sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Unatis do Brasil se encontram em Foz



Unati de Foz: Caio Coronel e Abilene Rodrigues ensinaram segredos do jornalismo e da fotografia.
  
Foz do Iguaçu vai receber nos dias 21 e 22 de outubro o “1º Seminário Regional Sul das Universidades Abertas à Terceira Idade – Unatis. Representantes e coordenadores de pelo menos 25 Unatis de todo o Brasil devem participar do evento no Refúgio Biológico Bela Vista.
  
Serão discutidas alternativas para fortalecer e ampliar o número de Unatis, hoje em torno de 150 em todo o Brasil. O ideal seriam 250. Os participantes vão redigir um documento pedindo a criação da Associação Brasileira das Unatis. Segundo o coordenador da Unati em Foz, Antônio Carlos Nantes, a ideia é conseguir transformar as Universidades para Terceira Idade em política pública do Governo Federal.
  
De acordo com Criviam Paiva de Siqueira, organizadora do seminário, o tema da terceira idade foi incluído na pauta dos Programas Rede Cidadã e Saúde na Fronteira, entre outros motivos, por causa do aumento da expectativa de vida dos brasileiros. O salto na última década foi de 69,66 para 72,86 anos. Este número deve aumentar ainda mais no final do censo 2010.
  
A Unati não é um curso de graduação, mas funciona como uma universidade. O calendário escolar é respeitado e só recebem diploma de conclusão os alunos com 75% de frequência.  A duração é de dois anos.
 
Diversidade na turma de Foz
Gerida pela Unioeste, a Unati de Foz reúne 30 acadêmicos com mais de 50 anos de idade. Parte tem curso superior e outra apenas o ensino fundamental.

A aposentada Mafalda Dias, de 62 anos, já passou por duas faculdades. Ela acumula no currículo os cursos de graduação em matemática e ciências contábeis. Durante mais de 40 anos atuou como professora e auditora do trabalho.  E viu na Unati uma oportunidade de voltar para a sala de aula e se atualizar.
  
Maria de Lourdes Leichtweis, de 73 anos, auxiliar de enfermagem aposentada, também aproveitou a chance para dar uma reciclada nos estudos. E para chegar à sala de aula, ela enfrenta todos os dias mais de 50 quilômetros de estrada entre São José do Itavó, povoado no interior de São Miguel do Iguaçu, até chegar a Foz. “É um esforço que vale a pena”, diz, com um sorriso no rosto.

Fonte: JIE

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