segunda-feira, 27 de abril de 2015

“A solução que Richa encontrou é própria de um governo sem planejamento”, diz Gleisi

 
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou  o governador  Beto Richa por ter enviado à Assembleia Legislativa do estado projeto, em regime de urgência, que altera o regime da Previdência Social do Paraná.
A previdência do Paraná é formada por três fundos: o Militar, o Financeiro e o Previdenciário. O projeto do governo  sugere que 33,5 mil beneficiários com 73 anos de idade ou mais sejam transferidos do Fundo Financeiro para o Fundo Previdenciário que, conforme o governo, teria mais de R$ 8,5 bilhões em caixa.

Segundo o governador, essa migração proporcionará uma economia de R$ 125 milhões por mês com o pagamento de benefícios.

Mas Gleisi Hoffmann é contra, principalmente porque os deputados estaduais não puderam analisar detalhadamente o projeto, já que Beto Richa exige a votação urgente da proposta. O Fórum das Entidades Sindicais, composto por 18 sindicatos, também se posicionou contra o projeto e, sobretudo, contra a urgência na sua tramitação.

“O projeto enviado à Assembleia Legislativa substitui a proposta original de fevereiro passado, que previa a extinção do Fundo Previdenciário. Fala-se numa economia de R$125 milhões por mês do governo estadual sem que seja dada qualquer garantia de sustentabilidade do sistema previdenciário a partir da mudança”, destaca a senadora.

O Ministério da Previdência Social, ressalta Gleisi, também apontou a falta de elementos e estudos técnicos atuariais que são indispensáveis à avaliação dos resultados e impactos financeiros da proposta. “Ou seja, o governo do Paraná não apenas não obteve como desconsiderou a conclusão do órgão pela necessidade de complemento de informação por parte do ente federativo.”

Para ela, Richa age de forma atabalhoada e imediatista e a solução que ele encontrou é própria de um governo sem planejamento. “É mais um momento dramático que vive o Estado do Paraná por conta de um governo que continua sem governar. Muita propaganda, muito discurso e praticamente nada a apresentar de concreto em mais de quatro anos de gestão. Ao contrário, foi um primeiro mandato de irresponsabilidade e incompetência absoluta, que tem transformado um Estado rico como o Paraná, terra de gente ordeira e trabalhadora, em exemplo de má gestão nacional”, lamentou.

Assessoria com Agência Senado

Nota Oficial da Senadora Gleisi Hoffmann

Nota Oficial

Manifesto apoio e solidariedade ao movimento dos professores estaduais e trabalhadores na educação do Estado do Paraná, que decidiram, no sábado (25), entrar em greve por tempo indeterminado.
Ao reenviar o projeto de lei que promove mudanças no Regime Próprio de Previdência Social do Estado para a Assembleia Legislativa, pedindo urgência para sua votação, o Governo Beto Richa ignora o acordo que havia firmado com o aval do Tribunal de Justiça do Paraná, de só reencaminhar o projeto após esgotar o debate com os servidores, o que não ocorreu. 
 
Espero que essa postura autoritária do governador Beto Richa não seja repetida pelos deputados estaduais, que já conhecem a posição contrária do Ministério da Previdência sobre assunto. Posição essa que será externada, debatida e justificada em audiência pública nesta terça feira com a bancada do Paraná e o Ministro da Previdência Social, Carlos Gabas.
 
Lamento ainda a repressão que o governador Beto Richa está preparando ao mobilizar mais de mil policiais militares para cercarem a Assembleia Legislativa a fim de garantir a votação do projeto já na segunda-feira. Além de não honrar com sua palavra o governador mostra sua faceta autoritária para alcançar seu objetivo.
 
O governador não pode tratar os servidores com este descaso, desrespeitando documentos firmados e desrespeitando acima de tudo, o trabalho, a dedicação e a coragem de todos os servidores públicos estaduais em favor do povo paranaense.

Os deputados estaduais não podem, de novo, se prestar a andar de camburão, votando um projeto sob a proteção de armas e cacetetes. Essa é uma mancha que marcará para sempre a história da Assembleia.

Senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

PAC Saúde tem 92% dos projetos já concluídos ou em construção

Governo está investido R$ 4,7 bilhões em 14.383 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 481 Unidades de Pronto Atendimento (UPA)

