Segundo o assistente do DGB, os Conselhos Municipais reúnem representantes de várias instituições, cujo objetivo é ajudar na administração pública. Com função deliberativa, prevista na Constituição de 1988, os conselhos apresentam ao gestor – no caso, o prefeito –, onde e como deverá ser feito os investimentos em cada área. Em Foz do Iguaçu, há 22 Conselhos, entre eles da Saúde, da Mulher, da Cultura e da Criança e do Adolescente.
Joel destacou que a constituição deu aos brasileiros a responsabilidade e o direito de participar das decisões públicas. Nos colegiados, a população tem direito a voz e voto. Como exemplo, citou o Conselho Municipal da Saúde, do qual foi presidente. “O prefeito só pode desenvolver uma campanha contra a dengue, caso os conselheiros a tenham votado como prioridade. Do contrário, não poderá ser realizada”, disse.
Um dos exemplos citados por Joel foi a instalação do serviço de Oncologia do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em 2002. O então diretor-geral da Itaipu, Euclides Scalco, conseguiu recursos com o Ministro da Saúde, José Serra, para a implantação. Entretanto, como o tema não havia sido discutido no Conselho, o serviço ficou suspenso por dois anos.
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