Considerada uma das maiores escritoras e contadoras de histórias infantis do país, Cléo Busatto conversa com as crianças nesta segunda-feira, às 9h30, no Salão do Livro sobre suas obra “O Fio da História”. O livro pede uma educação de paz.
Nesta segunda-feira, as atividades começam logo pela manhã com o coral da Escola Municipal Adele Zanotto Scalco. Às 9h30 e às 14h tem Cléo Busatto. No inicio da tarde também haverá oficina de psicologia com a professora Noeli. Às 16h, apresentação da dupla musical da Escola Municipal Jorge Amado e palestra sobre texto dissertativo com Julieta Mendonça. Às 17 horas a Bancada da Fundação Cultural será responsável por animar o público. E a partir das 19h duas palestras: “A importância da História da Formação da Cidadania com Velocino Fernandes e“Jornalismo Cultural”, com Jorge Anthonio e Silva.
Final de semana cultural
A festa da literatura de Foz do Iguaçu teve um final de semana recheado de atrações. Foram apresentações musicais, teatrais, contação de história, sessões de autógrafos, cafés literários, palestras e oficinas.
Embalado por músicas clássicas, Antônio Torres ensinou o público a gostar de ler e escrever crônicas e contos. “Basta sentir o ritmo. Escreva, escreva e na pausa da música, pontue”, explicou.
Para ele, ensinar a escrever não é pegar na mão, mas despertar o gosto. A responsável por Torres ser hoje uma dos maiores escritores brasileiros foi a professora Tereza do primário na escola rural no Nordeste. “Durante uma aula, ela me pediu para ler em voz alta um trecho do romance ‘Iracema”. Naquele dia descobri o sabor das palavras e não parei mais de ler e escrever”, contou.
No entendimento de Torres, a grande técnica é ler o texto em voz alta. “Leia sempre em voz alta. Ou vai morrer de vergonha ou ouvirá os aplausos”.
Cláudia Furiati e a experiência em Cuba
A jornalista Cláudia Furiati contou a experiência de ter vivido 14 anos meses em Cuba para escrever a obra “ZR: O Rifle que matou Kennedy”. O livro fala sobre o atentado de Dallas, até hoje nunca desvendado. Revela o autor e os executores do assassinato, como e por que a CIA, a contra-revolução cubana e a Mafia fabricaram a operação que matou o presidente norte-americano. “Até hoje a história não foi contestada”, contou. O livro foi lançado em 1993, em celebração aos 30 anos do atentado. Agora, ela prepara uma segunda versão para ser relançada em 2013. “Incluirei um depoimento inédito”, revelou.
Os contatos feitos no país garantiram a ela a oportunidade de conhecer Fidel Castro e assim, escrever sua biografia. “Eram informações secretas, antes de me passarem, Fidel precisava aprovar. Com isso, o conheci”, contou.
O livro Zr: O Rifle que matou Kennedy começou a ser escrito a partir de uma reportagem. Ela foi a Cuba investigar o atentado para uma matéria. Ao chegar lá, conseguiu informações inéditas. Uma lista com o nome dos atiradores. “Com o material inédito nas mãos, resolvi também, a realizar um sonho: escrever um livro”, disse. Durantes os 14 meses, sob proteção do governo cubano, relatou todo o atentado contra o presidente dos Estados Unidos. “Não podia voltar. Tinha informações comprometedoras. Fiquei sob proteção”, disse.
Fotos: Antônio Lopes
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