Os Ministros do Transporte e das Comunicações, Paulo Passos e Paulo Bernardo, participam nesta quinta-feira, 2, em Foz do Iguaçu, da cerimônia de entrega das obras de recapeamento, alargament, sinalização horizontal e vertical, caneletas, meio fio, além de plantação de grama. da Rodovia 469. Os trabalhos iniciaram em 2011. A obra custou R$ 6 milhões.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Paulo Passos e Paulo Bernardo entregam obras da 469
Gleisi, a suave poderosa
Notícias boas, verdadeiras e inteligentes precisam e devem ser replicadas. Leia o artigo escrito pela jornalista Chistina Lemos, do portal R7
Nenhum ministro cresceu tanto no cargo em 13 meses de governo Dilma quanto Gleisi Hoffmann. A indicação da senadora do Paraná, mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para a crucial Casa Civil, em junho do ano passado, surpreendeu a todos e foi a primeira escolha com a marca clara da presidente Dilma. Na época, muita gente desdenhou. Hoje, a discreta lourinha com cara de boneca é a substituta suave da presidente, com exclusivo poder de interlocução conferido pela própria Dilma.
Causou surpresa durante a reunião ministerial da semana passada o tom peremptório com que a presidente declarou aos ministros que, na equipe, ninguém é melhor que ninguém, mas, quem fala por Dilma é Gleisi. É a ela que devem ser encaminhados os projetos, para o devido crivo técnico. E mais, não adianta mandar substituto para se reunir com Gleisi, porque a audiência será cancelada automaticamente.
É esta Gleisi, sete meses depois de assumir na vaga de Palocci, que se apresenta pela primeira vez ao Congresso na quinta-feira para levar a mensagem do Executivo na abertura do ano legislativo. Dilma a está transformando na gerente que ela mesma foi, e tenta evitar os problemas que tanto a irritavam quando exerceu esta função, como por exemplo, ser surpreendida por ministros que vendiam idéias diretamente a Lula. Sobrava para Dilma demover o presidente de projetos frágeis, gastadores ou ineficientes.
A presidente admira a suavidade, o senso de organização e capacidade técnica da ministra – uma espécie de algodão entre os cristais ásperos do poder palaciano.
Nenhum ministro cresceu tanto no cargo em 13 meses de governo Dilma quanto Gleisi Hoffmann. A indicação da senadora do Paraná, mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para a crucial Casa Civil, em junho do ano passado, surpreendeu a todos e foi a primeira escolha com a marca clara da presidente Dilma. Na época, muita gente desdenhou. Hoje, a discreta lourinha com cara de boneca é a substituta suave da presidente, com exclusivo poder de interlocução conferido pela própria Dilma.
Causou surpresa durante a reunião ministerial da semana passada o tom peremptório com que a presidente declarou aos ministros que, na equipe, ninguém é melhor que ninguém, mas, quem fala por Dilma é Gleisi. É a ela que devem ser encaminhados os projetos, para o devido crivo técnico. E mais, não adianta mandar substituto para se reunir com Gleisi, porque a audiência será cancelada automaticamente.
É esta Gleisi, sete meses depois de assumir na vaga de Palocci, que se apresenta pela primeira vez ao Congresso na quinta-feira para levar a mensagem do Executivo na abertura do ano legislativo. Dilma a está transformando na gerente que ela mesma foi, e tenta evitar os problemas que tanto a irritavam quando exerceu esta função, como por exemplo, ser surpreendida por ministros que vendiam idéias diretamente a Lula. Sobrava para Dilma demover o presidente de projetos frágeis, gastadores ou ineficientes.
A presidente admira a suavidade, o senso de organização e capacidade técnica da ministra – uma espécie de algodão entre os cristais ásperos do poder palaciano.
Instituto Eficaz abre as portas e aposta no desenvolvimento de habilidades
Despertar sua mente. Esse é um dos principais compromissos do Instituto Eficaz que abre suas portas nesta quarta-feira, 1º de fevereiro em Foz do Iguaçu. Com profissionais dedicados às áreas de educação, arte e neurociências, os programas incluídos nos módulos têm como principal meta valorizar a utilização da memória e desenvolver habilidades.
Para a fundadora do Instituto, Nadia Cristina Benitez, a motivação no cérebro pode refletir diferentes resultados no cotidiano. O estímulo pode promover uma ativação da memória, do raciocínio lógico e agilidade no pensar. Para as crianças o despertar de ambos os lados pode representar melhor desempenho escolar com uma aprendizagem significativa além do reconhecimento de suas aptidões. Entre os jovens e adultos, o aprendizado através de exercícios visa ativar áreas não trabalhadas do cérebro e promover exercícios constantes auxiliando na observação e também na eliminação do estresse. “A utilização dos dois lados do cérebro é algo novo. Os estudos vêm sendo feitos há pouco mais de 40 anos, mas ainda assim já reconhecemos os benefícios dos exercícios”, confirma Rosangela.
Fonte: Assessoria
Com didática específica, a motivação de ambos os hemisférios do cérebro acontece através de exercícios, com intuito de promover melhor e maior utilização através da Ginástica Cerebral. “Todo mundo tem um lado (cérebro) mais desenvolvido que o outro. O que fazemos é estimular o uso através da ativação da circulação cerebral”, comenta Rosangela Spoladore, com formação em artes e pedagogia, coordenadora responsável pelos projetos Vivart e Ginástica Cerebral do Instituto Eficaz.
Fonte: Assessoria
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Foz será sede de fórum mundial
A apresentação do projeto à ministra Gleisi Hoffmann reuniu representantes das instituições promotoras do fórum.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Fundo Andaluz de Municípios pela Solidariedade Internacional (Famsi) e a Itaipu Binacional acabam de firmar uma parceria para a realização do 2º Fórum Mundial de Agências de Desenvolvimento Local, em Foz do Iguaçu, em outubro de 2013. Na sexta-feira (27), a iniciativa ganhou o apoio do governo federal, após apresentação do projeto pelos representantes das instituições promotoras à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em Brasília.
O desenvolvimento de territórios a partir de suas potencialidades locais é hoje, assim como a sustentabilidade e a economia verde, um dos temas mais discutidos no âmbito das Nações Unidas e dos fóruns internacionais ligados à ONU.
“Na América Latina de maneira geral, e o Brasil não é exceção, predomina uma visão de desenvolvimento baseada em trazer investimentos de fora. Mas o desenvolvimento local preconiza um estudo profundo das potencialidades de uma determinada região e um plano de longo prazo para desenvolvê-la”, explicou Jorge Miguel Samek, diretor-geral brasileiro da Itaipu. “O que queremos com a realização desse fórum é difundir o conceito e contribuir para que se torne política pública no Brasil e nos países que vierem participar”.
A ministra Gleisi Hoffmann afirmou que esse tema interessa ao Brasil e à América Latina e que irá constituir um grupo de articulação de políticas públicas federais voltadas ao desenvolvimento local. “Desenvolvimento não pode ser importado. Deve ser promovido conforme a realidade de cada território”, disse a ministra.
A primeira edição do Fórum Mundial de Agências de Desenvolvimento Local foi realizada pela Famsi e pelo Pnud em outubro de 2011, em Sevilha, na Espanha, e reuniu mais de mil autoridades de 47 países. Para a definição da sede da segunda edição, Foz do Iguaçu disputou com cidades nos cinco continentes. A expectativa dos organizadores é atrair ainda mais participantes, principalmente latino-americanos, para o evento.
A realização do fórum coincide com a decisão de instalar em Foz do Iguaçu um escritório do programa Articulação de Redes Territoriais (Art), do Pnud, que também trabalha com esse conceito de desenvolvimento, buscando promover alianças e parcerias entre regiões em desenvolvimento. A criação do escritório ainda depende de aprovação do Itamaraty, mas a expectativa é que venha a trabalhar em sintonia com iniciativas como o Núcleo de Fronteira e outros programas que vêm buscando mudar a realidade da fronteira trinacional de Argentina, Brasil e Paraguai.
Fonte:JIE
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Fundo Andaluz de Municípios pela Solidariedade Internacional (Famsi) e a Itaipu Binacional acabam de firmar uma parceria para a realização do 2º Fórum Mundial de Agências de Desenvolvimento Local, em Foz do Iguaçu, em outubro de 2013. Na sexta-feira (27), a iniciativa ganhou o apoio do governo federal, após apresentação do projeto pelos representantes das instituições promotoras à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em Brasília.
O desenvolvimento de territórios a partir de suas potencialidades locais é hoje, assim como a sustentabilidade e a economia verde, um dos temas mais discutidos no âmbito das Nações Unidas e dos fóruns internacionais ligados à ONU.
“Na América Latina de maneira geral, e o Brasil não é exceção, predomina uma visão de desenvolvimento baseada em trazer investimentos de fora. Mas o desenvolvimento local preconiza um estudo profundo das potencialidades de uma determinada região e um plano de longo prazo para desenvolvê-la”, explicou Jorge Miguel Samek, diretor-geral brasileiro da Itaipu. “O que queremos com a realização desse fórum é difundir o conceito e contribuir para que se torne política pública no Brasil e nos países que vierem participar”.
A ministra Gleisi Hoffmann afirmou que esse tema interessa ao Brasil e à América Latina e que irá constituir um grupo de articulação de políticas públicas federais voltadas ao desenvolvimento local. “Desenvolvimento não pode ser importado. Deve ser promovido conforme a realidade de cada território”, disse a ministra.
A primeira edição do Fórum Mundial de Agências de Desenvolvimento Local foi realizada pela Famsi e pelo Pnud em outubro de 2011, em Sevilha, na Espanha, e reuniu mais de mil autoridades de 47 países. Para a definição da sede da segunda edição, Foz do Iguaçu disputou com cidades nos cinco continentes. A expectativa dos organizadores é atrair ainda mais participantes, principalmente latino-americanos, para o evento.
A realização do fórum coincide com a decisão de instalar em Foz do Iguaçu um escritório do programa Articulação de Redes Territoriais (Art), do Pnud, que também trabalha com esse conceito de desenvolvimento, buscando promover alianças e parcerias entre regiões em desenvolvimento. A criação do escritório ainda depende de aprovação do Itamaraty, mas a expectativa é que venha a trabalhar em sintonia com iniciativas como o Núcleo de Fronteira e outros programas que vêm buscando mudar a realidade da fronteira trinacional de Argentina, Brasil e Paraguai.
