O encontro realizado no PTI ajudou a elaborar plano que será entregue ao presidente Lula, em março.
Problemas comuns nas faixas de fronteira do Brasil foram debatidos, na manhã e tarde desta segunda-feira (18), no Espaço Florestan Fernandes, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), durante reunião do Grupo de Trabalho Interfederativo sobre a Integração Fronteiriça (GTI), do Ministério da Integração Nacional (MI). Participaram representantes de universidades, empresas e instituições federais, estaduais e municipais que atuam em área de fronteira.
Entre elas, Itaipu. Joel de Lima e Paulino Motter, assessores do diretor-geral brasileiro, representam a binacional no evento. O prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi, também compareceu.
Paulino Motter (à esquerda) e Joel de Lima representaram a Itaipu no evento.
O encontro foi promovido pelo MI, por meio da Secretaria de Programas Regionais. Segundo Márcia Sartori Damo, secretária de Programas Regionais do MI, a iniciativa faz parte do esforço do GTI para “descentralizar o debate sobre questões relacionadas ao desenvolvimento da faixa de fronteira, envolvendo estados e municípios para buscar a articulação das ações empreendidas pelas várias esferas de governo”.
Em pauta, a análise de problemas como contrabando, violência, desemprego e entraves ao progresso integrado de municípios fronteiriços, além do estudo de alternativas para promover uma nova política de desenvolvimento na faixa de fronteira e a integração do Brasil com seus países vizinhos.
Nesse contexto, a recente criação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) foi apontada por Márcia (à esquerda) “como medida exemplar”.
O resultado da movimentada rodada de apresentações e debates foi compilado em um documento que integrará o Plano Interfederativo de Integração Fronteiriça, que será apresentado ao presidente Lula no dia 10 de março, durante a 2ª Mostra Nacional de Desenvolvimento Regional, em Florianópolis.
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