quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Em debate na RPC TV, Gleisi mostra preparo e compromisso para trabalhar pelo Paraná


“Eu quero ser governadora para cuidar do povo paranaense, para cuidar da saúde do Paraná”, disse a candidata. Ela foi contundente na defesa do subsídio do transporte coletivo nas regiões metropolitanas e criticou o governador por “falar macio” com as concessionárias do pedágio e por não cumprir promessas.


No debate realizado pela RPC TV/Rede Globo entre sete candidatos ao governo do estado do Paraná na noite de ontem (30), a candidata à governadora pela coligação “Paraná Olhando Pra Frente”, Gleisi Hoffmann, demonstrou por que é a mais preparada e disposta a trabalhar pelo povo paranaense, sempre em sintonia com os programas e as diretrizes do governo federal.

Ela convidou os eleitores à reflexão sobre a importância de levar as eleições no estado para um segundo turno, a fim de aprofundar o debate que precede à tomada de decisão sobre o futuro do Paraná nos próximos quatro anos. “Eu quero ser governadora para cuidar do povo paranaense, para cuidar da saúde do Paraná. Pra implantar o Mais Médicos Especialistas e acabar com as filas que nós temos hoje na saúde do nosso estado. Também o Exame na Hora Certa. Não é possível as pessoas ficarem nove meses esperando um exame. Muitas das pessoas morrem na fila e não são atendidas”, disse.

Ao se dirigir especialmente para os três milhões de eleitores que votaram nela para o Senado Federal e pedir novamente seu voto, Gleisi Hoffmann se mostrou confiante na reeleição da Presidenta Dilma e lembrou que o bom relacionamento entre as duas esferas de governo contribuem para os avanços e as realizações. “Nós já tivemos muitos investimentos do governo federal no Paraná, mesmo tendo um governador que jogasse contra. Imagina com uma governadora que joga a favor, que conhece os caminhos, sabe e vai buscar os recursos necessários!”, disse.

Propostas estruturantes
A candidata à governadora da coligação “Paraná Olhando Pra Frente” não perdeu nenhuma oportunidade de apresentar propostas de trabalho ao longo do debate entre os candidatos na RPC TV. Ela destacou propostas nos campos da inovação tecnológica, do governo digital, do direito de acesso à informação e da transparência pública, além de investimentos nas áreas de infraestrutura, programas sociais, combate às drogas e segurança pública. Lembrou que, em 2010, o Paraná ocupava a posição de 4º lugar no site contas abertas, como um estado com transparência. Caiu, agora, em 2014, para 15º lugar. Porque não tem serviços de informação ao cidadão.

Quanto ao transporte coletivo  nas regiões metropolitanas, Gleisi disse que vai apoiar os municípios. “No meu governo, nós vamos garantir o subsídio da região metropolitana por lei e não por convênio, como o atual governador faz e fica ameaçando de retirar. E mais do que isso, atrasa o repasse para Curitiba e Região Metropolitana do subsídio. Nós vamos garantir por lei e vamos garantir para a região metropolitana de Curitiba, de Londrina, de Maringá e de Umuarama. Será uma política pública efetiva!”, disse.

No que diz respeito aos investimentos em infraestrutura, Gleisi disse que vai criar o PAC Paraná, com um comitê gestor e um conselho de engenheiros para acompanhar as obras e os seus custos de execução.

Assistência técnica e extensão rural
Gleisi Hoffmann disse que, na área da agricultura, vai priorizar investimentos em assistência técnica e extensão rural. Ela criticou o descaso do atual governo com a Emater e o abandono dos serviços públicos estaduais. “Vamos fazer com que a Emater recupere a sua capacidade, mas também vamos fazer convênio com as nossas cooperativas de assistência técnica e extensão rural, com o Iapar, vamos trazer a Embrapa, as nossas universidades para ajudar o nosso agricultor a melhorar a qualidade da sua produção”, afirmou.

“Se nós temos crédito, se nós temos seguro e nós tivermos assistência técnica, com certeza a produtividade aumenta. E também vamos garantir o sistema trifásico na geração de energia para que o nosso produtor não tenha problema com seus equipamentos. Não tenha que jogar leite fora, por exemplo, porque o seu resfriador ficou sem energia”.

Governo ‘Seprocado’
Gleisi não poupou críticas à má gestão do estado, ao aumento dos impostos, à apropriação dos programas do governo federal e às promessas não cumpridas pelo atual governador, candidato à reeleição. Ela convidou os telespectadores a acessarem o site www.betonaocumpre.com.br e conhecerem todas as propostas que ele fez na eleição de 2010 e que se transformaram promessas não cumpridas.

O governo do estado do Paraná foi o que mais aumentou impostos nesses últimos anos e o que mais subiu arrecadação. “Como que pode subir tantos impostos, em cima inclusive das micro e pequenas empresas, que estão pagando mais e, portanto, não estão gerando tanto emprego como deveria e o estado está nessa situação?”, questionou. “Ele reclama de um empréstimo que demorou para obter no governo federal porque não cumpriu a lei de responsabilidade fiscal e depois não cumpriu a aplicação em saúde. Ele estava seprocado”, argumentou.

Gleisi lembrou que o empréstimo em questão era de 800 milhões, menos de 1% do que ele administrou até agora, mais de 100 bilhões de reais nesses três anos e meio. “Eu gostaria de saber aonde está esse dinheiro. Qual é a obra relevante que o governo do estado fez aqui no Paraná com mais de 100 bilhões que ele administrou até agora?”, disse ela.

Também reafirmou o cumprimento à risca da lei de responsabilidades fiscais. “Vamos equilibrar receitas e despesas. E nós não vamos precisar usar os depósitos judiciais para pagar 13º salário. Aliás, quase que o servidor não recebe o 13º salário de 2013. O governador teve de buscar depósitos judiciais para pagar o 13º salário. Isso tendo aumento de imposto e administrando mais de 100 bilhões de reais do seu orçamento”, completou.

Sobre os pedágios, Gleisi lembrou que o Paraná tem o pedágio mais caro do Brasil. “Ao invés de ele resolver um problema que disse que ia resolver, conversou macio com as concessionárias de pedágio”. “Eu quero dizer que nós vamos fazer esse reequilíbrio econômico e financeiro. Não é uma questão de revogar contratos, mas respeitar contratos e fazer o reequilíbrio. O que nós não vamos fazer é conversar macio com as concessionárias de pedágio”, afirmou.

Investimentos do governo federal
A candidata foi também categórica em apontar que os grandes investimentos que existem no Paraná foram realizados graças aos investimentos do governo federal. Citou as mais de 220 mil casas construída dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, a um custo de R$ 15 bilhões, os 1.100 kits de máquinas agrícolas do PAC Equipamentos, entregues em todos os municípios paranaenses com menos de 50 mil habitantes, os CAPS 24h e os consultórios na rua do programa Crack, É Possível Vencer, que estão dando resultados promissores na parceria entre o governo federal e o município de Curitiba.

 “No 2º turno nós já vamos saber qual é o caminho que o Brasil está optando e, aí, nós vamos poder optar se queremos ter um caminho de construção conjunta ou um caminho do contra”, disse. E se dirigindo aos eleitores, ela convocou: “falo também, aqui, aos eleitores indecisos. E falo também àqueles que querem votar no Beto Richa sem muita convicção, porque esse não foi um bom governo. Governo de muita propaganda, de muita articulação política, de muita pressão. Nós temos que ter um 2º turno para fazer um verdadeiro debate sobre o destino do Paraná’.
  
Fonte: Assessoria

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