quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ampliação do número de transplantes desafia os governos do Brasil, Paraguai e Argentina

O Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT Itaipu-Saúde) e os ministérios da saúde do Brasil, Paraguai e da Argentina estão trabalhando para ampliar o número de doações e transplantes de órgãos na tríplice fronteira. O tema foi debatido nesta quinta-feira (28), durante o seminário “Sistemas de doações de órgãos e transplantes”, promovido pelo GT Itaipu-Saúde, no Parque Tecnológico Itaipu. Participaram cerca de 100 profissionais de saúde, dos três países.

Durante todo o dia eles discutiram o processo de doação e transplante, diagnóstico de morte encefálica e critérios de viabilidade do potencial doador.

Costa Cavalcanti pode vir a fazer transplantes

Pelo Brasil, a proposta é ampliar o número de unidades hospitalares credenciadas a fazer as cirurgias e capacitar as equipes médicas para fazer a abordagem às famílias. O Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), que hoje faz a coleta dos órgãos, ainda neste semestre poderá receber o aval e o apoio do Ministério da Saúde do Brasil para fazer o transplante de rins e, posteriormente, de córneas.

Segundo o médico Heder Murari Borba, coordenador-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Brasil, o objetivo do Ministério da Saúde é ampliar o número de transplantes. De acordo com ela, há 40 mil pessoas na fila de espera. “Nossa meta é fazer as cirurgias em todas as regiões do País. E Foz do Iguaçu está em um local importante e estratégico. Tivemos conhecimento desta necessidade e da disponibilidade do HMCC por meio da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do GT Itaipu-Saúde”, disse.

“Já fazemos a coleta dos órgãos, mas não o transplante em si. Esta será mais uma conquista para o hospital e a população da região”, disse o diretor-superintendente do HMCC, Anilton José Beal. Na região, apenas em Cascavel é feito transplante de córnea.

Segundo Joel de Lima, assistente do diretor-geral brasileiro da Itaipu, o GT Itaipu-Saúde, com o apoio da ministra Gleisi Hoffmann, firmou parceria com o Hospital Israelita Albert Eistein, considerado referência em transplantes no Brasil. “Fizemos duas capacitações. Uma sobre manutenção do potencial doador de órgãos por meio da simulação realística e este seminário”.

Mais centros

Borba destacou que a proposta do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de ampliar o número de unidades credenciadas, visa a agilizar as cirurgias e principalmente ter equipes capacitadas para abordar as famílias. “Há muitas mortes encefálicas, entretanto, a porcentagem de doação ainda é muito baixa. Independente da causa da morte, é possível fazer a doação”, explicou.

Atualmente, o Brasil faz 13 transplantes para cada grupo de 1 milhão de habitantes. Há três anos, eram 8,6. No Paraguai, são feitos 6,5 para cada grupo de 1 milhão.

Na Argentina

Durante o seminário, os técnicos puderam conhecer também a realidade da Argentina. O médico Angel Piacenza explicou que, no país vizinho, embora sejam feitos cerca de 20 transplantes a cada grupo de 1 milhão de pessoas, número considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda há 9 mil pacientes aguardando doações.

A maior espera é por rins: 6 mil pessoas; seguido do fígado, 750; outros 150 argentinos aguardam um coração. “Precisamos reduzir a fila por rins principalmente, pois enquanto aguardam, os pacientes precisam fazer hemodiálise, um procedimento que maltrata muito”, disse.

Diferente do Brasil, na Argentina o governo oferece gratuitamente 50% dos transplantes. “Apesar de não ser 100% gratuito, como no Brasil, não há comércio de órgãos, tampouco, tráfico. Buscamos mostrar isso a população”.

Tema importante

A gerente do GT Itaipu-Saúde, Luciana Bueno Sartori, destacou que o transplante de órgãos passou a ser um dos temas prioritários do grupo. “Temos consciência de que milhares de pessoas se encontram nas filas. Sabemos do sofrimento físico, moral e psicológico. Por isso, estamos trabalhando para reduzir a fila e angústia de quem aguarda um órgão”.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Gleisi não poderá vir a Umuarana no final de semana

A Ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann não poderá vir a Umuarana, no próximo final de semana (2) para participar do evento de prestação de contas do Programa Arenito Caiuá.

Gleisi viajará com a Presidenta Dilma Rousseff para Londres.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Governo Federal vem ao Paraná tratar de aviação regional

Intensificando as ações do Plano de Aviação Civil Regional – Aeroportos Regionais, equipe de técnicos da Casa Civil da Presidência da República, da Secretaria de Aviação Civil e do Banco do Brasil começou a visitar os Estados nesta quinta-feira (21). A primeira agenda foi em Curitiba, com o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho.

A ação tem como objetivo apresentar às administrações municipais e estaduais informações detalhadas do Plano e coletar informações técnicas sobre a situação de cada um dos aeroportos. Lançado no ano passado, o programa investirá R$ 7,3 bilhões na primeira etapa do plano de aviação regional, em 270 aeroportos regionais, de 26 Estados.

No Paraná, foram contemplados 15 aeroportos nesta primeira etapa – Bandeirantes, Cascavel, Campo Mourão, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá, Pato Branco, Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Toledo, Umuarama e União da Vitória.

Os investimentos previstos são da ordem de R$ 1,7 bilhão em 67 aeroportos na região Norte; R$ 2,1 bilhões em 64 aeroportos na região Nordeste; R$ 924 milhões em 31 aeroportos no Centro-Oeste; R$ 1,6 bilhão em 65 aeroportos no Sudeste; e R$ 994 milhões em 43 aeroportos na região Sul.

Coordenado pela Casa Civil, o Plano de Aviação Regional busca melhorar a qualidade dos serviços e da infraestrutura aeroportuária e ampliar a oferta de transporte aéreo à população brasileira. “O objetivo do governo federal é reativar alguns aeroportos, melhorando e adequando esses aeródromos para que a maioria da população brasileira esteja em um raio de 100 quilômetros de distância de um terminal com voos regulares”, disse a ministra Gleisi Hoffmann.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Bíbliaspa agradece Itaipu pelo apoio ao Fórum Palestina Livre

O diretor-presidente da Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes (Bibliaspa), professor doutor Paulo Farah, esteve no Centro Executivo, nessa quarta-feira (20), para agradecer a Itaipu pelo apoio no Fórum Social Mundial Palestina Livre, realizado em Porto Alegre, em dezembro.

