quinta-feira, 11 de abril de 2013

Referência: programas sociais de Itaipu podem ser replicados na América Latina

Os programas sociais e ambientais de Itaipu, como o Cultivando Água Boa, o Meninos do Lago e o Programa de Equidade de Gênero poderão ser replicados em outras regiões brasileiras e também em outros países, por meio do trabalho de empresas do setor energético do Brasil e da América Latina.

Representantes visitaram diversos projetos da Itaipu.
       
A ideia surgiu nesta quarta-feira (10), durante visita dos participantes do IV Seminário Internacional Gestão Socialmente Responsável do Setor Energético na América Latina, promovido pelo Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Energética Regional (Bracier). Os representantes puderam conhecer um pouco das ações desenvolvidas pela binacional.
Pela manhã, o grupo visitou o Centro Comunitário da Vila C e Centro de Convivência da Vila C, construído com recurso da Itaipu. À tarde, estiveram no Refúgio Biológico Bela Vista e também no Canal da Piracema, onde puderam conferir o treinamento da Seleção Brasileira de Canoagem. O grupo foi acompanhado por Márcio Bortolini, da Assessoria da Diretoria Geral.
     
"Coração bom"
      
Amilkar Jaldin, da Cooperativa Rural de Eletrificacion (CRE), de Santa Cruz, na Bolívia, disse ter ficado surpreso com o trabalho desenvolvido pela Itaipu na Vila C. “Fiquei impressionado. Dificilmente uma empresa se preocupa com os trabalhadores depois do fim do contrato. É preciso ter um bom coração”, disse. Segundo Jaldin, em Santa Cruz, as ações são diferentes. “Procuramos cuidar para manter uma tarifa baixa e assim, beneficiar a população. Mas quem sabe, agora, possamos adotar novas práticas”.



De acordo com Ana Luiza Gonçalves, da Distribuidora da Eletrobras no Piauí, o trabalho desenvolvido por Itaipu é gigantesco, como a própria Usina. “Nossas ações são em menor escala, mas sabemos que se nossa matéria-prima vem da natureza, devemos compensar a comunidade de alguma forma”. E completou: “O cuidado de Itaipu com as nascentes é impressionante. Com certeza vamos replicar na nossa região”.
      
Mulheres
      
Maria Guadalupe Gimenez, da Distribuidora Eletrobras no Amazonas, levará a experiência de Itaipu no cuidado com as mulheres vítimas de violência. Para ela, o Programa de Incentivo à Equidade de Gênero da Itaipu deve ser replicado em todas as empresas do país. “Fazemos palestras sobre a Lei Maria da Penha, mas nunca havíamos pensado em ter uma Casa Abrigo para manter as mulheres vítimas de violência”.
      
Segundo Guadalupe, as atividades desenvolvidas no Centro de Convivência da Vila C e o uso dos dejetos dos animais para produção energia são outros exemplos. “No Amazonas temos muitas pocilgas e vacarias. Acabar com os problemas causados pelos dejetos e ainda ajudar a comunidade será muito positivo”.
         
Encontro
        
O seminário organizado pela Bracier reuniu pela primeira vez, desde a Rio+20, em 2012, as empresas do setor energético da América Latina para alinhar as ações e discutir como podem contribuir para que os compromissos da Conferência da Terra sejam cumpridos. Principalmente a meta estabelecida pela ONU de universalizar o acesso aos serviços modernos de energia até 2030, com ênfase nas fontes renováveis e não poluentes.
       
O evento reuniu em Foz, entre os dias 8 e 10, 113 pessoas de diversas empresas do setor energético, como as brasileiras Eletrobras, Petrobras, Cemig, Copel, Eletronuclear, Eletronorte, além de Yacyretá (Argentina-Paraguai), Salto Grande (Argentina-Uruguai), EPM (Colômbia), entre outras.


Fonte: JIE

Nenhum comentário:

Postar um comentário