O grupo era composto pelos colegas Maria Emília Medeiros de Souza, Márcio Bortolini e Lígia Neves, da Assistência da Diretoria Geral Brasileira (AS.GB), e por Criviam Paiva de Siqueira, da Assistência da Diretoria Financeira Executiva (AS.FE), que representa Itaipu no Conselho Municipal da Mulher da cidade.
A delegada Rita de Cássia Camargos Lira recebeu o grupo e falou sobre a situação atual da unidade, localizada em um imóvel cedido pela prefeitura na Avenida Brasil, no centro da cidade.
Segunda Rita de Cássia, nos dois primeiros meses de 2015 a delegacia recebeu aproximadamente 300 registros de lesão corporal, negligência e omissão de socorro cometidos contra a mulher, que resultaram em 152 inquéritos.
O número é cerca de 40% superior ao registrado no mesmo período de 2014. No ano passado, durante todo o ano, foram instaurados 656 inquéritos.
Com o aumento no número de registros e de investigações, a delegacia vem enfrentando dificuldades. A unidade é pequena e precisa de mais profissionais - atualmente, são duas escrivãs, três investigadoras, uma guarda municipal e uma delegada.
“O Estado já nos disponibilizou mais escrivãs. Entretanto, o que mais precisamos hoje seria uma sala privativa para coleta de depoimentos. E não temos”, disse a delegada.
De acordo com Rita de Cássia, o aumento no número de ocorrências não significa que a violência contra a mulher tenha aumentado no município. “Até pouco tempo, denunciar era um tabu. As mulheres tinham medo. Aos poucos, esta realidade vem mudando. As campanhas de incentivo à denúncia têm encorajando as mulheres.”
Fonte: JIE
Nenhum comentário:
Postar um comentário