sexta-feira, 25 de junho de 2010
GT-Itaipu Saúde tem nova coordenação
AI Itaipu
Foto: arquivo
O Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT-Itaipu Saúde) tem nova gestão. Os coordenadores suplentes pelo lado brasileiro e paraguaio respectivamente, Joel de Lima e Luis Román Merelles, deixaram a coordenação do colegiado. O anúncio foi feito durante a reunião comemorativa do sétimo aniversário na terça-feira.
Pelo lado paraguaio, as atividades, a partir de agora, serão coordenadas por Nanci Mujico Ojeda, mas Merelles permanecerá na Equipe Executiva. Pelo Brasil, ainda não foi definido quem substituirá Joel de Lima.
Emocionado, Joel fez um balanço rápido das conquistas do Grupo de Trabalho durante os sete anos. Para o coordenador esta é uma data histórica a ser comemorada. "A partir das nossas discussões mensais conseguimos colaborar para o fortalecimento das políticas públicas do Brasil, Paraguai e da Argentina", pontuou.
Um dos exemplos foi a implantação do Sistema Integrado de Saúde das Fronteiras (SIS-Fronteira). O projeto da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde voltado à integração de ações e serviços de saúde na região fronteiriça do Brasil, foi espelhado no GT-Itaipu Saúde.
Segundo Joel, ele deixa o Grupo para voar um pouco mais alto e colaborar em outra esfera. Ele será candidato a Deputado Estadual, nas próximas eleições. "Comecei atuando na causa da saúde há mais de 10 anos, através do Sindicato dos Eletricitários (Sinefi); há sete, pelo GT-Itaipu Saúde e quem, sabe, em breve, na Assembleia Legislativa", disse. Mesmo se a vitória no pleito eleitoral não se concretizar, Joel não deve voltar à coordenação do colegiado. "Contribuí e aprendi tudo que poderia com este grupo. Agora, preciso de novos desafios", anunciou.
Imunização
Ainda na Equipe Executiva, Merelles afirmou deixar a coordenação com sensação de dever cumprido. "Por intermédio do GT-Itaipu Saúde conseguimos resolver alguns problemas de saúde pública no Paraguai", disse. Um deles é a erradicação da raiva canina e as amplas campanhas de vacinação contra sarampo, rubéola, entre outras doenças. "Continuarei dando o apoio necessário para este grupo, pois, pensa saúde e procura reduzir os problemas na Tríplice Fronteira", salientou.
Integração
Para a diretora de Programas Comunitários de Atencão Primária da Saúde da Província de Misiones, Dora Saldías, embora o Grupo de Trabalho tenha contribuído para melhorar a qualidade de vida dos indígenas, é um exemplo de integração. "Nestas reuniões, técnicos dos três países trocam informações e experiências. O nivelamento de conhecimentos é de extrema importância", afirmou.
Segundo Sônia Lafoz, assessora da Coordenação Nacional de Saúde do Mercado Comum do Sul (Mercosul) do Ministério da Saúde do Brasil, o GT-Itaipu Saúde atua como todos os órgãos e nações deveriam trabalhar: sem fronteiras. É inovador. "Existem outros projetos no âmbito do Mercosul, entretanto é único com essa continuidade e autonomia. Seria interessante levar essa metodologia para outras fronteiras brasileiras".
A médica paraguaia Mirtha Mendoza ratifica a afirmação de Sônia. "O Grupo entende saúde como um direito de todos.