Fonte:JIE
Com maquete gigante, Ecomuseu de Itaipu reabre suas portas nesta terça-feira
A partir de terça-feira (31), o Ecomuseu da Itaipu reabrirá as sua portas após a reforma que trouxe um novo atrativo: uma maquete gigante de 76 metros quadrados, que permitirá ao visitante uma viagem pedagógica pela fronteira do Brasil, Paraguai e Argentina.
Com 10 metros de comprimento e 7,6 metros de largura, a maquete do Ecomuseu é uma das maiores do País. O modelo exibe o relevo de uma área equivalente a 48 mil metros quadrados, representada em uma escala de 1:25.000 – ou seja, 25 mil vezes menor que o espaço original.
O destaque é para a Bacia do Paraná 3, região que abrange 29 municípios do Oeste paranaense.
Para conhecer de perto toda a região e ainda parte do território paraguaio e argentino, o visitante só precisa olhar para baixo. A maquete está instalada sob um piso de vidro de três centímetros de espessura, cuja estrutura completa chega ao peso de seis toneladas. Na mesma sala, 750 fio de fibra ótica, aplicados no forro de gesso, simulam um céu estrelado. Nas paredes laterais da maquete, oito telas com teclas sensíveis ao toque exibem depoimentos de moradores dos 29 municípios da BP3. Os vídeos contam um pouco da relação destas pessoas com o ambiente onde vivem. Os monitores touchscreen permitem ainda que o visitante conheça as ações socioambientais de Itaipu desenvolvidas na bacia.
O sistema de áudio que acompanha as telas é outra inovação do museu. Os visitantes poderão ouvir as gravações debaixo de uma cúpula que direciona o som apenas para o espectador, os soundtubes.
A tecnologia também está presente no corredor de acesso à maquete, um túnel virtual com projeções de imagens e sons da natureza.
Como conhecer
Há duas formas de visitar o Ecomuseu, aberto de terça a domingo, das 8h às 17h. Para visitação individual ou em grupos de turismo, os ingresso devem ser adquiridos no Centro de Recepção de Visitantes (CRV) de Itaipu, na Avenida Tancredo Neves, 6731, ou pela internet, no site https://www.turismoitaipu.com.br/.
O atendimento por telefone é feito pelos números 0800 645 4645 ou +55 45 3520 6676. O valor é de R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia entrada).
Para visitas institucionais, feitas em grupo por escolas ou instituições, o contato para reservas é o (45) 3520-5626.
Com 10 metros de comprimento e 7,6 metros de largura, a maquete do Ecomuseu é uma das maiores do País. O modelo exibe o relevo de uma área equivalente a 48 mil metros quadrados, representada em uma escala de 1:25.000 – ou seja, 25 mil vezes menor que o espaço original.
O destaque é para a Bacia do Paraná 3, região que abrange 29 municípios do Oeste paranaense.
Para conhecer de perto toda a região e ainda parte do território paraguaio e argentino, o visitante só precisa olhar para baixo. A maquete está instalada sob um piso de vidro de três centímetros de espessura, cuja estrutura completa chega ao peso de seis toneladas. Na mesma sala, 750 fio de fibra ótica, aplicados no forro de gesso, simulam um céu estrelado. Nas paredes laterais da maquete, oito telas com teclas sensíveis ao toque exibem depoimentos de moradores dos 29 municípios da BP3. Os vídeos contam um pouco da relação destas pessoas com o ambiente onde vivem. Os monitores touchscreen permitem ainda que o visitante conheça as ações socioambientais de Itaipu desenvolvidas na bacia.
O sistema de áudio que acompanha as telas é outra inovação do museu. Os visitantes poderão ouvir as gravações debaixo de uma cúpula que direciona o som apenas para o espectador, os soundtubes.
A tecnologia também está presente no corredor de acesso à maquete, um túnel virtual com projeções de imagens e sons da natureza.
Como conhecer
Há duas formas de visitar o Ecomuseu, aberto de terça a domingo, das 8h às 17h. Para visitação individual ou em grupos de turismo, os ingresso devem ser adquiridos no Centro de Recepção de Visitantes (CRV) de Itaipu, na Avenida Tancredo Neves, 6731, ou pela internet, no site https://www.turismoitaipu.com.br/.
O atendimento por telefone é feito pelos números 0800 645 4645 ou +55 45 3520 6676. O valor é de R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia entrada).
Para visitas institucionais, feitas em grupo por escolas ou instituições, o contato para reservas é o (45) 3520-5626.
Gleisi, a Dilma da Dilma
A presidente Dilma Rousseff aproveitou a primeira reunião ministerial de 2012, na semana passada, para confirmar o papel da ministra chefe da Casa Civil, Glesi Hoffmann, de “gerente” de seu governo. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, Dilma deixou claro aos demais ministros, que Gleisi esta encarregada pessoalmente por ela de agir como “a Dilma da Dilma”, no sentido de ser a responsável pelo controle gerencial do governo. O termo é uma referência ao papel desempenhado pela própria Dilma, quando ministra da Casa Civil do governo do ex—presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a reportagem, antes de encerrar o encontro, Dilma retomou a palavra e avisou aos ministros de que não adianta tentar passar por cima de Gleisi para falar com ela. “Gleisi é uma de vocês, mas quando fala, fala por mim. Antes de falar comigo, tem que falar com ela”, afirmou a presidente.
Dilma ainda teria dado um ultimato, ao avisar que se os ministros faltarem às reuniões marcadas na Casa Civil e, em seu lugar, decidirem mandar seus assessores, Gleisi está orientada a cancelar os encontros automaticamente. “Eu não quero saber de pessoas não qualificadas nas reuniões”, disse a presidente.
A Cuba que Dilma visita, por Emir Sader
Assim que Fidel e seus companheiros tomaram o poder e o governo dos EUA acentuou suas articulações para tratar de derrubar o novo poder, a grande burguesia cubana e uma parte da classe média alta foram se refugiar em Miami. Bastava esperar que mais um governo rebelde capitulasse diante das pressões norte-americanas ou fosse irremediavelmente derrubado. Afinal, nenhum governo latinoamericano rebelde tinha conseguido sobreviver. Poucos anos antes Getulio Vargas tinha se suicidado e Peron tinha abandonado o governo. Os dois governos da Guatemala que tinham ousado colocar em prática uma reforma agrária contra a United Fruis – hoje reciclada no nome para Chiquita -, sofreram um violento golpe militar.
Como um governo cubano rebelde, em plena guerra fria, a 110 quilômetros do império, conseguiria sobreviver? Cuba era o modelo do “pátio traseiro” dos EUA. Era ali que a burguesia cubana passava suas férias como se estivesse numa colônia sua. Era ali que os filmes de Hollywood encontravam os cenários para os seus melosos filmes sentimentais. Era ali que um aristocrata cubano tinha importado Esther Williams para inaugurar sua casa no centro de Havana, mergulhando numa piscina cheia de champanhe. Era em Cuba que os milionários norteamericanos desembarcavam com seus iates diretamente aos hotéis com cassinos ou às suas casas, sem sequer passar pelas alfândegas. Era ali que os marinheiros norteamericanos se embebedavam e ofendiam os cubanos de todas as formas possíveis. Era para Cuba que a Pan American inaugurou seus vôos internacionais. Era ali que as construtoras de carros norte-americanas testavam seus novos modelos, um ano antes de produzi-los nos EUA. Foi em Cuba que a máfia internacional fez seu congresso mundial no fim da segunda guerra, para repartir os seus mercados internacionais, evento para o qual contrataram o jovem cantor Frank Sinatra para animar suas festas. Em suma, Cuba era um protetorado norteamericano.
Os que abandonaram o país deixaram suas casas intactas, fecharam as portas, pegaram o dinheiro que ainda tinham guardado e foram esperar em Miami que o novo governo fosse derrubado e pudessem retomar normalmente sua vida num país de que se consideravam donos, associados aos gringos.
Há um bairro em Miami que se chama Little Havana, onde os nostálgicos ficam olhando para o sul, cada vez menos esperançosos de que possam retornar a uma ilha que já não podem reconhecer, pelas transformações radicais que sofreu. Participaram das tentativas de derrubada do regime, a mais conhecida delas a invasão na Baía dos Porcos, que durou 72 horas, mesmo se pilotada e protagonizada pelos EUA – presidido por John Kennedy naquele momento. Os EUA tiveram que mandar alimentos para crianças para conseguir recuperar os presos da invasão, numa troca humanitária.
Cuba mudou seu destino com a revolução, conseguiu ter os melhores índices sociais do continente, mesmo como país pequeno, pobre, ao lado dos EUA, que mantem o mais longo bloqueio da história – há mais de 50 anos -, tentando esmagar a Ilha.
Durante um tempo Cuba pode apoiar-se na integração ao planejamento conjunto dos países socialistas, dirigida pela URSS, que lhe propiciava petróleo e armamento, além de mercados para seus produtos de exportação. O fim da URSS e do campo socialista aparecia, para alguns, como o fim de Cuba. Depois da queda sucessiva dos países do leste europeu, a imprensa ocidental se deslocou para Cuba, instalou-se em Havana Livre, ficaram tomando mojitos e daiquiris, esperando para testemunhar a ansiada queda do regime cubano. (Entre eles estava Pedro Bial e a equipe da Globo.)
Passaram-se 23 anos e o regime cubano está de pé. Desde 1959, 10 presidentes já passaram pela Casa Branca e tiveram que conviver com a Revolução Cubana – de que todos eles previram o fim.
Cuba teve que se reciclar para sobreviver sem poder participar do planejamento coletivo dos países socialistas. Cuba teve que fazer um imenso esforço, sem cortar os direitos sociais do seu povo, sem fechar camas de hospitais, nem salas de aulas, ao invés da URSS de Gorbachev, que introduziu pacotes de ajuste e terminou acelerando o fim do regime soviético.
É essa Cuba que a Dilma vai encontrar. Em pleno processo de reciclagem de uma economia que necessita adaptar suas necessidades às condições do mundo contemporâneo. Em que Cuba intensificou seu comércio com a Venezuela, a Bolívia, o Equador – através da Alba -, assim como com a China, o Brasil, entre outros. Mas que necessita dar um novo salto econômico, para o que necessita de mais investimentos.
Necessita também aumentar sua produtividade, para o que requer incentivar o trabalho, de acordo com as formulações de Marx na Critica do Programa de Gotha, de que o principio do socialismo é o de que “a cada um conforme o seu trabalho”, afim de gerar as condições do comunismo, em que a fartura permitira atender “a cada um conforme suas necessidades”.
