Em quase 61,4% dos casos, foi comprovada a prática de atos relacionados à corrupção; nos últimos 12 anos, foram 5.659 punidos, entre estatutários, comissionados e aposentados
O balanço foi divulgado pela Controladoria-Geral da União (CGU). As expulsões, tecnicamente chamadas de "punições expulsivas", cassações e destituições foram determinadas por causa do descumprimento a regras estabelecidas pela Lei nº 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.
Balanço de 12 anos
Desde 2003, o governo federal já expulsou 5.659 servidores. Desses, 4.729 foram demitidos; 426 tiveram a aposentadoria cassada e 504 foram afastados de suas funções comissionadas. Nos últimos 12 anos, os Estados com número mais elevado de punições foram Rio de Janeiro (980) e São Paulo (600); além do Distrito Federal (705).
Prestação de Contas
Os dados constam do mais recente levantamento realizado pela Controladoria. O relatório de punições expulsivas é publicado mensalmente na Internet, de forma a prestar contas à sociedade sobre a atividade disciplinar exercida no âmbito do Executivo Federal. As informações são consolidadas por meio do Sistema de Correição, que conta com uma unidade em cada ministério e é dirigido pela Corregedoria-Geral da União, vinculada à CGU.
Impedimentos
Os servidores apenados, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), com garantia do direito à ampla defesa e ao contraditório aos envolvidos.
Fonte: Portal Brasil, com informações da CGU
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