sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Companhias de energia elétrica vão ajudar a combater o Aedes aegypti

Os profissionais que fazem mensalmente a leitura do consumo de energia das residências vão ajudar a identificar locais com focos do mosquito


O governo estima que existam aproximadamente 40 mil leituristas em todo o Brasil, que visitam mensalmente entre 60 a 70 milhões de residências e comércios.Os agentes que fazem mensalmente a leitura do consumo de energia das residências brasileiras vão ajudar no combate ao  Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus. Conhecidos como "leituristas", esses funcionários serão capacitados e poderão repassar informações de residências suspeitas de conter criadouros do mosquito.
Os dados serão enviados em tempo real para a central operacional da cada distribuidora de energia do País. A partir desse ponto, a empresa repassa essa informação para a unidade local da Defesa Civil, possibilitando uma ação mais rápida no combate ao mosquito.
"Entendemos que tanto o setor elétrico quanto o setor de energia em geral têm uma grande capilaridade e uma grande contribuição a dar nesse combate ao Aedes aegypti", destacou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
O Ministério de Minas e Energia estima que existam aproximadamente 40 mil leituristas em todo o Brasil, que visitam mensalmente entre 60 a 70 milhões de residências e comércios. "É um exército de 40 mil pessoas que conhecem os bairros, as ruas, o Brasil de ponta a ponta. A grande vantagem desse engajamento dos leituristas é que temos a possibilidade de imediatamente chegar na ponta com a informação, identificando os locais e  informar esses pontos às autoridades em tempo real", explicou o ministro.
Mensagem
Além do trabalho de auxílio à inspeção domiciliar, as companhias de energia vão enviar mensagens de conscientização para a população. Uma das mensagens a ser encaminhada foi adiantada pelo ministério e diz o seguinte: "Febre, coceira, dor de cabeça e outros sintomas: pode ser dengue, chikungunya ou zika. Beba muita água e vá a uma unidade do SUS". As mensagens deverão ser impressas nas contas de luz e de gás.
O chegada dos agentes de energia às ações de combate ao mosquito da dengue foi anunciado um dia após o Ministério da Defesa divulgar o reforço de 220 mil militares no combate ao Aedes aegypti.
Fonte: Portal Brasil

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Forças Armadas multiplicam por 10 número de homens no combate a mosquito

220 mil militares vão atuar em cerca de 300 municípios para destruir os focos de proliferação do agente transmissor da dengue, do zika e da chikungunya


"Não adianta você erradicar os focos de mosquito da sua casa se seu vizinho não fizer a mesma coisa", alertou o ministro da Defesa, Aldo RebeloAs Forças Armadas vão ampliar sua participação nas ações de combate ao Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, da chinkungunya e do Zika vírus. Aproximadamente 220 mil militares vão atuar em cerca de 300 municípios para destruir os focos de proliferação do mosquito. A medida foi anunciada pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo, nesta quarta-feira (27).
"As forças armadas já exercem essa função auxiliar desde o primeiro momento do combate ao mosquito Aedes aegypti. Não é uma iniciativa isolada nem pioneira", disse o ministro. Atualmente, pouco mais de 2,2 mil militares trabalham nessa linha de ação.
Rebelo disse que, com a ampliação do número de militares na ação, 60,4% do efetivo das Forças Armadas estará atuando no combate ao mosquito. A atuação deles vai atender tanto o critério de proporcionalidade existente em cada Estado quanto a incidência do Aedes aegypti já detectados.
O trabalho que vai ser desenvolvido pelos militares será realizado em quatro etapas. O primeiro passo será um mutirão para eliminação de possíveis focos dentro das organizações militares. Esse trabalho vai começar na próxima sexta-feira (29) e deve ser concluído no dia 4 de fevereiro.
Na sequência, no dia 13 de fevereiro, os militares devem atuar em cerca de 300 municípios, incluindo todas as capitais e 115 cidades consideradas endêmicas. Nessa fase, eles vão trabalhar com a mobilização da população, com a distribuição de panfletos informativos com orientações sobre a importância do engajamento dos cidadãos.
Segundo o Ministério da Defesa, não existe efetivo militar instalado em 59 das cidades consideradas endêmicas, mas isso não vai impedir o deslocamento de tropas para combater o mosquito. A expectativa é que, no total, três milhões de residências sejam visitadas nessa fase.
Entre os dias 15 e 18 de fevereiro deverá ser realizada a terceira fase desse plano de ação. Nela, 50 mil militares trabalharão em coordenação com o Ministério da Saúde e autoridades locais, inspecionando os possíveis focos de proliferação do mosquito e aplicando larvicida em criadouros, quando esses forem detectados.
A última etapa do plano, que ainda está em processo de discussão, deverá levar militares para escolas, buscando o apoio de crianças e adolescentes no combate ao mosquito.
Rebelo acredita que esse trabalho de conscientização de toda a população brasileira é essencial para que o país tenha êxito na diminuição de casos de doenças. "Não adianta você erradicar os focos de mosquito da sua casa se seu vizinho não fizer a mesma coisa", explicou.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Defesa

Aneel aprova revisão de bandeiras tarifárias e conta de luz pode ficar mais barata

Valor da bandeira amarela vai cair de R$ 2,50 para R$ 1,50 para cada 100 (kWh) consumidos; bandeira vermelha terá um patamar intermediário, mais barato, de R$ 3,50 para cada 100 kWh