Cuba busca seus novos caminhos, sem renunciar a seu profundo compromisso com os direitos sociais para toda a população, a soberania nacional e a solidariedade internacional. Cuba segue desenvolvendo suas políticas solidárias, que permitiram o fim do analfabetismo na Venezuela e na Bolívia e o avanço decisivo nessa direção em países como o Equador e a Nicarágua.
Cuba mantem sempre, há mais de dez anos, a Escola Latinoamericana de Medicina, que já formou na melhor medicina social do mundo, de forma gratuita, a milhares de jovens originários de comunidades carentes todo o continente – incluídos os EUA. Cuba promove a Operação Milagre, que ja’ permitiu que mais de 3 mil latino-americanos pudessem recuperar plenamente sua visão.
Cuba é um sociedade humanista, que privilegia o atendimento das necessidades dos seus cidadãos e dos de todos os outros países necessitados do mundo. Que busca combinar os mecanismos de planejamento centralizado com incentivos a iniciativas individuais e a atração de investimentos, na busca de um novo modelo de crescimento, que preserve os direitos adquiridos pela Revolução e permite um novo ciclo de expansão econômica.
Aqueles que se preocupam com o sistema politico interno de Cuba, tem que olhar não para Havana, mas para Washington. Ninguém pode pedir a Cuba relaxar seus mecanismos de segurança interna, sendo vítima do bloqueio e das agressões da mais violenta potência imperial da história da humanidade. A pressão tem que se voltar e se concentrar sobre o governo dos EUA, para o fim do bloqueio, a retirada da base naval de Guantanamo do território cubano e a normalização da relação entre os dois países.
É essa Cuba que a Dilma vai se encontrar, intensificando e ampliando os laços de amizade e os intercâmbios econômicos com Cuba. Não por acaso o Brasil só restabeleceu relações com Cuba depois que a ditadura terminou, intensificando essas relações no governo Lula e dando continuidade a essa política com o governo Dilma.
Como um governo cubano rebelde, em plena guerra fria, a 110 quilômetros do império, conseguiria sobreviver? Cuba era o modelo do “pátio traseiro” dos EUA. Era ali que a burguesia cubana passava suas férias como se estivesse numa colônia sua. Era ali que os filmes de Hollywood encontravam os cenários para os seus melosos filmes sentimentais. Era ali que um aristocrata cubano tinha importado Esther Williams para inaugurar sua casa no centro de Havana, mergulhando numa piscina cheia de champanhe. Era em Cuba que os milionários norteamericanos desembarcavam com seus iates diretamente aos hotéis com cassinos ou às suas casas, sem sequer passar pelas alfândegas. Era ali que os marinheiros norteamericanos se embebedavam e ofendiam os cubanos de todas as formas possíveis. Era para Cuba que a Pan American inaugurou seus vôos internacionais. Era ali que as construtoras de carros norte-americanas testavam seus novos modelos, um ano antes de produzi-los nos EUA. Foi em Cuba que a máfia internacional fez seu congresso mundial no fim da segunda guerra, para repartir os seus mercados internacionais, evento para o qual contrataram o jovem cantor Frank Sinatra para animar suas festas. Em suma, Cuba era um protetorado norteamericano.
Os que abandonaram o país deixaram suas casas intactas, fecharam as portas, pegaram o dinheiro que ainda tinham guardado e foram esperar em Miami que o novo governo fosse derrubado e pudessem retomar normalmente sua vida num país de que se consideravam donos, associados aos gringos.
Há um bairro em Miami que se chama Little Havana, onde os nostálgicos ficam olhando para o sul, cada vez menos esperançosos de que possam retornar a uma ilha que já não podem reconhecer, pelas transformações radicais que sofreu. Participaram das tentativas de derrubada do regime, a mais conhecida delas a invasão na Baía dos Porcos, que durou 72 horas, mesmo se pilotada e protagonizada pelos EUA – presidido por John Kennedy naquele momento. Os EUA tiveram que mandar alimentos para crianças para conseguir recuperar os presos da invasão, numa troca humanitária.
Cuba mudou seu destino com a revolução, conseguiu ter os melhores índices sociais do continente, mesmo como país pequeno, pobre, ao lado dos EUA, que mantem o mais longo bloqueio da história – há mais de 50 anos -, tentando esmagar a Ilha.
Durante um tempo Cuba pode apoiar-se na integração ao planejamento conjunto dos países socialistas, dirigida pela URSS, que lhe propiciava petróleo e armamento, além de mercados para seus produtos de exportação. O fim da URSS e do campo socialista aparecia, para alguns, como o fim de Cuba. Depois da queda sucessiva dos países do leste europeu, a imprensa ocidental se deslocou para Cuba, instalou-se em Havana Livre, ficaram tomando mojitos e daiquiris, esperando para testemunhar a ansiada queda do regime cubano. (Entre eles estava Pedro Bial e a equipe da Globo.)
Passaram-se 23 anos e o regime cubano está de pé. Desde 1959, 10 presidentes já passaram pela Casa Branca e tiveram que conviver com a Revolução Cubana – de que todos eles previram o fim.
Cuba teve que se reciclar para sobreviver sem poder participar do planejamento coletivo dos países socialistas. Cuba teve que fazer um imenso esforço, sem cortar os direitos sociais do seu povo, sem fechar camas de hospitais, nem salas de aulas, ao invés da URSS de Gorbachev, que introduziu pacotes de ajuste e terminou acelerando o fim do regime soviético.
É essa Cuba que a Dilma vai encontrar. Em pleno processo de reciclagem de uma economia que necessita adaptar suas necessidades às condições do mundo contemporâneo. Em que Cuba intensificou seu comércio com a Venezuela, a Bolívia, o Equador – através da Alba -, assim como com a China, o Brasil, entre outros. Mas que necessita dar um novo salto econômico, para o que necessita de mais investimentos.
Necessita também aumentar sua produtividade, para o que requer incentivar o trabalho, de acordo com as formulações de Marx na Critica do Programa de Gotha, de que o principio do socialismo é o de que “a cada um conforme o seu trabalho”, afim de gerar as condições do comunismo, em que a fartura permitira atender “a cada um conforme suas necessidades”.
Cuba busca seus novos caminhos, sem renunciar a seu profundo compromisso com os direitos sociais para toda a população, a soberania nacional e a solidariedade internacional. Cuba segue desenvolvendo suas políticas solidárias, que permitiram o fim do analfabetismo na Venezuela e na Bolívia e o avanço decisivo nessa direção em países como o Equador e a Nicarágua.
Cuba mantem sempre, há mais de dez anos, a Escola Latinoamericana de Medicina, que já formou na melhor medicina social do mundo, de forma gratuita, a milhares de jovens originários de comunidades carentes todo o continente – incluídos os EUA. Cuba promove a Operação Milagre, que ja’ permitiu que mais de 3 mil latino-americanos pudessem recuperar plenamente sua visão.
Cuba é um sociedade humanista, que privilegia o atendimento das necessidades dos seus cidadãos e dos de todos os outros países necessitados do mundo. Que busca combinar os mecanismos de planejamento centralizado com incentivos a iniciativas individuais e a atração de investimentos, na busca de um novo modelo de crescimento, que preserve os direitos adquiridos pela Revolução e permite um novo ciclo de expansão econômica.
Aqueles que se preocupam com o sistema politico interno de Cuba, tem que olhar não para Havana, mas para Washington. Ninguém pode pedir a Cuba relaxar seus mecanismos de segurança interna, sendo vítima do bloqueio e das agressões da mais violenta potência imperial da história da humanidade. A pressão tem que se voltar e se concentrar sobre o governo dos EUA, para o fim do bloqueio, a retirada da base naval de Guantanamo do território cubano e a normalização da relação entre os dois países.
É essa Cuba que a Dilma vai se encontrar, intensificando e ampliando os laços de amizade e os intercâmbios econômicos com Cuba. Não por acaso o Brasil só restabeleceu relações com Cuba depois que a ditadura terminou, intensificando essas relações no governo Lula e dando continuidade a essa política com o governo Dilma.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Casa do Teatro abre inscrições para cursos de artes, realizadas no Teatro Barracão.
Inovar, transformar e compartilhar. As três conjugações articuladas formam a base pedagógica das oficinas em artes oferecidas pela associação cultural Casa do Teatro, que acaba de iniciar o período de inscrição. O objetivo dos cursos é desenvolver o potencial criativo e fomentar as formas de expressão, por meio das atividades lúdicas.
Seis meses
As oficinas artísticas duram seis meses de duração, período em que os participantes recebem conteúdos técnicos específicos em cada modalidade praticada. Nos cursos cênicos, de dança e teatro, os alunos participam de laboratórios de montagem de espetáculos.
Ao final de cada semestre, todos os participantes apresentam espetáculos individuais e coletivos, durante a Mostra da Cidadania. O evento apresenta ao públicos os trabalhos derivados das oficinas, reunindo os pequenos e jovens artistas e seus familiares, além da comunidade em geral.
Mais informações pelo telefone: (45) 3027-1474 ou o email: casadoteatrofoz@hotmail.com
Neste semestre, as oficinas serão realizadas nas linguagens de teatro, ballet, bateria, violão e jazz, sendo dirigidas a crianças, adolescentes e jovens. Já o curso de dança soltá contará com uma turma especial, formada apenas de mulheres adultas. As atividades, ministradas em horários variados, são desenvolvidas no Teatro Barracão, equipamento público de cultura localizado na região Jardim São Paulo. As turmas são dividas por faixa etária e nível de desenvolvimento e apropriação dos conteúdos.
Conforme a coordenadora da entidade, Arinha Rocha, o objetivo das oficinas é oferecer formação técnica aos participantes e ao mesmo tempo promover espaços de vivências e de sociabilidade entre as pessoas. “A arte humaniza. Nos tornamos indivíduos melhores quando permitimos a manifestação da sensibilidade e da criatividade artísticas, construindo relações humanas mais tolerantes e respeitosas. Além disso, através de trocas culturais que são simbólicas, aprendemos a ser cidadãos melhores, desconstruindo noções de poder e praticando mecanismos de igualdade, liberdade e autonomia”, enfatiza Arinha.
As oficinas artísticas duram seis meses de duração, período em que os participantes recebem conteúdos técnicos específicos em cada modalidade praticada. Nos cursos cênicos, de dança e teatro, os alunos participam de laboratórios de montagem de espetáculos.