Acompanhado de empresários e líderes da comunidade árabe da região, Farah foi recepcionado pelo assistente do diretor-geral brasileiro, Joel de Lima.

A Itaipu promoveu a montagem da Casa Palestina, o maior estande do evento gaúcho. O espaço reuniu e divulgou diversas informações da cultura palestina. “Agradecemos também as outras ações desenvolvidas pela empresa em prol da comunidade árabe em Foz do Iguaçu”, destacou Farah.

Farah ainda pediu a colaboração da Itaipu no desenvolvimento de pesquisas e ações culturais nas áreas de história, relações internacionais, literatura e, também, na ampliação do ensino da língua árabe nas escolas de Foz do Iguaçu – cidade que conta com uma das maiores colônias árabes no Brasil – e, ainda, na abertura de um centro de memória para resgatar a importância da comunidade para a região.

Joel destacou que os árabes fazem parte da história de Foz do Iguaçu e do Brasil. “O ex-presidente Lula começou com a aproximação entre sul-americanos e árabes. Nós, aqui, não poderíamos ser diferentes. Precisamos valorizar esta comunidade”.


Governo federal vai integrar ministérios para desenvolver o Projeto Beira Foz

 O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi um dos anfitriões do grupo de Foz do Iguaçu. À esquerda do ministro, o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek. Foto: Isaac Amorim/ACS/MJ.

Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardoso, e do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, reafirmaram compromisso do governo federal de viabilizar o Projeto Beira Foz, que prevê a urbanização de 34 quilômetros das margens dos rios Iguaçu e Paraná, em Foz do Iguaçu.

Em reunião na terça-feira (19), em Brasília, Cardozo e Isabella prometeram aos representantes do Projeto Beira Foz negociar para que pelo menos sete ministérios participem do desenvolvimento da iniciativa. Além da Justiça e do Meio Ambiente, devem fazer parte os ministérios da Defesa, do Turismo, da Integração Nacional e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Participaram do encontro o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek; a secretária Estadual de Segurança Pública, Maria Thereza Uili; o diretor superintendente da Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), Juan Carlos Sotuyo; o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira; o deputado federal Sérgio de Oliveira; e o assistente da Diretoria Geral Brasileira da Itaipu e coordenador geral do projeto, Joel de Lima.

O ministro José Eduardo Cardozo se comprometeu a conversar com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, para que ela convoque uma reunião com os sete ministérios, para formar um grupo de coordenação executiva do projeto.

Segundo Joel de Lima, a expectativa é que a reunião ocorra ainda no primeiro semestre. “A ministra Gleisi Hoffmann já vem acompanhando o projeto há algum tempo e mostrou entusiasmo. Estamos na espera dessa próxima reunião”, afirmou.

O projeto

Projeto vai revitalizar a fronteira.

Elaborado em 2011, o Projeto Beira Foz prevê a participação do governo e da iniciativa privada em obras de urbanização dos 21 quilômetros de margem do Rio Paraná, que incluirá a criação de parques e a definição de áreas para restaurantes, hotéis e condomínios. A proposta inclui ainda a revitalização dos 17 quilômetros de margem do Rio Iguaçu, entre o Marco das Três Fronteiras e a entrada do Parque Nacional do Iguaçu (PNI).

Com o projeto, serão realocados os moradores que vivem em áreas irregulares. A urbanização eliminará também os portos clandestinos, usados pelos contrabandistas para trazer do Paraguai mercadorias, drogas e armas para o Brasil.

Projetos paralelos também são considerados importantes para o Beira Foz, como a construção da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai e a implantação da avenida perimetral, segundo Joel de Lima. As propostas para a construção da ponte devem ser abertas no próximo dia 1º de março.

Fonte: JIE

Resistência masculina aos cuidados com a saúde desafia profissionais da área

 Saúde masculina em foco durante reunião do GT Itaipu-Saúde, no Auditório César Lattes, no PTI.

A representante auxiliar do setor de Saúde Reprodutiva, Gênero e Raça do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), Fernanda Lopes, alertou sobre a resistência masculina à prevenção de problemas de saúde e a tratamentos médicos, na apresentação sobre “Gênero e Saúde”, nesta terça-feira (19), durante reunião ordinária do Grupo de Trabalho Itaipu Saúde (GT Itaipu-Saúde), no Auditório César Lattes, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI).

Segundo Fernanda, o problema é cultural e o comportamento relapso de boa parte dos homens quanto à saúde justifica a menor expectativa de vida entre eles, seja em função de doenças, seja por causas externas.

Fernanda Lopes: “O GT Itaipu-Saúde é o espaço ideal para que homens e mulheres discutam as doenças mais comuns e descubram formas de prevenção”.

Um dos principais problemas é a falta de informação. Fernanda deu um exemplo. De acordo com ela, só se fala de câncer de próstata, quando a tuberculose, em todo o mundo, mata mais homens que mulheres: mais de 60% dos óbitos. E na saúde ocupacional, os homens costumam procurar assistência médica apenas em casos de acidentes físicos. Exames periódicos são vistos com reservas. “Eles não são estimulados a ter contato com o corpo ou a sentir emoções. Caso tenha tal postura, deixam de ser considerados ‘homens de verdade’”, ressaltou Fernanda.

No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vidas das mulheres é de 77 anos; a deles, é de 70. E o homem tem 4,5 mais chances de morrer na juventude do que as mulheres. Conforme o aumento da idade, essa diferença diminui.
Para Fernanda, o desafio dos médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais sejam do Brasil, Paraguai ou da Argentina é mudar essa situação.

“O GT Itaipu-Saúde é o espaço ideal para que homens e mulheres discutam as doenças mais comuns e descubram formas de prevenção”, disse.

Fonte: JIE

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Gleisi participa da Prestação de Contas do Programa Arenito em Umuarama

A Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, estará na região no próximo dia 2. Ela participará do evento de Prestação de Contas e renovação do protocolo de intenção do "Programa Arenito Caiuá", em Umuarama. Gleisi virá acompanhada do vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias.

A assinatura do documento que prevê a renovação de mais quatro anos do programa está marcada para as 10h, no Anfiteatro da Fundação Cultural de Umuarama.

