A experiência da Rede Proteger na defesa dos direitos à
infância em Foz do Iguaçu pode servir de modelo para outras dezenas de cidades
brasileiras. E ajudar a implementar o Plano Nacional de Convivência Familiar do
Governo Federal.
A apresentação foi feita nesta segunda-feira (19),
durante o Seminário Regional Pró Convivência Familiar e Comunitária da Região
Sul, realizado no Parque Tecnológico Itaipu.
A Rede Proteger reúne a Itaipu Binacional e outras 40
entidades que atuam na garantia do direito infantojuvenil.
Na abertura do Seminário, Claudia Cabral, diretora
executiva da Associação Brasileira Terra dos Homens, destacou que Foz do Iguaçu
tem uma atuação bastante particular e está avançada no que diz respeito ao
cuidado com as crianças. “A Rede Proteger é um modelo a ser seguido, mas há
outros. A experiência desta fronteira serve não apenas para implementar o Plano
Nacional, mas o Plano Mundial de Convivência Familiar, coordenado pela
Organização das Nações Unidas (ONU)”, afirmou .
Até esta terça-feira, mais de 200 do9 Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul debaterão
práticas positivas para incentivar a convivência familiar e comunitária, bem
como articular os atores do Sistema de Garantia de Direitos dos estados da
Região Sul por meio de trocas de experiências sobre a Convivência Familiar e
Comunitária (CFC) servindo de base para o Plano Decenal.
A Itaipu, por meio do Programa de Proteção à Criança e
ao Adolescente (PPCA) apoia o trabalho por entender que a convivência em
família é o melhor modelo para a formação do ser humano. “Precisamos evitar o
abrigamento. O melhor lugar para uma criança e ao lado da família seja ela de
sangue ou adotiva”, disse Maria Emília da AS.GB.
Atividades
No primeiro dia foi apresentado atividades de prática
de atendimento às crianças, adolescentes e famílias, com foco na promoção.
Nesta terça feira (20), as atividades serão voltadas a
proteção da criança, adolescente e família.
Promoção
O evento é promovido pela Associação Brasileira Terra
dos Homens (ABTH) em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
da República (SDH/PR), Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e do
Adolescente (Conanda) e em parceria local com a Fundação Nosso Lar e a Rede
Proteger.
Plano
Nacional
O Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária,
elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, tem
como objetivo formular políticas públicas que assegurem a garantia dos direitos
das crianças e adolescentes. Buscar fortalecer o paradigma da proteção integral
e da preservação dos vínculos familiares e comunitários preconizados pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente. A manutenção dos vínculos familiares e
comunitários – fundamentais para a estruturação das crianças e adolescentes
como sujeitos e cidadãos – está diretamente relacionada ao investimento nas
políticas públicas de atenção à família.
Ele é resultado de um processo participativo de
elaboração conjunta, envolvendo representantes de todos os poderes e esferas de
governo, da sociedade civil organizada e de organismos internacionais.
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