terça-feira, 20 de maio de 2014

Rede Proteger pode ser servir exemplo para o Brasil



A experiência da Rede Proteger na defesa dos direitos à infância em Foz do Iguaçu pode servir de modelo para outras dezenas de cidades brasileiras. E ajudar a implementar o Plano Nacional de Convivência Familiar do Governo Federal. 
 
A apresentação foi feita nesta segunda-feira (19), durante o Seminário Regional Pró Convivência Familiar e Comunitária da Região Sul, realizado no Parque Tecnológico Itaipu.

A Rede Proteger reúne a Itaipu Binacional e outras 40 entidades que atuam na garantia do direito infantojuvenil. 


Na abertura do Seminário, Claudia Cabral, diretora executiva da Associação Brasileira Terra dos Homens, destacou que Foz do Iguaçu tem uma atuação bastante particular e está avançada no que diz respeito ao cuidado com as crianças. “A Rede Proteger é um modelo a ser seguido, mas há outros. A experiência desta fronteira serve não apenas para implementar o Plano Nacional, mas o Plano Mundial de Convivência Familiar, coordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU)”, afirmou .


Até esta terça-feira, mais de 200 do9 Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul debaterão práticas positivas para incentivar a convivência familiar e comunitária, bem como articular os atores do Sistema de Garantia de Direitos dos estados da Região Sul por meio de trocas de experiências sobre a Convivência Familiar e Comunitária (CFC) servindo de base para o Plano Decenal.


A Itaipu, por meio do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA) apoia o trabalho por entender que a convivência em família é o melhor modelo para a formação do ser humano. “Precisamos evitar o abrigamento. O melhor lugar para uma criança e ao lado da família seja ela de sangue ou adotiva”, disse Maria Emília da AS.GB.


Atividades


No primeiro dia foi apresentado atividades de prática de atendimento às crianças, adolescentes e famílias, com foco na promoção.


Nesta terça feira (20), as atividades serão voltadas a proteção da criança, adolescente e família. 


Promoção


O evento é promovido pela Associação Brasileira Terra dos Homens (ABTH) em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e do Adolescente (Conanda) e em parceria local com a Fundação Nosso Lar e a Rede Proteger.


Plano Nacional


O Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, tem como objetivo formular políticas públicas que assegurem a garantia dos direitos das crianças e adolescentes. Buscar fortalecer o paradigma da proteção integral e da preservação dos vínculos familiares e comunitários preconizados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. A manutenção dos vínculos familiares e comunitários – fundamentais para a estruturação das crianças e adolescentes como sujeitos e cidadãos – está diretamente relacionada ao investimento nas políticas públicas de atenção à família.


Ele é resultado de um processo participativo de elaboração conjunta, envolvendo representantes de todos os poderes e esferas de governo, da sociedade civil organizada e de organismos internacionais.

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