A assinatura do documento integra as atividades alusivas ao Dia Nacional
de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes, lembrado
neste sábado, 18 de maio. Em Foz, as ações começaram nesta sexta,
com uma caminhada da Avenida Brasil até a Praça do Mitre, onde
apresentações culturais encerraram a programação do dia. A marcha reuniu
centenas de jovens.
As instituições signatárias do Plano Operativo Local se comprometeram a realizar três ações imediatas: capacitar os profissionais que atuam nas entidades de assistência a meninos e meninas e, com isso, melhorar o atendimento oferecido nas casas abrigos, no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) e nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas); fortalecer e incentivar a denúncia; e desenvolver ações preventivas nas escolas.
Repactuação
Segundo Sueli Ruiz, coordenadora da PAIR-Mercosul, o Plano Operativo Local foi construído no final de 2012 com a participação de representantes do poder público e instituições ligadas à defesa da infância, mas somente agora as ações começam a sair do papel. “Tivemos mudança dos ‘atores’ do governo municipal, como prefeito e vereadores. Achamos por bem fazer uma repactuação do plano”, explicou.
De acordo com Criviam Paiva de Siqueira, da Assistência da Diretoria Geral Brasileira da Itaipu, a exploração e o abuso cometido contra crianças é um dos piores e mais perversos crimes. Fazendo uma alusão aos 40 anos do estupro e morte da pequena Araceli Cabrera Sanches, cometido em 18 de maio de 1973, quando a menina tinha oito anos, Criviam disse: “Não poderíamos ter escolhidos data mais significativa para reiterarmos este compromisso. Não podemos permitir a existência de outras Aracelis”.
Criviam pediu um minuto de silêncio em memória às crianças vítimas de maus tratos e lembrou que há 10 anos a Itaipu trabalha para reduzir os casos de abuso na região.
Nesse período, por meio do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), a empresa contribuiu para a implantação da Casa Abrigo e do Nucria, além de manter projetos que tiram meninos e meninas da situação de vulnerabilidade social e incentivam o protagonismo juvenil, como o Plugados – Canais Ligados na Cultura, Meninos do Lago e Velejar é Preciso.
“Todos os nossos projetos são desenvolvidos em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e as políticas públicas do governo federal”.
Campanha
Ao assinar o documento, a secretária municipal de Assistência Social, Cláudia Pereira, se comprometeu a trabalhar para colocar em prática todas as exigências do plano.
Uma das primeiras ações será incentivar a denúncia. A partir desta segunda-feira (20), todos os ônibus do transporte coletivo de Foz do Iguaçu e do transporte de empregados da Itaipu, além de vans de turismo, receberão banners da campanha “Criança que sofre violência não fala. Disque 100 e fale por ela”.
Outras ações
Na terça-feira (21), às 19h, haverá uma palestra no Sest/Senat sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Denuncie você também. Disque 100 ou entre em contato com o Nucria pelo telefone (45) 3524-8565.
As instituições signatárias do Plano Operativo Local se comprometeram a realizar três ações imediatas: capacitar os profissionais que atuam nas entidades de assistência a meninos e meninas e, com isso, melhorar o atendimento oferecido nas casas abrigos, no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) e nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas); fortalecer e incentivar a denúncia; e desenvolver ações preventivas nas escolas.
Repactuação
Segundo Sueli Ruiz, coordenadora da PAIR-Mercosul, o Plano Operativo Local foi construído no final de 2012 com a participação de representantes do poder público e instituições ligadas à defesa da infância, mas somente agora as ações começam a sair do papel. “Tivemos mudança dos ‘atores’ do governo municipal, como prefeito e vereadores. Achamos por bem fazer uma repactuação do plano”, explicou.
De acordo com Criviam Paiva de Siqueira, da Assistência da Diretoria Geral Brasileira da Itaipu, a exploração e o abuso cometido contra crianças é um dos piores e mais perversos crimes. Fazendo uma alusão aos 40 anos do estupro e morte da pequena Araceli Cabrera Sanches, cometido em 18 de maio de 1973, quando a menina tinha oito anos, Criviam disse: “Não poderíamos ter escolhidos data mais significativa para reiterarmos este compromisso. Não podemos permitir a existência de outras Aracelis”.
Criviam pediu um minuto de silêncio em memória às crianças vítimas de maus tratos e lembrou que há 10 anos a Itaipu trabalha para reduzir os casos de abuso na região.
Nesse período, por meio do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), a empresa contribuiu para a implantação da Casa Abrigo e do Nucria, além de manter projetos que tiram meninos e meninas da situação de vulnerabilidade social e incentivam o protagonismo juvenil, como o Plugados – Canais Ligados na Cultura, Meninos do Lago e Velejar é Preciso.
“Todos os nossos projetos são desenvolvidos em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e as políticas públicas do governo federal”.
Campanha
Ao assinar o documento, a secretária municipal de Assistência Social, Cláudia Pereira, se comprometeu a trabalhar para colocar em prática todas as exigências do plano.
Uma das primeiras ações será incentivar a denúncia. A partir desta segunda-feira (20), todos os ônibus do transporte coletivo de Foz do Iguaçu e do transporte de empregados da Itaipu, além de vans de turismo, receberão banners da campanha “Criança que sofre violência não fala. Disque 100 e fale por ela”.
Outras ações
Na terça-feira (21), às 19h, haverá uma palestra no Sest/Senat sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Denuncie você também. Disque 100 ou entre em contato com o Nucria pelo telefone (45) 3524-8565.
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