, Ligia Neves, Márcio Bortolini e Criviam Paiva de Siqueira.
      
A delegada Rita de Cássia Camargos Lira recebeu o grupo e falou sobre a situação atual da unidade, localizada em um imóvel cedido pela prefeitura na Avenida Brasil, no centro da cidade.
        
Segunda Rita de Cássia, nos dois primeiros meses de 2015 a delegacia recebeu aproximadamente 300 registros de lesão corporal, negligência e omissão de socorro cometidos contra a mulher, que resultaram em 152 inquéritos.
    
Rita de Cássia, delegada da Mulher: elevação no número de registros não significa aumento da violência.
        
O número é cerca de 40% superior ao registrado no mesmo período de 2014. No ano passado, durante todo o ano, foram instaurados 656 inquéritos.
       
Com o aumento no número de registros e de investigações, a delegacia vem enfrentando dificuldades. A unidade é pequena e precisa de mais profissionais - atualmente, são duas escrivãs, três investigadoras, uma guarda municipal e uma delegada.
     
Prédio da Avenida Brasil, cedido pela prefeitura de Foz do Iguaçu, precisa de sala privativa.
         
“O Estado já nos disponibilizou mais escrivãs. Entretanto, o que mais precisamos hoje seria uma sala privativa para coleta de depoimentos. E não temos”, disse a delegada.
       
De acordo com Rita de Cássia, o aumento no número de ocorrências não significa que a violência contra a mulher tenha aumentado no município. “Até pouco tempo, denunciar era um tabu. As mulheres tinham medo. Aos poucos, esta realidade vem mudando. As campanhas de incentivo à denúncia têm encorajando as mulheres.”

Fonte: JIE

terça-feira, 10 de março de 2015

Confira o pronunciamento da Presidenta Dilma Rousseff

Clique e assista...

No seu primeiro pronunciamento à nação de 2015, a presidenta Dilma Rousseff afirmou, no último domingo (8), que as medidas do ajuste fiscal adotado pelo governo são necessárias para dar continuidade ao processo de crescimento com distribuição de renda e reforçou o compromisso com os direitos dos trabalhadores.

“O Brasil tem todas as condições de vencer estes problemas temporários – e esta vitória será ainda mais rápida se todos nós nos unirmos neste enfrentamento. Queremos e sabemos como fazer isso, distribuindo os esforços de maneira justa e suportável para todos. Como sempre, protegendo de forma especial as classes trabalhadoras, as classes médias e os setores mais vulneráveis. Temos compromissos profundos com o futuro do país e vamos continuar cumprindo, de forma inabalável, estes compromissos”, defendeu Dilma Rousseff.
 
A presidenta comparou a necessidade do governo controlar seus gastos com a realidade cotidiana enfrentada por empresas, donas de casa e pais de família. “Começamos cortando os gastos do governo sem afetar fortemente os investimentos prioritários e os programas sociais. Revisamos certas distorções em alguns benefícios, preservando os direitos sagrados dos trabalhadores”, afirmou Dilma.
 
“Mais importante, no entanto, do que a duração destas medidas será a longa duração dos seus resultados e dos seus benefícios. Que devem ser perenes no combate à inflação e na garantia do emprego. Que devem ser permanentes na melhoria da saúde, da educação e da segurança pública. As medidas serão suportáveis porque além de sermos um governo que se preocupa com a população, temos hoje um povo mais forte do que nunca”, disse a presidenta.
 
Segundo Dilma, o processo de ajuste fiscal durará “o tempo que for necessário para reequilibrar a nossa economia”. Ela ainda acrescentou que “o esforço fiscal não é um fim em si mesmo. É apenas a travessia para um tempo melhor, que vai chegar rápido e de forma ainda mais duradoura.”
 
“Como temos fundamentos sólidos e as dificuldades são conjunturais, esperamos uma primeira reação já no final do segundo semestre deste ano”, observou.
 
Fonte: Blog do Planalto

O panelaço da barriga cheia e do ódio, por Juca Kfouri

 

Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado. 

Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci. 

O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção. 

Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade. 

Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca. 

Como eu sou. 

Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga. 

Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:
 
“Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres. 
O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar. 
Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente. 
Não é preocupação ou medo. É ódio. 
Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou. 
Continuou defendendo os pobres contra os ricos. 
O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres. 
Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força. 
Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita. 
Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho. 
E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.”
Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país. 
“Santa hipocrisia”, disse ele. “Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”.
Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.
Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca” em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.
Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: “Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha”.
Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.
Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.
Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.
E sem corrupção, é claro!

domingo, 8 de março de 2015

No Facebook: Paulo Bernardo publica nota de Ombudsman da Folha

Na sexta-feira, indignado com matéria publicada pela Folha de S.Paulo, a qual foi antecedida por outra, na Gazeta do Povo, um jornal do Paraná, protestei publicando aqui uma nota a respeito. Também mandei a nota para a Ombudsman da Folha, Vera Guimarães Martins.

A coluna da ombudsman, no jornal de hoje, traz uma nota a respeito, que transcrevo abaixo, para conhecimento dos amigos do Facebook.

Ainda não concordo e acho que houve falha do jornal, porque uma repórter da sucursa...l de Brasilia já me ligara na terça-feira, sendo informada de que eu não tinha sido intimado para fazer o depoimento, na condição de testemunha.

Não posso aceitar que uma informação já prestada ao jornal a uma repórter que me disse "vou repassar para a Redação" seja ignorada porque quem fez a matéria foi o correspondente em Curitiba. Então, para que me ligaram perguntando, se depois iam ignorar a informação?

De positivo, destaco que a Folha tem Ombudsman que responde diretamente ao reclamante como já me ocorreu ou registra uma explicação na coluna do jornal, como hoje. Porque outros jornais sequer tem canal para quem quer reclamar.

No caso da Gazeta do Povo, o jornal também recebeu a informação de que eu estou em Brasília e assim mesmo publicou as gracinhas de um advogado provavelmente interessado em ganhar tempo, postergar o processo referente a seu cliente.

Abaixo, a nota da Ombudsman da Folha

DESAPARECIDO EM SUA CASA

O ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo enviou nota em que critica uma reportagem que o descreveu como desaparecido. Segundo o texto, Bernardo não fora encontrado por oficiais da Justiça Federal do Paraná para depor como testemunha na Lava Jato.

O ex-ministro relata ter sido procurado por uma repórter da sucursal de Brasília na terça e ter dito a ela que estava em Brasília e que não havia sido notificado oficialmente da intimação. "Gleisi [Hoffman, senadora e mulher dele] e eu temos um apartamento em Curitiba, mas permanecemos a maior parte do tempo em Brasília. Nosso endereço é de fácil localização, pois moramos em apartamento funcional", escreveu.

A reportagem da qual o ex-ministro se queixa não foi escrita pela sucursal, e sim pelo correspondente do jornal em Curitiba. Sem informação do contato prévio com a sucursal, o repórter ligou na quinta-feira para a assessoria da senadora no Paraná e em Brasília, mas não conseguiu obter a localização nem o contato do ex-ministro. "O texto, porém, deixa claro que quem não o localizou foi a Justiça e que, por isso, o depoimento foi adiado", declara a "Agência Folha".

Atleta que tem apoio de Itaipu é recordista paranaense no lançamento do martelo

                                   
Jair Pacentchuk Junior, novo campeão paranaense no arremesso de martelo, categoria juvenil.

O atleta Jair Pacentchuk Junior, do projeto Jovens Atletas – Campeões do Futuro, que tem apoio de Itaipu, é o novo recordista paranaense no lançamento do martelo, categoria juvenil. Ele arremessou 58,80 metros no Torneio Caixa FAP de Atletismo, que ocorreu no último final de semana, em Maringá (PR).
    
Outros integrantes do projeto também tiveram excelentes resultados. No total, foram 11 medalhas, divididas em quatro categorias: adulto, sub-23, juvenil e menor.
    