O programa Arenito foi lançado em 2011, pelo governo federal, com objetivo de incentivar e promover a gestão de negócios e o desenvolvimento sustentável em um solo arenoso. Nesses dois anos, o projeto vem beneficiando  107 municípios numa área de 3,2 milhões de hectares na região noroeste do Paraná.

Desde o lançamento tanto governo federal quanto parceiros trabalharam para desenvolver técnicas capazes de fomentar a produção na bovinocultura de corte e leite; mandiocultura e silvicultura; avicultura de corte; fruticultura e cafeicultura.

Governo Federal abre concorrência para construção de novo trecho da BR 158, no Paraná

O Governo Federal deu início ao processo de contratação de empresa para construir o novo trecho da BR 158, no trecho Campo Mourão – Roncador- Palmital, no Paraná. Nesta terça-feira (19), o Diário Oficial da União publicou o edital para a  seleção de propostas de elaboração de projetos básico e executivo e a execução das obras, cuja extensão é de 107 km.

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, destaca que a implantação deste novo trecho permitirá que o fluxo entre os Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com destino ao Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul terá o trajeto encurtado. “Além disso, a obra impacta diretamente na redução do fluxo de veículos na BR 163”, completa. Gleisi ligou para a prefeita de Campo Mourão avisando da publicação.

O prazo final para as empresas apresentarem suas propostas é maio deste ano. O certame será feito via Regime Diferenciado de Contratação (RDC) presencial, garantindo mais agilidade ao processo licitatório.


EDITAL DAS OBRAS DE IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DA BR-158 ( CAMPO MOURÃO – RONCADOR – PALMITAL)

Publicado no D.O.U de 19/02/2013, seção 3, pag.174
(SIDEC - 18/02/2013) 393003-39252-2013NE800022
RDC PRESENCIAL Nº 91/2013 - UASG 393003

Nº Processo: 50609001694201273 . Objeto: Contratação de empresa(s) para elaboração do projeto básico e executivo e execução das obras de implantação e pavimentação com obras de arte especiais, na rodovia BR-158/PR. Total de Itens Licitados: 00001 . Edital: 19/02/2013 de 08h00 às 12h00 e de 14h às 17h59 . Endereço: San Q.03 Bloco "a" - Mezanino Asa Norte - BRASILIA - DF . Entrega das Propostas: 23/05/2013 às 15h00 . Informações Gerais: O edital poderá ser obtido na Coordenação-Geral de Cadastro e Licitações ou por meio sítio: www.dnit.gov.br .

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

GT Itaipu-Saúde e Albert Einstein promovem curso sobre transplantes

O Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT Itaipu-Saúde) e o Hospital Israelita Albert Einstein promovem, de 26 a 28 de fevereiro, em Foz do Iguaçu, o curso “Manutenção do Potencial Doador de Órgãos por meio da Simulação Realística”. A capacitação, realizada sempre a partir das 8h, no Hotel Mabu, é voltada para médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de terapia intensiva do Brasil, Paraguai e Argentina. As inscrições já estão encerradas.

Também no dia 28, às 9h, no Auditório Cesar Lattes, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), o GT Itaipu-Saúde promove o seminário “Sistemas de Doações de órgãos e transplantes”. O seminário é voltado para profissionais da área da saúde da tríplice fronteira, com metade das cem vagas oferecidas exclusivamente para brasileiros. As inscrições são gratuitas e devem ser solicitadas até o dia 20 pelo e-mail gtsaude@itaipu.gov.br.
As duas atividades – curso e seminário – têm o objetivo de discutir a importância da doação de órgãos e fortalecer o conhecimento dos profissionais nas áreas de diagnóstico, ética e bioética. Também serão debatidas as semelhanças e as diferenças dos sistemas de transplantes de Brasil, Paraguai e Argentina.

Entre as disciplinas previstas na capacitação, estão “processo de doação e transplante”; “diagnóstico de morte encefálica”; e “critérios de viabilidade do potencial doador”.

No final de 2012, o coordenador de projetos do Programa Integrado de Transplante de Órgãos do Hospital Israelita Albert Einstein Paulo, Tadeu Thomé, apresentou aos integrantes do GT Itaipu-Saúde uma palestra sobre o tema.

Motivação

O assistente da Direção Geral brasileira de Itaipu, Joel de Lima, disse que o número reduzido de doações no Brasil e nos países vizinhos motivaram a inclusão do tema nos debates do GT Itaipu-Saúde. Segundo ele, a média de doadores no Brasil em 2009 (último censo) era de apenas 8,6 para cada milhão de pessoas, contra 40 para cada milhão na Espanha. O número considerado ideal é de 20 doadores para cada milhão.

“É preciso sensibilizar os profissionais que atuam nesta área, pois abordam os familiares em um dos momentos mais difíceis de suas vidas”, afirmou Joel de Lima. “É preciso cuidado e atenção.”

Diagnóstico

A gerente do GT Itaipu Saúde, Luciana Sartori, destacou que a proposta do curso é estimular médicos e enfermeiros a incentivarem as famílias para que autorizem a doação. Outro ponto importante, segundo ela, é capacitar os profissionais para que saibam identificar as mortes encefálicas.

“As famílias não podem ser as únicas culpadas pelo baixo número de doações. Outro motivo é a falta de notificações de mortes encefálicas no Sistema Nacional de Transplante (SNT) pelos profissionais da saúde”, explicou Luciana.

O Ministério da Saúde estabelece que todo hospital deve contar com uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). Em Foz do Iguaçu, os hospitais Municipal e Costa Cavalcanti estão habilitados para o procedimento.

Fonte: JIE

Mesquita de Foz terá CRV

O Centro Cultural Beneficente Islâmico de Foz do Iguaçu (CCBI), responsável pela administração da Mesquita Omar Ibn Al-Khatab, deve ter seu próprio Centro de Recepção de Visitantes (CRV) até o final de março. O anúncio foi feito pelo novo presidente do CCBI, Faisal Ismail, que visitou Itaipu, na semana passada, junto com o novo líder religioso da mesquita, o sheik Abdo Nasser. Ismail e Nasser foram recebidos pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, e pelo seu assistente, Joel de Lima, no Centro Executivo.

