Presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) colocou o CT brasileiro no topo das instalações esportivas mundiais
Com obras iniciadas em dezembro de 2013, o Centro Paralímpico conta com um terreno de cerca de 100 mil m² (sendo em torno de 65 mil m² de área construída), localizado no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga.
Além de receber a fase final de treinamento dos atletas que competirão no Rio de Janeiro (RJ), o local ficará como legado para as futuras gerações. “Estou muito feliz pelos brasileiros. Isso é o que queremos que todos os governos do mundo reconheçam: que os atletas paralímpicos precisam das melhores instalações”, disse Craven.
“O centro vai mudar a cara do esporte paralímpico no Brasil. Antes de Guadalajara e Londres, a gente nunca imaginou ter um espaço desse de uma forma tão rápida”, acrescentou.
A estrutura, uma das principais da Rede Nacional de Treinamento, conta com 86 alojamentos, capazes de receber entre 280 e 300 pessoas, e áreas para o treinamento de 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.
Outra competição prevista para o local é a edição de 2017 dos Jogos Parapan-Americanos Juvenis. No ano que vem, a delegação brasileira que competirá nos Jogos Paralímpicos do Rio também será beneficiada pela estrutura.
O presidente do IPC também aposta no sucesso da delegação brasileira no Rio de Janeiro. “Vocês têm grandes atletas, muito técnicos e bem treinados. Percebi hoje que o time brasileiro é uma família, e quando você tem a oportunidade de treinar junto 15 modalidades que estarão no Rio ano que vem, você intensifica isso”, explicou, ansioso pela competição em solo carioca.
Fase final
As obras no Centro Paralímpico estão na fase final de construção civil. Para a coordenadora da obra, Mei Ling, o local levará de 30 a 45 dias para ter as obras concluídas, antes de iniciar o recebimento de mobiliário e equipamentos.
Nos últimos meses, foi instalada a pista de atletismo, certificada pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo), e as piscinas (olímpica e semiolímpica) estão em fase de conclusão. Os alojamentos, separados da parte esportiva por uma área ambiental preservada, estão praticamente prontos.
Casa nova
A visita ao complexo contou ainda com uma homenagem do governo de São Paulo aos atletas do estado que foram medalhistas nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em agosto. A delegação paulista contou com 114 representantes no Canadá, sendo que 90 deles foram responsáveis por um total de 171 medalhas.
O multimedalhista Daniel Dias só havia conhecido a obra do centro quando o local ainda estava praticamente vazio. “Entrar na nossa casa hoje foi uma emoção grande, a realização de um sonho. É incrível o momento que o esporte paralímpico está vivendo", elogiou.
Alessandro da Silva, que conquistou duas medalhas de ouro no atletismo em Toronto, também aprovou o novo centro. Ter uma estrutura assim, com academia, parte médica e laboratorial, facilita para que a gente esteja sempre no melhor da performance. Cada vez mais a gente tem que se aproximar da realidade de uma competição e aqui isso vai ser possível”, analisou.
Fonte: Brasil 2016 e Ministério do Esporte
Fonte: Brasil 2016 e Ministério do Esporte
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