Os municípios brasileiros estão recebendo mais investimentos do governo federal para reformar ou ampliar as instalações que prestam atendimento médico à população. Segundo o Ministério da Saúde, 92% dos projetos para Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) já foram concluídos ou estão sendo construídos.
Resultado de imagem para unidade básica de saúdeOs investimentos na área de saúde constam da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado em 2011. Os dados mostram que 92% dos 14.383 projetos de UBS já foram entregues ou encontram-se em obras. E 76% das 481 UPAs previstas já estão concluídas ou em fase de construção. O governo está investindo R$ 4,7 bilhões no PAC Saúde. 
A secretária-executiva do Ministério da Saúde, Ana Paula Soter, disse que as obras do PAC são muito importantes, pois irão garantir a expansão da assistência. “As UBS, localizadas próximas à casa do cidadão, conseguem resolver cerca de 80% dos problemas de saúde. Além disso, com as novas UPAs em funcionamento, será possível reduzir os atendimentos nos prontos-socorros, uma vez que elas são capazes de atender grande parte das demandas de urgência e emergência.”
As UBS são locais para atendimentos básicos e gratuitos em pediatria, ginecologia, clínica geral, enfermagem e odontologia. Os principais serviços oferecidos são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica.
As UPAs funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Com isso, ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. A UPA traz a inovação de uma estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação.
Estados e municípios
Para tirar os projetos do papel, o governo federal repassa o dinheiro aos estados e municípios que ficam responsáveis pela execução das obras. O Ministério da Saúde informou que 55% das propostas de UBS e UPAs (um volume de 8.234 casos) tiveram sua aprovação no segundo semestre de 2013.
O ministério auxilia os governos estaduais e municipais a aprimorar e acelerar a execução das obras. Serão oferecidos modelos de projetos arquitetônicos de UBS e UPAs, além de “ata de registro de preço” (sistema que torna as licitações mais ágeis) para compra de equipamentos e móveis destas unidades de saúde.
Resultado de imagem para unidade básica de saúde em foz do iguaçu“Reforçamos que as obras de UPA, UBS e saneamento são executadas diretamente pelos estados e municípios, em parceria com o governo federal. Para apoiar a execução, temos realizado algumas ações que visam aprimorar a execução das obras como a oferta de projetos para UPA e UBS, por exemplo, e atas de registro de preço para equipamentos e mobiliário, o que agiliza o início e o funcionamento efetivo das unidades”, salientou a secretária-executiva da Saúde.
Saneamento básico
Outro investimento que beneficia a área de saúde são os recursos para rede de água e esgoto. A primeira fase do PAC colocou R$ 2,5 bilhões em saneamento básico, resultando 4.533 projetos (99% do total) já concluídos ou em execução. No PAC 2, o governo aumentou o volume de dinheiro para R$ 6,1 bilhões, e 59% dos 3.765 projetos já foram selecionados. Cada obra leva, em média, quatro anos para finalizada na área de saneamento. 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

No Blog do Esmael por Gleisi Hoffmann: “Previdência não pode ser confiscada por Richa em regime de urgência”

 
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Gleisi Hoffmann*

A previdência é um dos patrimônios importantes para as pessoas depois de uma vida de trabalho.
Para os servidores do Estado do Paraná, os recursos depositados mensalmente no Fundo de Previdência, com descontos dos salários e com recursos de tributos pagos por toda a sociedade, são justamente o lastro, a garantia de receber a merecida aposentadoria, depois de tantos anos servindo ao Estado.[

Por isso, a tentativa do governador Beto Richa de confiscar os recursos da previdência foi a gota d’água da greve dos professores e outros servidores, que obrigaram o governo e seus deputados a bater em retirada antes de conseguir acionar o tratoraço para aprovar o pacote enviado para a Assembleia Legislativa.

Agora, os servidores do Estado continuam alertas depois que a base de Beto Richa aprovou o regime de urgência para o projeto que trata da reestruturação da Paranaprevidência. Após toda a polêmica que acompanhamos no início deste ano, Beto Richa insiste no erro de tentar aprovar as mudanças sem aprofundar o debate com quem é de direito.

O PL 252/2015, protocolado no início de abril na Assembleia Legislativa do Paraná, deixa muitas dúvidas. A proposta mais polêmica é a que prevê o pagamento de 33 mil servidores inativos através do Fundo Previdenciário da Paranaprevidência. Hoje, são pagos com dinheiro do Tesouro Estadual.

Isso vai descapitalizar o fundo, comprometendo o futuro. Os pagamentos já foram separados para garantir a capitalização.

Esse fundo começou com recursos adiantados dos royalties pagos pela União ao Governo do Paraná, em razão da Itaipu. Se a mudança for aprovada, o novo sistema vai aniquilar a poupança previdenciária. Essa aposta no presente, abandonando o futuro, irá comprometer ainda mais a situação financeira do Paraná.

O segundo parecer técnico do Ministério da Previdência Social (MPS) sobre o tema apontou falta de elementos e estudos técnicos-atuariais indispensáveis para a avaliação dos resultados e impactos financeiros da medida. Portanto, faltam informações para uma boa avaliação deste novo projeto e a Assembleia não deveria votar sem respaldo de quem tem responsabilidade de regulamentar o assunto. Até porque o próprio governo do Estado pediu anuência do MPS à sua proposta. É bom lembrar que o primeiro projeto do Governo Richa, que previa o confisco total do fundo previdenciário, já havia sido reprovado pelo Ministério.

Concordo que medidas duras, às vezes, são necessárias em uma situação de crise ou de dificuldades financeiras e o governante tem de tomá-las, ainda que isso não seja popular. Mas não podemos permitir que a incapacidade administrativa do governador comprometa o futuro dos funcionários públicos. E, muito menos, que uma medida que mexe com a vida de milhares de trabalhadores e trabalhadoras seja implantada a toque de caixa, sem o debate necessário.

Na próxima semana, a bancada paranaense terá novamente uma audiência com o ministro Carlos Gabas, da Previdência, para avaliar a situação. Precisamos mobilizar todas as forças para impedir a violação deste direito dos servidores públicos do Estado, que já sinalizam com a possibilidade de novos protestos caso o governo não aceite as sugestões da categoria. Cabe à Assembleia o papel responsável de debater este tema com segurança, cautela e, principalmente, tempo. O regime de urgência da votação deve ser retirado.

*Gleisi Hoffmann é senadora da República pelo Paraná. Foi ministra-chefe da Casa Civil e diretora financeira da Itaipu Binacional. Escreve no Blog do Esmael às segundas-feiras

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Coluna da Gleisi Hoffmann: “Transporte integrado para a região metropolitana de Curitiba”


Senadora Gleisi Hoffmann, do PT, estreia hoje coluna semanal no Blog do Esmael; presença da petista deixa setores importantes da política paranaense tensos, suando frio, nessa véspera de 2016; nesta segunda-feira, a nova colunista aborda a polêmica do metrô e o caos no transporte público da região metropolitana de Curitiba; leia o texto e compartilhe.

