O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, por
meio da Subseção de Foz do Iguaçu, torna público seu total apoio à greve dos
trabalhadores em educação do nosso estado. Desde o dia 23 de abril, professores
e funcionários de escolas da rede pública paranaense estão mobilizados por
melhores condições de vida.
O SINDIJOR enaltece os esforços da categoria para buscar um
acordo com o governador Beto Richa. Depois de esgotadas várias ações, tanto de
mobilização como de negociação com o governo estadual, os trabalhadores da
educação pública do Paraná não tiveram alternativa a não ser entrar em
greve.
Em Foz do Iguaçu, os trabalhadores em educação estão
acampados na praça do Mitre. Dia e noite, o movimento tem promovido marchas,
passeatas, atos públicos, rodas de conversa, apresentações artísticas, sessões
de filmes, além de panfletagens, sempre para esclarecer à comunidade sobre os
problemas da categoria. É a classe trabalhadora demonstrando resistência e
bravura contra os ataques à educação.
Vale destacar que profissionais de comunicação têm noticiado
há anos a luta por melhores condições de trabalho e infraestrutura adequada nas
escolas para oferecer uma educação pública de qualidade aos filhos e filhas dos
trabalhadores. É uma luta de longa data, mas o Palácio Iguaçu vem ignorando os
apelos.
Somente agora, com a greve em andamento, o governador Beto
Richa retomou as conversas e apresentou uma proposta. Entretanto representantes
de todos os comandos regionais de greve do estado avaliaram a proposição do
governo, em reunião com a APP-Sindicato na última quinta-feira (24), como
insuficiente. A categoria aguarda uma nova proposta que contemple os principais
itens da pauta de greve.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná ressalta
as justas reivindicações dos trabalhadores em educação:
Reajuste do Salário Mínimo Regional para os Funcionários de
Escola: 7,34%;
Pagamento dos direitos salariais atrasados há cerca de dois
anos: o governo do Paraná deve R$ 130 milhões em avanços atrasados para os
educadores;
Fim do desconto do auxílio-transporte para quem está em
licença médica;
Porte das escolas: mais funcionários nas instituições de
ensino;
Novo modelo de atendimento à saúde do servidor;
Infraestrutura adequada nas escolas.
Fonte: Assessoria
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