quarta-feira, 26 de março de 2014

Jovem Atleta é pré-convocado para o Sul-Americano de Atletismo


Jair arremessando o martelo: primeiro no ranking, ele tem boas chances de representar o Brasil na Colômbia.
  
Um integrante do Projeto Jovens-Atletas – Correndo para o Futuro tem boas chances de representar o Brasil no Campeonato Sul-Americano de Atletismo, em maio, na Colômbia. Jair Pacentchuk Júnior, de 17 anos, é o primeiro no ranking brasileiro no arremesso do martelo e o terceiro da América do Sul.
    
Na última prova, realizada no início do mês em Maringá, ele arremessou 59 metros, dois a frente do segundo e o terceiro colocados.
   
Para conseguir a vaga na Colômbia, Jair precisa ser o melhor em mais uma prova. No dia 10 de abril ele participará, em São Paulo, do Campeonato Brasileiro Interclubes Juvenil. “Estamos confiantes, pois ele está treinando muito. A marca dele deve chegar a 63 metros”, disse o treinador Sérgio Muniz dos Santos (Quick).
   
Atleta e treinador não estão apenas de olho no sul-americano. A dupla quer representar as Américas nos Jogos Olímpicos da Juventude, em agosto, na China. “Dois atletas representarão as Américas nos Jogos Olímpicos. Jair pode ser um deles”, aposta Quick.
  
Feminino
  
Outra aposta é Indiamara de Oliveira. Ela é a terceira no ranking brasileiro nos 100 metros rasos. Para Quick, embora ainda não tenha sido pré-convocada, ela tem grandes chances, pois a cada disputa conquista resultados melhores. Na última seletiva, em Maringá, chegou ao lugar mais alto do pódio nos 100 metros rasos; nos 200 metros, terminou em terceiro.
  
O projeto
   
O Jovens Atletas- Campeões do Futuro treina diariamente 70 adolescentes nas 27 modalidades de atletismo, no Ginásio Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu. O projeto é mantido pela prefeitura e Itaipu, por meio do Programa de Proteção à Criança e do Adolescente (PPCA). A empresa oferece os equipamentos para treino, uniformes e suplemento alimentar, e ainda custeia viagens e o transporte.
   
Para Márcio Bortolini, da Assistência da Diretoria Geral Brasileira (AS.GB), os resultados esportivos do projeto estão cada vez melhores, mas não são os únicos. Desde a implantação, há quatro anos, os adolescentes contabilizam também boas notas na escola e mais afinidade com os amigos e familiares. “Formar atletas é bom, mas melhor ainda é formar cidadãos conscientes”, afirma.

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