A decisão foi baseada em estudos da Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel
A bandeira vermelha passará a ter dois patamares: R$ 3,00 e R$ 4,50, aplicados a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. A bandeira amarela cai de R$ 2,50 para R$ 1,50, a cada 100 kWh.
A decisão desta terça foi baseada em estudos da Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel. A agência divulga na sexta-feira (29) a bandeira tarifária a incidir sobre as contas de luz de fevereiro. Desde março de 2015 está em vigor a a bandeira vermelha, o que significa conta de luz mais cara.
Bandeiras tarifárias
As bandeiras tarifárias coloridas (verde, amarela e vermelha) foram criadas para informar o consumidor a respeito dos custos que são repassados à conta de luz com o acionamento de usinas termelétricas, que geram uma energia mais cara e são ligadas quando as hidrelétricas produzem menos por causa do baixo nível de seus reservatórios.
 A medida vale a partir de 1o de fevereiro de 2016 e a bandeira vigente para esse mês, e seu patamar caso seja vermelha, serão conhecidos no dia 29 de janeiro. O calendário de divulgação da bandeira está disponível abaixo:
Calendário de divulgação das bandeiras tarifárias
Fonte: Portal Brasil, com informações da Aneel e da Agência Brasil

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Economia do Brasil atraiu US$ 75 bilhões em investimento estrangeiro em 2015

Banco Central projeta que em 2016 a entrada recursos produtivos vinda de outros países ficará em US$ 60 bilhões


Resultado de imagem para dinheiro vivo dolarA entrada de investimento estrangeiro no Brasil atingiu em dezembro o recorde mensal de US$ 15,2 bilhões, conforme dados apresentados nesta terça-feira (26) pelo Banco Central. Com isso, o País encerrou 2015 com US$ 75 bilhões em investimentos produtivos vindos do exterior. O resultado mostra que o país permanece no radar de empresários e investidores estrangeiros.
Os recursos vindos de outros países que ingressaram na economia brasileira ao longo do ano passado ficaram abaixo do volume de US$ 97 bilhões registrados em 2014. Ainda assim, na avaliação do Banco Central a cifra continua elevada, acima dos US$ 66 bilhões que haviam sido estimados pelo governo no início do ano passado.
Resultado de imagem para consumidor“O País continua sendo um mercado consumidor robusto, são 200 milhões de consumidores, e com oportunidades de investimentos em diversos setores”, avaliou o chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Tulio Maciel. “E temos observado o investimento direto migrando para várias atividades da economia, não está concentrado e isso é um aspecto estrutural importante”, acrescentou.
Conforme os dados apresentados, a maior parte do investimento estrangeiro que ingressou no Brasil no ano passado foi direcionado ao setor de serviços. Nesse grupo, os recursos foram destinados principalmente para as empresas de telecomunicações, eletricidade e gás, atividades imobiliárias, instituições financeiras, empresas de saúde e de serviços de tecnologia.
Resultado de imagem para indústriaO setor industrial figura na segunda grande preferência dos estrangeiros interessados em negócios no Brasil. Nesse segmento destacam os investimentos em indústria de produtos químicos, indústria alimentícia, fábricas de equipamentos de informática e materiais elétricos, indústria de máquinas e de equipamentos e no setor automotivo.
Em terceiro lugar na preferência dos investidores ficaram as empresas do setor agrícola, de exploração de petróleo e extração de minerais.
Para este ano, a autoridade monetária estima que a entrada de recursos produtivos do exterior na economia brasileira ficará em US$ 60 bilhões, em valores a serem distribuídos por vários segmentos.
Resultado de imagem para indústriaOs recursos vão ingressar em um momento em que a dólar está mais elevado em relação ao real em comparação a anos anteriores, funcionando como um fator multiplicador desses recursos no mercado interno. Para se ter uma ideia desse efeito, no ano passado o dólar teve uma valorização média de 42% em relação ao real, segundo o Banco Central. E para este ano, o mercado financeiro projeta continuidade dessa valorização
A maior parte dos investidores estrangeiros que apostam fichas na economia brasileira é da França, Holanda, Japão, Espanha, Estados Unidos, Reino Unido, Coreia do Sul, Canadá, Suíça e também de Luxemburgo e Ilhas Cayman.
Contas externas menos pressionadas
Nos dados apresentados, o Banco Central informou que a conta de transações correntes do balanço de pagamentos do País com o exterior registrou saldo negativo de US$ 58,9 bilhões no ano passado.
Apesar de ainda negativo, o resultado ficou bem inferior ao déficit de US$ 104 bilhões registrados em 2014.
Resultado de imagem para balança comercialO déficit de 2015, o menor nessa conta nos últimos seis anos, decorreu, entre outros fatores do saldo positivo na balança comercial. Para 2016, o Banco Central estima que esse déficit vai baixar para US$ 41 bilhões.
A conta transações correntes registra operações do País com o exterior em moeda estrangeira tais como exportações, importações e operações de serviço, entre as quais a conta de gastos de brasileiros com viagens internacionais.
Para o Banco Central, o déficit menor mostra as contas externas menos pressionadas. Sobre esse tema, Maciel lembrou que o déficit na conta transações correntes foi integralmente financiado pela entrada de US$ 75 bilhões em investimentos estrangeiros.
Reservas internacionais altas
Ao apresentar os dados, o chefe do Departamento Econômico chamou a atenção para o volume das reservas internacionais do País, um importante ativo para enfrentar crises internacionais.
Em dezembro do ano passado esse volume estava em US$ 368,7 bilhões. “Isso vale a pena destacar”, afirmou Maciel.
Fontes: Portal Brasil com informações do Banco Central