“Com essa participação brilhante, só temos que agradecer aos nossos parceiros, sobretudo a Itaipu Binacional”, disse o técnico Sérgio Muniz dos Santos, o Quick.
     
Grupo de atletas do projeto Jovens Atletas – Campeões do Futuro: excelentes resultados. 
  
Outros resultados
    
Na categoria adulto, Ananias dos Santos Izidoro ficou em segundo lugar no lançamento de disco, com a marca de 41,20 metros.
   
Na sub-23, Rallison Thomas Marques Guerra conquistou a medalha de ouro, após lançar o martelo a 54,78 metros. Edson Andre Cestari Monteiro levou o ouro no lançamento de dardo, com a marca de 58 metros.
    
Ainda na sub-23, Rafael Barbosa Cavalheiro ficou em segundo lugar nos 400 metros com barreiras; Everton Vilques dos Santos chegou em terceiro.
     
No juvenil, Douglas Gattermann conquistou o primeiro lugar no lançamento de disco, com a marca de 41,60 metros. Alexandre Vinicius Silva foi o primeiro colocado no salto triplo, com a marca de 14,50 metros. Indiamara de Oliveira ficou com o ouro nos 100 metros rasos.
    
Na categoria menor, Victoria Nieradka Violante levou o ouro após saltar 1,60 metro; Evelyn Luzia Galvao Rojas ficou com a prata nos 400 metros rasos.
      
A competição
    
O torneio Caixa FAP de Atletismo contou com provas de lançamento de dardos, arremesso de disco e peso, provas de 100 e 200 metros rasos, 400 metros com barreira, 1.500 metros rasos, 3.000 metros com obstáculos e 5.000 metros rasos, juntamente com as provas de salto em altura, e salto em distância.
    
O torneio foi organizado pela Federação Paranaense de Atletismo (FAP), em parceria com a Prefeitura Municipal de Maringá e a Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Fonte: JIE

sexta-feira, 6 de março de 2015

No Facebook: Paulo Bernardo fala de matérias sobre seu "desaparecimento"

Confira a postagem de Paulo Bernardo, ex-Ministro das Comunicações em sua página pessoal no Facebook.



Li nos jornais, ainda em dezembro de 2014, que fui arrolado como testemunha de defesa pelo advogado de Ricardo Pessoa, dono da UTC. Eu ainda era ministro das Comunicações, morando em Brasília com Gleisi, num apartamento funcional, onde ainda estamos.

Na semana passada ouvi dizer, literalmente falando, que o depoimento estava marcado para esta semana em Curitiba. Não tendo recebido qualquer comunicação da Justiça ou mesmo do advogado que solicitou meu depoimento, resolvi aguardar, acreditando que as formalidades normais num processo como esse seriam cumpridas, ou seja, que eu seria intimado a comparecer, com a informação de data e local.

 Aqui, abro parênteses para informar que Gleisi e eu temos um apartamento em Curitiba, para onde mudamos no início de 2014. Ali recebemos todas as correspondências e contas a pagar. Mas permanecemos a maior parte do tempo em Brasilia, onde trabalhei até dezembro e ela trabalha, no Senado. Nossas crianças estudam em Brasilia e nosso endereço é de fácil localização, pois como disse, moramos em apartamento funcional.

Continuando: nesta semana, jornalistas começaram a me procurar no gabinete da Gleisi para confirmar o meu depoimento. A assessoria da senadora não sabia informar, mas uma repórter da Folha de São Paulo pediu a Gleisi o número do meu celular e me ligou, na terça-feira, dia 3 de março. Citou fontes anônimas que teriam dito que eu iria depor em Curitiba. Informei à jornalista que não tinha sido intimado, que não tinha qualquer informação além de algumas notas na mídia e que continuava aguardando uma notificação ou convocação. Ela informou que tinha ligado a pedido da redação da Folha de São Paulo e que iria repassar a informação a quem solicitara.

