quarta-feira, 6 de abril de 2016

Ministério irá consolidar “cidades inteligentes” em suas políticas públicas

Resultado de imagem para cidades inteligentes no brasilO Ministério das Cidades criará um Grupo de Trabalho, coordenado pela Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos (SNAPU), para consolidar o tema de cidades inteligentes nas políticas públicas do órgão.  A informação foi prestada pela diretora do departamento de Políticas de Acessibilidade e Planejamento Urbano, Ana Paula Bruno, ao apresentar as ações do Ministério no Smart City Business Congress & Expo, que reuniu em Curitiba (PR), representantes de diversos países, CEOs de grandes e pequenas empresas de tecnologia, gestores públicos, empreendedores e especialista em soluções inovadoras para melhorar a qualidade de vida nas cidades.

Foram três dias de debates sobre mobilidade urbana, tecnologia, transporte e iluminação pública. Além de discussões acerca da legislação para uso do solo e parcerias público-privadas (PPPs) até dispositivos de vigilância e sistemas autônomos. Mais de 150 palestrantes debateram o futuro das cidades a partir do uso de tecnologia com cases de soluções para problemas estruturais das cidades. Ana Paula participou do painel sobre Arranjo Produtivo Local (APL). "A proposta é incorporar a abordagem de cidades inteligentes nas políticas públicas já desenvolvidas pelo Ministério das Cidades, de forma a torná-las mais eficientes e contribuir para a solução de problemas históricos das nossas cidades”, explicou.

Resultado de imagem para cidades inteligentes no brasilDos debates sobre o tema, resultou o desafio de encontrar os parceiros, conectá-los em rede, e potencializar suas vocações já que é muito importante explorar as qualidades dos APLs de tecnologia da informação e comunicação. Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no Brasil já existem 31 APLs de tecnologia da informação.

A sociedade tem exigido dos governantes, mais qualidade de vida e transparência na administração pública. Para cumprir essa demanda, o uso da tecnologia é fundamental, por estabelecer uma interação direta e dinâmica com a população, além de proporcionar transparência em tempo real para as ações dos governantes. Este debate pretende apontar algumas das inúmeras oportunidades de negócios no mercado das "smart cities", atual e futuro, cujo impacto pode superar U$ 1 trilhão no mundo.

Resultado de imagem para cidades inteligentes no brasilDurante o evento, os participantes discutiram os instrumentos de gestão e planejamento do uso do solo urbano capazes de mobilizar parte da valorização da propriedade imobiliária resultante da própria intervenção pública e nos investimentos públicos em infraestrutura e serviços urbanos. Ouviram experiências internacionais sobre arquitetura, tecnologia e planejamento das cidades, e as inovações tecnológicas relacionadas a mobilidade urbana, com desafios e oportunidades da inovação disruptiva na área e a necessidade de uma regulação eficiente, do ponto de vista inclusivo e concorrencial, entre outros temas.

Fonte: Assessoria

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