Secretário-geral da comissão, Antonio Prado, defende presença do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas
O secretário-geral adjunto da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), Antonio Prado, avalia que as políticas do Brasil de redução da desigualdade e de combate à pobreza são “referência” para outros países da região. “É muito importante dizer que a própria prática de política econômica e social do Brasil passa a ser uma referência relevante. O combate à pobreza no Brasil foi muito bem sucedido, com políticas bem estruturadas, bem coordenadas e que vêm sendo motivo de exemplo para vários países da região”, diz.
A presidenta Dilma Rousseff se reunirá com Prado neste sábado (27) em Santiago, no Chile, onde realiza visita oficial. Ele é o primeiro brasileiro a ocupar o cargo no organismo criado em 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para estudar e formular propostas de desenvolvimento regional.
O secretário da Cepal afirma que a visita da presidenta brasileira à sede da entidade carrega consigo um simbolismo muito especial. “A presidenta Dilma tem uma formação econômica com influência Cepalina, portanto, nós estamos recebendo em nossa casa uma presidente que é amiga do pensamento histórico estrutural da Cepal. Mas também porque é uma presidente que tem um compromisso profundo com o tema da igualdade, que está no centro da agenda da Cepal”, garante
O economista diz que protagonismo brasileiro se estende às discussões sobre o desenvolvimento sustentável e questões climáticas. “O Brasil tem dado exemplos bastante fortes no sentido de permitir que uma agenda mais ambiciosa de transformações dos problemas internacionais possam encontrar solução”, afirma.
A maior participação brasileira em foros internacionais de discussão também comprova a posição de liderança do país, segundo o dirigente. “O Brasil é a sétima economia mundial, é um país com grande população, que tem grande capacidade e capacidade também de liderança e de influência”, considera.
O tamanho do Brasil no cenário global, de acordo com Prado, coloca o País em condições de assumir uma posição geopolítica relevante fora da América Latina, em organismo como o Conselho de Segurança da ONU.
“[O Brasil] tem um papel a cumprir não somente nos foros regionais, como o Mercosul, a Unasul, a Celac, mas também em organismos extra-regionais como os Brics. [E] fundamentalmente em organismos multilaterais como o Fundo Monetário Internacional, como o Banco Mundial e as próprias Nações Unidas, onde o Brasil há muito tempo vem lutando para fazer parte do Conselho de Segurança”, defende.
Fonte: Blog do Planalto
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