Um jornalista da Gazeta do Povo ligou para o gabinete da Gleisi perguntando se realmente eu tinha "deixado o País". Diante da surpresa da assessora e da informação de que estou em Brasília, informou que não faria aquela matéria. Entretanto, a Gazeta deu grande espaço às declarações do advogado do dono da UTC de que eu poderia estar morando em Ribeirão Preto-SP.

Na mesma terça-feira, liguei para o advogado Juliano Breda, solicitando que me orientasse sobre como proceder e ele se prontificou a ligar para a Vara da Justiça informando meu endereço. Concordei e logo depois ele me retornou informando que tinha ligado e que os servidores responderam que anotariam no processo que houve uma ligação para informar o endereço e na sequência mandariam a intimação para o meu endereço.

Hoje, a Folha de S.Paulo publica matéria com este teor na versão impressa onde me trata com DESAPARECIDO, sem que tenham me ligado novamente para verificar. Vários outros veículos deram matérias com conteúdo parecido. O Estadão informa os nomes das pessoas arroladas como testemunha e informa que o meu "advogado e amigo" havia fornecido meu endereço para as providências cabíveis. O Globo deu matéria online com as mesmas informações, provavelmente obtidas na Justiça. No caso da Folha, devem ter achado a história que contei à sua repórter muito sem-graça e resolveram "melhora-la" dizendo que estou desaparecido.

Clique e leia a matéria publicada pela Folha

quinta-feira, 5 de março de 2015

Popularidade de Richa despenca e 76% dos paranaenses desaprovam sua gestão


Passados três meses da posse no segundo mandato, a avaliação do governador Beto Richa (PSDB) despencou entre os eleitores. Conforme levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, encomendado pela Gazeta do Povo, 76% dos paranaenses desaprovam o atual governo. O número é quase 50 pontos porcentuais maior do que os que avaliavam negativamente a gestão estadual no final do primeiro mandato do tucano.



Em dezembro do ano passado, Richa já havia amargado sua pior avaliação desde 2011, segundo o Paraná Pesquisas. Na ocasião, 65% dos paranaenses aprovavam sua administração. 
 
Agora, em meio à crise financeira e política do estado, o índice caiu para quase 20% de aprovação. Em novembro de 2011, o tucano havia atingido quase 74% de aceitação entre os eleitores – os índices praticamente se inverteram desde então.
A perspectiva dos eleitores paranaenses em relação à atuação do governo do estado nos últimos meses também é negativa. Em dezembro, 46% dos entrevistados pelo instituto apontavam que Richa estava conduzindo o primeiro mandato melhor do que o esperado. Na pesquisa divulgada agora, apenas 3% fizeram a mesma avaliação, enquanto 71% dos pesquisados disseram que o governo do tucano está caminhando pior do que a expectativa.
Para quase 23% dos paranaenses, Richa está mantendo a perspectiva dos eleitores – há três meses, o índice era de 35%.

Se as eleições fossem hoje, o governador Beto Richa correria sério risco de não se reeleger – ao menos no primeiro turno –, conforme aponta o levantamento encomendado pela Gazeta do Povo. Isso porque 57% dos eleitores que votaram no tucano afirmaram ao Instituto Paraná Pesquisas que mudariam de posição, ou seja, não votariam em Richa novamente.
Apenas 38% dos entrevistados disseram que manteriam o voto. No final do primeiro mandato, quase 91% dos que se autoproclamaram eleitores de Richa disseram que votariam no governador novamente e apenas 6% haviam mudado de posicionamento.
Entre os que não votaram no governador, o índice é ainda mais baixo: apenas 4% dos eleitores pesquisados escolheriam o tucano nas urnas se a eleição fosse hoje. Em dezembro, 24% dos entrevistados disseram que votariam em Richa mesmo não tendo escolhido ele há quatro anos.

Fonte: Gazeta do Povo

Descontrole financeiro de gestão do tucano Richa explica crise no Paraná


O Jornal Folha de São Paulo publicou no domingo, dia 1º,  uma matéria explicando a gestão do Governador do Paraná, o tucano Beto Richa.