Material Escolar: Itaipu entrega 1,5 mil kits ao Paraná Alfabetizado

A Itaipu Binacional, através do Projeto Rede Cidadã, repassou ao Núcleo Regional de Educação (NRE) nesta quarta-feira, dia 2, 1.500 kits com material escolar para ser utilizado pelos alunos do Programa Paraná Alfabetizado. No final de 2011, a empresa já havia entregado outros 500 kits.

Cada kit contém caderno, lápis, caneta, lápis de cor, giz de cera, régua, borracha, apontador, folhas sulfites, cola e tesoura.

“Esse material será fundamental para a continuidade do programa, pois a maioria dos alunos não tem condições de comprar sequer um caderno e nós, também não temos recursos para adquiri-los”, disse a assistente do NRE, Marlene de Morais.

“O objetivo da Itaipu é colaborar com a erradicação do analfabetismo. Uma das alternativas encontradas para manter o projeto criado pelo Ex-presidente Lula ,‘Brasil Alfabetizado’, é garantindo o material escolar”, afirmou Criviam Paiva de Siqueira, da equipe do Rede Cidadã.

Erradicar

O Paraná Alfabetizado prevê erradicar o analfabetismo em todo o estado. Dos nove municípios que compreendem o NRE, dois são considerados territórios livres do analfabetismo: Serranópolis e Itaipulândia. A Organização das Nações Unidas para a educação, à ciência e à cultura (Unesco) concede o título quando menos de 4% da população não sabe ler ou escrever.

O próximo desafio, conforme explica o coordenador regional do Programa, Roberto Rafael dos Santos, são Medianeira, Matelândia, Missal e Foz do Iguaçu. Atualmente, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 5,6% dos iguaçuenses ainda são analfabetos. Há 10 anos, 45% dos moradores de Foz nunca havia sentando em um banco escolar.

Desde a implantação em 2004, cerca de 370 mil pessoas aprenderam a ler e a escrever no Paraná. Desses, 16 mil nos nove municípios do NRE.

Incentivo

Segundo Roberto, quem conhece uma pessoa que ainda não sabe ler ou escrever pode entrar em contato com o Núcleo pelo telefone (45) 3520-4008 e inscrevê-la. “Sabemos que essas pessoas geralmente não têm vontade de estudar, mas se incentivadas por um amigo ou parente, acabam frequentando a sala de aula. Depois de inscritos, nós mesmos procuramos o futuro aluno”, explicou.