Jorge Samek ouve do grupo as propostas contidas no plano, entregue nesta quarta-feira (28).
Um grupo de empregados, terceirizados, estagiários e participantes do PIIT entregou à diretoria de Itaipu, nesta quarta-feira (28), no Centro Executivo, um plano com as ações a serem desenvolvidas, a partir de outubro, com o objetivo de auxiliar o Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA) a sensibilizar os empregados para a proteção dos jovens da região. O documento foi recebido pelo diretor-geral brasileiro, Jorge Samek.
O plano foi construído a partir de maio, por meio de oficinas do Projeto Crescendo com Cidadania, coordenadas pela ONG Terra dos Homens. A proposta é informar os adolescentes sobre seus direitos e replicar a necessidade de se adotar um cuidado especial com pessoas dessa faixa etária (até 17 anos).
Participantes do encontro celebram a entrega do plano. Entre eles, o assistente do DGB, Joel de Lima
Para chegar às atividades consideradas prioritárias, foram debatidos todos os tipos de violação dos direitos da infância, como abuso, exploração e pedofilia.
Segundo a coordenadora do PPCA, Gladis Mirtha Baez, o projeto está nascendo a partir dos trabalhadores da Itaipu.
Além da binacional, outras três empresas brasileiras elaboraram um plano de ação: Vale do Rio Doce, Santo Antônio Energia e Eletrobras. Numa segunda fase, o projeto será replicado em várias outras instituições do país.
O projeto
O “Crescendo com Cidadania” é resultado do Compromisso no Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, assinado entre a Itaipu e a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, em 2010. O documento prevê que a empresa cobre dos empregados e das empresas terceirizadas a defesa dos direitos à infância.
Compromisso
Durante a entrega do plano, Samek reafirmou o apoio da empresa. “Um país tão belo quanto o Brasil não pode aceitar a existência de turismo sexual. Nossa meta é garantir que os direitos das crianças sejam respeitados, por isso dependemos de cada um de vocês”, disse ao grupo.
O diretor lembrou que desde 2003 a Itaipu vem trabalhando para minimizar o problema na região. Como exemplo, citou a criação do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) e da Casa Abrigo, para mulheres vítimas de violência.
O assistente do DGB, Joel de Lima, destacou que projetos como esse não podem ser implantados por meio de decretos, mas dependem do envolvimento de cada cidadão. Ou, no caso de uma empresa, de cada colaborador. “Apesar de ocuparem funções diferentes na empresa, os integrantes deste grupo terão a mesma responsabilidade”, afirmou. “Não podemos fechar os olhos e achar que o problema não existe”.
Plano
Entre as ações previstas no documento a inclusão na intranet do link www.empresascontraexploracao.com.br e a logo da campanha nacional; a elaboração de texto com histórico da empresa e missão da Área de Responsabilidade Social sobre o tema; e a produção de materiais de divulgação, como folder, camiseta, cartaz, banner eletrônico e outros; a veiculação de filmes; e a promoção de palestras, cursos e debates sobre os temas relacionados ao direito da criança e do adolescente, entre outras ações.
Empenhados
“Minha função na empresa é cuidar do patrimônio, mas no grupo ajudarei a proteger as crianças, tanto na empresa como na comunidade. Com informações, elas não permitirão ser abusadas ou exploradas”, ressaltou Amadeu de Oliveira Neto, agente da Divisão de Segurança da Central (SEOC.AD).
Fonte: JIE
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