Novo espaço tem infraestrutura para cursos de profissionalização.
Na nova sede, as mulheres assistidas terão oportunidade de profissionalização. A coordenadora do CRAM, Fátima Dal Magro, explica que o centro oferece atendimento a toda mulher vítima de violência, seja física ou psicológica. “Ouvimos as mulheres e buscamos fortalecê-las por meio de atendimento psicológico e social”. O atendimento é sigiloso.
A obra de 700 metros quadrados custou R$ 1 milhão e foi construído com recursos do governo federal, através da Secretária Nacional de Política para Mulheres. A gestão será feita pelo município. O novo prédio dispõe de
brinquedoteca, atelier, auditório, oficinas de artes e costura. O atendimento é feito por 14 profissionais.
Diversas autoridades participaram da inauguração.
Para a secretária municipal de Ação Social, Cláudia Pereira, a estrutura é ampla e tem condições para cuidar de toda a família. “Enquanto a mulher recebe apoio da assistente social ou participa das oficinas, o filho ficará poderá ficar na brinquedoteca”, diz.
Na opinião do juiz da Vara da Mulher, Ariel Nicolai Dias, o CRAM auxilia e centraliza o trabalho da polícia. “As mulheres não precisam necessariamente denunciar os agressores para receber no local atendimento”.
Conquista
Para Criviam Paiva de Siqueira, da Assistência da Diretoria Geral de Itaipu e conselheira municipal, esta nova sede do CRAM representa uma conquista para as mulheres iguaçuenses. A necessidade de se construir o CRAM em Foz começou a ser discutida há dez anos por um grupo de mulheres e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann que, na época, era diretora financeira executiva de Itaipu.
Criviam representou a Itaipu.
“No novo CRAM, as mulheres terão um lugar adequado, com boa infraestrutura e atendimento ainda mais humanizado para recorrer caso sejam vítimas de violência”.
O CRAM fica na rua Padre Bernardo Plante, 1.250, paralela à Avenida Paraná.
Fonte: JIE
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