Um tema polêmico na capacitação dos profissionais de saúde: a legalização das drogas, abordado por quem entende do assunto.
O delegado Orlando Zaccone Filho, responsável pelo controle de presos da Polinter (Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual), do Rio de Janeiro, defendeu nesta quarta-feira, em Foz do Iguaçu, a legalização das drogas como uma forma de reduzir a criminalidade, não só no Brasil como no mundo.
Para um grupo de profissionais de saúde do Brasil, Paraguai e Argentina, o delegado fez a palestra “Legislação e Direitos Humanos Relativas às Drogas e ao Narcotráfico”, que faz parte da “Capacitação em Prevenção à Drogadição”, promovida pelo Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde.
Segundo Zaccone, pelo menos 35% das 450 mil pessoas cumprindo penas em regime fechado foram presas por problemas relacionados às drogas. O País é o quarto no ranking em número de encarcerados, perdendo apenas para Estados Unidos, Rússia e China. “Se continuarmos assim, em breve, seremos o primeiro da lista. Diariamente moradores de ruas são presos como traficantes”, afirmou.
O delegado explicou que legalizar é diferente de liberar o uso das drogas, porque o Estado terá o controle mercadológico, da produção à venda. A venda de maconha, cocaína e outras drogas hoje ilícitas seria feita como a de remédios controlados - o comprador teria que apresentar documentos pessoais.
A palestra foi para profissionais de saúde do Brasil, Paraguai e Argentina.
Na avaliação de Zaccone, embora ainda haja um longo caminho a percorrer antes da legalização, isso deverá acontecer.
O conceito de Zaconne é aprovado pela coordenadora do curso, Sônia Lafoz, da equipe de Saúde Mental do GT-Itaipu Saúde. Segundo ela, quando houver o controle da produção, do uso e da venda, haverá também menos “usuários”.
Fonte: JIE
Não sabia que o zaconi esteve em foz, conheci no rj, em alguns projetos sociais como do movimento funk é cultura, uma grande pessoa o policial mais humano que já conheci.
ResponderExcluirsaudações, danilo georges.