terça-feira, 29 de abril de 2014

SINDIJOR declara total apoio à greve dos trabalhadores em educação



O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, por meio da Subseção de Foz do Iguaçu, torna público seu total apoio à greve dos trabalhadores em educação do nosso estado. Desde o dia 23 de abril, professores e funcionários de escolas da rede pública paranaense estão mobilizados por melhores condições de vida.
 
O SINDIJOR enaltece os esforços da categoria para buscar um acordo com o governador Beto Richa. Depois de esgotadas várias ações, tanto de mobilização como de negociação com o governo estadual, os trabalhadores da educação pública do Paraná não tiveram alternativa a não ser entrar em greve. 

Em Foz do Iguaçu, os trabalhadores em educação estão acampados na praça do Mitre. Dia e noite, o movimento tem promovido marchas, passeatas, atos públicos, rodas de conversa, apresentações artísticas, sessões de filmes, além de panfletagens, sempre para esclarecer à comunidade sobre os problemas da categoria. É a classe trabalhadora demonstrando resistência e bravura contra os ataques à educação.


Vale destacar que profissionais de comunicação têm noticiado há anos a luta por melhores condições de trabalho e infraestrutura adequada nas escolas para oferecer uma educação pública de qualidade aos filhos e filhas dos trabalhadores. É uma luta de longa data, mas o Palácio Iguaçu vem ignorando os apelos.

Somente agora, com a greve em andamento, o governador Beto Richa retomou as conversas e apresentou uma proposta. Entretanto representantes de todos os comandos regionais de greve do estado avaliaram a proposição do governo, em reunião com a APP-Sindicato na última quinta-feira (24), como insuficiente. A categoria aguarda uma nova proposta que contemple os principais itens da pauta de greve.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná ressalta as justas reivindicações dos trabalhadores em educação:
  
Cumprimento da Lei do Piso: reajuste de 8,32% para os professores e implementação de 33,33% de hora-atividade;

Reajuste do Salário Mínimo Regional para os Funcionários de Escola: 7,34%;

Pagamento dos direitos salariais atrasados há cerca de dois anos: o governo do Paraná deve R$ 130 milhões em avanços atrasados para os educadores;

Fim do desconto do auxílio-transporte para quem está em licença médica;

Porte das escolas: mais funcionários nas instituições de ensino;

Novo modelo de atendimento à saúde do servidor;

Infraestrutura adequada nas escolas.

Fonte: Assessoria

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