Secretário-geral diz que Brasil se transformou em balizador para outras economias emergentes por gerar crescimento com redução das desigualdades sociais
O Brasil se transformou em um balizador para outras economias emergentes por ser exemplo de país capaz de gerar crescimento com redução das desigualdades sociais. Essa é a opinião do secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurría.
Ele participou nesta terça-feira (3) em Brasília do anúncio do plano de trabalho entre Brasil e OCDE para o biênio 2016-2017, juntamente com os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Fazenda, Joaquim Levy.
Em cerimônia no Palácio do Itamaraty, Gurría destacou a redução da pobreza no Brasil nos últimos anos. “Um período de forte crescimento e estabilidade tirou 25 milhões de pessoas da miséria em apenas uma década. O crescimento manteve-se resistente até mesmo em face da crise financeira global”, comentou.
“Contrariando a tendência da maioria dos países da OCDE, as desigualdades [no Brasil] têm diminuído, embora partindo de níveis elevados. Desde 2003, a renda dos 10% mais pobres aumentou a uma taxa três vezes maior que a dos 10% mais ricos”, acrescentou.
O secretário-geral da OCDE alertou que no atual momento o Brasil depende de indicadores mais positivos das economias chinesa e norte-americana para retomar o crescimento e garantir maiores avanços na redução das desigualdades.
A OCDE é uma organização internacional que promove políticas públicas, da qual fazem parte 34 países. O Brasil integra o grupo de países considerados “parceiros-chave” e do qual fazem parte a China, Índia, Indonésia e África do Sul.
Fonte: Portal Brasil
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