quarta-feira, 11 de julho de 2012

Itaipu participa do Fórum Nacional para o Enfrentamento ao Racismo

Lideranças e autoridades na área do trabalho e dos direitos humanos participaram, na última terça-feira (3), em Brasília, do Fórum Nacional do Trabalho Decente para o Enfrentamento ao Racismo e Promoção de Igualdade Racial. A colega Criviam Paiva de Siqueira (AS.GB), que faz parte do Comitê de Equidade de Gênero da Itaipu, representou a empresa no evento.
 A secretária de Avaliação de Políticas e Autonomia Econômica das Mulheres, Maria do Carmo Godinho, e a diretora do Escritório da OIT no Brasil, Lais Abramo, conversam durante o Fórum.

O Fórum discutiu os desafios e dificuldades do mercado de trabalho, sobretudo em relação ao racismo. Ao final, foi elaborado um documento elencando ações para garantir melhores condições de trabalho à população negra. O documento será lançado em agosto, pelo Subcomitê de Promoção da Igualdade Racial.

Entre as prioridades listadas no documento estão o fortalecimento da política de crédito para a geração de emprego e renda destinada a empreendedores negros e a promoção do desenvolvimento local para geração de trabalho e renda, em especial para as mulheres negras.

Na abertura do evento, a diretora do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Laís Abramo, disse que a discriminação não é apenas um atentado aos direitos humanos e aos direitos fundamentais no trabalho, mas também representa um grande custo para a sociedade, pois “provoca grande desperdício de recursos, talentos e potencialidades, com efeitos negativos na produtividade e competitividade, gera desigualdades profundas no acesso aos recursos e impede o pleno exercício da cidadania”.

A ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, reafirmou o compromisso do estado em modificar a situação de desigualdades no trabalho. De acordo com Luiza, o país vive uma terceira onda de desenvolvimento. “A primeira se deu dos anos 1980 aos 1990. A segunda até a primeira metade do ano 2000. E a terceira estamos vivendo agora, sob a égide do Estatuto da Igualdade Racial”.

Fonte: JIE

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