A renda mensal média das famílias ficou 15,5% maior de 2000 para 2010, em termos reais (descontada a inflação), de acordo com os Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rendimento mensal domiciliar passou de R$ 2.297 para R$ 2.653.
O aumento foi registrado em todas as regiões. Mesmo mantendo o menor rendimento mensal domiciliar em ambos os anos, o Nordeste teve o maior ganho real (25,5%, de R$ 1.361 para R$ 1.708). O menor foi o da Sudeste (11,0%, de R$ 2.812 para R$ 3.122) e, nas demais, variou de 21,5% a 25,5%.
O rendimento médio real por trabalhador em 2010 foi de R$ 1.345 – 5,5% maior do que os R$ 1.275 medidos em 2000. A evolução foi maior para as mulheres, que apresentaram alta de 13,5%, em comparação com os 4,1% para os homens. A mulher passou a ganhar 73,8% do rendimento médio de trabalho do homem. Em 2000, esse percentual era 67,7%.
A região Sul manteve a menor diferença percentual do rendimento médio de trabalho das mulheres em relação ao dos homens, passando de 63,2% para 69%. No outro extremo ficou a Norte, onde o rendimento médio de trabalho da mulher passou de 74,6% para 82,3% do recebido pelo homem.
Enquanto o rendimento médio real de trabalho no período passou de R$ 1.450 para R$ 1.510 para os homens, o das mulheres foi de R$ 982 para R$ 1.115.
Em 2010, os rendimentos médios mensais de trabalho mais elevados foram os das regiões Centro-Oeste (R$ 1.579) e Sudeste (R$ 1.512) e o mais baixo, do Nordeste (R$ 946).
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