Ao final de cada semestre, todos os participantes apresentam espetáculos individuais e coletivos, durante a Mostra da Cidadania. O evento apresenta ao públicos os trabalhos derivados das oficinas, reunindo os pequenos e jovens artistas e seus familiares, além da comunidade em geral.
Mais informações pelo telefone: (45) 3027-1474 ou o email: casadoteatrofoz@hotmail.com
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Foz deve sediar evento internacional de agências de desenvolvimento
Representantes do Fundo Andaluz de Municípios pela Solidariedade Internacional (Famsi) estão em Foz do Iguaçu para negociar a realização do 2º Fórum Mundial de Agências de Desenvolvimento Local. A Itaipu participou da primeira edição do evento, realizada em outubro de 2011, na Espanha, representada pelo assessor do diretor-geral brasileiro, Herlon Goelzer de Almeida. Na ocasião, ele apresentou a proposta ao Famsi, responsável pela organização do Fórum, para a realização do próximo evento em Foz, em 2013. A expectativa é concluir as negociações até sexta-feira (27).
PNUD negocia criação de escritório no PTI
Da esquerda para a direita: Juan Sotuyo, superintendente da Fundação PTI; Herlon de Almeida, assessor do DGB; Giovanni Camilleri, representante do PNUD; e Santiago Gallo, da área de cooperação internacional do PTI.
O projeto Articulação de Redes Territoriais (ART), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), está em negociações com a Itaipu para a instalação de um escritório de representação para a América Latina, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Em operação desde 2005, o ART já contabiliza cerca de 1.200 projetos de cooperação dos mais variados gêneros, como o compartilhamento de tecnologias, técnicas de gestão, ações ambientais e sociais.
Conforme explica o coordenador internacional do ART, Giovanni Camilleri, essa iniciativa distingue-se do tradicional modelo de cooperação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, que pressupõe uma relação doador-receptor. “Buscamos promover parcerias em que as duas partes possam contribuir para o desenvolvimento uma da outra”, afirmou.
O foco do ART, segundo ele, é buscar o desenvolvimento econômico e social a partir dos talentos regionais e não da importação de modelos já utilizados por países ricos. “Também não se trata apenas de uma troca de informações e experiências, mas também de apoio na execução dos projetos”, completou.
Camilleri explicou que são várias as razões para o PNUD ter uma representação dessa iniciativa no Brasil, mas destacou duas. Em primeiro, muitos países do hemisfério Sul reconhecem no Brasil um parceiro com quem podem compartilhar diversos temas de desenvolvimento. “Em segundo, identificamos que a Itaipu tem uma experiência relevante em temas como energia, água e relacionamento binacional”, apontou.
Conforme o assessor da diretoria-geral brasileira da Itaipu, Herlon Goelzer de Almeida, a presença do escritório do ART, caso venha a ser confirmada, beneficiará projetos voltados ao desenvolvimento da região da Tríplice Fronteira. “É um projeto com larga experiência internacional no apoio a projetos de cooperação e que, por isso, têm muito a contribuir para a nossa região”, disse.
Fonte: JIE
O projeto Articulação de Redes Territoriais (ART), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), está em negociações com a Itaipu para a instalação de um escritório de representação para a América Latina, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Em operação desde 2005, o ART já contabiliza cerca de 1.200 projetos de cooperação dos mais variados gêneros, como o compartilhamento de tecnologias, técnicas de gestão, ações ambientais e sociais.
Conforme explica o coordenador internacional do ART, Giovanni Camilleri, essa iniciativa distingue-se do tradicional modelo de cooperação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, que pressupõe uma relação doador-receptor. “Buscamos promover parcerias em que as duas partes possam contribuir para o desenvolvimento uma da outra”, afirmou.
O foco do ART, segundo ele, é buscar o desenvolvimento econômico e social a partir dos talentos regionais e não da importação de modelos já utilizados por países ricos. “Também não se trata apenas de uma troca de informações e experiências, mas também de apoio na execução dos projetos”, completou.
Camilleri explicou que são várias as razões para o PNUD ter uma representação dessa iniciativa no Brasil, mas destacou duas. Em primeiro, muitos países do hemisfério Sul reconhecem no Brasil um parceiro com quem podem compartilhar diversos temas de desenvolvimento. “Em segundo, identificamos que a Itaipu tem uma experiência relevante em temas como energia, água e relacionamento binacional”, apontou.
Conforme o assessor da diretoria-geral brasileira da Itaipu, Herlon Goelzer de Almeida, a presença do escritório do ART, caso venha a ser confirmada, beneficiará projetos voltados ao desenvolvimento da região da Tríplice Fronteira. “É um projeto com larga experiência internacional no apoio a projetos de cooperação e que, por isso, têm muito a contribuir para a nossa região”, disse.
Fonte: JIE
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
IFPR: Inscrições para novatos podem ser feitas até sexta-feira
Os alunos aprovados no Processo Seletivo do Instituto Federal do Paraná (IFPR), no campus de Foz do Iguaçu, para os cursos de Informática, Edificações e Hidrologia podem fazer a inscrição até sexta-feira (27).
Caso os calouros não compareçam à unidade no período estabelecido, serão eliminados. Os novatos foram aprovados no processo seletivo realizado em dezembro.
As aulas iniciam no dia 13 de fevereiro com 800 estudantes.
Documentos
Para efetivar a matrícula, o candidato deve comparecer à sede do IFPR, localizada na Avenida Araucária, 780, Vila A, com original e cópia: Cédula de Identidade (RG); Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Histórico Escolar do Ensino Fundamental.
Os aprovados nas vagas de inclusão racial, social, indígena ou com deficiência, além da documentação, precisam apresentar documentos que comprovem a origem.
Segundo o diretor-geral do Campus de Foz do Iguaçu, Luiz Carlos Eckstein, o objetivo da instituição é suprir a carência de técnicos no mundo do trabalho. Ainda, oferecer uma capacitação profissional aos jovens e às pessoas interessadas em uma nova profissão.
Mais informações pelo telefone (45) 3422-5300 ou pelo (45) 9972-6731
Caso os calouros não compareçam à unidade no período estabelecido, serão eliminados. Os novatos foram aprovados no processo seletivo realizado em dezembro.
As aulas iniciam no dia 13 de fevereiro com 800 estudantes.
Documentos
Para efetivar a matrícula, o candidato deve comparecer à sede do IFPR, localizada na Avenida Araucária, 780, Vila A, com original e cópia: Cédula de Identidade (RG); Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Histórico Escolar do Ensino Fundamental.
Os aprovados nas vagas de inclusão racial, social, indígena ou com deficiência, além da documentação, precisam apresentar documentos que comprovem a origem.
Segundo o diretor-geral do Campus de Foz do Iguaçu, Luiz Carlos Eckstein, o objetivo da instituição é suprir a carência de técnicos no mundo do trabalho. Ainda, oferecer uma capacitação profissional aos jovens e às pessoas interessadas em uma nova profissão.
Mais informações pelo telefone (45) 3422-5300 ou pelo (45) 9972-6731
Governo pretende aprimorar normas de proteção aos consumidores dos serviços bancários
O governo federal está trabalhando para aperfeiçoar a regulação do sistema bancário e aprimorar as normas de proteção aos consumidores dos serviços financeiros. A President explicou que todo banco é obrigado a oferecer gratuitamente um número básico de transações relativas a saques, extratos e cheques.
Em relação aos serviços não gratuitos, acrescentou, uma das medidas adotadas foi a padronização das denominações e siglas dos serviços bancários, além da descrição minuciosa do seu significado, para facilitar a comparação das tarifas cobradas. Segundo a presidenta, o Banco Central mantém na internet os valores que cada instituição cobra pelos serviços.
Em relação aos serviços não gratuitos, acrescentou, uma das medidas adotadas foi a padronização das denominações e siglas dos serviços bancários, além da descrição minuciosa do seu significado, para facilitar a comparação das tarifas cobradas. Segundo a presidenta, o Banco Central mantém na internet os valores que cada instituição cobra pelos serviços.
“Os clientes podem comparar os preços e dispor de base para negociar melhores tarifas com seu banco. Outra importante inovação foi a criação da portabilidade, que determina que um banco tem que enviar os dados cadastrais, do crédito e dos salários a outra instituição, caso seu cliente decida mudar de banco. Isso aumenta o poder de barganha do cliente. E se houver descumprimento das normas, basta entrar em contato com a ouvidoria da instituição ou então acionar a Central de Atendimento do BC, pelo telefone 0800-9792345”, disse a presidenta.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Em uma década, 10 milhões de pessoas saíram da pobreza extrema, mostram dois diferentes estudos
Até pouco tempo muitos brasileiros saíam do Brasil em busca de uma vida "melhor" em países desenvolvidos. Deixavam suas famílias para trabalhar "duro" em países como Estados Unidos, Espanha, Inglaterra e Portugal. A justificativa era a falta de oportunidade de ganhar dinheiro e ter uma boa condição de vida no Brasil. Entretanto, em uma década é possível ver as mudanças. Hoje, o país tem muita oferta de emprego e até falta mão de obra. O resultado é uma população mais feliz, com mais qualidade de vida, com casa própria, com carro e bens de consumo. E o melhor de tudo isso, sem precisar deixar a família, a língua pátrica e, ainda, de forma regular, sem correr o risco de ser deportado, pois não vive clandestinamente.
Leia a matéria publicada nesta segunda-feira, pelo Estadão
Pela primeira vez a classe E, a base da pirâmide social, representa menos de 1% dos 49 milhões de domicílios existentes no País. Isso significa que o número de brasileiros em situação de pobreza extrema teve uma drástica redução nos últimos dez anos, conforme apontam duas pesquisas de consultorias que usaram metodologias distintas.
Em números exatos: 404,9 mil ou 0,8% dos lares são hoje de classe E, segundo os cálculos do estudo IPC-Maps, feito pela IPC Marketing, consultoria especializada em avaliar o potencial de consumo. Em 1998, a classe E reunia 13% dos domicílios, indica o estudo baseado em dados do IBGE.
Marcos Pazzini, responsável pelo estudo, explica que os dados são atualizados segundo um modelo desenvolvido pela consultoria, que leva em conta a pesquisa do Ibope Mídia sobre a distribuição socioeconômica dos domicílios, projeções de crescimento da população e da economia, entre outros indicadores. Os lares são classificados segundo o Critério Brasil, da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep), que leva em conta a posse de bens e o nível de escolaridade do chefe da família.
