sexta-feira, 26 de abril de 2013

Instituto Paz no Trânsito é o novo parceiro do GT Itaipu-Saúde

O Instituto Paz no Trânsito (Iptran), de Curitiba, é o novo parceiro do Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT Itaipu-Saúde) na luta para reduzir o número acidentes na Tríplice Fronteira. O anúncio foi feito terça-feira (23), durante a reunião do grupo, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI)
    
Criado há três anos, a experiência do Iptran em campanhas de conscientização e prevenção de acidentes será compartilhada com a comissão de Acidentes e Violências do GT Itaipu-Saúde, que reúne profissionais do Brasil, Paraguai e da Argentina.
   
“Convidamos o Iptran para apresentar o trabalho exitoso realizado na capital. Com certeza, as experiências deles poderão ser aplicadas na nossa região”, disse Luciana Bueno Sartori, gerente do GT-Saúde.
    
   
Uma das principais propostas é trabalhar a educação no trânsito. Na fronteira, trafegam automóveis de três países, onde os costumes e as leis são diferentes.
   
Segundo Christiane Yared, presidente do Iptran, a experiência do GT-Saúde também vai ajudar o instituto. “Queremos trocar experiências e, assim, promover um trânsito mais seguro para as futuras gerações”, disse.
   
Atualmente, no País, 40 milhões de brasileiros têm alguma sequela provocada por colisões ou atropelamentos; e de cada dez leitos dos hospitais, sete estão ocupados com vítimas de acidentes. “Precisamos mudar a consciência das pessoas no mundo. O ser humano não pode virar número em um relatório”, reforçou Christiane.
    
Grupo reunido para discutir ações para melhorar o trânsito na tríplice fronteira. 
   
Motorista-cegonha
  
Uma das ações desenvolvidas no Iptran que pode ser aplicada na região é a Motorista Cegonha, que empresta cadeirinhas ou bebê-conforto para famílias de baixa renda. Os equipamentos são entregue aos pais já na maternidade.
    
Em média, uma cadeirinha custa R$ 350, valor que dificulta a compra por muitas famílias de baixa renda – que, sem opções, arriscam a segurança da criança no automóvel ao carregá-la no colo.
    
Além da doação, o projeto visa sensibilizar e conscientizar casais gestantes, desde a saída da maternidade, sobre a importância do uso de equipamentos de segurança específicos (bebê-conforto, cadeirinha e Booster) para crianças até sete anos, idade na qual já é permitido o uso do cinto de segurança convencional.
   
Outra proposta é transformar infratores em educadores. O Iptran acolhe o motorista infrator para participar de palestras educativas. Muitos passam a ser educadores de trânsito seguro em suas comunidades. “Tivemos casos de motoristas que venderam o carro por chegar a conclusão de que não conseguiriam deixar de beber”, relatou Christiane. 

Fonte: JIE

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