segunda-feira, 18 de março de 2013

Para socióloga, equidade de gênero deve começar em casa

 Nelton Friedrich fala ao público participante dos dois encontros, em Medianeira, na sexta-feira (15).

Mais de 600 mulheres se reuniram, na sexta-feira (15), na Igreja Matriz, em Medianeira, para o 14º Encontro do Dia Internacional da Mulher e o 3º Encontro Regional de Mulheres da Bacia do Paraná 3 (BP3). Com o tema “O poder da mudança em nossas mãos”, o evento teve o apoio da Itaipu, por meio do Programa de Incentivo à Equidade de Gênero.

Foi uma oportunidade para refletir sobre políticas e ações relativas à autonomia e ao fortalecimento das mulheres. Durante o encontro, o público, que se reúne desde 2005 em conferências para debater o papel da mulher na sociedade atual, participou de atividades culturais, sorteio de brindes, dinâmicas e mesas de debate.

“Só teremos um mundo sem disparidades quando conseguirmos superar as questões de gênero 'homem e mulher'. Precisamos lembrar que em primeiro lugar, somos seres humanos”, afirmou a socióloga Luciana Ferraz, ao apresentar sua palestra “Um novo jeito de ser, sentir e viver as relações de gênero”.

De acordo com Luciana (à direita), só há um meio de chegar a uma sociedade sem discriminação: a educação.

Para Luciana, uma nova sociedade, sem discriminação, ainda está um pouco longe de se tornar realidade. De acordo com ela, só há um meio de chegar a isso: a educação. “Esta educação deve começar dentro de casa, depois nos colégios, igrejas e, por fim, atingir a sociedade como um todo”, disse.

Abertura

A cerimônia de abertura contou com a presença de prefeitos, vereadores e líderes comunitários da região. O diretor de Coordenação da Itaipu, Nelton Friedrich, representou a binacional.

Segundo Friedrich, a empresa tem buscado uma nova forma de viver as relações de gênero, sem discriminação. E o reconhecimento aparece. Exemplos são os prêmios recebidos este mês e a conquista, pela quarta vez consecutiva, do selo do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, da Secretaria de Políticas para as Mulheres-SPM/PR.

De acordo com o diretor, assim como a Itaipu busca a equidade de gênero no seu quadro funcional, atua para levar o debate fora da empresa. “Esse evento é um exemplo. Um local onde as mulheres têm espaço de lazer, mas também de reflexão e de expor suas opiniões”.

Pioneira

A voluntária da Pastoral da Criança, Celeste Tavares, de 64 anos, é uma das pioneiras do encontro. Ela ajuda a organizar o evento desde a primeira edição, há oito ano. De acordo com Celeste, a mulher precisa ser atuante. Lutar pelo que sonha. Entretanto, para isso, precisa aprender. “Cada vez que participo desses eventos faço novas amigas, conheço outras realidades e saio mais animada para continuar lutando”, disse.

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