O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, participou, na noite dessa terça-feira (18), no Cineteatro dos Barrageiros, da abertura oficial do 22º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e do 20º Workshop da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). O evento começou na segunda-feira (17) e segue até sexta (21), no Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
Segundo Samek, parques tecnológicos, como o PTI, ajudam a atrair universidades e centros de pesquisa, o que estimula o desenvolvimento do conhecimento e da economia local. “Hoje se planta milho por aqui mesmo e se colhe frango temperado, pré-cozido para a exportação. Isso se deve a esta palavra mágica chamada tecnologia”, destacou. E acrescentou: “E a usina continua gerando cada vez mais. Batendo seus recordes de produção de energia”.
O Cineteatro dos Barrageiros ficou cheio para a solenidade de abertura.
Participaram da solenidade cerca de 800 pessoas, entre autoridades, pesquisadores, empreendedores e gestores de incubadoras e parques tecnológicos, entre outros. O tema dos encontros é "Parques e Incubadoras: revelando e integrando novas rotas de desenvolvimento".
A proposta do seminário é definir como o movimento de empreendedorismo e parques tecnológicos podem contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária, que gere e compartilhe riquezas por meio da inovação.
O evento também contou com a presença do secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal Neto; do prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi; do diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto Santos; da presidente da Anprotec, Francilene Garcia; do presidente da Finep, Glauco Arbix; e do diretor do CNPQ, Guilherme Sales Soares de Azevedo Melo.
PTI cumpre sua função
Criado como forma de replicar o conhecimento acumulado durante a construção da maior hidrelétrica do mundo em geração de energia, o PTI vem cumprindo bem essa função, segundo Samek. “Para conseguirmos gerar e inovar decidimos aproveitar o conhecimento instalado na usina. Hoje, colhemos bons resultados”, disse.
Educação
Durante a abertura, as autoridades apresentaram um panorama sobre como esse movimento vem sendo tratado nas três esferas governamentais (nacional, estadual e municipal) e os desafios futuros. Hoje, o empreendedorismo é visto como uma alternativa de carreira aos egressos de cursos de graduação e pós-graduação, que, apoiados por incubadoras de empresas, transformam o conhecimento gerado na academia em produtos e soluções para a sociedade.
Uma das metas é aumentar o número de pesquisadores no setor empresarial. “Para alcançar este objetivo, precisamos investir em educação. Ainda não percebemos o quanto isso é importante para o desenvolvimento”, disse Álvaro Prata, Secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Geração de renda
Atualmente, o sistema brasileiro de parques tecnológicos incubadoras de empresas considerado um dos maiores do mundo. São cerca de 30 parques tecnológicos em operação e 384 incubadoras, que apoiam mais de 3.700 empresas e que empregam cerca de 17 mil pessoas. Essas incubadoras apoiaram outros 2.500 empreendimentos já graduados, que geram aproximadamente 30 mil postos de trabalho. Juntas, empresas graduadas e incubadas faturam cerca de R$ 4,7 bilhões por ano.
O seminário
A primeira edição do Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas aconteceu em 1987. Desde então, o encontro tem servido como propulsor do movimento de empreendedorismo inovador, trazendo para o debate temas fundamentais ao desenvolvimento econômico e social do Brasil e do mundo. No seminário, os participantes estão tendo a oportunidade de conhecer modelos e ações bem-sucedidas implantadas em diversas regiões do País.
Fonte: JIE
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