"O centro de recepção está sendo feito em respeito às pessoas que querem aprender sobre nossa cultura", explicou Ismail. De acordo com ele, a construção tem mil m² e conta com sala audiovisual, exposição de obras de arte, arquitetura e pintura. Os funcionários do CRV da mesquita passaram por um treinamento com os profissionais do CRV de Itaipu.

O CRV da Mesquita Omar Ibn Al-Khatab deverá ficar pronto até o final de março.

Ismail conta que o número de visitantes da mesquita é crescente. "Em 2012, foram 60 mil visitantes. Queremos fazer com que as pessoas passem mais meio dia em Foz do Iguaçu", afirma. "Estamos estudando como podemos colaborar para incrementar o turismo da região".

Novo líder religioso

Outro objetivo da visita foi apresentar o sheik Abdo Nasser, que vai liderar a mesquita pelos próximos dois anos. Nasser nasceu em Jandaia do Sul, no Norte do Paraná, mas estava em uma missão no Líbano. Ele substitui o sheik Mohsin Alhassani, que foi para Brasília.

"Os muçulmanos e os árabes em geral estão completamente enraizados à cultura brasileira. Já estamos na terceira, quarta geração, não nos sentimos mais estrangeiros aqui. Fazemos parte da nação brasileira", afirmou Nasser.

Abdo Nasser cumprimenta o assistente do DGB, Joel de Lima.

Para Samek, Foz do Iguaçu se desenvolveu muito com o trabalho do povo libanês e de outros povos árabes que vivem há muito tempo na cidade. "Lembro quando Foz tinha apenas duas escolas e poucas ruas", disse o DGB. "A contribuição dos povo libanês foi muito importante para fazer a cidade se desenvolver e chegar ao que é hoje".
Fonte: JIE

Burocracia trava os investimentos do setor público

A Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, concedeu uma entrevista ao repórter Valdo Cruz, da Folha de São Paulo. Ela disse esperar od que empresários não temam a concorrência e que o Banco Central terá autonomia contra a inflação.

Leia a matéria na íntegra


Na avaliação da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o "ritmo da burocracia" prejudica o bom andamento da máquina pública e de seus programas de investimento.

Para ela, o "principal desafio do setor público brasileiro é resolver o ritmo da burocracia e fazer com que as pessoas tenham compromisso com o resultado".

Sobre as críticas de conselheiros da presidente e de empresários às regras dos programas de concessão do governo, Gleisi respondeu dizendo esperar que os empresários brasileiros não estejam com medo da concorrência, ao destacar que os investimentos estrangeiros diretos estão em um ritmo forte, de US$ 65 bilhões em 2012.

"Então, não quero crer que nossos empresários estejam com medo de concorrência."

Sobre a inflação em alta, disse que o Banco Central, seguindo orientação da presidente Dilma, terá toda autonomia para atuar caso os preços subam ainda mais.

Defendeu ainda o ministro Guido Mantega e disse ser a favor da "meritocracia", inclusive para melhorar o ritmo do governo.

Folha - O ano começou com um clima negativo para o governo, inflação em alta, crescimento não tão forte, queixas de empresários sobre regras nas concessões, câmbio provocando tensão. O que está acontecendo de errado com o governo?

Gleisi Hoffmann - Sou muito otimista com 2013. Temos bons resultados. Menor taxa de desemprego da história, redução sistemática da miséria, redução nas taxas de juros, investimentos estrangeiros expressivos no país.

Durante 2012, todas as medidas foram tomadas para que tivéssemos uma retomada do nosso crescimento.

Desoneração tributária, estruturação de programas de infraestrutura, financiamentos com redução de taxas de juros. Enfim, acredito que 2013 vai ter bons resultados. É uma questão de tempo, de curto espaço de tempo.

Apesar disso, temos um cenário de inflação alta, como a de janeiro, e crescimento ainda fraco. Não deveríamos estar num cenário melhor? Por que não decolamos?

A presidente Dilma tem um grande compromisso de manter a inflação na meta. Não temos motivo para ficarmos alarmados com isso.

E, se a inflação superar o teto da meta, de 6,5%, o Banco Central terá autonomia para atuar? O mercado levanta dúvidas sobre isso.

Sempre foi um compromisso do governo, e o Banco Central sempre teve sua autonomia para atuar nessa área.

As críticas à política econômica e ao ministro Guido Mantega, antes restritas ao Brasil, estão vindo de fora também. A política adotada pelo governo está perdendo credibilidade internacional?

Para mim, o que mede a confiança externa no Brasil é o nível de investimento estrangeiro direto. E ele tem crescido sistematicamente. Em 2012, fechou tão forte quanto em 2011. Não vejo a confiança externa abalada.

O empresariado continua reclamando das condições colocadas pelo governo para os programas de concessões, queixas endossadas por conselheiros da presidente Dilma.

Nós temos visto um crescimento do investimento estrangeiro direto no Brasil. Além disso, um pesquisa no Fórum Econômico Mundial, em Davos, com mais de 1.300 executivos, mostra que o Brasil é um país atraente para seus investimentos. Então, não quero crer que nossos empresários estejam com medo de concorrência.

Mas o próprio governo teve de mudar regras como as de concessão de rodovias. Há dificuldades em admitir erros?

Em primeiro lugar, ninguém vai perder dinheiro com o Brasil. A taxa de retorno dos investimentos vai ser proporcional a cada empreendimento e ao risco dele e às condições econômicas do país. Fizemos um estudo sobre rodovias e divulgamos. Tivemos pessoas que sugeriram alterações, disseram que seria melhor fazer adequações. E nós aceitamos, porque queremos acertar para que a parceria com o setor privado dê certo e o país cresça.

As mudanças feitas em rodovias podem ser feitas em outros programas?

Estamos terminando estudos em ferrovias, como também em portos e aeroportos. Os estudos são colocados em audiências públicas. Quando fazemos isso, estamos dizendo aos investidores para fazerem questionamentos, críticas e sugestões. Então, a partir dessa fase, recolhemos todas essas colaborações dadas. Se adequações forem necessárias, elas serão feitas.

Mantega está sendo alvo de várias críticas aqui e lá fora. Pode haver mudança na equipe econômica?

Nomeação e demissão de ministro cabem à presidente Dilma responder, não a mim. Quero só dizer que o ministro Guido Mantega é um grande ministro. Coordenou a economia em momentos muito relevantes, quando o país teve uma das melhores fases de crescimento.