Parece que causou surpresa a manifestação que fiz no Facebook de que Curitiba deveria rediscutir o projeto de Metrô, considerando todo o sistema de transporte público da nossa Capital e da região metropolitana.

Na condição de senadora pelo Paraná, não é minha atribuição resolver os problemas da cidade. Mas pela mesma condição de senadora, tenho o dever de contribuir para que sejam solucionados. Como aliada do prefeito Gustavo Fruet, quero ajudar, mas não vejo como aumentar ainda mais os recursos para o metrô, como ele está pedindo.

Foi por isso que sugeri ao prefeito que refaça o debate com a Capital e com as autoridades das cidades vizinhas e também com o governo do Estado: será que a prioridade é mesmo o Metrô?
Vamos investir quase seis bilhões de reais durante vários anos (obra de Metrô é demorada mesmo), enquanto o sistema tradicional de transporte de Curitiba e região se desmancha e atende de maneira cada vez mais precária as pessoas que precisam se deslocar diariamente?

Essa discussão vem de longe. Lembro-me que há mais de cinco anos o então prefeito Beto Richa relançou a ideia do metrô e solicitou apoio federal.

Mesmo não sendo aliada de Beto Richa e seu partido, não hesitei em apoiar a iniciativa. Ajudei a convencer o governo federal e a presidenta Dilma anunciou aporte de um bilhão de reais do orçamento federal, mais financiamento subsidiado do BNDES.

Eleito prefeito com nosso apoio, Gustavo Fruet reestudou o projeto e pediu mais recursos. Apoiei e a presidenta Dilma veio novamente anunciar R$ 1,8 bi do orçamento, mais financiamento. Com isso, o governo federal se dispôs a bancar a maior parte dos custos da obra.

Agora, o prefeito Gustavo Fruet anuncia que está pedindo ao governo federal que amplie em mais R$ 463 milhões os recursos orçamentários para o Metrô.

Mantenho meu interesse pelo assunto e a disposição de ajudar a viabilizar as soluções para o nosso transporte público de massa. Mas estou sinceramente perguntando: será essa a melhor solução para termos um sistema eficiente, integrado para toda a região metropolitana e capaz de atender com dignidade a nossa população?

O sistema integrado de ônibus, que fez fama internacional para Curitiba, está se desmanchando.
Atitudes demagógicas de Beto Richa, que usou a tarifa para se eleger e para se reeleger, parecem ser a principal razão para o desequilíbrio financeiro do sistema.

Em 2012, reconhecendo o problema, o já governador, na tentativa de reeleger seu candidato à prefeitura, ofereceu subsídio financeiro do Estado para reequilibrar as contas do sistema integrado. E depois da eleição mudou o discurso, dizendo não ser correto que o Estado se responsabilize por despesas dos municípios.

O resultado foi o rompimento da integração, com tarifas muito mais altas para os usuários das cidades vizinhas. E vemos notícias com cenas de pessoas, principalmente mulheres, em situação vexatória de se disporem a pular as catracas em terminais, por não terem como pagar passagens tão caras.

Depois de escrever no Facebook, li que o ex-prefeito Jaime Lerner tem propostas alternativas, mais adequadas e mais baratas do que fazer o Metrô. Se elas existem, tem de ser apresentadas rapidamente, pois podem ser a alternativa para rediscutirmos com o governo federal. Como senadora, vou trabalhar para que as opções melhores de transporte público para Curitiba e para a Região Metropolitana se concretizem com apoio federal, buscando novamente a integração com a Região Metropolitana.

*Gleisi Hoffmann é senadora da República pelo Paraná. Foi ministra-chefe da Casa Civil e diretora financeira da Itaipu Binacional. Escreve no Blog do Esmael às segundas-feiras.

Fonte: Blog do Esmael

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Memórias... atuais!

Em tempos de denuncismos, recuperei o texto de uma entrevista feita comigo para o informativo interno da Eletrosul, por ocasião da indicação da Senadora Gleisi para ocupar a função de Ministra Chefe da Casa Civil.
Reli com atenção, e não encontrei nenhuma vírgula a ser reparada no texto. Revela-se uma pessoa especial, com potencial transformador, o que pode explicar tantos ataques, afinal as mudanças que estão ocorrendo no Brasil não interessam aos bem estabelecidos.
Compartilho o material com os poucos seguidores deste blog, apelando para que compartilhem e reflitam, ou vice-versa.

Perfil Gleisi Hoffmann

1- Como foi trabalhar com ela?

Considero o período em que trabalhei com a Gleisi como de formação continuada, em todos os aspectos. Um aprendizado intenso de como conduzir os processos empresariais, observando e respeitando os valores individuais; de como se relacionar bem com as pessoas, mesmo na adversidade; de como trabalhar um dia inteiro sabendo exatamente o que deseja ter construído no final do expediente.

      
2- Qual o perfil administrativo dela?

A gestora Gleisi procura se cercar das pessoas com as competências necessárias para alcançar os objetivos propostos, ao mesmo tempo que não descuida do aprimoramento destas competências.
Pactua com a equipe os compromissos, delega e acompanha o desenvolvimento. Qualquer dúvida que surja, em qualquer momento, ela tem a resposta, pois para ela os objetivos são sempre muito claros.



3- Quais os principais valores que conduzem a forma de trabalhar?

