sexta-feira, 13 de março de 2015

Comitiva da Itaipu visita Delegacia da Mulher

Uma comitiva de empregados da Itaipu Binacional visitou, nesta quarta-feira (11), a sede da Delegacia da Mulher de Foz do Iguaçu.
       
O grupo era composto pelos colegas Maria Emília Medeiros de Souza, Márcio Bortolini e Lígia Neves, da Assistência da Diretoria Geral Brasileira (AS.GB), e por Criviam Paiva de Siqueira, da Assistência da Diretoria Financeira Executiva (AS.FE), que representa Itaipu no Conselho Municipal da Mulher da cidade.
     
Rita de Cássia, Maria Emília Medeiros, Ligia Neves, Márcio Bortolini e Criviam Paiva de Siqueira.
      
A delegada Rita de Cássia Camargos Lira recebeu o grupo e falou sobre a situação atual da unidade, localizada em um imóvel cedido pela prefeitura na Avenida Brasil, no centro da cidade.
        
Segunda Rita de Cássia, nos dois primeiros meses de 2015 a delegacia recebeu aproximadamente 300 registros de lesão corporal, negligência e omissão de socorro cometidos contra a mulher, que resultaram em 152 inquéritos.
    
Rita de Cássia, delegada da Mulher: elevação no número de registros não significa aumento da violência.
        
O número é cerca de 40% superior ao registrado no mesmo período de 2014. No ano passado, durante todo o ano, foram instaurados 656 inquéritos.
       
Com o aumento no número de registros e de investigações, a delegacia vem enfrentando dificuldades. A unidade é pequena e precisa de mais profissionais - atualmente, são duas escrivãs, três investigadoras, uma guarda municipal e uma delegada.
     
Prédio da Avenida Brasil, cedido pela prefeitura de Foz do Iguaçu, precisa de sala privativa.
         
“O Estado já nos disponibilizou mais escrivãs. Entretanto, o que mais precisamos hoje seria uma sala privativa para coleta de depoimentos. E não temos”, disse a delegada.
       
De acordo com Rita de Cássia, o aumento no número de ocorrências não significa que a violência contra a mulher tenha aumentado no município. “Até pouco tempo, denunciar era um tabu. As mulheres tinham medo. Aos poucos, esta realidade vem mudando. As campanhas de incentivo à denúncia têm encorajando as mulheres.”

Fonte: JIE

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