O Tratado de Itaipu estabelece que a energia produzida por Itaipu será dividida em partes iguais entre Brasil e Paraguai e assegura a cada um dos dois países adquirir, até 2023, a energia não utilizada pelo outro. Como o Paraguai consome apenas 5% da energia gerada, vende o restante de sua parte ao Brasil. O custo adicional a ser pago pelo Brasil, segundo exposição de motivos que acompanha o tratado, será pago com recursos do Tesouro Nacional, sem onerar a tarifa de energia elétrica.
“Penso que o Senado compreende bem as relações internacionais, pois é a Casa responsável por fazer os grandes debates das questões externas. Compreende a importância desse acordo e sabe que é um jogo de ganha-ganha, pois beneficia o Brasil também. Não podemos esquecer que temos 300 mil brasileiros vivendo no Paraguai. É o país estrangeiro com o maior número de brasileiros depois dos Estados Unidos e sabemos que esse acordo vai beneficiar essa população que vive na fronteira”, comentou a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) que é a relatora do projeto.
Segundo a relatora, o aumento do valor dos pagamentos feitos pelo Brasil ao Paraguai não será arcado pelo consumidor brasileiro. “Quem vai pagar é o tesouro brasileiro. Sai de um fundo destinado à equalização de preços da Itaipu e não terá impacto nenhum para o consumidor. Mas é importante dizer que se esse valor fosse dividido pelos consumidores brasileiros daria um impacto de 0,01% na conta de cada um”, afirmou.
Fonte: assessoria
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