Aula inaugural no Cineteatro dos Barrageiros: início de uma jornada de cinco meses.
Daqui a cinco meses, 120 adolescentes entre 16 e 21 anos estarão prontos para começar a atuar em uma empresa do setor turístico de Foz do Iguaçu ou de qualquer parte do País. Começou, nesta segunda-feira (9), a 7ª edição do Projeto Trilha Jovem. A aula inaugural aconteceu no Cineteatro dos Barrageiros e reuniu os novos “trilheiros”, ex-alunos, pais, professores e empresários parceiros.
A primeira aula foi a oportunidade para os adolescentes conhecerem um pouco da dinâmica das atividades e, também, a experiência de ex-participantes do projeto, que já atuam na área.
Novos “trilheiros”, ex-alunos, pais, professores e empresários parceiros compareceram à primeira aula.
As demais aulas acontecerão de segunda a sexta-feira, no contraturno escolar, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Elas serão divididas em três eixos: desenvolvimento humano e sustentável, promoção da excelência em serviço e plano de vida e carreira.
O projeto é mantido pelo Instituto Polo Iguassu, com o apoio da Itaipu, por meio do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), e de 32 empresas parceiras.
Fernanda Fedrigo: "Queremos que os jovens se destaquem".
“Queremos que esses jovens façam a diferença nas empresas onde serão inseridos. Queremos que se destaquem”, afirma a diretora executiva do Instituto Polo Iguassu, Fernanda Fedrigo. “Só assim os empresários continuarão a acreditar no projeto e abrirão as portas para outros adolescentes.”
Talentos
Ex-aluno do Trilha Jovem, Christopher Miranda fala sobre sua experiência no projeto.
Um dos jovens talentos formados pelo Trilha Jovem é Christopher Miranda, de 16 anos, empregado do Complexo Turístico Itaipu (CTI). “Antes do Trilha eu fazia bicos. Hoje, tenho um emprego”, conta. Segundo o adolescente, o projeto é transformador. “São cinco meses muito intensos. Cada aula é como se fosse única. Você aprende não apenas uma profissão, mas também a ser uma pessoa mais preparada para enfrentar o mundo.”
É com o pensamento de aproveitar ao máximo cada lição que Leonardo Henrique Voidelo, de 16 anos, se tornou um dos novos trilheiros. “Sei que aqui vou aprender muito e conhecer pessoas.”
Leonardo e sua mãe, Noemi: expectativa pelo aprendizado e encaminhamento profissional.
A mãe de Leonardo, Noemi Voidelo, é sua maior incentivadora. “Faço tudo que posso para ver meus filhos terem uma profissão”, diz. A família morava em São Paulo, mas há dois meses veio para Foz do Iguaçu, para a filha mais velha poder cursar medicina. “Dou o maior apoio para o Leonardo. Pode ser que ele não siga na carreira de turismo, mas com certeza será um grande aprendizado.”
Tecnologia Social
Desde a sua implantação, o Trilha Jovem já formou mais de 700 adolescentes. E desses, mais de 400 estão trabalhando em hotéis, restaurantes e atrativos turísticos de Foz do Iguaçu.
Em 2014, o Trilha Jovem foi reconhecido pelo Banco do Brasil e pode ser replicado em qualquer cidade ou país. Na sexta-feira (13), o ministro da Juventude do Paraguai, Marcelo Soto Pavón, virá à cidade para conhecer o projeto.
Fonte: JIE
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