Banco Central projeta que em 2016 a entrada recursos produtivos vinda de outros países ficará em US$ 60 bilhões
Os recursos vindos de outros países que ingressaram na economia brasileira ao longo do ano passado ficaram abaixo do volume de US$ 97 bilhões registrados em 2014. Ainda assim, na avaliação do Banco Central a cifra continua elevada, acima dos US$ 66 bilhões que haviam sido estimados pelo governo no início do ano passado.
Conforme os dados apresentados, a maior parte do investimento estrangeiro que ingressou no Brasil no ano passado foi direcionado ao setor de serviços. Nesse grupo, os recursos foram destinados principalmente para as empresas de telecomunicações, eletricidade e gás, atividades imobiliárias, instituições financeiras, empresas de saúde e de serviços de tecnologia.
Em terceiro lugar na preferência dos investidores ficaram as empresas do setor agrícola, de exploração de petróleo e extração de minerais.
Para este ano, a autoridade monetária estima que a entrada de recursos produtivos do exterior na economia brasileira ficará em US$ 60 bilhões, em valores a serem distribuídos por vários segmentos.
A maior parte dos investidores estrangeiros que apostam fichas na economia brasileira é da França, Holanda, Japão, Espanha, Estados Unidos, Reino Unido, Coreia do Sul, Canadá, Suíça e também de Luxemburgo e Ilhas Cayman.
Contas externas menos pressionadas
Nos dados apresentados, o Banco Central informou que a conta de transações correntes do balanço de pagamentos do País com o exterior registrou saldo negativo de US$ 58,9 bilhões no ano passado.
Apesar de ainda negativo, o resultado ficou bem inferior ao déficit de US$ 104 bilhões registrados em 2014.
A conta transações correntes registra operações do País com o exterior em moeda estrangeira tais como exportações, importações e operações de serviço, entre as quais a conta de gastos de brasileiros com viagens internacionais.
Para o Banco Central, o déficit menor mostra as contas externas menos pressionadas. Sobre esse tema, Maciel lembrou que o déficit na conta transações correntes foi integralmente financiado pela entrada de US$ 75 bilhões em investimentos estrangeiros.
Reservas internacionais altas
Ao apresentar os dados, o chefe do Departamento Econômico chamou a atenção para o volume das reservas internacionais do País, um importante ativo para enfrentar crises internacionais.
Em dezembro do ano passado esse volume estava em US$ 368,7 bilhões. “Isso vale a pena destacar”, afirmou Maciel.
Fontes: Portal Brasil com informações do Banco Central
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