No total, o Ministério da Saúde investirá R$ 100 milhões nos próximos dois anos para o desenvolvimento do estudo
De acordo com . “Com a nossa experiência na vacina contra a dengue, teremos um avanço muito grande , poderemos mais rapidamente trabalharmos numa vacina contra a zika. Nós temos vários tipos de abordagem para a vacina de zika, que já iniciamos aqui, e também estamos trabalhando num soro para neutralizarmos o vírus antes de ele causar o dano na cabeça das crianças”, afirma o diretor do Instituto Butantan, o Prof. Dr. Jorge Kalil.
Por ser produzida com vírus vivos, geneticamente atenuados, a resposta imunológica tende a ser mais forte, mas sem potencial para provocar a doença. Ele destacou ainda a relevância de recursos disponibilizados pelos governos federal e estadual para pesquisa e desenvolvimento da vacina."Nós não só vamos resolver um problema brasileiro, mas um problema mundial porque tanto dengue como zika são reais ameaças à população mundial”, avalia.
Atende critérios ideais
A terceira e última fase de experimentação da vacina em humanos tem como objetivo comprovar definitivamente a eficácia do imunizante para combater a aquisição da dengue. O coordenador dos estudos no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Ésper Kallas, ressalta que a vacina brasileira atende os requisitos ideais.
Além da eficácia, o fato de a vacina ser em dose única (protege dos quatro tipos de vírus da dengue) é uma de suas grande vantagens. É possível ser aplicadas em todas as idades, inclusive em crianças. “Se a gente der uma dose só, é muito mais fácil proteger as pessoas do que, por exemplo, se tivesse ter que dar 3 doses separadas, porque a gente sabe que algumas dessas pessoas acabam não voltando para fazer a vacinação”, diz Kallas.
Fonte:
Blog do Planalto
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