Além da competência profissional, a Gleisi é uma pessoa muito espiritualizada que valoriza a vida na sua forma mais ampla. Esta combinação faz com que ela seja objetiva em suas decisões, sempre considerando o impacto que suas medidas terão em todos os níveis.
Creio que o principal valor que ela cultiva, é o respeito. Respeito aos seus colaboradores, aos seus iguais, aos superiores e, principalmente, respeito a ela mesma, ao seu projeto de vida e ao que busca construir.


4- Podemos dividir a administração de Itaipu antes e depois de Gleisi?

A Gleisi teve um papel importantíssimo na reorientação da atuação da Itaipu, a partir de 2003. Teve papel destacado no Planejamento Estratégico que definiu novos desafios para a empresa, que além de continuar gerando energia elétrica de qualidade, garantindo o abastecimento de 25% do mercado brasileiro naquela época, também passou a apoiar o desenvolvimento econômico regional, a desenvolver projetos na área ambiental e social.
Neste aspecto, que tem maior visibilidade e reconhecimento regional, a Gleisi ficou responsável pelos projetos sociais, criando programas que até hoje são referência até mesmo para o processo de integração do mercosul, tais como: saúde na fronteira, proteção aos direitos das crianças e adolescentes, incentivo à equidade de gênero, alfabetização de jovens e adultos, todos eles com inúmeras ações e, muitos, premiados pelos resultados alcançados.


5- Quais as mudanças que ela promoveu e implantou em Itaipu? Qual o seu legado?

Ela patrocinou alguns avanços no Acordo Coletivo de Trabalho, garantindo o direito às mães de acompanharem seus filhos ao médico; de serem dispensadas para irem ao colégio de seus filhos nas apresentações do dia das mães; do pai receber auxílio creche, que até então era pago apenas às mães. A implantação do horário móvel para que os empregados e empregadas possam levar e buscar os filhos na escola antes ou depois do trabalho, e, na vanguarda, a extensão dos benefícios da empresa aos casais homoafetivos.


6- Na área financeira, quais foram as transformações promovidas por ela?

Promoveu uma integração de pessoas e de processos.
De pessoas ao propor a eliminação das paredes, dando ela própria o exemplo ao abrir seu gabinete. Paralelo a isto promoveu o diálogo entre as equipes, levando os gerentes e participando ela própria das atividades. Se considerarmos que a Itaipu é uma empresa da área técnica, criada no modelo militar, com uma hierarquia muito severa, podemos considerar o impacto que esta iniciativa causou.
De processos ao propor a instalação de um sistema integrado de gestão, o que a empresa não tinha ainda, constituindo-se em pequenos feudos com as possessões definidas, tornando praticamente impossível uma visão integral por parte da diretoria
. A instalação do sistema integrado de gestão modernizou e dinamizou a empresa, ao mesmo tempo que atendeu as determinações da Lei SOX que estabelece as melhores práticas administrativas.


7- Por ser a primeira mulher a ser diretora de Itaipu, isso gerou algum estranhamento dentro da diretoria?

A Itaipu é uma empresa onde predominam os profissionais do sexo masculino, além de uma cultura herdada do período da construção onde a hierarquia era determinante do sucesso. Neste cenário a chegada de uma diretora de fala mansa, sorridente, simpática, não gerou muita confiança, porém esta impressão mudou rapidamente com o início dos trabalhos. A diretora continuou falando manso, sorridente e simpática, mas sua determinação e, principalmente, os resultados de sua atuação não deixaram dúvidas de que ela não estava ali para brincadeira.


8- Como gestora era muito política? E como política o perfil é mais de gestora?

As qualidades políticas da Gleisi foram importantíssimas na Itaipu, onde cada diretor só tem meia caneta, pois a outra metade está nas mãos do seu par paraguaio. O caráter binacional da Itaipu exige negociações para tudo, em um processo permanente. Então podemos dizer que o sucesso da gestora na Itaipu se deveu, em grande parte, às suas habilidades políticas.
A Gleisi política se aproveita da sua experiência de gestão, sendo minuciosa no planejamento das campanhas, do mandato, estabelecendo metas, delegando atribuições, mobilizando todos os recursos que estiverem ao seu alcance, criando mecanismos de acompanhamento, em suma, uma profissional completa.


9- Ela prefere ressaltar as qualidades do diálogo para se chegar a conclusões. Como se davam os diálogos dentro da Itaipu?

Quando assumiu a diretoria financeira uma das primeiras medidas que tomou foi promover diálogos entre os empregados das diversas áreas, para que se conhecessem melhor e soubessem exatamente o que o outro faz.
De imediato reduziram as reclamações internas, principalmente entre áreas, pois o diálogo aproxima as pessoas, faz com que saibam uma das outras e se entendam melhor. Só fui entender esta estratégia dela alguns anos depois, analisando os resultados.
Em qualquer dificuldade de entendimento ela convocava uma reunião, ouvia todos e ao final tinha uma síntese que contemplava todas as posições. De início eu acreditava que ela tinha conversado com cada um individualmente antes e, com tempo, feito uma análise da situação, mas depois, como chefe de gabinete dela , me convenci desta rara capacidade de, em tempo real, processar as informações e tirar as melhores conclusões.    


10- Para uns o perfil “trator” para outros o perfil “mãe”. Como definir Gleisi Hoffman profissionalmente?

