sábado, 5 de outubro de 2013

Campanha contra o tráfico de mulheres é lançada em Foz

Milhares de cartazes e folhetos estão sendo colocados em aeroportos, rodoviárias e portos de trânsito internacional nos quatro países no Mercosul – Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai - para divulgar a Campanha Mercosul Livre do Tráfico de Mulheres. Um guia voltado para servidores públicos que trabalham nas áreas de fronteira também faz parte da campanha.
             
Lançamento da campanha foi feito no Rafain, nesta quinta-feira (3).
      
O lançamento ocorreu na quinta-feira (3) no Rafain Palace Hotel, durante o colóquio Tráfico de Pessoas para Fins de Trabalho Escravo e Direitos Humanos, promovido pelo Ministério Público Federal. A campanha tem o apoio de Itaipu, por meio do Programa de Incentivo à Equidade de Gênero.

           


De acordo com Joel de Lima, as parcerias são importantes para os avanços no combate ao tráfico de mulheres.
       
“Não é possível combater o tráfico de pessoas sozinho, é preciso o envolvimento de toda a comunidade”, diz o assistente do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Joel de Lima. Segundo ele, as parcerias justificam os avanços em relação ao cuidado com as mulheres vítimas de violência. “É isso que a campanha pede”, complementa.

    
Cartaz que será levado aos quatro países do Mercosul.

Cidade Fronteiriça
    
A localização de Foz do Iguaçu em uma tríplice fronteira justificou a escolha da cidade para fazer o lançamento da campanha. “As cidades fronteiriças são as mais favoráveis para este crime, devido ao grande fluxo de pessoas”, explica Aline Yamamoto, a coordenadora do Acesso à Justiça e Garantia de Direitos da Secretaria de Política para Mulheres (SPM), da Presidência da República.
      



De acordo com Aline Yamamoto, o combate deve ser feito ao tráfico externo e interno.

      
Segundo Aline, o tráfico externo é um grande problema, mas há também o tráfico interno. “Daqui saem mulheres para outras regiões do Brasil, sobretudo para o Norte, onde há muitas obras. Elas recebem boas propostas de trabalho e acabam sendo enganadas."
   
Grupo de Trabalho
     
Desde maio, um grupo de trabalho formado por 12 instituições, incluindo a Itaipu e a Polícia Federal, faz um mapeamento da situação da violência e tráfico de mulheres na região. O mapeamento deve ser concluído em dezembro de 2014. O objetivo do grupo é articular ações e criar uma Rede de Proteção Integral à Mulher na Tríplice Fronteira.


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