O material é resultado de um seminário organizado pelo Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT-Itaipu Saúde), no Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
A cartilha, com fotos e desenhos, será publicado pelo GT-Itaipu Saúde, em português e espanhol, e distribuído para os professores de ensino fundamental da Tríplice Fronteira.
Além de dicas para identificar sinais de agressões cometidas contra meninos e meninas, o manual explica o que os docentes devem fazer para iniibir novos casos. Uma delas é denunciar aos Conselhos Tutelares e Vara da Infância e da Juventude.
A pediatra paraguaia Mercedes Maldonado (foto) afirma que, embora não seja possível estipular um número exato de casos de crianças violentadas e agredidas, a quantidade é elevada não apenas no Paraguai, mas também no Brasil e na Argentina. “A violência é oculta. Não há como ter uma cifra exata”.
A médica argentina Celsa Beatriz Gonzalez (foto) complementa: “Mais de 90% dos casos de abusos ocorrem dentro da própria família, por pessoas que a criança ama”.
No entendimento de ambas, esta cartilha ajudará os professores a detectar os sinais de agressões, mesmo quando os machucados estiverem em locais escondidos.
Alguns comportamentos, como mau rendimento escolar, olhar disperso e cabeça baixa são sinais de que a criança pode ter sofrido algum tipo de agressão, seja física ou psicológica. “Reuniremos neste guia o que a de melhor nos três países. Queremos um material simples e fácil de ser interpretado pelas professoras”, explica Mercedes.
Após a publicação da cartilha, os docentes serão treinados a utilizá-la. A expectativa é capacitar os professores da Tríplice Fronteira até o final deste ano.
Fonte: JIE
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