O encontro no PTI resultará em um plano de ação conjunto entre Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela.
Representantes da Comissão Intergovernamental de Controle de Doenças de Transmissão Vetorial do Mercosul trabalham em conjunto, desde segunda-feira (22), no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), para elaborar um plano de ação com o objetivo de reduzir os casos de dengue e leishmaniose no bloco. O documento deve ser concluído na sexta-feira (26).
O encontro tem o apoio do GT Itaipu-Saúde. Depois seguirá para a aprovação dos Ministros da Saúde do Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela, no dia 15.
Ima Braga, coordenadora da Comissão no Controle da Dengue, explicou que o último plano conjunto foi elaborado em 2007. Agora, a proposta é atualizar e potencializar algumas ações para evitar a letalidade. “Ainda registramos muitas mortes por Dengue nas Américas. Nossa meta é reduzir principalmente os casos mais graves da doença”, disse.
Sobre a leishmaniose, entre as ações indicadas estão a capacitação de técnicos que atendem pessoas com a doença e a conscientização sobre a posse responsável de animais.
Segundo Francisco Edilson, da Comissão de Leishmaniose, o problema é maior no Brasil. São registrados, em média, 3,5 mil casos por ano no País, o que representa 80% das pessoas infectadas em toda a América. O vírus é transmitido pelo cachorro e a maior incidência é nas regiões de fronteira. “Precisamos fazer ações conjuntas nessas regiões, pois não é possível controlar a entrada e saída de cães de um país para o outro. Quando os donos cuidam de seus cachorros, eles deixam de transitar livremente”, disse Edilson.
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