quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Problemas comuns das fronteiras serão debatidos em Foz: mais de 600 prefeitos serão convidados

Problemas comuns das regiões de fronteiras como saúde, integração, mobilidade e possíveis soluções serão debatidas, nos dias 29 e 30 de maio em Foz do Iguaçu, durante o Seminário Internacional de Regiões de Fronteira.


O evento, organizado pela Subchefia de Assuntos Federativos (SAF) da Secretária de Relações Institucionais da Presidência da República, com o apoio de Itaipu, reunirá os 588 prefeitos dos municípios brasileiros da faixa de fronteira com os países que formam o Mercado Comum do Sul (Mercosul), bem como os chefes dos executivos das cidades fronteiriças da Argentina, Paraguai, Venezuela e Uruguai. Representantes de vários Ministérios, como o do Planejamento, da Integração Nacional, das Relações Exteriores e Saúde também participarão do encontro.


O seminário é resultado do plano de ação do Foro Consultivo de Municípios, Estados Federados, Províncias e Departamentos do Mercosul (FCCR) definido com a presença de autoridades e gestores públicos, técnicos e especialistas de diversas áreas dos governos nacionais e subnacionais dos países do bloco. O plano foi elaborado em Foz do Iguaçu, em 2012, também com o apoio da Itaipu.


O assessor internacional da SAF, Bruno Sadeck, destacou que, agora, o grande desafio é criar políticas públicas, consórcios intermunicipais fronteiriços e uma legislação específica para as fronteiras com o propósito de resolver problemas comuns nas cidades gêmeas.


Detalhes da programação foram discutidos nesta quinta-feira (13), no Centro Executivo de Itaipu, numa reunião com Bruno Sadeck, os assistentes do diretor-geral da Itaipu, Joel de Lima e Herlon Almeida e representantes do Parque Tecnológico Itaipu (PTI).


Programação


Além de uma abordagem sobre o bloco como um todo, o grande diferencial serão os subgrupos. Os debates serão divididos por regiões. Assim, cada uma apresentará suas demandas. “A realidade de Foz não é a mesma de Guaíra ou São Borja, no Rio Grade do Sul, por exemplo”, defendeu Herlon.

Segundo Joel, são os prefeitos que conhecem os problemas de suas regiões. E são essas demandas que contribuirão para a efetiva construção do bloco. “As decisões não devem vir de cima, porque a integração
começa pelas fronteiras, onde as populações convivem harmoniosamente nas cidades e nos estados. Para Joel, Itaipu apoia essas ações porque também tem, como missão, promover o desenvolvimento regional. “Ao integrarmos os municípios das fronteiras, no nosso caso da triplíce fronteira, ocorrerá naturalmente o desenvolvimento sustentável dos demais municípios e da região”, finalizou.

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