O Instituto Data Popular, especializado em baixa renda, vai na mesma direção. Em 2001, a classe E era 10% da população (17,3 milhões) e, em 2011, tinha caído para 3,6% ou 7 milhões, segundo o estudo que divide a população pela renda mensal per capita - R$ 79 para a classe E.
"Não dá para dizer que acabaram os pobres, mas diminuíram muito, e a condição social deles melhorou porque tiveram acesso a vários bens de consumo, o que antes era praticamente impossível", afirma Pazzini.
Segundo o sócio diretor do Data Popular, Renato Meirelles, a tendência das pesquisas é a mesma: uma forte redução do contingente de pobres. "Em dez anos, foram 10 milhões de pessoas a menos na classe E", observa, ponderando que a divergência entre a ordem de grandeza dos resultados pode ser decorrente do fato de muitas pessoas da classe E não terem domicílio.
Mobilidade
As participações das classes E e D na estrutura social encolheram por causa da forte migração que houve entre 1998 e 2011. A fatia dos domicílios de classe D caiu quase pela metade no período, de 33,6% para 15,1%. Já os estratos C e B cresceram. Em 1998, 17,8% dos domicílios eram da classe B e, em 2011, representavam 30,6%.
Na classe C, o crescimento foi ainda mais significativo, de 31% em 1998 para 49,3% em 2011, aponta o IPC-Maps. Resultado: quase 80% dos lares brasileiros hoje já são de classe C ou B. "Não dá mais para falar em pirâmide social, com a baixa renda representando a maior parte da população. Agora a estratificação social é como um losango", diz Pazzini. Ele destaca que hoje o porcentual de domicílios mais pobres (0,8%) quase empata com o total de mais ricos (0,5%).
Leia a matéria publicada nesta segunda-feira, pelo Estadão
Pela primeira vez a classe E, a base da pirâmide social, representa menos de 1% dos 49 milhões de domicílios existentes no País. Isso significa que o número de brasileiros em situação de pobreza extrema teve uma drástica redução nos últimos dez anos, conforme apontam duas pesquisas de consultorias que usaram metodologias distintas.
Marcos Pazzini, responsável pelo estudo, explica que os dados são atualizados segundo um modelo desenvolvido pela consultoria, que leva em conta a pesquisa do Ibope Mídia sobre a distribuição socioeconômica dos domicílios, projeções de crescimento da população e da economia, entre outros indicadores. Os lares são classificados segundo o Critério Brasil, da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep), que leva em conta a posse de bens e o nível de escolaridade do chefe da família.
O Instituto Data Popular, especializado em baixa renda, vai na mesma direção. Em 2001, a classe E era 10% da população (17,3 milhões) e, em 2011, tinha caído para 3,6% ou 7 milhões, segundo o estudo que divide a população pela renda mensal per capita - R$ 79 para a classe E.
"Não dá para dizer que acabaram os pobres, mas diminuíram muito, e a condição social deles melhorou porque tiveram acesso a vários bens de consumo, o que antes era praticamente impossível", afirma Pazzini.
Segundo o sócio diretor do Data Popular, Renato Meirelles, a tendência das pesquisas é a mesma: uma forte redução do contingente de pobres. "Em dez anos, foram 10 milhões de pessoas a menos na classe E", observa, ponderando que a divergência entre a ordem de grandeza dos resultados pode ser decorrente do fato de muitas pessoas da classe E não terem domicílio.
Mobilidade
As participações das classes E e D na estrutura social encolheram por causa da forte migração que houve entre 1998 e 2011. A fatia dos domicílios de classe D caiu quase pela metade no período, de 33,6% para 15,1%. Já os estratos C e B cresceram. Em 1998, 17,8% dos domicílios eram da classe B e, em 2011, representavam 30,6%.
Na classe C, o crescimento foi ainda mais significativo, de 31% em 1998 para 49,3% em 2011, aponta o IPC-Maps. Resultado: quase 80% dos lares brasileiros hoje já são de classe C ou B. "Não dá mais para falar em pirâmide social, com a baixa renda representando a maior parte da população. Agora a estratificação social é como um losango", diz Pazzini. Ele destaca que hoje o porcentual de domicílios mais pobres (0,8%) quase empata com o total de mais ricos (0,5%).
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
IFPR abre período de matrículas para novatos nesta segunda-feira (23)
O Instituto Federal do Paraná (IFPR), campus de Foz do Iguaçu, abre nesta segunda-feira (23), o período de matrículas para novatos.
O cronograma – veja quadro abaixo – será dividido de acordo com um dos três cursos técnicos escolhido: informática, edificações e hidrologia. Ao todo serão matriculados 115 estudantes.
Caso os calouros não compareçam à unidade no período estabelecido, serão eliminados. Os novatos foram aprovados no processo seletivo realizado em dezembro.
As aulas iniciam no dia 13 de fevereiro com 800 estudantes, mas a meta para os próximos anos é atender 2,5 mil alunos.
Documentos
Para efetivar a matrícula, o candidato deve comparecer à sede do IFPR, localizada na Avenida Araucária, 780, Vila A, com original e cópia: Cédula de Identidade (RG); Cadastro de Pessoa Física (CPF); Histórico Escolar do Ensino Fundamental - para aprovados nos cursos Técnicos Integrados –; Histórico Escolar do Ensino Médio – para cursos Técnicos Subsequentes -.No caso da não-apresentação dos originais, as cópias devem ser autenticadas.
Os aprovados nas vagas de inclusão racial, social, indígena ou com deficiência, além da documentação, precisam apresentar documentos que comprovem a origem.
Segundo o diretor-geral do Campus de Foz do Iguaçu, Luiz Carlos Eckstein, o objetivo da instituição é suprir a carência de técnicos no mundo do trabalho. Ainda, oferecer uma capacitação profissional aos jovens e às pessoas interessadas em uma nova profissão.
Confira o cronograma de datas e horários
DATA HORÁRIO CURSO
23 Das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30 Informática
24 Das 8h30 às 11h30h e das 13h30 às 17h30 Edificações
25 Das 8h30 às 11h30h e das 13h30 às 17h30 Hidrologia
Os alunos que não conseguirem estar no dia estipulado para seu cursos poderão fazer a matrícula nos dias 26 e 27, no mesmo horário.
Mais informações pelo telefone (45) 3422-5300 ou pelo (45) 9972-6731
O cronograma – veja quadro abaixo – será dividido de acordo com um dos três cursos técnicos escolhido: informática, edificações e hidrologia. Ao todo serão matriculados 115 estudantes.
Caso os calouros não compareçam à unidade no período estabelecido, serão eliminados. Os novatos foram aprovados no processo seletivo realizado em dezembro.
As aulas iniciam no dia 13 de fevereiro com 800 estudantes, mas a meta para os próximos anos é atender 2,5 mil alunos.
Documentos
Para efetivar a matrícula, o candidato deve comparecer à sede do IFPR, localizada na Avenida Araucária, 780, Vila A, com original e cópia: Cédula de Identidade (RG); Cadastro de Pessoa Física (CPF); Histórico Escolar do Ensino Fundamental - para aprovados nos cursos Técnicos Integrados –; Histórico Escolar do Ensino Médio – para cursos Técnicos Subsequentes -.No caso da não-apresentação dos originais, as cópias devem ser autenticadas.
Os aprovados nas vagas de inclusão racial, social, indígena ou com deficiência, além da documentação, precisam apresentar documentos que comprovem a origem.
Segundo o diretor-geral do Campus de Foz do Iguaçu, Luiz Carlos Eckstein, o objetivo da instituição é suprir a carência de técnicos no mundo do trabalho. Ainda, oferecer uma capacitação profissional aos jovens e às pessoas interessadas em uma nova profissão.
Confira o cronograma de datas e horários
DATA HORÁRIO CURSO
23 Das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30 Informática
24 Das 8h30 às 11h30h e das 13h30 às 17h30 Edificações
25 Das 8h30 às 11h30h e das 13h30 às 17h30 Hidrologia
Os alunos que não conseguirem estar no dia estipulado para seu cursos poderão fazer a matrícula nos dias 26 e 27, no mesmo horário.
Mais informações pelo telefone (45) 3422-5300 ou pelo (45) 9972-6731
Governo do PR aumenta em quase cinco vezes gasto com comunicação
O governo do Paraná, comandado por Beto Richa (PSDB), vai gastar neste ano mais de quatro vezes mais na área de comunicação do que em 2011.
O orçamento de 2011 havia sido definido pelo governo anterior, de Roberto Requião (PMDB) e de seu vice Orlando Pessuti (PMDB).
Durante os oito anos em que governou o Estado, Requião cortou as verbas de publicidade para os jornais e rádios locais, medida que chamava de "choque de moralidade".
Neste ano, os gastos da Secretaria de Comunicação Social serão de R$ 52,1 milhões --valor quase cinco vezes maior que o orçamento do ano anterior, de R$ 11,6 milhões.
Cerca de 70% do orçamento da pasta, afirma o governo, deve ser destinado a contratos de publicidade, cuja licitação está em andamento.
Seis agências serão contratadas, ao custo total de R$ 143,5 milhões (valor diluído entre várias secretarias).
O objetivo das peças, segundo o edital de licitação, será "resgatar a confiança da população no governo do Paraná e aumentar a autoestima dos paranaenses em relação a seu Estado", além de "atrair o interesse dos grandes investidores".
O secretário de comunicação do Paraná, Marcelo Cattani, disse, via assessoria de imprensa, que, diferentemente do governo anterior, a atual gestão considera a política de comunicação uma política pública.
"[O governo] tem o dever de dar publicidade, de forma clara, abrangente e objetiva, aos programas que desenvolve, a fim de que as comunidades tenham conhecimento suficiente daquilo que é realizado em seu favor", afirma o governo, no edital para a contratação das agências de publicidade.
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Caderno Poder Folha.com
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1036723-governo-do-pr-aumenta-em-quase-cinco-vezes-gasto-com-comunicacao.shtml
O orçamento de 2011 havia sido definido pelo governo anterior, de Roberto Requião (PMDB) e de seu vice Orlando Pessuti (PMDB).
Durante os oito anos em que governou o Estado, Requião cortou as verbas de publicidade para os jornais e rádios locais, medida que chamava de "choque de moralidade".
