quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Usuários ajudarão a medir a qualidade da banda larga

A Anatel e o Ministério das Comunicações apresentam nesta quarta-feira (29), em Brasília, a partir das 15h, detalhes do projeto de medição da qualidade da banda larga fixa no Brasil, em entrevista coletiva da qual participarão o ministro Paulo Bernardo e o conselheiro Jarbas Valente, vice-presidente da agência.

Os resultados dessas medições permitirão à Anatel conhecer com maior precisão a qualidade do serviço em todo o país e, assim, adotar as medidas necessárias para que sejam cumpridas as metas estabelecidas na regulamentação da agência.

O processo de coleta de informações dependerá da participação dos consumidores do serviço de banda larga fixa: serão recrutados 12 mil voluntários em todo Brasil que receberão, gratuitamente, um medidor de parâmetros de qualidade da internet. Os primeiros resultados devem ser divulgados, pela agência, em dezembro deste ano.

Com as medições, a Anatel reunirá informações para promover a progressiva melhoria do serviço. A iniciativa foi definida pela agência no Regulamento de Gestão da Qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia, que determinou que a medição deve ser operacionalizada por uma entidade independente - a Entidade Aferidora da Qualidade (EAQ). No Brasil, será adotada a mesma tecnologia usada e aprovada em mais de 35 países, como Estados Unidos e Reino Unido, em iniciativas semelhantes.

Para a medição da qualidade da banda larga fixa, o projeto abrangerá os usuários das prestadoras do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), que hoje conta com 19 milhões de acessos.

Sobre a Medição da Qualidade - A Entidade Aferidora da Qualidade é autônoma e tem como objetivo principal permitir que a Anatel faça a aferição da qualidade da conexão da banda larga fixa e móvel no Brasil com transparência e imparcialidade. Seguindo determinação da agência, o Grupo de Implementação do Processo de Aferição da Qualidade (GIPAQ), no qual participa a EAQ, operacionaliza o dimensionamento, a contratação, a especificação, o planejamento e a administração dos equipamentos e dos sistemas necessários à aferição dos indicadores de rede, bem como o desenvolvimento e a atualização do software de medição.

Além disso, o GIPAQ, por meio da EAQ, deve executar a aferição dos indicadores de rede de forma contínua e ininterrupta; manter a confidencialidade das informações relacionadas aos processos de aferição dos indicadores de rede, não podendo divulgá-las; e manter, por três anos, os registros dos dados que compõem os indicadores de rede.

Fonte: MC

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