Posso dizer que tive o privilégio de conhecê-la bem, e posso explicar o equívoco de considera-la “trator” ou “mãe”. A Gleisi tem profundo respeito às pessoas, e orienta sua atuação, onde quer que esteja, para a defesa dos direitos humanos, para a garantia de uma vida digna a todos e todas, o que faz com que alguns a vejam como protetora, daí a mãe. Por outro lado, suas convicções pessoais aliada ao seu preparo profissional fazem com que ela seja firme na defesa do que acredita, sempre com elementos e argumentações difíceis de serem refutados, daí o trator.
Na verdade ela não protege ninguém, ela defende direitos individuais, coletivos e difusos, da mesma forma. Também não atropela ninguém, apenas se coloca com firmeza, coerência e competência. E se o oponente não estiver preparado, melhor sair da frente. 


11- E pessoalmente, como defini-la?

Uma pessoa extremamente agradável, sempre uma fonte de energia positiva, comprometida com a família, zelosa de suas obrigações mas sempre tendo claro quais são as prioridades: Paulo, João e Gabriela.
Companheira nos momentos difíceis, franca e verdadeira nas relações de amizade. Cuidado ao pedir um conselho.


12- Se você tivesse que puxar assunto com ela, como começaria a conversa?

Oi Gleisi, tudo bem? Com isto ela vai te olhar, abrir um sorriso, e você se sentirá plenamente confortável para falar o que quiser.


13-  Alguma lembrança especial ou fato curioso que possa nos contar?
Tenho uma lembrança que compartilho para desmistificar um pouco a imagem da Ministra, e também do Ministro. Logo que assumiu a diretoria da Itaipu, precisei falar com ela em um domingo, no final da tarde, sendo convidado a ir até sua casa. Lá chegando encontrei a família fazendo um lanche, a diretora, o então deputado, comendo pão d’água com mortadela e uma xícara de café com leite. Gente como a gente, com funções importantes.


14- Na sua opinião, como será o mandato dela como Ministra Chefe da Casa Civil?

Não tenho dúvida do sucesso pois, como em Itaipu, usará de sua competência como gestora no acompanhamento dos projetos do Governo Federal, e também de suas habilidades políticas na relação com os demais Ministérios, Secretarias etc.
A Presidente Dilma poderá continuar a dormir tranquila, ao seu lado tem uma pessoa comprometida, honrada e perseverante nos seus propósitos.

Joel de Lima, advogado, ex-chefe de gabinete da diretora financeira executiva da Itaipu, atual chefe de gabinete do Diretor Geral Brasileiro da Itaipu.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Brinquedoteca: Grupo de mães entrega brinquedos e livros à APMI

Creche atende  150 crianças em período integral
 
Um grupo de mães vai entregar nesta sexta-feira, 10, às 14h30, brinquedos e livros à Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI), em Foz do Iguaçu.
 
A ação foi organizada pela empresária Graciela Liston de Lima, a qual mobilizou outras nove mães. O objetivo é montar uma brinquedoteca na creche que atende 150 crianças de três meses a seis anos com educação em período integral.
 
A ação integra a campanha lançada no final de março com o propósito de concluir as obras da sede da entidade, prevista para ser inaugurada oficialmente em outubro.
 
Auditório
Com a montagem da brinquedoteca, a prioridade no momento, segundo a Irmã Fátima, coordenadora da instituição, é o término do auditório. O espaço de 300 metros quadrados precisa de cadeiras e mesas, além da estrutura de banheiros. O objetivo é criar um salão de eventos, tanto para festas como para palestras. “Não temos verbas fixas capazes de cobrir todas as despesas no cuidado com as crianças, por isso estamos sempre procurando alternativas. Alugar o auditório seria mais uma fonte de renda”, disse Irmã Fátima.
 Para ajudar no custeio, a unidade já conta com o aluguel de cinco salas comerciais e um bazar que vende produtos doados pela Receita Federal.
 Caridade
Atualmente, a estrutura moderna de 3.800 metros quadrados oferecida pela creche é resultado da solidariedade dos iguaçuenses, bem como do esforço da direção. A obra iniciou em 2006 e desde então foram realizadas dezenas de campanhas de doação. “Sem o apoio da comunidade não teríamos este espaço bonito para oferecer a nossas crianças e suas famílias”, destacou irmã Fátima.
 
O auditório
 A estrutura do auditório da APMI está pronta, mas precisa de mobília. Serão necessárias 34 mesas, com seis lugares; 204 cadeiras; uma porta antipânico; duas portas corta-fogo; seis cortinas ou seis persianas e manta térmica para o telhado, já orçada em R$ 10 mil.
 São necessárias, também, louças para os banheiros que dão apoio ao auditório: três vasos comuns; dois vasos para portadores de necessidades especiais; um mictório; quatro torneiras automáticas; e mão de obra para instalação.
Entidade precisa atende crianças de baixa renda há mais de 70 anos
 
Para completar a obra da creche, a unidade precisa de tinta para pintura externa do prédio e as louças para o banheiro infantil da área de lazer.
 
A APMI
A creche foi fundada em 8 de novembro de 1947, nas instalações onde funcionava a “Casa da Infância Desamparada de Foz do Iguaçu”. Desde o princípio o propósito era oferecer assistência às crianças cujas mães precisam trabalhar para ajudar no sustento das famílias. Paralelamente ao atendimento das crianças, a APMI passou a ofer 
ecer capacitação de artesanato às mães, através do Clube de mães.
 
Como doar
Quem quiser ajudar a APMI, os dados bancários são:
Banco do Brasil
Agencia: 140-6
Conta: 17.341-1  
Titular: APMI – Associação de Proteção à Maternidade e à Infância
 
Mais informações, com Irmã Fátima pelo (45) 9906-1516 ou email: apmif@foznet.com.br
 
O endereço da APMI é Rua Almirante Barroso, 1179, Centro.

