O Grupo de Trabalho Itaipu Saúde (GT Itaipu Saúde) promove nesta quinta e sexta-feira, no Centro de Treinamento da Usina, a Oficina “Saúde do Homem na Tríplice Fronteira”, com início às 9h.
Representantes do Brasil, Paraguai e Argentina apresentarão um diagnóstico da situação da Saúde no Homem nos três países.
Os motivos pelos quais os homens buscam menos as unidades de saúde que as mulheres e estatísticas de acidentes de trabalho envolvendo o público masculino também serão apresentadas no evento. Ainda, uma proposta para melhorar a qualidade de vida dos homens na região.
Rubens Bendlin, coordenador de política de saúde do idoso e do homem da Secretaria de Estado de Saúde, adianta que embora há dois anos, no Brasil, o Ministério da Saúde tenha criado a Política Nacional de Saúde do Homem, há poucos resultados positivos, e o número de mortes é alarmante. “Apesar das campanhas de prevenção na mídia, a maioria continua indo ao consultório ou fazendo exames apenas quando está realmente doente”, diz.
De cada três mortes entre adultos de 18 e 59 anos, duas são de homens. O índice é maior na faixa etária entre 18 e 30 anos; de cada cinco óbitos, quatro são do sexo masculino. Outra diferença é a expectativa de vida. Eles vivem em média sete anos menos que as mulheres. “Eles precisam aprender a se cuidar”, alerta
O panorama não é muito diferente nos países vizinhos: No Paraguai e na Argentina os homens vivem seis anos menos.
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