A proposta é reduzir o consumo de álcool, tabaco, cocaína, crack e maconha entre os índios. Atualmente, pelo menos 70% desta população é usuária de algum tipo de droga. O projeto é resultado da “Capacitação em Prevenção a Drogadição”, oferecida pelo Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT-Itaipu Saúde).
Adrian Saldias, do Ministério da Saúde da Argentina, durante curso de drogadição.
De acordo com Adrian Saldias, coordenador de saúde indígena do Ministério da Saúde da Argentina, a capacitação foi destinada aos profissionais das unidades de saúde e organizações não-governamentais do Brasil, Paraguai e da Argentina. Dividido em cinco módulos, com aulas uma vez por mês, o treinamento foi concluído nesta quarta-feira (22).
Neste período, médicos, psicólogos e enfermeiros dos três países estudaram a história de cada tipo de entorpecente, riscos, efeitos nocivos a corpo e mente, números do tráfico, métodos de prevenção e tratamento.
Modelo 'importado'
Os psicólogos argentinos Martim Barreto e Gerônimo Pretto usarão as experiências brasileiras na Argentina.
Os psicólogos argentinos Gerônimo Pretto e Martim Barreto usarão as experiências brasileiras no país vizinho. Eles repassarão os conhecimentos debatidos no curso aos 20 funcionários da unidade de atendimento aos usuários em Posadas, capital da Província de Misiones.
Outro exemplo brasileiro a ser utilizado pelos psicólogos é a implantação de um sistema único de informações entre os hospitais psiquiátricos e as casas de recuperação. “Na Argentina não há políticas de saúde mental. Então, vamos replicar o modelo brasileiro na nossa região”, disse Gerônimo.
Fonte: JIE
Nenhum comentário:
Postar um comentário