Gleisi culpa Beto Richa pela desintegração do transporte em Curitiba

Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (8), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) responsabilizou o governador do Paraná, Beto Richa, pela desintegração do sistema de transporte urbano de Curitiba.

O governo estadual retirou o subsídio que permitia ao usuário pagar uma única passagem por vários trechos percorridos na região metropolitana. A senadora citou reportagem da Gazeta do Povo desta terça-feira (07), mostrando que o custo para quem viaja de Araucária, na região metropolitana, até a capital Curitiba pode chegar a R$ 13,20 por dia. O preço elevado levou moradores que não têm condições de arcar com a despesa a pularem catracas de embarque.
Gleisi destacou que Curitiba e região metropolitana já foram referências pela qualidade do sistema de transporte de massa. “Mas o transporte de massa exige planejamento e, sobretudo, investimentos constantes.” Porém, segundo Gleisi, nos últimos anos o transporte coletivo do Estado do Paraná foi substituído pelo improviso, e os investimentos, pela demagogia.

“Especialmente a partir do período em que o governador Beto Richa foi prefeito de Curitiba. Com medidas populistas, como a redução da tarifa sem pagamento do subsídio correspondente, preparou o desequilíbrio do sistema integrado, que permitia que uma pessoa saísse de uma cidade ao sul da região metropolitana, cruzasse toda Curitiba e fosse trabalhar ao norte da capital, pagando uma passagem de ida e outra de volta.”
A parlamentar fez um apelo a Richa e ao prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, para que restabeleçam o subsídio nas tarifas antes integradas, a fim de aliviar a situação de sofrimento da população. “Não é possível que a população, principalmente a população mais pobre pague essa conta. Faço esse apelo também ao nosso prefeito para que envide esforços para que o sistema de integração permaneça na nossa região metropolitana e possa continuar sendo um exemplo para outras cidades e capitais do nosso País.”

Para Gleisi, o modelo de integração e subsídio para tarifa metropolitana deveria ser estendido para outras regiões metropolitanas do estado, como  Maringá, Londrina e Umuarama.
“O ideal seria a criação de uma legislação específica sobre isso, para que a população não fique à mercê da vontade do governo de plantão”, sugeriu.

Fonte: Assessoria

terça-feira, 7 de abril de 2015

Custo da energia paranaense é superior à média nacional

 
 
O Paraná tem o quinto maior custo de energia elétrica para a indústria do País, com R$ 613,30 por megawatt-hora (MWh), segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Para a Companhia Paranaense de Energia (Copel), os motivos são os tributos estaduais, como Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), encargos setoriais, compras de eletricidade pelo governo federal em leilões e custos do fornecimento pela Itaipu Binacional. Sem isso, a estatal ficaria em décimo no valor da energia.

Mesmo a média nacional já é considerada elevada. O valor de R$ 534,28 por MWh colocou o País no topo da comparação com 27 países feita pela Firjan, à frente de Índia e Itália, que se mantiveram como líderes nos últimos anos. O valor reduz a competitividade da indústria frente a concorrentes estrangeiros e interfere na decisão de empreendedores na escolha do local para a instalação de fábricas.

Em maio de 2014, o custo médio era de R$ 310,70/MWh e o Brasil tinha a 11ª energia mais cara. Vice-presidente da entidade, Carlos Mariani afirma que a alta foi de 48% no País somente nos três primeiros meses do ano e que deve aumentar, porque boa parte das distribuidoras divulgará reajustes até dezembro.

O maior uso de termelétricas para geração de energia está entre os principais fatores que elevaram o preço no País devido à crise hídrica, fato agravado pela falta de planejamento do governo federal, dizem especialistas. Ainda, eles citam que a alta tributação, que no Paraná totaliza 34,5% entre impostos federais e estaduais, atrapalha.

Nesse cenário, o presidente da PSR Consultoria, Márcio Veiga, acredita que o preço da energia para a indústria comece a cair no País somente a partir de 2017. Ele foi um dos painelistas do seminário "O setor produtivo e a energia: questões e soluções da indústria em tempo de crise energética", organizado pela Firjan no último dia 27 e que contou com a presença do ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, na capital fluminense.

Médio prazo
Para o presidente da Associação Brasileira de Fomento a Pequenas Centrais Hidrelétricas (ABRAPCH), Ivo Pugnaloni, se for criado um programa federal de financiamento para o setor e de incentivo a pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), a usinas eólicas e a solares, é possível que a situação melhore em três anos. "Depende da velocidade do governo em convencer o empresário a investir. Se oferecer um preço de compra de energia razoável, não dificultar o trâmite de projetos na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e se repassar recursos para órgãos estaduais que analisam propostas, podemos ter uma explosão de projetos", diz.

Pugnaloni afirma que há 9 mil MW de potência instalada, o equivalente a dois terços da Itaipu, em projetos prontos para irem a leilão, somente de PCHs. Ele culpa o uso equivocado de premissas para definir a garantia física de usinas, por parte do governo federal, como motivo para a crise hídrica. Assim, diz, não se investiu o que era preciso em novas geradoras de eletricidade e cita que somente neste ano os leilões começaram a oferecer preços atrativos às PCHs. "Por isso, o País gastou US$ 40 bilhões com petróleo para termelétricas."
 
