As atividades, que começaram na terça-feira (1) e vão até sexta-feira (3), são promovidas pelo Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde. Os encontros ocorrem no centro de treinamento da margem direita.
O treinamento pretende dar ao profissional da saúde uma nova visão sobre a área. Além de atender os pacientes, ele também deve discutir as causas e o modelo mais adequado para tratar doenças comuns nas unidades básicas. “Pode até parecer uma ação simples, mas ainda é muito rara”, afirmou a psicóloga Delba Barros, facilitadora do curso promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) (foto).
No Brasil, por exemplo, os gestores das unidades básicas podem solicitar verbas do Ministério da Saúde para capacitar os trabalhadores da área. Esses facilitadores poderão ser os responsáveis também por captar os recursos.
Atualmente, Brasil, Paraguai e Argentina adotam políticas públicas de educação permanente na área da saúde. Apesar deste avanço, o problema reside na postura de profissionais. Poucos reservam um espaço na agenda para discutir com os colegas a melhor forma de curar, por exemplo, uma meningite ou a dengue. Ou, ainda, ouvir a impressão do usuário sobre o problema, segundo Delba.
Na opinião da psicóloga, a análise da situação local pode ajudar os governos a elaborar programas mais eficazes para evitar a mortalidade e garantir melhor qualidade de vida à população.
A troca de experiências é um passo para este processo de melhoria. Outro é a capacitação dos técnicos de saúde, que atuam diretamente com a população, como a promovida pelo GT Itaipu-Saúde. “Quando existe este debate, os problemas são conhecidos e as soluções aparecem”, finalizou Delba.
Fonte: JIE
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