Fonte: Gazeta do Iguaçu
“Metas do governo em 2003 ajudaram o Brasil a superar a crise mundial”, diz ministro
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O ministro, acompanhado por Joel de Lima, foi recebido pelo diretor de A Gazeta, Rogério Bonato Samyra Nassar - Reportagem
Cumprindo agenda em Foz do Iguaçu na última semana, o ministro do Desenvolvimento do governo Lula, Paulo Bernardo, participou de uma reunião do Conselho de Administração da Itaipu Binacional e visitou alguns veículos de comunicação locais, entre os quais A Gazeta do Iguaçu, onde concedeu uma entrevista exclusiva. Paulo Bernardo reconheceu que os programas do governo podem avançar. "Todos os programas do governo podem ser melhorados, seria uma pretensão muito grande achar que estamos fazendo tudo de maneira maravilhosa. Nós estamos fazendo políticas corretas, o que não quer dizer que se for feita uma avaliação, não tenham coisas para melhorar", reconheceu. Mesmo assim, Paulo Bernardo atribui às políticas que vêm sendo implantadas pelo atual governo desde 2004, o efeito mais ameno da crise econômica mundial no Brasil. O ministro começou fazendo uma sucinta retrospectiva do governo Lula. Enumerou algumas das propostas do governo petista feitas no Plano Plurianual, em 2003, como, promover o crescimento econômico de forma sustentável e com inclusão social, criando um mercado de consumo de massa no país. "Nós fizemos questão da retomada dos investimentos em infraestrutura, na parte de políticas sociais e no meio disso tivemos uma crise mundial e, ainda temos, a Europa ainda não resolveu seus problemas. O Brasil passou relativamente ileso porque tomamos medias rápidas, diminuímos impostos e juros, aumentamos os investimentos e, além disso, aquilo que nos propusemos a fazer em 2003 foi o que nos ajudou a resolver", observou. A classe média Paulo Bernardo falou do aumento da população de consumidores no atual governo e atribuiu a este fato o aumento da movimentação sustentável da economia no país. "Trinta milhões de pessoas a mais na chamada classe média, gente consumindo. Quando baixamos o imposto dos produtos da linha branca, as vendas dispararam; as pessoas acharam meio caro, fora do orçamento, mas depois, o povo foi à luta", opinou o ministro, afirmando, ainda, acreditar que o governo Lula foi bem-sucedido em seus dois mandatos. Formalidade Segundo ele, a população com emprego formal quando Lula assumiu era de 24 milhões de pessoas, número que deve subir para 39 milhões no final de 2010. "São 15 milhões de pessoas a mais na formalidade, é uma coisa muito importante, porque significa que as pessoas estão pagando a Previdência e seus impostos, é gente que conseguiu segurança, que está pagando a Previdência e que vai se aposentar no futuro", destacou Paulo Bernardo. Sobre a reforma tributária, o ministro acredita que ela acabaria ou se restringiria com a guerra fiscal, simplificaria o sistema de impostos e diminuiria as alíquotas. Paulo Bernardo reconheceu que a carga tributária para empresas e cidadãos poderia ser menor, e deu um exemplo prático de como essa reforma seria executada, opinando sobre o porquê dela não ter sido aprovada. "A contribuição que as empresas dão para a Previdência hoje é de 20% e mais 2,5% de salário educação; nós iríamos acabar com o salário educação, mesmo sem parar com os investimentos no setor, e reduzir de 20% para 14% a contribuição. Eu acho que essa reforma não foi aprovada por dois motivos: um, porque os governadores querem continuar fazendo guerra fiscal, e o outro, é que ela tornaria muito mais difícil a sonegação. E isso também criou resistência. Gente que hoje consegue dar um ‘jeitinho’ de não pagar, iria ter de pagar. Pagar menos, mas iria ter de pagar", apontou o ministro, afirmando que credita que o Brasil, na próxima década, será a quinta maior economia do mundo. "Isso não é só o Brasil que está dizendo, são várias instituições do mundo inteiro que estão falando. Para tanto, nós temos de nos preparar, investindo na educação, ciências e tecnologia, produzir mais infraestrutura, melhorar os índices sociais do Brasil. O país melhorou muito, mas uma coisa é você concordar que melhorou e outra é você achar que está tudo resolvido, e não está", observou. Eleições 2010 De acordo com Paulo Bernardo, a prioridade do PT nas eleições deste ano são os candidatos ao Senado, e o número de candidatos a deputado no Paraná vem crescendo. "Pelo menos em uns 20 Estados nós teremos candidatos fortes ao Senado. As chapas, tanto para a Câmara dos Deputados, quanto para a Assembleia Legislativa também estarão mais fortes. Aqui mesmo, no Paraná, nós achávamos, no início do ano, que teríamos poucos candidatos a deputado estadual, e já estamos com um número grande. As pessoas estão se animando, eu acho que o quadro da eleição presidencial também acaba influenciando nos Estados", afirmou. Segundo o ministro, a intenção do PT nestas eleições eram alianças com o PDT e o PMDB. "Se o Pessuti se dispuser a apoiar o Osmar Dias, nós ficamos com uma candidatura capaz de ganhar a eleição; se não, nós teremos duas alternativas: ou lançamos um candidato ou apoiamos o Pessuti", concluiu o ministro. Fonte: Gazeta do Iguaçu
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Meninos do Lago chegam à Europa
Integrantes do projeto treinam em Itaipu. Dos canais de Foz do Iguaçu para a Europa.
Quatro atletas do projeto Meninos do Lago, mantido por Itaipu, realizam um sonho desde o último sábado (19): conhecer a Europa, levando o nome do Brasil à terceira Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom, que acontece no fim de semana (dias 26 e 27 dejunho).