 
Matéria de capa da Folha de Londrina de 06 de Abril de 2015

IPVA no Paraná é o quinto mais caro do Brasil

Os brasileiros começaram esta semana a acertar as contas com o fisco estadual, ou seja, a pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
 
 
De acordo com estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a arrecadação com o referente a 2014 alcançará a marca de R$ 32,756 bilhões. Cada brasileiro irá pagar, em média, R$ 161,55 de imposto estadual. No ano passado, a arrecadação total foi de R$ 26,910 bilhões – um aumento de 21,72%, em termos nominais, em relação a 2013.
São Paulo é o estado que tem o IPVA mais caro por habitante: R$ 307,13; seguido pelo Distrito Federal, cujo tributo equivale a R$ 248,13 por habitante; Rio Grande do Sul, com R$ 199,78; Santa Catarina, com R$ 199,59; e Paraná, onde cada paranaense desembolsará R$ 191,23 para quitar o imposto.
Já o Maranhão é o estado que cobra o menor valor do IPVA, equivalente a R$ 47,28 por habitante. A lista tem ainda os estados da Paraíba, onde o imposto pago é de R$ 53,26; Pará, com R$ 53,74; e Alagoas, com R$ 57,88 por pessoa.
Frota
De acordo com a pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a frota brasileira é formada por 86.700.490 carros para uma população de 202.768.462 pessoas – média de 0,43 veículo por habitante.
O Paraná possui uma frota de 6.716.094 carros e população de 11.081.692 paranaenses. Fazendo a relação veículo/pessoa, há 0,61 carro por morador do estado. Esse dado mostra que o Paraná é segundo estado que mais tem veículo por habitante, perdendo apenas para Santa Catarina, com 0,66 veículo por pessoa. Entretanto, lá a frota é menor: 4.445.951 veículos. A maior é a de São Paulo, com 25.718.248.
Fonte: Revista Sobre Rodas

Jovem atleta quebra mais um recorde no lançamento do martelo

Itaipu na camisa: Jair Pacentchuk Junior (Chuk) quebrou recordes seguidos nos torneios Caixa FAP.
 
O jovem Jair Pacentchuk Junior (Chuck), do projeto Jovens Atletas – Campeões do Futuro, apoiado pela Itaipu, quebrou mais um recorde no lançamento do martelo durante o Torneio Caixa FAP de Atletismo, em 28 de março, em Maringá.

Chuck lançou o martelo a uma distância de 61,84 metros, três metros a mais do que havia arremessado na última disputa, na primeira etapa da disputa, no início de março. Com essa marca, o adolescente atinge novo recorde paranaense na categoria juvenil. O torneio reuniu atletas de várias partes do Brasil nas categorias menor, juvenil, sub 23 e adulto.

Além de Chuck, outros 12 atletas do projeto voltaram para casa com medalhas. Foram nove de ouro, uma de prata e duas de bronze.

  

Treino pesado e talento garantem os bons resultados do atleta.

Na categoria juvenil, Alexandre Vinicius Silva ficou no lugar mais alto do pódio após atingir 6,52 metros no salto em distância. Douglas Gattermann voltou com a medalha de ouro no lançamento do disco, com a marca de 41,12 metros. Matheus Flores da Silva foi o 1º lugar no lançamento do dardo, com 43,99 metros.

Nos 100 metros rasos, Indiamara de Oliveira, foi a melhor colocada com a marca de 12,18 segundos. Lucas Mateus Gonçalves de Souza trouxe a medalha de bronze ao arremessar o peso a 12,39 metros.

Na categoria Sub-23 foram duas medalhas douradas e ambas no lançamento do martelo. Rallison Thomas Marques Guerra foi campeão ao atingir 57,55 metros e Graciely Pereira Pinzan foi a primeira colocada ao lançar 39,99 metros.

  

Victoria Nieradka Violante foi bronze nos 100 metros.
 
Entre os adultos, Everton Vilques dos Santos conquistou o primeiro lugar no pódio nos 110 metros com barreiras. O tempo dele foi de 15,77 segundos. Tatiana Dominique Pinto Romero ficou com o ouro ao lançar o disco a 37,02 metros. Igor Gustavo Martelo ficou com a prata ao arremessar o martelo a uma distância de 28 metros.

Na categoria menor, Victoria Nieradka Violante conquistou o terceiro lugar nos 100 metros com barreiras, com a marca de 15,44 segundos.

“Esse começo de ano está sendo fantástico para os nossos atletas. Temos apenas que agradecer aos nossos apoiadores. Sobretudo ao Programa de Proteção à Criança (PPCA), da Itaipu Binacional”, disse o técnico Sérgio Muniz dos Santos, o Quick.


Fonte: JIE
 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Atleta da Vila C é prata na Seletiva Sul-brasileira de Judô

O judoca James William Xavier Camargo, de 16 anos, apoiado por Itaipu, conquistou a medalha de prata na Seletiva Sul-Brasileira de Judô, realizada nos dias 28 e 29 de março, em São José dos Pinhais (PR).

    

James é o primeiro, da esquerda para a direita.
    
Como ganhou também o Campeonato Paranaense, James poderá representar o Paraná no Campeonato Sul-Brasileiro Região 5, marcado para os dias 26 a 28 de abril, em Florianópolis (SC). A disputa reunirá judocas de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e do Paraná.
   
A maior dificuldade de James é se manter financeiramente no esporte. Atualmente, ele treina no Conselho Comunitário da Vila C (CCVC), que, com o apoio da Itaipu, oferece aulas de judô a 80 crianças e adolescentes do bairro. Mas ele também precisa de quimonos e recursos para pagar as viagens.
   