O governo da presidente Dilma, vista como uma boa gerente, tem sido criticado pela demora na montagem e na execução de programas. O que está dando errado?

Não tenho essa avaliação. O ano passado foi profícuo em medidas gerenciais. Lançamos o novo marco de portos, o programa de investimento em aeroportos, em rodovias e em ferrovias. Tivemos a prorrogação dos contratos de energia elétrica. São medidas muito grandes, com impactos enormes no país. Não são simples de construir e foram feitas em um ano.

Nos trabalhos da Câmara de Gestão [formada por empresários e ministros para discutir a gestão pública], qual o diagnóstico do que mais prejudica o bom andamento da máquina pública, dos programas de investimento do governo?

O ritmo da burocracia. As pessoas são acostumadas, no poder público, a deixar as coisas quase que se resolverem por conta própria. A burocracia vai resolvendo as coisas no seu ritmo.

O principal desafio do setor público é resolver o ritmo da burocracia e fazer com que as pessoas tenham compromisso com o resultado.

Se eu preciso fazer com que uma licitação saia, tenho de pegar o meu processo e ir em cada setor para que ele ande e saia no prazo. Funciona assim na iniciativa privada, por que não pode funcionar da mesma maneira no setor público?

O que vai ser feito para mudar isso?

É um processo, não vamos fazer isso do dia para a noite, mas temos de começar. Então, um sistema de monitoramento adequado, discussões e debates com a máquina pública, cobranças sistemáticas por resultados.

Para melhorar o ritmo da burocracia, a senhora é a favor do pagamento de um bônus salarial por desempenho no serviço público?

Sou muito simpática à ideia da meritocracia. É um tema que temos debatido muito na Câmara de Gestão.

Sou simpática à ideia, não é simples de implantar em toda gestão pública, mas é um desafio que podemos vencer. Está nas nossas metas.

A senhora avalia que há servidores demais ou de menos no governo?

O Brasil é um país de dimensões continentais, com muitos serviços públicos colocados à disposição da população. Isso requer também muitos servidores. Temos é de qualificar cada vez mais a máquina pública e melhorar cada vez mais a gestão. É uma das metas da presidente.

A sra. é a favor da diminuição das indicações políticas? Elas deveriam ser reduzidas? Não prejudicam o andamento do serviço público?

Sempre tem essa ideia de contrapor a política à técnica, o que acho muito ruim. Porque a técnica qualifica a política, e a política dá sentido à técnica. Elas não podem caminhar desassociadas, não podemos ter um governo só tecnocrático ou só político.

O que temos de diminuir na máquina pública é a utilização dos cargos apenas para fazer política partidária.

RAIO-X

Nome: Gleisi Helena Hoffmann
Idade: 47 anos
Onde nasceu: Curitiba (PR)
Formação: Em direito, com especialização em gestão

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Joel discute em Brasília "Projeto Beira Foz" nesta terça-feira (19)


O assistente do diretor-geral da Itaipu, Joel de Lima, participa nesta terça-feira, 19, no Ministério da Justiça em Brasília, de uma reunião para discutir o Projeto Beira Foz. A proposta do projeto é urbanizar as áreas ribeirinhas ao Rio Paraná, em Foz do Iguaçu.

A informação foi repassada, nesta quinta-feira (14), durante uma entrevista à Rádio CBN. Segundo o Joel, participarão do encontro representantes dos ministérios do Meio Ambiente e da Justiça.

Na entrevista, Joel de Lima falou, também, sobre as ações desenvolvidas no âmbito do Grupo de Trabalho Itaipu Saúde (GT Itaipu Saúde), com ênfase na redução da mortalidade infantil nas cidades da Tríplice Fronteira.

Ouça a entrevista


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Joel é jurado da Rainha do Carnaval

O assistente do diretor-geral da Itaipu, Joel de Lima, foi um dos jurados da escolha da Rainha do Carnaval 2013. Segundo ele, o carnaval de Foz tem potencial para ter um dos melhores carnavais da região. “A Itaipu vem apostando nesta festa há alguns anos. O carnaval é uma marca registrada dos brasileiros, a maior festa que nós temos. E nós temos aqui o Paraguai e a Argentina, que já importaram essa festa do Brasil, e também vem trabalhando no fortalecimento desse espetáculo. Precisamos dar dar exemplo, a perspectiva é que possamos cada vez mais fazer essa festa, mais forte, bonita e participativa".

A escolha da rainha ocorreu em ritmo de folia. As sete candidatas a Rainha do Carnaval entraram no palco e mostraram que para ser rainha, tem que ter samba no pé. Os jurados tiveram dificuldades na escolha, mas quem levou o título de rainha do Carnafalls 2013, foi Selma Alves de Andrade, 44 anos, a carioca que mora em Foz há mais de 20 anos, tem uma filha de 24 anos, já é avó e agora rainha. Selma deu um show na passarela com muita simpatia, e o retribuiu com aplausos.

A rainha 2013, recebeu a coroa e a faixa de Lívia Costa Santos, rainha do carnaval de 2012. Shadia Scherer foi escolhida como primeira princesa, e Vanessa Lara da Silva, ficou com o titulo de segunda princesa.

Outra atração deste ano foi à participação da Rainha do Carnaval da cidade de Presidente Franco – Paraguai. Diana Mercedes Barreto.

Na programação deste ano, além de baile carnavalesco, DJs animaram o público estimado em 4 mil pessoas. O presidente da Fundação Cultural, Alexandre Freire, avaliou de forma positiva a primeira noite do Carnafalls, “já superou nossas expectativas, introduzimos a música eletrônica junto com o samba, e percebemos que deu certo, essa mistura de ritmos atraiu outro público, esperamos muito mais foliões nesses outros dias,” esclareceu Alexandre.

Fotos: Roger Meirelles

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Em Cascavel, Dilma anuncia mais investimentos para o setor agrícola em 2013

 Dilma Roussef saúda os presentes na solenidade de entrega das chaves das retroescavadeiras aos prefeitos.

A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta segunda-feira (4), durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel, no Oeste do Paraná, mais recursos e novos investimentos para impulsionar o setor agrícola do País, que vive um momento histórico em 2013.

O Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, que deve ser lançado em maio, com um mês de antecedência, prevê recursos superiores aos de 2012, quando foram destinados R$ 115 bilhões à agricultura empresarial e R$ 18 bilhões repassados à agricultura familiar, além de juros mais baixos.

“Queremos que os recursos sejam ainda maiores, para que o Brasil siga nessa rota de crescimento", disse Dilma durante a solenidade de abertura do Show Rural, que coincidiu com a cerimônia de entrega de máquinas retroescavadeiras a 29 municípios do Oeste e Sudoeste do Paraná. A entrega, possibilitada com recursos do PAC2, foi presenciada por diversas autoridades locais, estaduais e do governo federal.

Paraná é fundamental


A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (à direita), acompanha a presidente na chegada ao Show Rural.

Segundo a presidente, o Paraná tem sido fundamental para garantir ao Brasil o papel de liderança na produção de grãos. “Os produtores não produzem somente grãos, mas também conhecimento e tecnologia”, disse em seu discurso.

Foi a primeira vez que uma autoridade no cargo de presidente do Brasil prestigia a feira, que completa 25 anos. Dilma só havia visitado a região, até então, como candidata.

Ainda de acordo com a presidente, eventos como o da Coopavel ajudam a divulgar a receita vencedora do Brasil na produção de alimentos com recursos naturais aliados à alta tecnologia. Impressionada com a organização do Show Rural, Dilma ressaltou que os produtores paranaenses se destacam por sua capacidade de associação, empreendedorismo, tecnologia e sustentabilidade.

Tendo em vista as características positivas da produção agropecuária do Estado, a presidenta justificou a necessidade de investir pesado na infraestrutura para o escoamento da produção. Essas melhorias, segundo Dilma, estão diretamente ligadas à entrega desta segunda-feira. A ideia do governo federal é dar condições para que os municípios façam a manutenção de estradas vicinais, consideradas essenciais para esse escoamento.

“Queremos que todos os municípios com menos de 50 mil habitantes e que representam cerca de 90% dos municípios brasileiros tenham uma retroescavadeira e uma motoniveladora. Também estamos estudando o fornecimento de caminhões-caçamba, o que deverá ocorrer a partir do segundo semestre”, afirmou Dilma.

Segundo a presidente, com as 29 máquinas entregues no Paraná, o total nacional chega a 95 retroescavadeiras e deverá atingir 186 até o final do ano. Além das melhorias nas estradas vicinais, outra obra estratégica para o Estado está no ramal ferroviário entre Maracaju (MS) e Cascavel (PR), permitindo a ligação do Mato Grosso do Sul com o Porto de Paranaguá. O projeto faz parte do plano do governo de ampliar em 10 mil quilômetros a malha ferroviária do País.

Segundo o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, que também é agrônomo, a política de financiamento agrícola do governo federal abrange todos os tipos de produtores.

A presidente enfatizou o papel de destaque do Paraná nesse cenário. O estado registrou um crescimento de 12% na safra do ano passado, respondendo por 19% da produção nacional de grãos. “E produzindo de maneira cada vez mais sustentável, com técnicas como o plantio direto na palha. Hoje, somente no Paraná, já temos 655 contratos de financiamento no Plano de Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC)”, informou Dilma, que também elogiou a capacidade de associação dos produtores paranaenses, refletida nas tecnologias expostas e na organização do Show Rural.

“Antigamente, havia um descompasso entre as necessidades dos agricultores e os recursos ofertados. Hoje, isso está absolutamente alinhado e com os menos juros da história”, comemorou o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, que participou da solenidade. “E é uma política de financiamento voltada para todos os portes de produtores, do familiar ao agronegócio”, completou.

Durante a solenidade, prefeitos dos 29 municípios receberam das mãos de Dilma as chaves das retroescavadeiras.

Além de Samek, participaram do evento a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil); o ministro Mendes Ribeiro (Agricultura); o secretário nacional da Agricultura Familiar, Valter Bianchini; o governador Beto Richa; o prefeito de Cascavel, Edgar Bueno; o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli; o vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Osmar Dias; o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; o presidente do Incra, Carlos Guedes; o deputado federal Nelson Padovani; os senadores Acir Gurcacz, Blairo Maggi, Sérgio Souza e Kátia Abreu; e representantes de entidades de classe da agricultura.

Fonte: JIE

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Dilma Rousseff prestigia os 25 anos do Show Rural Coopavel

 Na agenda da presidenta Dilma Rousseff em Cascavel, a passagem pelo Show Rural e a entrega de máquinas retroescavadeiras. Foto: Imprensa Planalto/Roberto Stuckert Filho.

No clima de otimismo com a safra paranaense de grãos, que deverá ultrapassar os 22 milhões de toneladas, e coincidindo com os 25 anos do Show Rural Coopavel, a maior feira de tecnologia do setor agropecuário brasileiro, a presidenta Dilma Rousseff estará em Cascavel, nesta segunda-feira (4), para a entrega de máquinas retroescavadeiras que fazem parte da segunda fase do Programa de Acelaração do Crescimento (PAC 2) e que irão beneficiar 29 municípios da Região Oeste do Paraná.

A entrega das máquinas ocorrerá às 10h30, no pátio de entrada do Show Rural, com a presença de diversas autoridades, como a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; o secretário Nacional de Agricultura Familiar, Valter Bianchini (representando o Ministério do Desenvolvimento Agrário); o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Miguel Samek; e prefeitos dos municípios beneficiados, entre outras. “Esta é uma visita histórica para a região. Um reconhecimento pela presidenta das conquistas no campo econômico, tecnológico e ambiental”, afirma Samek.

A pujança da agropecuária e o sistema de cooperativismo estão intimamente relacionados. São 240 cooperativas no Paraná, com cerca de 900 mil cooperados e um faturamento global de R$ 38,5 bilhões em 2012. Se contabilizados os empregos diretos e indiretos, praticamente um em cada quatro paranaenses depende do cooperativismo. Outro indicativo está no crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que beneficiou 100 mil produtores do Paraná, com um valor total R$ 1,43 bilhão, em 2012.

O Oeste paranaense se destaca nesse cenário, em função da capacidade de organização e produção de pequenos proprietários (90% das 34 mil propriedades têm menos de 50 hectares). São diversas as cooperativas que atuam na região, principalmente na produção de grãos que servem como insumo para a produção de proteína animal (especialmente avicultura, bovinocultura de leite e suinocultura).