Leonardo Lucas Curcel, Felipe Borges da Silva, Fábio Scchena Dias Rodrigues e Pedro Henrique Gonçalves da Silva, integrantes do projeto, estão em La Seu d´Urgell, na Espanha, onde representam o Brasil no campeonato que reúne os melhores canoístas do mundo. Os garotos embarcaram na semana passada, acompanhados pelo técnico Antônio Alves dos Santos.
A Copa do Mundo de Canoagem permite a participação de um barco por categoria. Por isso, apenas os mais bem classificados participam desta competição.
'Meninos do Lago' recebe incentivo permanente de Itaipu, que fornece inclusive equipamentos como barcos.
Sonho francês
Apesar da restrição ao número de atletas, outros integrantes do projeto Meninos do Lago também partirão para a Europa na semana que vem. O destino desta vez será a França, onde será realizado o Campeonato Mundial Júnior de Canoagem Slalom, de 7 a 11 de julho.
Eles embarcam no dia 28 de junho, acompanhados do superintendente da Confederação Brasileira de Canoagem, Argos Gonçalves Dias Rodrigues e do fisioterapeuta Anderson Kirihara, ambos de Foz do Iguaçu.
A competição ocorre na localidade e comuna francesa Foix, na região Médios-Pireneus, para onde também seguirão os quatro adolescentes que já terão concluído sua participação na Copa do Mundo na Espanha. Esta é a primeira vez que o Brasil será representado por uma equipe em todas as modalidades no mundial de canoagem.
Além de Leonardo, Henrique, Fábio e Pedro, o adolescente Rafael Franceschetti Béllio, do projeto Meninos do Lago, também participará do Mundial. O jovem atleta diz que está vivendo um sonho. E reconhece: um sonho proporcionado pela Itaipu, Confederação Brasileira de Canoagem e Federação Paranaense de Canoagem.
Para Argos Rodrigues, a participação de colegas da seleção motiva ainda mais aqueles que vislumbram no esporte uma possibilidade de crescimento intelectual, físico e social.
“Esses atletas da equipe nacional passam a ser ídolos de uma geração ainda muito nova, que começam a se espelhar nas atitudes deles e, assim, conquistar resultados semelhantes ou melhores”, afirmou.
Segundo ele, os treinamentos no Canal Itaipu e o apoio da empresa, por intermédio, do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), foram fundamentais para o Brasil conseguir montar uma boa equipe na modalidade júnior. “Ainda estamos longe dos patamares europeus, mas muito melhor do que há dez anos”, explicou.
Joel de Lima, assistente do DGB de Itaipu, ajuda no transporte dos barcos: objetivo do programa é promover a prática da canoagem como instrumento de redução de risco social dos jovens.
Formando campeões
De acordo com o Joel de Lima, assistente do diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, a participação dessa equipe no Mundial Júnior é de extrema importância para o projeto Meninos do Lago e, principalmente, para Canoagem Slalom brasileira. Esses atletas, possivelmente, disputarão as vagas para os Jogos Olímpicos de 2016.
“Estar no meio dos futuros atletas olímpicos e adversários é o primeiro passo para o Brasil vislumbrar algo a mais do que uma simples representação no Rio de Janeiro”, disse Joel.
O apoio da Itaipu visa os bons resultados esportivos e, ainda, todo o trabalho social incluído nos treinos e nas próprias competições. “Esta participação demonstra que estamos formando campeões, profissionais e ocupando o tempo ocioso destes meninos. E, o mais importante, retirando-os da situação de risco social”, disse.
Fonte: JIE
Paulo Bernardo: obras no aeroporto de Foz ficam prontas antes da Copa de 2014
A reforma e ampliação do aeroporto estão incluídas no Programa de Aceleração do Crescmento (PAC 2). “O valor está definido. Estamos aguardando a finalização do projeto. A edificação deve levar cerca de três anos para ser concluída”, disse. Para Paulo Bernardo, Foz do Iguaçu "precisa de um terminal condizente com a capacidade turística e a importância do município”.
Ainda pensando na Copa de 2014, o ministro afirmou que Foz será contemplada com outras obras de infraestrutura para a época dos jogos. “Esta é uma cidade turística e singular, precisa ser valorizada. Pode até contar com um Centro de Treinamentos”, destacou.
Crescimento
Para o ministro, o crescimento do PIB exigirá investimentos nas cidades. E Foz terá atenção especial.
O ministro Paulo Bernardo participou de uma reunião com empresários na Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi). Ele disse que o Brasil deve crescer "pelo menos 5%" nos próximos anos, o que vai exigir investimentos nas cidades. "E Foz tem nossa atenção especial”, garantiu.
A Itaipu Binacional foi representada na reunião pelo assistente da Diretoria Geral Joel de Lima.
Fonte: JIE