Para competir, são necessários dois uniformes: um branco e um azul. Cada quimono custa, em média, R$ 600. “Ele é esforçado e treina bastante. Quando tiver condições de custear as despesas para participar das disputas, certamente terá ainda mais resultados positivos”, disse o professor de James, Pedro Tonello.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Beatriz Ribeiro é a nova secretária municipal de Assistência Social

O assistente do diretor-geral da Itaipu, Joel de Lima participou nesta quarta-feira (1º) da posse da nova secretária municipal de Assistência Social de Foz do Iguaçu, Beatriz Ribeiro. Tomou posse também a secretária adjunta, Gládis Mirtha Baez.  A cerimônia, no gabinete do prefeito Reni Pereira, contou também com a presença do presidente da Câmara de Vereadores, Fernando Duso e funcionários da secretaria.


Reni destacou que independente das questões partidárias de Beatriz e Mirtha -  ambas filiadas ao Partido dos Trabalhadores - , a nomeação tem caráter técnico. Uma das primeiras demandas do prefeito foi para que busquem alternativas para a implantação de um restaurante popular na cidade.

Joel destacou que Beatriz atua há mais de 20 anos na área da assistência social. Inclusive, em 2003, quando Itaipu ampliou sua missão para não apenas gerar energia de qualidade, mas investir no desenvolvimento regional tendo um cuidado social e ambientalmente responsável, Beatriz foi a orientadora técnica de todos os programas sociais. "O patrocínio político para a implantação dos programas sociais foi da ex-diretora financeira e hoje senadora Gleisi Hoffmann, mas a Beatriz orientou tecnicamente", disse.

 
Na sequência, ao lado do próprio Joel,  no Conselho de Curadores do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), Beatriz vem atuando na implantação e manutenção do Sistema de Gestão Integrada e o processo de Acreditação Hospitalar do Costa Cavalcanti. Atualmente, o HMCC possui nível 3 na Acreditação Hospitalar, uma espécie de ISO. Apenas duas unidades hospitalar no interior do Paraná possui o título. Antes da atuação em Itaipu e no HMCC, ela trabalhou na Sanepar e foi professora da Universidade de Londrina.

Quanto à Mirtha, Joel disse que ela trabalhou 10 anos da Itaipu sempre focada na gestão dos programas sociais. "São duas pessoas com muita competência e prontas para ajudar o município", disse.

Itaipu entrega livro "Brasil das Crianças" a diretores de escolas municipais de Foz

                                   
Brasil das Crianças foi publicado pela Fundação Xuxa Meneghel, com o apoio do Grupo Positivo.
   
A Itaipu Binacional, por meio do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), entregou exemplares do livro Brasil das Crianças, publicado pela Fundação Xuxa Meneghel, nesta quarta-feira (1º), no Centro da Juventude de Foz do Iguaçu, a diretores e supervisores de escolas municipais de Foz do Iguaçu.

O objetivo é que os professores tenham a obra como fonte de pesquisa para elaborar atividades capazes de despertar nos alunos o cuidado com o ambiente onde vivem, além de fazer com que se sintam parte de um contexto social e ambiental abrangente.

   

Entrega foi feita durante reunião no Centro da Juventude de Foz, na manhã desta quarta (1º).
  
“Queremos incentivar o protagonismo infantil. Queremos que as crianças apresentem suas demandas. Falem e peçam para serem ouvidas”, disse Maria Emília Medeiros de Souza (AS.GB), da equipe do PPCA.

A obra, publicada com o apoio do Grupo Positivo no final de 2014, traz experiências de trabalhos de sustentabilidade e protagonismo infantil desenvolvidos nas Oficinas Brasil das Crianças, que envolveram mais de duas mil crianças em 100 cidades brasileiras, inclusive em duas escolas municipais de Foz do Iguaçu: Ademar Marques Curvo, no bairro Porto Belo, e Padre Luigi Salvucci, da Vila C. As escolas foram selecionadas pela equipe de Educação Ambiental, da diretoria de Coordenação.
 
Maria Emília Medeiros de Souza: "Queremos incentivar o protagonismo infantil".
  
Durante as oficinas, as crianças levantaram os problemas e possíveis soluções para melhorar o bairro e a cidade onde vivem. Em Foz do Iguaçu, segundo os 50 alunos de seis a nove anos que participaram do projeto, é necessário ter mais praças, parquinhos, segurança e manter a praia artificial limpa.  
   
Parceria
         
As duas escolas de Foz do Iguaçu foram inclusas no projeto como resultado da parceria da Itaipu com a Fundação Xuxa Meneghel na Campanha de Trinacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes – cuja madrinha é a apresentadora Xuxa.
  
Segundo Maria Emília, a ideia é dar continuidade nesta parceria, pois o trabalho da Fundação está de acordo com as ações da Itaipu na proteção e na promoção dos direitos da criança e do adolescente.

 
Livro traz experiências de trabalhos de sustentabilidade e protagonismo infantil. 
 
A proposta

O livro começou como resultado do trabalho da Rede + Criança, constituída por crianças e adolescentes de todas as regiões brasileiras, que discutem e desenvolvem propostas para uma vida sustentável. A rede teve seu início com o projeto +Criança na Rio+20, realizado pela Fundação Xuxa Meneghel, que garantiu a participação das crianças no ambiente da conferência.
 
A Rede +Criança visa a expandir seu alcance para crianças de todo o País, promovendo o direito à participação infantil em iniciativas locais, nacionais e internacionais sobre o tema da sustentabilidade. Além de fortalecer o trabalho de influência nas políticas públicas e servir como ferramenta para chamar a atenção da sociedade e de governantes para os problemas relacionados a esse tema.
 
Obra é produto de oficinas que envolveram mais de duas mil crianças, em 100 cidades brasileiras.
 
 
Fonte: JIE