Neste ano, os gastos da Secretaria de Comunicação Social serão de R$ 52,1 milhões --valor quase cinco vezes maior que o orçamento do ano anterior, de R$ 11,6 milhões.
Cerca de 70% do orçamento da pasta, afirma o governo, deve ser destinado a contratos de publicidade, cuja licitação está em andamento.
Seis agências serão contratadas, ao custo total de R$ 143,5 milhões (valor diluído entre várias secretarias).
O objetivo das peças, segundo o edital de licitação, será "resgatar a confiança da população no governo do Paraná e aumentar a autoestima dos paranaenses em relação a seu Estado", além de "atrair o interesse dos grandes investidores".
O secretário de comunicação do Paraná, Marcelo Cattani, disse, via assessoria de imprensa, que, diferentemente do governo anterior, a atual gestão considera a política de comunicação uma política pública.
"[O governo] tem o dever de dar publicidade, de forma clara, abrangente e objetiva, aos programas que desenvolve, a fim de que as comunidades tenham conhecimento suficiente daquilo que é realizado em seu favor", afirma o governo, no edital para a contratação das agências de publicidade.
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Caderno Poder Folha.com
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1036723-governo-do-pr-aumenta-em-quase-cinco-vezes-gasto-com-comunicacao.shtml
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Sósia de Aécio na minissérie da Globo? Será?
O texto escrito porEduardo Guimarães, no Blog da Cidadania, faz uma crítica a minissérie estreada na Globo essa semana. Vale a pena ler.
Paulo Ventura (Domingos Montagner) é o presidente da Câmara dos Deputados na nova minissérie da Globo, Brado Retumbante. Quando um acidente aéreo mata o Presidente da República e o vice, o personagem – da faixa etária de Aécio Neves, incrivelmente parecido com ele e mulherengo como o próprio, ainda que idealista e honesto como o Superman – assume a Presidência e passa a combater sem tréguas a corrupção que o antecessor deixou (!).
Acima de tudo, a produção deixa ver um fato até então insuspeito. Apesar de que a imprensa paulista passou a hostilizar o senador tucano por Minas Gerais, coincidentemente após o lançamento do livro Privataria Tucana, a mídia carioca – ou seja, a Globo – deixa ver que pode ter decidido pular fora do barco de José Serra, que, a esta altura, deve estar mordendo os cotovelos de raiva e inveja…
Quanto à estratégia da Globo, é apenas um começo de trabalho visando 2014. Mas ao levar ao ar material publicitário de tal porte em benefício de um político, a emissora da família Marinho escancara que a sua aposta no neto de Tancredo Neves não é pequena nem fortuita. O descaramento de colocar quase um clone dele como político incorruptível, um verdadeiro herói, só se justifica diante de grande esperança em que decole.
Não é a primeira vez que a Globo faz algo assim. Já fez uma novela inteiramente com finalidade política, só que como propaganda negativa. O Salvador da Pátria foi ao ar entre 8 de janeiro e 14 de agosto de 1989, ano da primeira eleição presidencial depois de vinte e um anos de ditadura e quatro de transição para a volta efetiva da democracia. Daquela vez, o protagonista pretendia parodiar o então candidato Lula.
A trama gira em torno de Sassá Mutema (Lima Duarte), um bóia-fria ignorante e ingênuo que se deixa cooptar por… Sindicalistas! Sassá acaba convencido a se candidatar a prefeito e acaba se elegendo. A novela mostra a transformação de um analfabeto em político poderoso, mas ainda um títere usado ao sabor das conveniências. A má notícia é que Lula acabou não sendo eleito, naquele ano, ainda que não se possa culpar (só) a novela por isso.
Brasil em números: PAC 2 – Investimentos para melhorar a infraestrutura do Brasil
O PAC 2 investirá R$955 bilhões entre 2011 e 2014. Até setembro de 2011, haviam seido investidos R$ 143,6 bilhões: R$ 13,2 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 2 bilhões de financiamento ao setor público, R$ 41,4 bilhões das empresas estatais, R$ 25,6 bilhões do setor privado, R$ 5,4 bilhões do Minha Casa, Minha Vida, R$ 55,2 bilhões de outros financiamentos habitacionais, além de outros R$ 700 milhões de contrapartidas estaduais e municipais.
Em 2011, o PAC 2 aumentou em 22% o volume de pagamentos e manteve valores de empenho semelhantes, na comparação com o mesmo período de 2010, ano de melhor desempenho do programa. Em 2010, foram empenhados R$ 23,3 bilhões e pagos R$ 17,7 bilhões. Em 2011, foram empenhados
R$ 22 bilhões e pagos R$ 21,6 bilhões.
Fonte: Destaques
Em 2011, o PAC 2 aumentou em 22% o volume de pagamentos e manteve valores de empenho semelhantes, na comparação com o mesmo período de 2010, ano de melhor desempenho do programa. Em 2010, foram empenhados R$ 23,3 bilhões e pagos R$ 17,7 bilhões. Em 2011, foram empenhados
R$ 22 bilhões e pagos R$ 21,6 bilhões.
Fonte: Destaques
Começa reforma ministerial
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, vai substituir Fernando Haddad no Ministério da Educação. A informação foi dada pela ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas. Para o lugar de Mercadante no Ministério da Ciência e Tecnologia, irá o atual presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antônio Raupp.
Segundo Helena Chagas, tanto o novo ministro quanto Mercadante e Haddad irão participar da reunião ministerial marcada para 23 de janeiro.
Outros nomes devem ser anunciados nos próximos dias.
“A presidenta da República, Dilma Rousseff, agradece o empenho e a dedicação do ministro Haddad à frente de ações que estão transformando a educação brasileira e deseja a ele sucesso em seus projetos futuros. Da mesma forma, ressalta o trabalho de Mercadante e Raupp nas atuais funções, com a convicção de que terão o mesmo desempenho em suas novas missões”, diz a nota divulgada pela Secom.A posse e a transmissão de cargo dos novos ministros serão realizadas no próximo dia 24 de janeiro.
Segundo Helena Chagas, tanto o novo ministro quanto Mercadante e Haddad irão participar da reunião ministerial marcada para 23 de janeiro.
Outros nomes devem ser anunciados nos próximos dias.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Dilma muda regras de concessões de rádio e TV
A presidente Dilma Rousseff assinou nesta segunda-feira (16/1) decreto que altera regras para concessões de rádio e televisão no país. A medida muda principalmente as regras para a licitação, com exigência de garantias financeiras para participar dos leilões. Outra alteração do decreto é que as outorgas de rádio passarão a ser assinadas pelo Ministério das Comunicações. Já as concessões de TV continuarão passando pela presidência.
As mudanças começaram a ser articuladas depois que o ministério recebeu denúncias de pessoas que venceram licitações de concessões sem capacidade financeira para manter emissoras de rádio e TV. Os leilões de novas concessões estavam suspensos desde o ano passado.
A partir de agora, os interessados em obter uma concessão têm que comprovar capacidade técnica e financeira de manter a emissora no ato da inscrição no processo licitatório. Eles terão que enviar dois pareceres independentes que comprovem a capacidade econômica da empresa para executar o serviço. Também será obrigatória a comprovação de origem dos investimentos e a apresentação de balanço patrimonial e contábil, de acordo com o Ministério das Comunicações.
O pagamento da outorga, que antes era parcelado em duas vezes, agora tem que ser feito à vista, de acordo com o decreto. A caução exigida da empresa pode chegar até 10%. Na regra anterior, o valor não passava de 1%. Se o vencedor do leilão não fizer o pagamento, será desclassificado e a concessão será repassada ao segundo colocado no certame. Se a concessão não for aprovada pelo Congresso Nacional, o dinheiro será devolvido, com correção pela taxa Selic.
O decreto também altera questões de conteúdo. Com a mudança, o tempo destinado a programas locais (produzidos no município de outorga) e a produções independentes será utilizado como critério para decidir os vencedores dos leilões. Até agora, essa avaliação levava em conta o tempo destinado a programas jornalísticos, educativos, culturais e informativos. Segundo o Ministério das Comunicações, a nova exigência segue uma diretriz da Constituição, que prevê a valorização de as produções locais e as independentes.
Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a reformulação do processo licitatório visa a tornar as licitações mais transparentes, rápidas e eficientes. "É uma garantia para o Estado que as licitações feitas serão implementadas e virarão emissoras de rádio e televisão, evitando que pessoas entrem [na licitação] simplesmente para especular. Estamos empurrando regras para maior profissionalização dos licitantes. Estamos fazendo mais exigências que vai tornar esse processo mais seguro", disse.
Com as mudanças, o governo pretende retomar os leilões de concessões de emissoras comerciais de rádio e TV e deve lançar em março um planejamento com datas de novas concorrências. O decreto será publicado na edição desta terça-feira (17/1) do Diário Oficial da União. Com informações da Agência Brasil.
Revista Consultor Jurídico, 17 de janeiro de 2012
As mudanças começaram a ser articuladas depois que o ministério recebeu denúncias de pessoas que venceram licitações de concessões sem capacidade financeira para manter emissoras de rádio e TV. Os leilões de novas concessões estavam suspensos desde o ano passado.
A partir de agora, os interessados em obter uma concessão têm que comprovar capacidade técnica e financeira de manter a emissora no ato da inscrição no processo licitatório. Eles terão que enviar dois pareceres independentes que comprovem a capacidade econômica da empresa para executar o serviço. Também será obrigatória a comprovação de origem dos investimentos e a apresentação de balanço patrimonial e contábil, de acordo com o Ministério das Comunicações.
O pagamento da outorga, que antes era parcelado em duas vezes, agora tem que ser feito à vista, de acordo com o decreto. A caução exigida da empresa pode chegar até 10%. Na regra anterior, o valor não passava de 1%. Se o vencedor do leilão não fizer o pagamento, será desclassificado e a concessão será repassada ao segundo colocado no certame. Se a concessão não for aprovada pelo Congresso Nacional, o dinheiro será devolvido, com correção pela taxa Selic.
O decreto também altera questões de conteúdo. Com a mudança, o tempo destinado a programas locais (produzidos no município de outorga) e a produções independentes será utilizado como critério para decidir os vencedores dos leilões. Até agora, essa avaliação levava em conta o tempo destinado a programas jornalísticos, educativos, culturais e informativos. Segundo o Ministério das Comunicações, a nova exigência segue uma diretriz da Constituição, que prevê a valorização de as produções locais e as independentes.
Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a reformulação do processo licitatório visa a tornar as licitações mais transparentes, rápidas e eficientes. "É uma garantia para o Estado que as licitações feitas serão implementadas e virarão emissoras de rádio e televisão, evitando que pessoas entrem [na licitação] simplesmente para especular. Estamos empurrando regras para maior profissionalização dos licitantes. Estamos fazendo mais exigências que vai tornar esse processo mais seguro", disse.
Com as mudanças, o governo pretende retomar os leilões de concessões de emissoras comerciais de rádio e TV e deve lançar em março um planejamento com datas de novas concorrências. O decreto será publicado na edição desta terça-feira (17/1) do Diário Oficial da União. Com informações da Agência Brasil.
Revista Consultor Jurídico, 17 de janeiro de 2012
Quadro do poder
Em tempos de reforma ministerial, indico um link de ótima matéria que trás a participação dos partidos políticos em número de ministérios e, também importante, no controle do orçamento da união.
http://www.seuguara.com.br/2012/01/reforma-ministerial-muito-mais-que-uma.html
Aproveito para anotar uma percepção. Ontem foi publicado decreto que reorganiza as concessões de rádio e TV no Brasil, estabelecendo critérios mais rígidos a fim de evitar a especulação no setor, porém um dos principais sites do país, o UOL, requenta notícia da semana passada sobre a participação do Ministro Paulo Bernardo nas aulas de reciclagem no Detran, e não fala nada sobre a pauta quente do dia.
http://www.seuguara.com.br/2012/01/reforma-ministerial-muito-mais-que-uma.html
Aproveito para anotar uma percepção. Ontem foi publicado decreto que reorganiza as concessões de rádio e TV no Brasil, estabelecendo critérios mais rígidos a fim de evitar a especulação no setor, porém um dos principais sites do país, o UOL, requenta notícia da semana passada sobre a participação do Ministro Paulo Bernardo nas aulas de reciclagem no Detran, e não fala nada sobre a pauta quente do dia.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Perplexidade Mongol
Vamos imaginar que um cientista político da Mongólia resolvesse fazer uma análise da situação política do Brasil em 2011, país que mal conhecia quando se propôs essa inusitada empreitada. Vamos imaginar que entende o português, pelo menos o suficiente para acompanhar o que a imprensa brasileira publicou sobre o assunto nos últimos meses.
Ao avançar na pesquisa, sua primeira reação seria de perplexidade. De um lado, pela diferença entre o que leu em nossos grandes jornais (e viu no noticiário dos principais -veículos de comunicação de massa) e o que compreendeu dos sentimentos da população, a partir das pesquisas de opinião disponíveis. De outro, pela discrepância entre o que diz a imprensa nativa e a internacional a respeito do Brasil.
A segunda seria de incredulidade. Se o que afirmam os analistas de nossos veículos de informação for verdade, como explicar que o governo tenha aprovação popular tão expressiva e que a avaliação externa seja quase unanimemente positiva? É possível que as fontes que consultam – normalmente vinculadas aos partidos de oposição – sejam as únicas que estão certas. Mas não é provável.
Nosso analista mongol ficaria desconfiado. O Brasil que viu nesses jornais é incoerente com aquele que esperaria, como cientista político, ao tomar conhecimento de alguns fatos básicos sobre o País.
Temos no poder um partido que venceu três eleições seguidas (cuja lisura não foi questionada por ninguém), em todas apresentando, com a clareza possível nesses casos, uma proposta de governo. E que cumpriu, no fundamental, o que havia prometido: manter algumas coisas, inovar em outras.
Nem Lula nem Dilma inventaram políticas de última hora, sacaram mágicas da algibeira (como havia acontecido há não muito tempo). Não praticaram uma política de terra arrasada para com seus antecessores ou hostilizaram governadores e prefeitos de outros partidos.
Montaram alianças governativas amplas, tentando preservar o núcleo estratégico da administração, mas admitindo que era necessário, nas condições institucionais vigentes, ceder espaço aos aliados. Excessos, quando constatados, foram punidos (às vezes, de forma mais branda que o recomendado). Não foram eles que criaram o modelo.
É um país onde o governo tem ampla maioria no Congresso e a faz funcionar nos momentos decisivos. (Não escaparia ao mongol que, na última votação relevante do ano, no Senado, a respeito da “desvinculação das receitas da União”, a chamada DRU, o governo venceu pelo placar de 52 a 13. Em sua opinião abalizada, isso seria uma legítima “maioria operativa”.)
Estabilidade institucional, democracia em funcionamento, governo bem avaliado, avanços na solução de problemas sociais crônicos, uma das economias mais protegidas da crise internacional (e que continua a crescer apoiada em forças autóctones). Com tudo isso, qual é o “grande problema” do Brasil? Por que é tão difícil às nossas oposições – na política e na mídia – entender a razão de não termos “indignados”?
Podemos olhar o que aconteceu em 2011 de duas maneiras: pensando no que é chamado, em inglês, big picture – procurando identificar as coisas realmente importantes – ou prestando atenção no vaivém do cotidiano. Que também é relevante, mas de maneira diferente.
As “crises no ministério”, as “denúncias de irregularidades”, as “desavenças na base do governo”, os “atrasos nas obras do PAC”, os “aeroportos lotados”, tudo isso existe, é preocupante e exige remédios. Mas não muda o “quadro geral”, a “visão do conjunto”.
Na política (como sabe o mongol), é preciso ganhar eleições. Quem não consegue pode acreditar que as suas são as melhores ideias do mundo, considerar-se o mais preparado, o mais ético, o mais predestinado, mas não conseguirá mostrá-lo (a menos que seja dispensado de vencê-las, chegando ao poder por outras vias).
Para o PT, as perspectivas melhoraram, com o sucesso de Dilma. É claro que é cedo e que apenas o primeiro ano transcorreu. Mas o partido já pode raciocinar com duas opções de candidatura para 2014. Ambas, se tudo permanecer como está, terão chances reais de vitória. A escolha será política e não pragmática.
Enquanto isso, indefinidas sobre o que querem dizer ao País, divididas em correntes inconciliáveis, sem nomes nacionais (fora os desgastados), o cenário não é bom para as oposições.
Ao concluir seu relatório, nosso amigo mongol chegaria à conclusão de que, a tomar por 2011, o quadro geral da política brasileira aponta, objetivamente, para um longo período de hegemonia do “lulopetismo” (para desconsolo de alguns).
Marcos Coimbra
mcoimbra@br.inter.net
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense e da Carta Capital.
Ao avançar na pesquisa, sua primeira reação seria de perplexidade. De um lado, pela diferença entre o que leu em nossos grandes jornais (e viu no noticiário dos principais -veículos de comunicação de massa) e o que compreendeu dos sentimentos da população, a partir das pesquisas de opinião disponíveis. De outro, pela discrepância entre o que diz a imprensa nativa e a internacional a respeito do Brasil.
A segunda seria de incredulidade. Se o que afirmam os analistas de nossos veículos de informação for verdade, como explicar que o governo tenha aprovação popular tão expressiva e que a avaliação externa seja quase unanimemente positiva? É possível que as fontes que consultam – normalmente vinculadas aos partidos de oposição – sejam as únicas que estão certas. Mas não é provável.
Nosso analista mongol ficaria desconfiado. O Brasil que viu nesses jornais é incoerente com aquele que esperaria, como cientista político, ao tomar conhecimento de alguns fatos básicos sobre o País.
Temos no poder um partido que venceu três eleições seguidas (cuja lisura não foi questionada por ninguém), em todas apresentando, com a clareza possível nesses casos, uma proposta de governo. E que cumpriu, no fundamental, o que havia prometido: manter algumas coisas, inovar em outras.
Nem Lula nem Dilma inventaram políticas de última hora, sacaram mágicas da algibeira (como havia acontecido há não muito tempo). Não praticaram uma política de terra arrasada para com seus antecessores ou hostilizaram governadores e prefeitos de outros partidos.
Montaram alianças governativas amplas, tentando preservar o núcleo estratégico da administração, mas admitindo que era necessário, nas condições institucionais vigentes, ceder espaço aos aliados. Excessos, quando constatados, foram punidos (às vezes, de forma mais branda que o recomendado). Não foram eles que criaram o modelo.
É um país onde o governo tem ampla maioria no Congresso e a faz funcionar nos momentos decisivos. (Não escaparia ao mongol que, na última votação relevante do ano, no Senado, a respeito da “desvinculação das receitas da União”, a chamada DRU, o governo venceu pelo placar de 52 a 13. Em sua opinião abalizada, isso seria uma legítima “maioria operativa”.)
Estabilidade institucional, democracia em funcionamento, governo bem avaliado, avanços na solução de problemas sociais crônicos, uma das economias mais protegidas da crise internacional (e que continua a crescer apoiada em forças autóctones). Com tudo isso, qual é o “grande problema” do Brasil? Por que é tão difícil às nossas oposições – na política e na mídia – entender a razão de não termos “indignados”?
Podemos olhar o que aconteceu em 2011 de duas maneiras: pensando no que é chamado, em inglês, big picture – procurando identificar as coisas realmente importantes – ou prestando atenção no vaivém do cotidiano. Que também é relevante, mas de maneira diferente.
As “crises no ministério”, as “denúncias de irregularidades”, as “desavenças na base do governo”, os “atrasos nas obras do PAC”, os “aeroportos lotados”, tudo isso existe, é preocupante e exige remédios. Mas não muda o “quadro geral”, a “visão do conjunto”.
Na política (como sabe o mongol), é preciso ganhar eleições. Quem não consegue pode acreditar que as suas são as melhores ideias do mundo, considerar-se o mais preparado, o mais ético, o mais predestinado, mas não conseguirá mostrá-lo (a menos que seja dispensado de vencê-las, chegando ao poder por outras vias).
Para o PT, as perspectivas melhoraram, com o sucesso de Dilma. É claro que é cedo e que apenas o primeiro ano transcorreu. Mas o partido já pode raciocinar com duas opções de candidatura para 2014. Ambas, se tudo permanecer como está, terão chances reais de vitória. A escolha será política e não pragmática.
Enquanto isso, indefinidas sobre o que querem dizer ao País, divididas em correntes inconciliáveis, sem nomes nacionais (fora os desgastados), o cenário não é bom para as oposições.
Ao concluir seu relatório, nosso amigo mongol chegaria à conclusão de que, a tomar por 2011, o quadro geral da política brasileira aponta, objetivamente, para um longo período de hegemonia do “lulopetismo” (para desconsolo de alguns).
