Criado há três anos, a experiência do Iptran em
campanhas de conscientização e prevenção de acidentes será compartilhada
com a comissão de Acidentes e Violências do GT Itaipu-Saúde, que reúne
profissionais do Brasil, Paraguai e da Argentina.
“Convidamos o Iptran para apresentar o trabalho
exitoso realizado na capital. Com certeza, as experiências deles poderão
ser aplicadas na nossa região”, disse Luciana Bueno Sartori, gerente do
GT-Saúde.
Uma das principais propostas é trabalhar a educação no
trânsito. Na fronteira, trafegam automóveis de três países, onde os
costumes e as leis são diferentes.
Segundo Christiane Yared, presidente do Iptran, a
experiência do GT-Saúde também vai ajudar o instituto. “Queremos trocar
experiências e, assim, promover um trânsito mais seguro para as futuras
gerações”, disse.
Atualmente, no País, 40 milhões de brasileiros têm
alguma sequela provocada por colisões ou atropelamentos; e de cada dez
leitos dos hospitais, sete estão ocupados com vítimas de acidentes.
“Precisamos mudar a consciência das pessoas no mundo. O ser humano não
pode virar número em um relatório”, reforçou Christiane.
Grupo reunido para discutir ações para melhorar o trânsito na tríplice fronteira.
Motorista-cegonha
Uma das ações desenvolvidas no Iptran que pode ser
aplicada na região é a Motorista Cegonha, que empresta cadeirinhas ou
bebê-conforto para famílias de baixa renda. Os equipamentos são entregue
aos pais já na maternidade.
Em média, uma cadeirinha custa R$ 350, valor que
dificulta a compra por muitas famílias de baixa renda – que, sem opções,
arriscam a segurança da criança no automóvel ao carregá-la no colo.
Além da doação, o projeto visa sensibilizar e
conscientizar casais gestantes, desde a saída da maternidade, sobre a
importância do uso de equipamentos de segurança específicos
(bebê-conforto, cadeirinha e Booster) para crianças até sete anos, idade
na qual já é permitido o uso do cinto de segurança convencional.
Outra proposta é transformar infratores em educadores.
O Iptran acolhe o motorista infrator para participar de palestras
educativas. Muitos passam a ser educadores de trânsito seguro em suas
comunidades. “Tivemos casos de motoristas que venderam o carro por
chegar a conclusão de que não conseguiriam deixar de beber”, relatou
Christiane.
Fonte: JIE
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