Na entrevista, Gleisi disse que o foco da MP era o escoamento da
produção do país, mas acabou tomando o rumo da discussão dos terminais
portuários o que acabou “trazendo bastante divergência e retardo na
avaliação da matéria”. “Por mais que o governo encaminhe a sua posição,
vai ter gente da base aliada que pense diferente. Nós não temos como
impor. Então é natural que tenha o debate, que tenha a divergência,
aliás, eu acho que isso é política”, ponderou a ministra quando
perguntada por Joice sobre o que faltou no processo de articulação.
Mulheres
Outro tema abordado na entrevista foi sobre as mulheres
que comandam o Brasil. Gleisi elogiou a atuação da presidente Dilma
Rousseff. “A presidenta é muito determinada e trabalha muito para que as
coisas aconteçam em beneficio das pessoas”.
Quando perguntada por Joice sobre como era a rotina “da segunda
mulher mais importante” do país, Gleisi lembrou que no governo federal
há muitas mulheres importantes, como a ministra de Planejamento, Miriam
Belchior, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, a
ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti e Helena Chagas da
Comunicação Social.
Paraná
Sobre o Paraná, a ministra foi perguntada sobre o motivo
de o Estado do Paraná não receber recursos do governo federal. Gleisi
explicou que “falta articulação política e apresentação de projetos. Não
há como o dinheiro sair daqui e dizer: ‘Paraná, por favor, me receba
que eu estou aqui querendo ser investido’”.
Segundo a ministra, o Estado do Paraná é “ensimesmado”, mas que a
União tem projetos para o Paraná. “Várias rodovias têm recursos da
União, temos agora o Porto de Paranaguá, os aeroportos que vão receber
também investimentos. Enfim, eu acho que se tivesse um pouquinho mais de
articulação e projetos teria mais retorno”, ressaltou.
Na entrevista, a ministra disse que o Paraná está perdendo
investimentos diretos de cerca de R$ 2 bilhões, já aprovados pelo Senado
e US$ 350 milhões do BIRD. O governo do Paraná, segundo a ministra,
está impedido de realizar a assinatura, pois o Estado não está de acordo
com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) já que “extrapolou o teto de
pessoal, tanto o Poder Executivo como o Poder Legislativo. Não tem o
que a gente fazer, não adianta o governador, o secretário ou quem quer
que seja dizer que nós estamos impedindo. É um fato”, concluiu a
ministra Gleisi Hoffmann.
Fonnte: Agência de NoticiasPR
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