Marcos Coimbra
mcoimbra@br.inter.net
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense e da Carta Capital.
Novo mínimo colocará R$ 48 bilhões nas mãos da classe C
Segundo o levantamento, a classe C (famílias com renda per capita entre R$ 327 e R$ 1.410, pelos critérios do instituto), será a maior beneficiada pelo aumento, ficando com R$ 48,3 bilhões - valor maior que o PIB (Produto Interno Bruto) da Bolívia e Paraguai, por exemplo.
Taxa de juros é a menor desde 95, diz Anefac
A taxa média de juros cobrada das pessoas físicas nas operações de crédito recuou em dezembro para 6,58% ao mês, segundo pesquisa divulgada na segunda-feira (16) pela Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac). A taxa é a menor da série histórica da entidade, que tem início em 1995. Em novembro, a taxa média ficara em 6,67%.
Das seis linhas de crédito pesquisadas, apenas a taxa do cartão de crédito ficou estável, em 10,69% ao mês. Os juros do cheque especial recuaram de 8,41% em novembro para 8,36% no mês passado.
No empréstimo pessoal, a taxa média recuou de 4,39 ao mês % em novembro para 4,21% em dezembro nos bancos, e de 8,88% para 8,66% em financeiras – ambas também as menores taxas nas modalidades desde 1995.
Para o financiamento de automóveis, a taxa média de juros recuou de 2,20% para 2,18%, enquanto no comércio os juros ficaram em 5,36% em dezembro, ante 5,46% no mês anterior.
Pessoas jurídicas
Para as empresas, a taxa média de juros também recuou, passando de 3,98% ao mês em novembro para 3,87% em dezembro – a menor desde fevereiro de 2011.
Fonte: G1
No empréstimo pessoal, a taxa média recuou de 4,39 ao mês % em novembro para 4,21% em dezembro nos bancos, e de 8,88% para 8,66% em financeiras – ambas também as menores taxas nas modalidades desde 1995.
Para o financiamento de automóveis, a taxa média de juros recuou de 2,20% para 2,18%, enquanto no comércio os juros ficaram em 5,36% em dezembro, ante 5,46% no mês anterior.
Pessoas jurídicas
Para as empresas, a taxa média de juros também recuou, passando de 3,98% ao mês em novembro para 3,87% em dezembro – a menor desde fevereiro de 2011.
Fonte: G1
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Juntos, ProUni e Sisu vão oferecer 300 mil vagas no início de 2012, diz presidenta
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (Prouni) irão ofertar 300 mil vagas no ensino superior no primeiro semestre de 2012, informou nesta segunda-feira (16) a presidenta Dilma Rousseff.
Ao participar do programa semanal de rádio Café com a Presidenta, ela destacou que esses alunos entrarão em instituições de ensino superior a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). E lembrou que, neste mês, o governo federal atingirá a marca de 1 milhão de vagas no ProUni, cujas inscrições ficarão abertas até a próxima quinta-feira (19).
Mais informações em http://blog.planalto.gov.br/juntos-prouni-e-sisu-vao-oferecer-300-mil-vagas-no-inicio-de-2012-diz-presidenta/
Ao participar do programa semanal de rádio Café com a Presidenta, ela destacou que esses alunos entrarão em instituições de ensino superior a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). E lembrou que, neste mês, o governo federal atingirá a marca de 1 milhão de vagas no ProUni, cujas inscrições ficarão abertas até a próxima quinta-feira (19).
“Com o Enem, nós estamos democratizando o acesso ao Ensino Superior. Além de poder escolher entre as 95 instituições públicas do Sisu, com a nota do Enem, o candidato também pode pleitear uma bolsa de estudos do Prouni, o Programa Universidade para Todos, para estudar em uma faculdade particular. Essas bolsas são para estudantes que fizeram o Ensino Médio em escolas públicas, são bolsas integrais ou parciais em 1.321 instituições em todo o país.”Dilma Rousseff lembrou ainda que no passado muitos estudantes não prestavam vestibular em universidades públicas por ausência de recursos para o deslocamento até outros municípios. “Com o Enem, este obstáculo deixa de existir”, garantiu a presidenta, ao lembrar que o exame foi aplicado em 1,6 mil cidades brasileiras, garantindo a participação de 1,7 milhão de candidatos e a aprovação de 108 mil estudantes.
Mais informações em http://blog.planalto.gov.br/juntos-prouni-e-sisu-vao-oferecer-300-mil-vagas-no-inicio-de-2012-diz-presidenta/
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Tesouro capta pela menor taxa da história
O Brasil, por meio do Tesouro Nacional, realizou essa semana a primeira operação em dólares do mercado internacional do ano, com a reabertura do bônus de 10 anos, o Global 2021, e pagou a menor taxa da história (3,449% ao ano), captando US$ 750 milhões. O prêmio da emissão, porém, ficou um pouco superior ao da reabertura anterior do mesmo papel. Em julho de 2011, foram captados US$ 550 milhões com esse bônus, com um "spread" sobre o título americano de 105 pontos básicos. Desta vez, o prêmio foi de 150 pontos. A explicação é que agora os prêmios de risco estão altos para todos os países e os títulos do governo americano estão em patamares muito baixos. Além disso, o Brasil tem conseguido as melhores taxas entre os emergentes Sem depender das captações externas para financiar a dívida - como ocorria no passado - e com as contas fiscais em ordem, o governo brasileiro tem se destacado no segmento de dívida soberana. Ontem, o Tesouro Nacional realizou a primeira operação em dólares do mercado internacional do ano, com a reabertura do bônus de 10 anos, o Global 2021, e pagou a menor taxa da história (3,449% ao ano) para um papel já emitido pelo Tesouro. Mais informações em Tesouro capta pela menor taxa da história |
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Diminui a desigualdade de renda em todas as regiões
Dados de um levantamento do Governo Federal apontam que o índice da distribuição do rendimento
mensal das pessoas de 10 anos ou mais diminuiu de 0,611 para 0,526 entre 2000 e 2010. A maior
queda foi verificada na região Sul, que também apresentou o menor valor para o índice.
Os domicílios com microcomputador mais que triplicaram em 10 anos. Na última década, aumentou o número de domicílios com acesso a bens de consumo durável como televisão, máquina de lavar, microcomputador e automóvel particular.
mensal das pessoas de 10 anos ou mais diminuiu de 0,611 para 0,526 entre 2000 e 2010. A maior
queda foi verificada na região Sul, que também apresentou o menor valor para o índice.
Os domicílios com microcomputador mais que triplicaram em 10 anos. Na última década, aumentou o número de domicílios com acesso a bens de consumo durável como televisão, máquina de lavar, microcomputador e automóvel particular.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Conheça o Brasil em números: Um Brasil mais metropolitano, com mais emprego e menos desigual
A Presidência da República divulgou a segunda edição Destaques em 2011 apresentando as políticas lançadas no período de agosto a outubro e os principais resultados e avanços alcançados nos primeiros meses do governo Dilma Rousseff.
Mais brasileiros nas grandes cidades: Em 2010, 54,7% dos brasileiros ou 104 milhões de pessoas viviam nos 283 municípios com população maior que 100 mil habitantes. Nos 3.914 municípios com população inferior a 20 mil habitantes, viviam 17,1% dos brasileiros ou 32 milhões de pessoas.
93,8% das crianças com até 1 ano são registradas: Entre as crianças menores de 1 ano de idade, 93,8% tinham registro de nascimento. Consideradas as crianças até 2 anos, 97,1% possuíam o registro civil de nascimento. Já entre as crianças com até 10 anos de idade, 98,7% eram registradas. A região Sul possuía a maior cobertura de registro de nascimento até 1 ano (98,1%), seguida pelo Sudeste, com 97,6%. A menor proporção estava na região Norte, com 82,4%. Na região Centro-Oeste, este percentual correspondia a 95,0% e no Nordeste, 91,2%. A população indígena apresentava a menor proporção de registro de nascimento: das crianças até10 anos, apenas 67,8% eram registradas.
Maioria da população é constituída por pretos e pardos: Em 2010, menos pessoas se declararam brancas e mais pessoas se declararam como pretas ou pardas, em comparação com 2000.
Mulheres são responsáveis por 38,7% dos domicílios: Dos 57 milhões de domicílios existentes no Brasil, 61,3% eram chefiados por homens (35 milhões) e 38,7% por mulheres (22 milhões). A maioria dos responsáveis (62,4%) tinha acima de 40 anos de idade.
Domicílios com microcomputador mais que triplicam em 10 anos: Na última década, aumentou o número de domicílios com acesso a bens de consumo durável como televisão, máquina de lavar, microcomputador e automóvel particular.
Mais brasileiros nas grandes cidades: Em 2010, 54,7% dos brasileiros ou 104 milhões de pessoas viviam nos 283 municípios com população maior que 100 mil habitantes. Nos 3.914 municípios com população inferior a 20 mil habitantes, viviam 17,1% dos brasileiros ou 32 milhões de pessoas.
93,8% das crianças com até 1 ano são registradas: Entre as crianças menores de 1 ano de idade, 93,8% tinham registro de nascimento. Consideradas as crianças até 2 anos, 97,1% possuíam o registro civil de nascimento. Já entre as crianças com até 10 anos de idade, 98,7% eram registradas. A região Sul possuía a maior cobertura de registro de nascimento até 1 ano (98,1%), seguida pelo Sudeste, com 97,6%. A menor proporção estava na região Norte, com 82,4%. Na região Centro-Oeste, este percentual correspondia a 95,0% e no Nordeste, 91,2%. A população indígena apresentava a menor proporção de registro de nascimento: das crianças até10 anos, apenas 67,8% eram registradas.
Maioria da população é constituída por pretos e pardos: Em 2010, menos pessoas se declararam brancas e mais pessoas se declararam como pretas ou pardas, em comparação com 2000.
Mulheres são responsáveis por 38,7% dos domicílios: Dos 57 milhões de domicílios existentes no Brasil, 61,3% eram chefiados por homens (35 milhões) e 38,7% por mulheres (22 milhões). A maioria dos responsáveis (62,4%) tinha acima de 40 anos de idade.
Domicílios com microcomputador mais que triplicam em 10 anos: Na última década, aumentou o número de domicílios com acesso a bens de consumo durável como televisão, máquina de lavar, microcomputador e automóvel particular.
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