quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vamos garantir a vitória no 1º turno, militância!

O Datafolha divulgou na terã-feira (28)  nova pesquisa sobre a qual, as matérias do seu jornal, Folha de S.Paulo, dizem uma coisa e os números dizem outra. Sem contar o histórico do Datafolha. Ele é o mais resistente dentre todos os institutos de pesquisas a aferir crescimento da candidatura Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), é sempre o primeiro a ver oscilações e quedas na candidatura dela e subidas de "ondas verdes" nas candidaturas da oposição, de José Serra (PSDB-DEM-PPS) e da senadora Marina Silva (PV-AC).

Assim, a leitura desta pesquisa Datafolha tem que levar em conta que antes da virada de Dilma, ele foi o último instituto a registrar aquela radical mudança no quadro eleitoral. Evidente que há, também, a questão de metodologia adotada. O Datafolha desconhece o voto da área rural (14% dos 135 milhões de eleitores do país) e seu sistema é de pesquisa de fluxo - a de hoje, feita em apenas um dia.

Desta forma, tudo indica que a votação de Dilma é maior como apontam as pesquisas diárias (trackings e outras) que lhe dão entre 11 e 13 pontos à frente e não apenas 2% do total dos votos, como dá o Datafolha hoje. Há, também, a questão do número de eleitores indecisos que cresceu 2% nesta sondagem do Datafolha - portanto, eleitores ainda em disputa pelos candidatos.

Chamam a atenção, ainda, as quedas de 5% da Dilma no eleitorado feminino; de 5% no eleitorado entre dois e cinco salários mínimos; e de 4% na Região Nordeste. São dados a conferir nas próximas pesquisas mas, mesmo considerando estes resultados do Datafolha, podemos afirmar que eles estão dentro da margem de erro da última sondagem do mesmo Instituto - o quadro pode ser, portanto, igual ao da semana passada.

Improvável ida de Marina para o 2º turno

Tudo indica, então, ser improvável que Marina vire as eleições e vá ao 2º turno. O mais certo é que José Serra dispute essa possibilidade, ainda que continue estacionado há um mês nas pesquisas, segundo as do próprio Datafolha. Também o eleitorado de Marina - que pelo Datafolha subiu 5 pontos em um mês - ao constatar que ela não vai ao 2º turno e que este, eventualmente, será com José Serra, pode optar por Dilma (que desde 25 de agosto caiu 3 pontos pelo Datafolha).

Mas notem que as mudanças todas estão de certa forma dentro da margem de erro. Daí a precaução com as pesquisas, sem desconhecer as tendências que são óbvias e exigem uma resposta à altura de nossa campanha. Como sabemos pela experiência, eleição não se define nas pesquisas e sim na campanha e na disputa política.

Daí a importância dos próximos seis dias, da campanha nas ruas e casas onde levamos uma extraordinária vantagem nesta reta final. Nem José Serra e nem Marina têm o volume de campanha que temos. O mesmo vale para o último debate na Rede Globo que pode consolidar nossa vitória no 1º turno.

Militância nas ruas com força total!


Dado essencial, também, é esperar e acompanhar com muita atenção as próximas pesquisas: do Ibope que em sua última sondagem dava Dilma com 9 pontos a frente dos demais candidatos; Sensus que dava 14 pontos; e Vox Populi que dava 17 pontos. É isto e não se deixar levar pelos números do Datafolha, a serem confirmados nas urnas dia 3.

Mesmo porque, até comparada com a Datafolha da semana passada, Dilma pode não ter perdido votos e sim oscilado dentro da margem de erro. Sua tendência pode ser de vitória no 1º turno, dado a nossa força representada pela ampla aliança que fizemos, os fortes palanques nacionais e estaduais que temos. Afinal, vejam, nossos candidatos a governador estão na frente em 21 Estados. E é a mesma situação de nossos candidatos ao Senado - podemos eleger até 3/5 dos atuais candidatos.

Sem contar a força de que dispomos vinda das nossas chapa de candidatos a Câmara Federal. E, óbvio, da principal alavanca de que sempre dispomos em campanhas: a nossa militância - nossa e de todos partidos da coalizão que agora são convocados para uma arrancada final, para garantir a vitória no 1º turno contra toda esta campanha midiática e toda baixaria tucana.

Vamos para as ruas! Vamos garantir a confirmação no 1º turno do extraordinário apoio da maioria de nosso povo ao presidente Lula e à sua administração, para assegurar a continuidade do governo com o aperfeiçoamento trazido pelas mudanças.


José Serra não vence em nenhuma região

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José Serra
O Datafolha de terça-feira leva a algumas conclusões elementares, dentre as quais, a principal é que o candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) não vence em nenhuma região do país e permanece estacionado desde a última pesquisa.

Outro dado que salta à vista é que em um eventual 2º turno, Dilma o venceria fácil, com 52% contra 39% do tucano. Por este Datafolha, Dilma tem 51% dos votos válidos; José Serra apenas oscilou 1 ponto - de 31% para 32%; e a candidata do PV, Marina Silva está longe de ambos e de um 2º turno, tendo oscilado de 14% para 16%.

Nas regiões Centro-Oeste/Norte, Dilma lidera com folgados 44%, contra 31% de José Serra e 17% de Marina. No Sul, Dilma aparece em 1º lugar, com 39% dos votos, fora da margem de erro técnico de empate com José Serra, que tem 35%. Marina tem aí 10%. Na região Sudeste, Dilma está disparado na frente de Serra: 41 x 31. Aí Marina amarga 10%. Dilma está vencendo simplesmente nos quatro Estados que compõem a região: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Desta forma, Dilma vence em todas as regiões do país. No Nordeste tem 59% contra 19% de José Serra e 11% de Marina, o que representa nada mais, nada menos que 20 milhões de votos de frente. Resumo da história: Dilma vence em todas as regiões e faixas; Serra é o mais rejeitado e está estacionado; Marina é a 3ª, longe dos dois e de um 2º turno e, também, está estacionada.

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