Em um dos espaços do Show Rural, uma reunião entre representantes do gabinete da Presidência, Itaipu e dos organizadores do evento deu início à programação da visita de Dilma Rousseff ao local.

A Coopavel, promotora do Show Rural, por exemplo, conta com 3 mil associados e mais de 4 mil empregados diretos. O faturamento é de cerca de R$ 1 bilhão ao ano, sendo que 75% são de produtos industrializados, comercializados em todo o País e também exportados para a Europa, Oriente Médio, Ásia e África.

As tecnologias e as máquinas, foco principal do Show Rural, são grandes responsáveis pelos crescentes índices de produtividade, mas a preservação e o cuidado ambiental também têm contribuído para os bons resultados no campo.

A Itaipu desenvolve na região, desde 2003, uma das mais abrangentes iniciativas socioambientais do País, o Programa Cultivando Água Boa. Com diversas medidas coletivas e individuais (dentro das propriedades), a região vem corrigindo passivos ambientais em cerca de 200 microbacias hidrográficas em 29 municípios localizados no triângulo Cascavel-Guaíra- Foz do Iguaçu.

Em parceria com os governos federal, estadual e municipais, o programa promove modos sustentáveis de produção no campo, por meio de práticas como o terraceamento, plantio direto, agricultura orgânica, recuperação de nascentes e matas ciliares, readequação de estradas rurais, implantação de abastecedouros comunitários e adoção de alimentos orgânicos nas escolas públicas, entre outros.

Outra iniciativa de destaque está no aproveitamento de dejetos da agropecuária como fonte renovável de produção de energia elétrica, térmica e veicular. O biogás resultante da decomposição desses dejetos é utilizado como combustível em diversas unidades de demonstração estabelecidas pela Itaipu e seus parceiros no Oeste Paranaense. O projeto contempla desde grandes unidades industriais de cooperativas a pequenos produtores familiares associados em regime de condomínio, comprovando a viabilidade técnica e econômica do aproveitamento do biogás em diversas escalas.

Todas essas iniciativas estarão em exposição no Show Rural, no estande da Itaipu. A empresa participa ainda da Vitrine Tecnológica de Agroecologia, espaço de pouco menos de um quarto de hectare onde são produzidas diversas culturas. O objetivo é difundir técnicas agroecológicas, dispensando os produtos químicos e outros insumos e com ganhos em produtividade e qualidade de vida para os agricultores familiares.

Municípios Beneficiados

Anahy, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Capitão Leônidas Marques, Corbélia, Diamante do Oeste, Formosa do Oeste, Iguatu, Iracema do Oeste, Jesuítas, Lindoeste, Matelândia, Nova Aurora, Ouro Verde do Oeste, Ramilândia, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, São José das Palmeiras, São Pedro do Iguaçu, Vera Cruz do Oeste, Boa Esperança do Iguaçu, Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Nova Prata do Iguaçu, Planalto, Realeza, São Jorge do Oeste e Verê.

Serviço:

Solenidade Entrega de Máquinas do PAC 2 aos municípios do Oeste do Paraná

Local: Pátio de entrada do Show Rural Coopavel

BR 277 – KM 577 – Cascavel – Paraná

Dia: 04/02/2013

Horário: 10h30

Fonte: JIE


Uma das novas câmeras compradas com recursos de Itaipu: ajuda na segurança da penitenciária.

O sistema de monitoramento da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu (PEF 1) ganhou o reforço de seis novas câmeras. Os equipamentos, adquiridos por meio de repasse financeiro da Itaipu Binacional ao Conselho da Comunidade na Execução Penal, foram inaugurados nesta quinta-feira, dia 31. Os recursos somam R$ 20 mil.

Autoridades e imprensa acompanharam a cerimônia de apresentação do sistema de monitoramento na PEF 1. Na ocasião, também foram inauguradas duas guaritas internas da penitenciária, construídas por meio de uma parceria com o Senai-PR.

O diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, foi representando pelo seu assistente, Joel de Lima. “Esta iniciativa auxilia tanto na qualidade do trabalho dos agentes quanto na ressocialização dos apenados”, afirmou. “Toda a sociedade é corresponsável por essas pessoas. Com esse apoio, o que fazemos é procurar corrigir as falhas da sociedade”.

Também participaram do evento a vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Socioeconômico, Ivone Barofaldi; a presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal, advogada Luciane Ferreira; a coordenadora de Educação do Senai-PR de Foz do Iguaçu, Sandra Regina Simon; e o diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Jonas Leonardo Beskow Santana.

“Buscamos parceiros para nos ajudar com esse projeto durante todo o ano passado e encontramos na Itaipu este apoio”, afirmou a presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal, Luciane Ferreira. “Com esse sistema de câmeras, os agentes poderão monitorar o ambiente sem tirá-los de suas funções de acompanhar os presos aos canteiros de trabalho e ajudá-los na ressocialização”, disse a advogada.

Mais segurança
Joel de Lima representou o DGB, Jorge Samek, na solenidade. "Há 18 anos vi o surgimento do Conselho da Comunidade na Execução Penal e agora vejo seus projetos sendo bem encaminhados", afirmou.

Das seis câmeras, cinco são fixas e uma é do tipo speedy dome, que permite ao agente uma visão de 360 graus do ambiente e controle remoto do equipamento. Juntas, elas fecham o perímetro das galerias, onde ficam alocadas as 124 celas. A penitenciária masculina abriga hoje 493 detentos.

Segundo o diretor-geral da PEF 1, Rubens Cabrera, 30% das câmeras do sistema de monitoramento estavam avariadas. “São poucas câmeras, mas com melhor qualidade se comparadas àquelas que possuíamos”, disse. Por medida de segurança, o Departamento de Execução Penal (Depen) não informa o total de câmeras instaladas na unidade.

“Antes de vir para cá, eu via Itaipu como uma hidrelétrica importante, de dois países. Hoje vejo Itaipu como uma parceira que faz os sonhos acontecerem. Estamos com o coração cheio de gratidão pela ajuda que recebemos para a ressocialização e recuperação das pessoas que estão aqui”, disse Cabrera.

