segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Mesquita de Foz terá CRV

O Centro Cultural Beneficente Islâmico de Foz do Iguaçu (CCBI), responsável pela administração da Mesquita Omar Ibn Al-Khatab, deve ter seu próprio Centro de Recepção de Visitantes (CRV) até o final de março. O anúncio foi feito pelo novo presidente do CCBI, Faisal Ismail, que visitou Itaipu, na semana passada, junto com o novo líder religioso da mesquita, o sheik Abdo Nasser. Ismail e Nasser foram recebidos pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, e pelo seu assistente, Joel de Lima, no Centro Executivo.

"O centro de recepção está sendo feito em respeito às pessoas que querem aprender sobre nossa cultura", explicou Ismail. De acordo com ele, a construção tem mil m² e conta com sala audiovisual, exposição de obras de arte, arquitetura e pintura. Os funcionários do CRV da mesquita passaram por um treinamento com os profissionais do CRV de Itaipu.

O CRV da Mesquita Omar Ibn Al-Khatab deverá ficar pronto até o final de março.

Ismail conta que o número de visitantes da mesquita é crescente. "Em 2012, foram 60 mil visitantes. Queremos fazer com que as pessoas passem mais meio dia em Foz do Iguaçu", afirma. "Estamos estudando como podemos colaborar para incrementar o turismo da região".

Novo líder religioso

Outro objetivo da visita foi apresentar o sheik Abdo Nasser, que vai liderar a mesquita pelos próximos dois anos. Nasser nasceu em Jandaia do Sul, no Norte do Paraná, mas estava em uma missão no Líbano. Ele substitui o sheik Mohsin Alhassani, que foi para Brasília.

"Os muçulmanos e os árabes em geral estão completamente enraizados à cultura brasileira. Já estamos na terceira, quarta geração, não nos sentimos mais estrangeiros aqui. Fazemos parte da nação brasileira", afirmou Nasser.

Abdo Nasser cumprimenta o assistente do DGB, Joel de Lima.

Para Samek, Foz do Iguaçu se desenvolveu muito com o trabalho do povo libanês e de outros povos árabes que vivem há muito tempo na cidade. "Lembro quando Foz tinha apenas duas escolas e poucas ruas", disse o DGB. "A contribuição dos povo libanês foi muito importante para fazer a cidade se desenvolver e chegar ao que é hoje".
Fonte: JIE

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