As duas novas guaritas, instaladas próximas às galerias, foram construídas pelos próprios presos, capacitados pelo Senai-PR. “Certamente essa ajuda vai preservar a integridade física de nós, agentes penitenciários, numa eventual tentativa de fuga”, disse o diretor do Sindarspen, Jonas Leonardo Beskow Santana. “Tudo o que pode contribuir para a melhoria da segurança e da qualidade de trabalho é bem-vindo”, concluiu.

Outras parcerias

Os participantes do evento e representante das instituições envolvidas nas melhorias na PEF1 visitaram as instalações. Ao centro, de calça preta, Luciane Ferreira, do Conselho da Comunidade na Execução Penal, ao lado de Rubens Cabrera, diretor da unidade.

Além dos recursos para o sistema de vigilância, Itaipu também repassou outros R$ 100 mil ao Conselho da Comunidade. O dinheiro será investido na melhoria de um prédio que abrigará o Patronato Penitenciário, no centro da cidade. O imóvel será um centro de atendimento dos apenados e de acompanhamento da execução penal.

A empresa ajudará, ainda, a instalar uma indústria de produção de cadeiras de rodas motorizadas e de carrinhos elétricos para catadores de papel na penitenciária feminina de Foz do Iguaçu.

Atualmente, a binacional mantêm estagiários de Direito cedidos ao Conselho da Comunidade para acompanhar os processos penais e dispõe de uma parceria com o Conselho Nacional de Justiça para a reintegração ao mercado de trabalho daqueles que já cumpriram suas penas.

Os projetos celebrados entre Itaipu e o Conselho da Comunidade na Execução Penal são viabilizados por meio da Assistência da Diretoria Geral Brasileira e da Assessoria de Responsabilidade Social.

Fonte:JIE

Penitenciária inaugura câmeras adquiridas com repasse financeiro da Itaipu


Uma das novas câmeras compradas com recursos de Itaipu: ajuda na segurança da penitenciária.

O sistema de monitoramento da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu (PEF 1) ganhou o reforço de seis novas câmeras. Os equipamentos, adquiridos por meio de repasse financeiro da Itaipu Binacional ao Conselho da Comunidade na Execução Penal, foram inaugurados nesta quinta-feira, dia 31. Os recursos somam R$ 20 mil.

Autoridades e imprensa acompanharam a cerimônia de apresentação do sistema de monitoramento na PEF 1. Na ocasião, também foram inauguradas duas guaritas internas da penitenciária, construídas por meio de uma parceria com o Senai-PR.

O diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, foi representando pelo seu assistente, Joel de Lima. “Esta iniciativa auxilia tanto na qualidade do trabalho dos agentes quanto na ressocialização dos apenados”, afirmou. “Toda a sociedade é corresponsável por essas pessoas. Com esse apoio, o que fazemos é procurar corrigir as falhas da sociedade”.

Também participaram do evento a vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Socioeconômico, Ivone Barofaldi; a presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal, advogada Luciane Ferreira; a coordenadora de Educação do Senai-PR de Foz do Iguaçu, Sandra Regina Simon; e o diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Jonas Leonardo Beskow Santana.

“Buscamos parceiros para nos ajudar com esse projeto durante todo o ano passado e encontramos na Itaipu este apoio”, afirmou a presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal, Luciane Ferreira. “Com esse sistema de câmeras, os agentes poderão monitorar o ambiente sem tirá-los de suas funções de acompanhar os presos aos canteiros de trabalho e ajudá-los na ressocialização”, disse a advogada.

Mais segurança
Joel de Lima representou o DGB, Jorge Samek, na solenidade. "Há 18 anos vi o surgimento do Conselho da Comunidade na Execução Penal e agora vejo seus projetos sendo bem encaminhados", afirmou.

Das seis câmeras, cinco são fixas e uma é do tipo speedy dome, que permite ao agente uma visão de 360 graus do ambiente e controle remoto do equipamento. Juntas, elas fecham o perímetro das galerias, onde ficam alocadas as 124 celas. A penitenciária masculina abriga hoje 493 detentos.

Segundo o diretor-geral da PEF 1, Rubens Cabrera, 30% das câmeras do sistema de monitoramento estavam avariadas. “São poucas câmeras, mas com melhor qualidade se comparadas àquelas que possuíamos”, disse. Por medida de segurança, o Departamento de Execução Penal (Depen) não informa o total de câmeras instaladas na unidade.

“Antes de vir para cá, eu via Itaipu como uma hidrelétrica importante, de dois países. Hoje vejo Itaipu como uma parceira que faz os sonhos acontecerem. Estamos com o coração cheio de gratidão pela ajuda que recebemos para a ressocialização e recuperação das pessoas que estão aqui”, disse Cabrera.

As duas novas guaritas, instaladas próximas às galerias, foram construídas pelos próprios presos, capacitados pelo Senai-PR. “Certamente essa ajuda vai preservar a integridade física de nós, agentes penitenciários, numa eventual tentativa de fuga”, disse o diretor do Sindarspen, Jonas Leonardo Beskow Santana. “Tudo o que pode contribuir para a melhoria da segurança e da qualidade de trabalho é bem-vindo”, concluiu.

Outras parcerias

Os participantes do evento e representante das instituições envolvidas nas melhorias na PEF1 visitaram as instalações. Ao centro, de calça preta, Luciane Ferreira, do Conselho da Comunidade na Execução Penal, ao lado de Rubens Cabrera, diretor da unidade.

Além dos recursos para o sistema de vigilância, Itaipu também repassou outros R$ 100 mil ao Conselho da Comunidade. O dinheiro será investido na melhoria de um prédio que abrigará o Patronato Penitenciário, no centro da cidade. O imóvel será um centro de atendimento dos apenados e de acompanhamento da execução penal.

A empresa ajudará, ainda, a instalar uma indústria de produção de cadeiras de rodas motorizadas e de carrinhos elétricos para catadores de papel na penitenciária feminina de Foz do Iguaçu.

Atualmente, a binacional mantêm estagiários de Direito cedidos ao Conselho da Comunidade para acompanhar os processos penais e dispõe de uma parceria com o Conselho Nacional de Justiça para a reintegração ao mercado de trabalho daqueles que já cumpriram suas penas.

Os projetos celebrados entre Itaipu e o Conselho da Comunidade na Execução Penal são viabilizados por meio da Assistência da Diretoria Geral Brasileira e da Assessoria de Responsabilidade Social.

Fonte:JIE